Crônicas pra Quem Morreu

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O cantor Emílio Santiago morreu e deixou (pra ninguém) uma herança estimada em 10 milhões de reais, fora os direitos autorais de suas obras. Desde então, três pessoas disputam o direito de receber essa herança: sua suposta irmã por parte de pai, seu suposto companheiro e um suposto filho.
Daí eu pergunto: brigar pra quê? Por que deixar uma só pessoa milionária se pode deixar três em boa situação de vida, tirando inclusive duas delas da pobreza extrema?
Dinheiro, realmente, é a desgraça desse mundo!

Inserida por ketantonio

Aquilo que não tem remédio
Morreu de esperar
Na procura pela cura que não veio
Portanto
Está tudo certo e no lugar
Não faz mal ser preterido
E de vez em quando ser o último
Muitas vezes na vida
Eu fiquei lá no canto, esquecido
Sem pranto e nem lástima
Não sou dono de nada
e nem ninguém
O ar que respiramos é empréstimo
Uma concessão que Deus nos faz
Estou olhando
O mundo e a vida
do lado de fora
Qualquer hora é hora da partida
Não faz mal
Nem ter sido chamado pra festa
Dentro em pouco
Termina essa história louca
E todos se vão
Sim, é assim
Nós todos indo embora
E ninguém vai levar nada
A Inês é morta
Pouco importa o que fiz ou não fiz
O último a sair, por favor
Apague a luz
e feche a porta.

Edson Ricardo Paiva

Inserida por edsonricardopaiva

Coração teimoso

"Saiba que o meu amor por você não morreu, apenas adormeceu na ilusão de despertar.
Em todas as situações esse meu coração nunca desistiu de te amar.
Eu luto pra apagar você de minhas memórias, mas o coração que bate em meu peito é muito teimoso, não quer te esquecer.
Vive de lembranças, amarrado a um passado muito distante.
Pois você já foi meu cais, e hoje é um caos dentro de mim, mas possuo um amor que manipula meu coração, seduzindo minha alma a viver em função de um amor impossível.
Minha razão tenta destruir a ponte que me leva até você, mas minha luta é em vão, pois meu coração protege esse amor.
Esse coração é um guerreiro astuto, pois construiu muralhas indestrutíveis pra que nada possa te arrancar de dentro dele.
Lacrou todas as portas e janelas com fechaduras de segredos onde ninguém ou nada possa entrar e tentar de arrancar pra fora.
Coração bandido! Manipulado pela força desse amor doentio, obcecado por você.
Qualquer dias desses faço uma loucura, mesmo sabendo que morrerei, pois pra te vencer coração só te arrancando de meu peito."
___Roseane Rodrigues___
(Direitos autorais lei 9610/98)

Inserida por RoseaneRodrigues

- E aquele nosso amigo em comum, como ele está?
- Morreu.
- Morreu? Mas o que aconteceu?
- Não sei. Uma doença estranha. Estava cada vez mais cheio. Cheio de dizerem para ele como deveria se comportar, o que dizer ou o que não dizer, das tramoias, das traições da luxúria, das mentiras, do egoísmo reinante, das invejas, das fofocas, das competições, dos falastrões, das cobiças em cima do que tinha, das avarezas, dos poucos casos com as vidas humanas, das negociatas, dos palpites de pessoas interesseiras e dos abertamente interesseiros também, das brigas e iras dentro da família, das caras feias quando ele queria ser somente ele, do mau humor dos outros, do pessimismo alheio, das preguiças das pessoas que nunca quiseram mudar em nada para ser feliz ao lado dele, da mesmice, principalmente das soberbias das pessoas e de algumas muitas coisas que não teve tempo de me contar. Não aguentou, encheu tanto a vida dele que explodiu o coitado!
- Nossa! Fiquei triste por ele agora...
- Não fique. Ele me confidenciou antes da morte que deveríamos ao máximo evitar o que ele passou. Me disse que morreríamos magrinhos e felizes. Resta descobrir o que ele não teve tempo para contar... mas já é um começo.

Inserida por swamipaatrashankara

DO AUTOR
Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu e morreu no Rio de Janeiro. Era descendente de escravos e filho de pais mestiços. O preconceito contra os negros foi um tema constante em suas obras. Leitor ávido, se destacou com a obra 'Recordações do Escrivão Isaias Caminha' em 1909. Dois anos depois, lança seu maior sucesso: Triste Fim de Policarpo Quaresma.
Além das dificuldades financeiras, sofria de crises de depressão e alcoolismo. Foi internado no hospício duas vezes. Morreu de ataque cardíaco aos 41 anos.

