Texto em verso
PICUINHA POÉTICA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Se converso com verso é porque vou além;
faço meu universo; mais versos; infindo;
propriamente universo de versos ao próprio;
é assim que vou indo - como se vai mesmo...
Tenho versos perversos, mas desde que versos,
controversos talvez, contra versos que são,
transformando razão em contexto emotivo
ou contexto emotivo em ciências exatas...
O meu verso malversa conservadorismos
marginais ou de arcádias, atados às barras
de seus vãos formalismos ou vãs marginálias...
Sou poeta transverso, atravesso combates
de cadeiras, escolas, liberdades presas
às defesas do quanto se forjam matrizes...
Ela ama curtir a batida da música.
Ela ama sentir fortemente cada verso da música que descreve a vida dela.
Ela é apaixonada pelo tempo.
Ela é apaixonada pelos momentos.
Ela sorri quando está sozinha,pensando.
Ela ama ajudar as pessoas.
Ela ama ser sincera.
Ela ama ser quem ela é!
Ela ama ser metade de alguém.
Ela ama fazer as pessoas felizes.
Ela ama ter um bom coração.
Ela ama ser amada.
Ela ama pessoas sinceras.
Ela ama ser intensa.
Ela ama ser real.
Ela ama.
Na solidão dos dias cansados
há sempre em mim, de noite,
um verso por escrever,
há em mim algo de oculto,
intenso e indiferente!
Na ilusão das horas marcadas
há em mim um poeta
que reconheço mas não
entendo nem desejo!
Estou triste como a noite
embora o dia 'inda agora
tenha começado ...
Na arte nada limita
Sou poema que desconhece distância
Já que o virtual aproxima,
Sou verso longínquo de relevância
Comungando a mesma rima.
Na arte nada limita,
Sem fronteira demarcada,
A cultura se unifica
Para ser admirada.
Poeta virtual eu sou
Não me ausento da escrita
Este gênero me conquistou
Poesia é a minha favorita.
Bom dia!
Escrevo verso e prosa com dificuldade, igual a andar vendado numa cidade.
Ontem lembrei de vc...Isso enquanto via TV.
Passava um filme A BELA E A FERA.
Sim,claro vc era a fera.rs
Brinquei vc és a donzela a BELA.
O que? eu, a fera? Quem me dera.
Era um aspirante a poeta.. Que declinava nas manhas a pensar.
O que faço pra ela..? Romantismo? Quem sabe? Aventura?..nao,escrever da ate tontura.
Falar da tua beleza? Outra vez? Isso é um quebra cabeca..
. Acho que falei o bastante... Faze la rir..
Parece como escalar um monte..dificil.
Mas, recompensante..ja disse oque queria..tudo isso para apenas deseja la um bom dia!
Lembranças de amizades curiosas
É neste humilde verso que as resgato;
É como a fonte que dá vida às rosas
Adormecidas pelo tempo ingrato.
Situações inocentes, carinhosas,
Da nossa infância no momento exato.
Imagens da lagoa, bichos, prosas...
Na memória, belíssimo retrato.
Relembro cada lance motivado
Pela saudade, no contexto puro
Da emoção e constante aprendizado.
Dez anos passam em segundos, juro.
Nossas cartas escritas no passado,
Nossas vidas, distantes no futuro.
Em cada verso
Em cada verso deixo sentimentos
Que vão escrevendo páginas
Do livro da minha vida
Traduzidas as varias estações
Pelos quais passam meus momentos.
Os versos vão exprimindo minh’alma
Transformando em flores perfumadas
Com também em espinhos da saudade
Que mesmo deixando a nostalgia de revivê-las
Vale a pena reler cada instante
Fazendo viagens, retornando no tempo.
Amo-te em cada beijo que te dou
Amo-te em cada olhar sobre a lua
Amo-te em cada verso feito no silêncio
Amo-te em cada poema que me escapa por os dedos
Amo-te nos gritos das minhas noites
Amo-te por cada lágrima que cai de alegria
Amo-te nas minhas memórias longínquas
Amo-te e busco-te ferozmente em cada palavra
Amo-te em cada objeto da nossa casa
Amo-te e desejo-te cada dia mais!
