Poesia Fita Academica
Meus olhos são como uma câmera
Eu gravo lembranças
Repito sempre a mesma fita
Meu Deus, que hora bendita
Que meus olhos encontraram os seus
E o infinito aconteceu
Mano tem uma 'parada que ouvi, se liga nessa fita...
Quanto os tempos difíceis vierem
vc precisa ser um aluno e não uma vitima.
Reflita
laço de fita
Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.
Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.
Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
Num laço de fita.
E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh'alma se embate, se irrita...
O braço, que rompe cadeias de ferro,
Não quebra teus elos,
Ó laço de fita!
Meu Deusl As falenas têm asas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjos repousam nas penas brilhantes...
Mas tu... tens por asas
Um laço de fita.
Há pouco voavas na célere valsa,
Na valsa que anseia, que estua e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus lábios...
Beijava-te apenas...
Teu laço de fita.
Mas ai! findo o baile, despindo os adornos
N'alcova onde a vela ciosa... crepita,
Talvez da cadeia libertes as tranças
Mas eu... fico preso
No laço de fita.
Pois bem! Quando um dia na sombra do vale
Abrirem-me a cova... formosa Pepital
Ao menos arranca meus louros da fronte,
E dá-me por c'roa...
Teu laço de fita.
Castro Alves ALVES, C., Espumas Flutuantes, 1870.
TORMENTO:
O tempo que passa, fica.
Como não fico ao tempo,
É vento que brada, fita,
Em silêncio todo intento.
Se pudesse volver à vida!
Minha infância, meu alento,
De certo encontrar a ida
Pra verter meu sofrimento.
Mede, corta e fita.
Uma peça está pronta.
Mede, corta e fita.
Outra peça está pronta.
Mede corta e fita.
É hora de entregar os móveis.
Canto pra Manuela
A menina
está Manuela
tão pequenina
tão bela...
põe nos cabelos fita
seus laços
sua sainha de chita
ah! tão cheia de abraços
está menina
Manuela
guerreira, faina
brava, dá esparrela!
tão bela
tão pequenina
está Manuela
menina
para ti um canto
de doçura divina
cheia de encanto
que tua graça ilumina!
Tio/avô Luciano Spagnol
nos seus 3 aninhos
20 fevereiro, 2023 – Araguari, MG
Eterna apaixonada
Menina bonita
Do laço de fita
Da pele morena
Do sorriso que conquista
Olhos que confessam
Boca que silencia
Ninguém sabe das lutas
Mas da força imaginam
Tão cheia como a lua
Tão culta como poesia
Tão muda como flor
Tão sol que irradia
Tem dia que é companhia
Tem dia de ser sozinha
Ora é de ficar na dela
Que nem o tempo a explica
E um pouco desse mistério
O tiro saiu pela culatra
Nem ela sabe o seu rumo
Segue o cair da madrugada
E se nada funcionar?
Uma taça de bom vinho
E um sorriso no olhar
Uma eterna apaixonada
Nunca desiste de sonhar
Poema autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 04/08/2020 às 18:30
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
O que é o Natal?
Natal é quando decoramos as portas da alma com guirlandas de união, laços de fita de paz e luzes de fraternidade para receber Jesus Cristo.
Natal é quando serenamos o coração, abrimos as suas portas e permitimos que a luz do Espírito Santo entre em nós.
Natal é quando enfeitamos a árvore da vida com esperança e todo o nosso ser se ilumina. Natal é quando vestimos os nossos sentimentos mais bonitos e deixamos-nos guiar por eles.
Natal é quando exercitamos o perdão, a humildade, a tolerância, o respeito e a generosidade.
Natal é quando o nosso coração está em festa, é quando nos sentimos privilegiados por nenhuma cadeira estar vazia, é quando na hora da ceia, os presentes mais preciosos que Deus nos deu estão todos sentados à mesma mesa, brindando na taça da alegria o nascimento do menino Jesus, acontecimento que une as pessoas em um único sentimento cristão, celebra a vida, a paz, a harmonia, o amor e nos coloca em sintonia com Deus.
Natal mais que celebração é vida vestida de festa, é renascimento, renovação e gratidão pelo ano que está terminando e pelo que está por vir.
"QUERO PAZ"
Não vem com lero-lero, patacoada,
com fita, nhe-nhe-nhem, com choradeira
que eu, hoje, não estou pra brincadeira
e sem paciência pra prosa fiada!
A calma já se foi pela ladeira
e não vou atender a tua chamada
se vais continuar co'a palhaçada
e despejar-me a trama costumeira.
Acorda! Vire o disco! Mude a faixa
que essa canção ruim já não se encaixa
com todo o resto desta ladainha…
Esqueça a patacoada, o lero-lero,
a reza, o terço, a missa junto ao clero
que eu hoje quero paz nessa alma minha!