DA PEÇA
O TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA revela uma visão crítica da vida política, social e cultural do Brasil, através de uma linguagem despojada e inconformista. Não deixa de expor o sofrimento dos mulatos, em oposição a recente libertação dos escravos, a submissão do país aos modelos europeus, o militarismo estreito e nocivo, a fragilidade da economia do país e até mesmo a condição da mulher naquele momento.
Todos esses temas, que parecem tão familiares ao Brasil de hoje, estão presentes no livro, revelando uma posição inovadora, que foge ao rigor formal característico de seu tempo.
O resultado é uma imensa crônica da vida brasileira do final do século XIX e início do século XX. E, de certo modo, do Brasil do século XXI.


A LIÇÃO DE VIOLÃO
Quando Policarpo entra em casa é a irmã quem o recebe, perguntando:
- Janta já?
-Ainda não, espere um pouco Ricardo que vem jantar conosco.
- Mano, você precisa tomar juízo. Um homem de idade e respeitável como você é, andar metido com esse seresteiro não é bonito! Ainda mais andar com instrumento de vadio!
-Mas você está muito enganada, Adelaide. É preconceito supor que todo homem que toca violão é um desclassificado. É muito importante não deixarmos morrer nossas tradições, as tradições genuinamente nacionais.
Contrariada, Adelaide retira-se para receber Sr. Ricardo coração dos outros. Tal era violonista e gozava da estima geral da alta sociedade suburbana, uma sociedade muito especial, mas que só era alta nos subúrbios. Policarpo Quaresma desejava ter aulas de violão e Ricardo era a pessoa perfeita para ensinar porque ficava encantado pelo instrumento desprezado. Já seu discípulo ficava extasiado pelo som do violão e também pela brasilidade que tudo aquilo representava.

DAS REFORMAS
A força de ideias e sentimentos contidos em Quaresma já havia surpreendido a muitos, mas nada tão absurdo quanto as reformas radicais.
[Eu, Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, funcionário público, certo de que a língua portuguesa é emprestada ao Brasil, certo também de que tal empréstimo desvaloriza nossas raízes - usando do direito que confere a Constituição, venho pedir que o Congresso Nacional decrete o tupi-guarani, como língua oficial e nacional do povo brasileiro.
Além, em minha casa de campo, Sossego, pude estar em contato com as terras férteis do nosso Brasil. Mas digo, caros compatriotas: é necessário ocupar. Há tanta terra produtiva desocupada que poderíamos produzir muito. A mudança está para acontecer, basta olhar para a Pátria amada e trabalhar a fim de torná-la a maior potência do mundo!]
As palavras de Quaresma foram recebidas de diferentes formas: uns indignados pelo despudor, outros riam-se a ponto de chorar, outros sequer davam ouvidos. Ricardo Coração dos Outros, vendo o fracasso do amigo, disse:
- É bom pensar, Quaresma, sonhar consola.
- Consola, talvez, mas faz também nos torna diferente dos outros; cava abismo entre os homens - disse, cabisbaixo.

DO FINAL
Em um dos seus últimos atos de patriotismo, Quaresma decidiu se alistar e lutar na Revolta da Armada. Ficar na pátria amada, morrer pelo Brasil, eis o lema do nosso herói. Seu desempenho foi até então pouco do que deseja fazer. Por isso, na primeira oportunidade que teve, decidiu relatar ao Marechal Floriano Peixoto suas pretensões.
- V. Exª como é fácil erguer este país! Desde que se cortem os erros e obstáculos de uma legislação defeituosa...
O marechal respondia pouco e olhava ao redor, revelando sua apatia. À proporção que falava, mais Quaresma se entusiasmava. Mas Floriano apresentava sinais de um aborrecimento mortal e disse:
- Você, Quaresma, é um visionário.
..
Não só de visionários que se faz o Brasil, por isso, pouco depois, Quaresma foi preso. Sozinho, abandonado por seus ideais, pensava "O que fiz da minha vida? Não me casei, não vivi, nem tive filhos." Mas teve fé, esperança em um país fadado ao domínio de despretensiosos. Amou o Brasil mais do que qualquer coisa e é assim que foi recompensado.
"Aos pragmáticos, o poder. Aos sonhadores, as balas! Eis o meu triste fim"

Inserida por umabeatriz

"AOS QUE DIZEM QUE DEUS ESTÁ MORTO.
DEUS NUNCA MORREU E JAMAIS MORRERÁ!
ELE NOS CRIOU, ASSIM COMO A TUDO QUE EXISTE NESTE E MUITOS OUTROS UNIVERSOS.
ELE É SUPREMO E MAGNÂNIMO.
O GRANDE PROBLEMA É QUE ELE NA SUA MAIS INFINITA GRANDEZA DE UM DEUS LIBERTADOR...
PREFERIU CONTAR COM VOCÊ!
QUE DECEPÇÃO SER HUMANO!
SE ENXERGA ANTES DE DIZER ASNEIRICES!"

