Coleção pessoal de ednafrigato
Amor: sentimento com intensidade variável mas que, nunca deixa de ser nobre por ser mais ou menos intenso.
A natureza obedece uma única lei: o instinto natural de sobrevivência. Na natureza a violência e a injustiça não são vistos como amoralidade, mas como uma resposta natural e biológica para a autopreservação.
Homem vacilão tem uma forma infantilizada e imatura de administrar términos de relacionamento. Primeiro chora, lamenta, pede perdão, quer volta, jura amor eterno e promete que vai mudar. Estalqueia a ex dia e noite. Até se aproxima das amigas dela que jurava ser má companhia, como uma forma desesperada de estar perto. Depois finge que não tá doendo, faz tudo para despertar ciúmes, vai pra farra com os amigos, toma porres homéricos, mas chora quando toca a música deles. Manda as flores que durante todo o relacionamento não mandou. Começa a gostar de poesia e até arrisca alguns versos de amor para ela. Alimenta falsas esperança por dias, às vezes, até por anos e jura que ela não vai encontrar outro igual a ele, que nunca vai esquê-lo, mas só quando toda possibilidade de volta está esgotada diz com certo desdém que foi livramento e não perda.
O sorriso é um dos códigos de convivência mais passificadores que existe. Poderia até ser considerado linguagem universal, já que todos entendem um sorriso. Quando sorrisos baixamos a guarda sem nos tornar vulneráveis, permitimos que o outro se aproxima de nós sem se sentir vulnerável também. O sorriso abre as portas da paz, traz leveza ao ambiente, derruba as barreiras da indiferença, ameniza o cansaço, solta as amarras do mal humor e abre espaço para que boas energias circulem. O sorriso diminue a distância entre as pessoas, semeia a gentileza, a harmonia e faz-nos sentir acolhidos dentro da delicadeza do outro como se fosse um abraço quentinho em um dia frio de inverno.
Atenção é remédio! Cuidado é remédio! Carinho é remédio! Proteção é remédio! Aceitação é remédio! Tolerância é remédio! Compreensão é remédio e amor é o mais poderoso de todos os remédios. Amor cura a alma, o espírito, cura a autoestima quebrada, o amor-próprio abalado. Amor cura medo, insegurança e faz-nos sentir inteiros, fortes e aptos a enfrentar os problemas que forem surgindo pela vida. Amor nos torna mais tolerantes a dor, nos faz enfrentar com coragem todos os obstáculos que não podem ser contornados e aceitar com resignação tudo que não pode ser mudado. Amor não cura só a alma, cura o corpo também, porque corpo algum que é morada de uma alma doente é saudável. Amor não é vendido em cápsulas nas farmácias, mas não há como negar que é um santo remédio.
Os erros que cometemos no passado não nos define. Devem servir como lição e não como um carma que temos que carregar para o resto da vida.
É necessário muita cautela para administrar as paixões: chegam como um furacão despertando nossos sentimentos mais ternos, mas quando se vão sem avisar, podem acordar com muita força nosso ódio mais profundo.
Mulheres são hostis e competitivas. Vivem em guerra e estão sempre prontas para o combate. Só a amizade as faz baixar a guarda e dar uma trégua na batalha que silenciosamente travam umas com as outras.
A verdade jamais deve andar separada do bom senso para que saibamos quais devem serem ditas e quais devem ser caladas.
Somos como uma árvore florida! As tempestades da vida podem até derrubar nossas flores e folhas, mas se nossas raízes forem fortes, as folhas renascem ainda mais verdes e bonitas e na próxima primavera nada é capaz de nos impedir de florir de novo.
Acordar com a certeza de que a vida tem muito mais a nos oferecer que tirar é uma ótima maneira de começar o dia.
A beleza ou a feiura do espírito exterioriza-se na matéria. Ninguém consegue esconder por muito tempo em um corpo belo a feiura que traz na alma.
Quem tudo quer, nada tem. É importante saber o que se quer, focar nisso, concentrar todas as energias nesse propósito, para quando o alvo da oportunidade estiver na mira a flecha ser exata e certeira.
A mais nobre missão de uma mulher é a maternidade. A maternidade é expressão máxima do divino em nós. É ela que nos conecta com Deus, faz-nos conhecer e exercitar o amor e nos impele a cumprir sem perceber as maiores exigências de um espírito elevado.
Sonhar é importante, bonito, saudável, mas não dá pra viver só de sonhos. Chega uma hora que a realidade nos acorda e ignorar o seu chamado pode nos custar tão caro, que às vezes, a gente passa a vida toda pagando.
A convicção de que você é capaz é tão real quanto o contrário. Você que escolhe em qual dessas verdades quer acreditar.
Eu vejo alguns escritores falarem de bens materiais como se tê-los fosse um crime, fosse feio, indigno ou proibido para quem quer ser feliz de verdade. Mas a realidade é que é o dinheiro que nos proporciona conforto, segurança e dignidade. Sem falar que ainda é ele que nos permite auxiliar quem por algum motivo sente na pele a sua escassez. É o dinheiro que nos possibilita ajudar quem perde tudo em catástrofes ambientes, casas de repouso, creches, orfanatos, ONGs que cuidam de animais abandonados. É com dinheiro que se constrói escolas. É a escola que constrói conhecimento e com raras exceções só com conhecimento é possível mudar a vida e o futuro de nossas crianças. É o dinheiro que financia pesquisas na área da medicina, do meio ambiente, da pecuária e da agricultura. Ainda é o dinheiro que traz uma vida com menos dor para milhões de pessoas que possuem doenças raras. Sem dinheiro seria impossível dar assistência pré-natal, pediátrica, creche para pais que precisam trabalhar colocarem suas crianças. Sem dinheiro todo sistema de vacinas estaria comprometido e muitas crianças jamais chegariam a idade adulta. É o ideal? Não! Ainda falta muito para que a maioria da população viva com a dignidade que merece. Mas a minha esperança em dias melhores não morre. Então, não venha demonizar o dinheiro e insinuar que as pessoas só serão felizes sem ele porque isso é a mentira mais deslavada que conheço. Sem as mínimas condições de sobrevivência ninguém pode ser feliz. Sem as condições básicas de moradia, transporte, saúde, alimentação e principalmente educação ninguém pode ser feliz. Nenhum pai que vê a comida faltar na mesa do filho pode ser feliz. Nenhum pai que vê o filho morrer sem assistência médica pode ser feliz. O dinheiro compra tudo? Não compra, mas todas as pessoas deveriam ter o mínimo que lhes permita uma vida digna. Dizer que dinheiro não traz felicidade é a forma mais feia que há de justificar a distribição desigual de renda que temos. Eu diria que é possível ser feliz com uma condição financeira modesta, mas sem as mínimas condições de sobrevivência ninguém pode ser feliz.