Só pensando: nos escaninhos do meu coração revirei ate encontrar a caixinha de fita amarela. Sabia que dentro dela estava a lua. Lua que você me oferta e, sem pudor, me desperta. No fundo da caixinha mágica o bilhete que guardarei pra sempre : " Bom dia! Lua ilumina meu caminho até chegar ao encontro do meu amor". Como disse o poeta Vinicius de Moraes: "também não custa nada imaginar!"
Bom dia com amor pra quem é de amor!
E pra quem não é, bom dia também. Vai que pega...Rsrss.
Monte Carlo
Meu Espinilho do peito,
Campina do Leite
da minha vida
e Fita Pisani adorada,
foram os teus nomes
até ser eleito Monte Carlo
da minha poesia
em homenagem
a uma corajosa viagem.
Caminho sublime
para os jesuítas,
para os apoiadores
do Monge e base
para a Guerra do Contestado,
Sublime joia do Oeste Catarinense
que tem o meu coração apaixonado.
Meu Butiá da memória
próxima a Taquaruçu da trajetória,
e dotada de muita História
para contar coberta araucárias
do nosso destino
e imbuias ancestrais.
A tua gente Kaigang e Xokleng
desta memória gentil
que lembra destes e de outros
povos originários do nosso Brasil,
honrando todos eles nos poemas.
Por tudo o quê fostes,
és e para sempre na vida será,
Monte Carlo amada,
a tua glória desbravadora
e a tua existência poema,
para sempre a tua gente toda
amável e batalhadora
para sempre se orgulhará.
A cada nano segundo de nossas vidas o inimigo nos margeia e nos contentando apenas em fita-lo, e se quer percebemos quando num dado momento ele nos derruba em sua emboscada, sem nos darmos conta
que foi com nossa permissão ainda
que involuntária...
Sonda-me senhor e atenta-te as minhas angustias.
Fita me ,examina o meu coração.
Rogo-lo que mó perdoe.
Por estar queimando de paixão.
Vira-te pois contra mim senhor e não me olhe.
Envergonhar-te ó tua criação.
Que de temor e tremor está pulsando
Batendo forte o meu coração.
E se me perguntares da minha palpitação.
E do tremor das mãos umedecidas.
Não sei dizer ao certo o quanto tão.
Apaixonado estou por essa menina.
E de saudades sofro e choro então.
Ao não ver tão fervor retribuindo
Daquela que por mor feição
Me conquistou,posto que estou perdido.
Mas e agora,qual será o meu perdão.?
Ou meu castigo bem por merecido.
Viver ou morrer já não tem sentido.
Se só na sorte tu estarás comigo.
Tael fita o céu
Escrevo coisas sérias.
Assuntos profundos.
Negando a metafísica —
enquanto Tael, meu gato,
fita o céu pela janela.
De cima da cama onde me sento,
ele me observa, vez ou outra,
com aquele olhar entre o espanto e o escárnio.
Tenho a impressão de que zomba de mim.
Seu silêncio parece conter uma sabedoria que me falta.
Olha as estrelas com um assombro calmo,
como quem já conhece os segredos que eu jamais saberei.
E quando me encara,
sinto uma tristeza piedosa naquele olhar felino,
uma espécie de compaixão muda,
como se dissesse:
"Tu ainda buscas o que não se encontra."
Tael está pleno.
Sem desejos.
Sem ansiedade.
Sem angústia pelo tempo ou pela eternidade.
E eu aqui —
racional, pensante, errante —
buscando uma resposta invisível que não existe.
O que tenho de superior a ele, talvez,
seja apenas essa razão
que pergunta se a razão é necessária.
Saudade de um tempo em que se voltava a fita e regravava-se por cima.
Hoje a gente não pode ensaiar;
Bateu, mandou, fudeu!
☆Haredita Angel
ESCONDERIJO
Quando se fita ao longe
Longe de ser monge
Olhar sem saber onde
Alguma luz responde
E sai de onde se esconde.
Que já vivi dores é certo. Delas me embriaguei, elas decorei.
Decorei a dor com laço, apertei o passo, prossegui.
E esse caminho que hoje eu sei de cor, a dor vem enfeitada com laço em fita de cetim.
Ficou tão bonita que por muitas vezes até esqueço que ela mora mim.
Em tempo de tédio
Abriu o caixão
Pegou os discos
E as fitas
Ligou a vitrola
E ressuscitou os mortos.
Perto estás
Sei que próxima estás,
bem junto a mim andas.
Te sinto, de mim te
acercas.
Teu perfume incita.
Olho para os lados,
nada vejo, estou só.
Nada mais há, além de
papéis, e caneta.
Só o teu retrato me fita.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
No rádio antigamente
Eu ouvia minha canção
Tinha que sintonizar
Numa certa estação
Preparava o toca-fita
Pra gravar a mais bonita
Música de emoção