Hombre...
desculpe-me,
porque eu não me atrevo a escrever-te um verso,,,
Você por boa ou má sorte..vale mais.
E eu, com essa paixão enrustida,
por ser mais que....qualquer poeta,
Não encontro palavras..
vai mais além do que qualquer poesia...
Mas não me diga para deixar de te amar..
é como me pedir para deixar de escrever...
..
MOTE:
SÓ NAS DURAS BATALHAS DO REPENTE
É QUE ESPADA DO VERSO É PERMITIDA.
Os germânicos entraram na batalha
Numa guerra feroz contra os romanos
Nesta luta sem trégua foram soberanos
Tendo céu como pano de mortalha.
Nesse solo gentil que agasalha
Os restos mortais da mãe ferida
Neste mastro sem bandeira erguida
Foi perdendo a razão, no solo quente
SÓ NAS DURAS BATALHAS DO REPENTE
É QUE ESPADA DO VERSO É PERMITIDA.
Julio Cesar, na guerra conquistou
Grandes partes das nações antigas
Um guerreiro procurando intrigas
Nos países baixos que passou.
O Duque Carlos, foi embaixador
Fez-se rei, da Espanha embravecida
E Moisés, viu a terra prometida
Mais morreu no SINAI, qual penitente
SÓ NAS DURAS BATALHAS DO REPENTE
É QUE ESPADA DO VERSO É PERMITIDA.
Na segunda guerra mundial
Os alemães destruíram Rotterdam
E o porto de Amsterdam
Também foi atingido no final.
E uma ajuda internacional
Foi o mercúrio jogado na ferida
Sara o corpo, mas não dá a vida
Daqueles que sofreram cruelmente
SÓ NAS DURAS BATALHAS DO REPENTE
É QUE ESPADA DO VERSO É PERMITIDA.
HINO
Faremos um verso
Pra rimar com o mundo,
Um mundo pra rimar
Com o resto do universo,
Amar-te- ei tanto
Que estaremos sempre juntos
E mesmo quando eu for defunto
Haverá esse encanto,
Faremos uma estrofe mais forte
Momentos cheios
Do que serão lembranças,
Crianças que correrão no quintal
E brincarão na varanda ,
Cantarão canções de roda e de ciranda
Que nos farão lembrar
Nossas adolescências,
Amar-nos-emos tanto
Que os horizontes serão nossos quintais
E todos os generais nos obedecerão,
Declararemos paz a todas as nações
E amor a todos os casais...
Se me queres, seja breve.
Tou cansada de ser só ! Só, solidão.
Cansada de ser saudade, verso de uma canção.
Cansada de ser tristeza, em noites de verão.
Cansada de ser verso sem rima, sem ritmo, sem prosa.
Se me queres seja breve. Não espere amanhecer,
me busque nas noites frias, pra teu corpo aquecer.
Se me queres, seja breve. Tenho pressa de ser feliz.
Cansei de ser apenas sonho, ilusão, fantasia.
Se me queres, seja breve.
O tempo passa correndo, a vida, passa a voar.
Seja breve, breve seja, não quero mais esperar.
Meu desejo tá com pressa, a vontade vem.
Se me queres, seja breve.
Se não, seja também.
Oração em verso
Minhas palavras são simples
Minhas mãos fracas
Meu coração muitas vezes se engana
E meus pés tropeçam na estrada
Mas ainda assim me queres
Sabes quem sou
Falho, fraco, limitado
Mas ainda assim se importa
Minhas lágrimas lavam teus pés
Tuas palavras lavam minha alma
Meu perfume te ofereço
Teu cheiro é a paz
No meu silêncio
Tú se revelas
Canto minha fome
Conto do teu favor
Bebo das tuas fontes
Sacio-me no teu amor
És o melhor que há em mim
Isso já declarei em um verso ou dois.
Minha vida é tão vazia que sequer vida pode ser considera.
Ser apenas uma existência, uma passagem, só mais uma vida criada.
Deveras, minha vida é apenas uma estória Contada.
Um conto do ser triste que escrevia sobre viver e amar, sendo amado por poucos e nada ter vivido.