Inserida por poeta1958

►Sonho Assassinado

Mais um sonho meu morreu essa noite
Me sobraram poucos a partir de hoje
O destino começa a desaparecer, como meus risos
Acho que estarei triste no dia do nascimento de Cristo
Não posso acreditar que fui novamente iludido
Me entristeço em saber que continuo no mesmo ritmo
Não irei ser diferente, não conseguirei, e sofro por causa disso
Traíram a minha confiança
Minhas lágrimas agora buscam uma fresta de esperança
Fui usado, manipulado, abandonado, humilhado
Chorar tornar-se um ato aceitável
Minha tristeza, de longe é notável
Arrancaram meus braços, estou inválido
Como fui crer no desconhecido, me sinto como um cadáver
Exato, não sinto nada, só falta minha pele ficar gelada
Meus sofrimentos se acumularam, estou ficando em pedaços
Um, peço apenas um motivo para eu sorrir,
Sendo que estou sozinho aqui.

Acreditei em uma simples sombra
Minha felicidade está perdida, assim como a cidade de Atlântida
Estou sem perspectiva de vida
A determinação não sei mais por onde anda
Não sei se sobreviverei a mais uma semana
Ao tabuleiro ouija perguntarei se alguém do outro lado não em ama,
Só consigo pensar nisso, mas estou me esforçando
E, novamente neste fim de ano, me vejo me torturando
Então não sei se estou perdendo ou se estou ganhando.

Estou fadado a ser sempre enganado
E este peso é difícil de ser suportado
Sofro tanto quanto sou tolo
Acho que lá no fundo eu queria ser outro
Alguém mais esperto, trago novamente esse papo de louco.

Este sonho que fora assassinado me deixou imóvel
Com a visão embaçada eu quase entrei em choque
A dor em meu peito se contorce
Este ano tem se mostrado terrível, de má sorte
Se fosse possível, eu fugiria para o norte
Descobri que não sou tão forte
A malevolência dos humanos falsos me corrói
Me sinto preso em uma teia de mentiras e falsas promessas
Sou apenas uma abelha em busca de sua colmeia
Um cravo em busca de belas pétalas
Mas somente encontro pessoas perversas.

Quero ficar bem, mas a verdade é que acho que não vou
Quero ficar bem, mas essa trapaça me derrubou
Quero ficar bem, mas outro Judas me apunhalou
Não há como ficar bem, tenho medo de confiar em mais alguém
Meus olhos agora desconfiam até mesmo do espelho
Já não me reconheço, já não estou mais crendo no que vejo
O mundo doente está me transformando em um lobo em pele de cordeiro
Não desejo, mas talvez acabe enganado um parceiro
Acho que estou delirando, melhor descansar
Guardarei o que restou das lágrimas de pranto, mas preciso conversar.

Inserida por AteopPensador

O poeta morreu

O poeta morreu,
Distanciou-se do mundo,
Da beleza se esqueceu,
Lembranças um sentimento profundo.

Tal previsão era clara,
Contemplada pelo profeta,
Foi avisado e quebrou a cara,
Assassinaram o poeta.

Numa noite triste e fria,
Onde ecoava os sentimentos,
Embalada por uma sinfonia,
De tristezas e tormentos.

O poeta morreu sim,
Sem chances de revidar,
Será enterrado no jardim,
Da montanha do luar.

Seu velório não tem choro,
Alegrias apagadas pelo tempo,
Uma coisa eu imploro,
Joguem suas cinzas ao vento.

Como barco no oceano da solidão,
E triste como uma ilha deserta,
Ficou o seu simples coração,
Em total estado de alerta.

Lourival Alves

Inserida por Diariodeumcravo

"Estou ali..."

Estou ali, quem sabe eu seja apenas
a foto de um garoto que morreu.
No espaço entre o sorriso e o sapato
há um corpo que bem pode ser o meu.

Ou talvez seja eu o seu espelho,
e olhar reflete em mim algum passado:
o cheiro das goiabas na fruteira,
o barulho das águas no telhado.

No retrato outra imagem se condensa:
percebo que apesar de quase gêmeos
nós dois somos somente a chama inútil

contra o escuro da noite que nos trai.
Das mãos dele eu recolho o que me resta.
Chamo-lhe de menino. E é meu pai.

O PÁSSARO QUE MORREU ONTEM
(Poema em homenagem ao herói venezuelano Oscar Perez)
.
Não há como ser livre
Espíritos livres, pensam liberdade
Mas meu pensamento está na alma
Minh'alma, em minha mente
E minha mente está em mim
Assim, não há como ser livre de verdade
Pois hoje eu penso não ser eu
Eu era um pássaro, que morreu ontem
No meu voar, sem precisar de amparo
Eu tinha um Deus como amigo
Que me provia a água, que chovia
No meu beber, sem precisar de cântaros
E meu cantar de pássaro subia aos Céus
Meus Céus e meu Deus
Eram bem maiores que os seus
Assim era o meu viver
Sem abrigo, anteparo e nem casa
Feliz, feito alma livre
Que não pensa, porque não precisa
E sem pensar me feriram
Quebraram-me as asas
Qual se fosse nada
Qual se fosse brisa
Mataram-me, sem precisar sentir vontade
Uma das poucas liberdades que se tem
E aquele, agora sou eu
Sou eu, sem o poder de ser eu mesmo
Mesmo assim, de alguma forma
Eu sou obrigado e vou seguindo às normas
Regras de gente, totalmente imprecisas
E já faz algum tempo que estou aqui
Pacata vida, de pássaro que não voa
Pensamento preso à alma, pois pensar precisa
Vivendo à toa, esse tempo infinito
Sentindo a saudade, que também me mata
Porém, quase nunca, uma morte certa.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Hoje minha avó morreu
A verdade é que foi tudo tão rápido e automático que não pensei nela
Só conseguia pensar no meu pai.
Sei que é loucura mas não consigo imagina-la morta
Pra mim ela sempre vai estar na frente da casa sentada na cadeira de macarrão proseando com os vizinhos.
Já meu pai não,
Ele está aqui e vejo os anos pesando sobre seus ombros.
Eu vi ele chegar hoje andando devagar, eu vi a dor nos olhos dele
E eu vi lágrimas que não via há muito tempo
Talvez nunca tenha visto como aquelas.
E me doeu tanto
Doeu na alma ver (incapaz de reverter) alguém que amo tanto exalando aquela dor tão real, tão intensa.
Pai tudo o que eu queria era arrancar isso de você, mas seria egoísmo demais não deixar você viver o seu luto.
O tempo tudo cura, você só precisa saber que ela está nesse momento, sentada na cadeira de macarrão, com a caixa de fumo do lado, fazendo pacientemente o próprio cigarro. Ela vai pedir um café pra depois do cigarro e vai rir de tudo isso. Daquelas gargalhadas doidas que se seguiam de um beliscão que era a forma dela dizer Te amo.
Ela está melhor que nós.
Eu te amo demais.
Eu queria que você nunca esquecesse disso.

Inserida por paulo_sousa_2

A morte morreu !
ela de fato nunca
existiu , foi um
boato contado...
como pode morrer
algo que nunca
nasceu...
nunca existiu a
morte só a vida
"não a morte em
nenhum lugar do
universo".
se alguém procura
a morte vai encontrar
a vida !
existe o nascimento
e depois o renascimento
mais essa tal de morte
eu não conheço...

Inserida por joaojoy

ESTOU DE LUTO...
Não por alguém que alguém que já morreu,
Nem por alguém que já se perdeu,
Não é só vida que morre,
E por pura falta de sorte, o sentimento é a essência da vida, que também morre!
Estou de luto por ter ido embora, sem saber se volta, sem explicação!
Estou de luto por alem de ter ido embora, levou consigo, o MEU CORAÇAO!

Inserida por victor_tokichima

Meio morto…
(Nilo Ribeiro)

Parte de mim morreu,
quando você partiu,
não dissemos nem adeus,
e meu mundo ruiu

morreu a alegria,
não fiz mais poesia,
a noite ficou sombria,
choro durante o dia

morreu o sentimento,
não ficou a paixão,
não há contentamento,
tudo foi pro caixão

o que ficou vivo…???
apenas a lembrança,
o amor exclusivo,
muita esperança

a vontade de te ver,
de te abraçar,
de te pertencer,
de te amar

vou sobrevivendo,
tento não sucumbir,
continuar escrevendo,
não desistir

vida que segue,
morte que abate,
amor que renegue,
amor que combate

não rio, não choro,
sentimento disperso,
a poesia é ancoradouro,
com ela eu converso…

Inserida por NILOCRIBEIRO

Ciranda da vida

Ontem o sol raiou,
O dia passou.
Alguém por ai morreu,
Outro nasceu.