Vejo-me naquelas tuas palavras hoje esquecidas,
De verso prosa e poesia,
Jogadas ao vento, largadas no ar
Propositais, especiais infalíveis…
Reencontro aquele olhar,
Tua boca e fantasias,
Vejo aquele momento que em teus braços quentes
Refaziam-me…
Tento esquecer cada detalhe existente em mim,
Tão puro tão ingênuo tão decente assim,
Para no esquecimento ti deixar, no passado ti largar
E hoje poder lembrar que ainda existe vida em mim…
O grito do amor ecoará no vácuo do universo.
Não digo isso para tonificar meu verso.
Digo por é, e é pelo simples fato de ser
Do germinar de uma árvore ao sol nascer.
Do sinal mais profundo do materno amor
Ao simples e magnífico sol se por.
De toda tempestade que nos rodeia
Sou a mosca na teia,
O maça que alimenta e sacia.
A plana que ignora o chão de cimento.
Os quatro ventos que velejam.
Estou em ti assim como você está em mim.
O amor ecoa, como a menor partícula de luz
Na velocidade que a conduz em milênios.
Eu sou você!
Toda a vontade do saber, da verdade absoluta
Sou a luta entre o bem e o mal.
Sou a forma de equilíbrio mais oscilada
Entre todas as outras, que também sou.
Sou a chave da consciência
Atraída como imã e ferro.
Sou os trilhos do trem,
O verde do semáforo,
A água da fonte,
O monte, a montanha.
Sou toda forma e não forma.
O elefante, o leão, o homem e futuro infinito beija-flor!
Sou a decomposição, o nascer.
Sou a formiga, a vida.
Minha face está em tudo, assim como o tudo está no nada,
E no nada no tudo, como se fossem um só entre todos!
Sou o gameta, o último momento e tudo que está entre eles.
Sou o grito que ecoa no vácuo do universo!
Sou a tonificação involuntária do próprio verso!
Sou e somos!
O tudo e o nada!
A metamorfose da borboleta,
A areia da ampulheta.
Toda a melodia!
Toda história, a memória!
A árvore da vida que eu mesmo pedi.
Toda dificuldade que criei,
Tudo!
Sou a luz e consequentemente sou todas as cores!
Vou ecoar por toda eternidade, o teu, o meu grito de amor
Que mesmo no vácuo do universo propagará eternamente!
Lua...
tu que estás aí desde toda a eternidade,
leva este meu verso
passear pelo Universo.
Lua...
que a noite ilumina,
leva minha alma menina
e entrega àquele que me fascina...
Lua...
conheces o amor de tanto tempo,
sabes diferenciar o sempre de um momento
vês neste amor toda verdade,
leve-o pra viver a eternidade.
História ...
Cada um tem a sua..
Verdadeira...falsa..suave..intensa..
Contada em verso e prosa...
Por vezes emociona..
Por vezes amedronta...
Por vezes consola..
Deixa-me falar daquela que alegra o coração ..
Daquela que ensina a virtude da Vida..
No sorriso da mulher amada...
Que ama por amar...sentindo-se feliz..
Justamente por também sentir amada..
Em um carinho..em um gesto..uma emoção ...
Traz o sorriso..ah e este sorriso...
Muda o mundo!!!
Em algum lugar
Em algum lugar,
Em algum momento,
Em algum verso perdido.
Numa carta esquecida no fundo de uma gaveta qualquer,
Ou em um cartão guardado em algum baú que perdi.
Não sei ao certo aonde foi
Que eu deixei algumas coisas,
E pessoas do meu passado.
Por certo, não eram importantes
Senão eu o saberia,
Mas o que importa mesmo
É o hoje, o agora!
Minha vida, doce vida,
E meus novos sonhos
E pensamentos,
Também comprei novos armários, com novas gavetas...
e novos baús...
Pra guardar algumas das coisas que estão acontecendo hoje,
E de alguma maneira eu sei,
Que não vou perder nada disso...
Num verso avulso
É que ela precisa, que você busque em cada entrelinha um sentimento...
Que você veja a saudade num verso solto...
Ela almeja que você perceba, o quanto é importante para ela...
Ela quer que você saiba do querer dela...
E quer que você aprenda, que sobre você, nunca nada é só, e é por ser...
Ela busca nas tuas palavras, o subliminar que há nas dela...