Ontem o dia raiou,
O sol passou.
Alguém por ai nasceu,
Outro morreu.

Ontem o sol nasceu,
O dia morreu.
Alguém por ai raiou,
Outro passou.

Há muito, meu amor nasceu,
Ontem morreu.
Um novo, em alguém, raiou,
Em outro... Passou.

Inserida por felippe_santana

quando meu pai morreu aniquilei tudo que era sentimento que existia em mim, um jovem de 19 anos de idade, via minha mãe desesperada olhar para mim e perguntar, e agora, o que faremos? e os dias foram passando e as lágrimas escorrendo e eu sem pensar em nada, mas onde era escuridão de repente foi se aclarando e se tornando tudo mais transparente, e a minha fé em Deus ajudou-me a seguir e a pelo menos a viver, peguei com minhas mãos e joguei terra sobre o corpo de meu pai, naquele momento não enterrei os bons momentos e seus ensinamentos pois são vivos em mim, quantos momentos senti saudades e o esperei chegar na minha formatura e não o vi para abraçá-lo e receber seu beijo em minha testa como de costume fazia, resta ainda a lembrança, o amor, e a certeza que a vida se perpetua, se agarre, meu irmão, em Deus, chore em seus braços e retome com forças a vida, talvez seu pai não feche mais a porteira pra você ao ir embora de sua casa, mas,sempre estará escancarando seus braços para lhe receber em suas saudades e ausências... que Deus te abençoe meu querido e nobre irmão, força e fé.

mensagem ao amigo Antônio Batalha pelo falecimento de seu pai em 20/10/2017

Inserida por gnpoesia

Cristo morreu para fazer expiação pelo pecado e para pagar pela penalidade dos pecados daqueles que têm colocado sua fé nele, não por todos como a grande maioria pensa, mas sim por aqueles que possuem fé nele, e possuir fé nele não é só acreditar apenas, e sim colocar em pratica o que consta na Bíblia.
Conheça a verdade e liberte-se.

Inserida por WillyBrandtLeao

C I D A D E

O Sol amanheceu a cidade.
A Vida respirou Liberdade.
A noite fria e escura, morreu.

Passo pelas ruas e paços,
buscando um ombro amigo,
um abraço...
em olhares que o horizonte perdeu.

A Vida me empurra pela cidade,
navego neste mar de ansiedade
atrás do tempo...
atrás das horas...

Mãos que se apertam e não se tocam,
olhos que se veem e não se olham,
ombros lado a lado, em solidão!

Não sei quem morreu de verdade...
se a noite, ou o dia-cidade...
Se o ar que respiro é, assaz, Liberdade...
Se o Sol que ilumina estas ruas desertas
de amor, compaixão,
aqueceu, afinal, algum solitário...
coração.

Inserida por marianinguem70

UM GRANDE AMOR NÃO MORRE
Profª Lourdes Duarte

Meu amor por ti não morreu se fez cinza ou,
Densas nuvens na imensidão do meu eu
Um grande amor não se esquece, ele apenas adormece,
No vazio das noites escuras estremece o meu ser.

Reviver o passado será uma aventura
Mais perigosa que arriscar meu futuro
O amor me faz viver, reviver, inventar e reinventar;
Perder, ganhar, aprender, compreender e sonhar.


Manterei assim, lembranças e saudade,
De tudo que restou daquele amor que o medo guardou,
Na certeza de que não existe mais tempo para nós
Mas, nesse amor encontro mil e uma maneira de viver!

Adoraria retornar no tempo
Não tanto para reviver momentos felizes,
Mas para que meus sonhos se tornassem realidade
E os muitos desacertos em plena felicidade.

Lembrar do nosso amor,
É reviver um pouco aquilo que ficou
Se é bom não sei, pois essa minha insegurança,
Nada mais é... Meu grande amor acordou!

Inserida por lourdesduarte

Acabou minha sede
Cessou se aquela busca
Morreu se o tempo.
Passou, como tudo.

Acorentaram me,
calaram minha voz.
E agora?
Busco outro mundo
Vivo outro tempo.

Acabou se, pra quê serve a velha construção?
Quê utilidade tem o velho?
Sucateado esta meu futuro!
Manipularam meu presente

Forjaram minha realidade!
corromperam meus arquivos!
Empoeirada se minha estante.
Fecharam se, as portas
Acabou se a busca!
Passou, tudo passou!

Inserida por agnaldo_costa