28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
Às vezes fico deitado em minha cama nessa escuridão total, aí paro e penso, "como será a minha morte? ".
Sei, isso é a maior besteira de se pensar, mas imagino que no dia em que eu morrer irá passar um filme em minha mente e lá eu ficarei, a melhor fase da minha vida, aquela onde vivia sorrindo, então voltarei a ser criança, voltarei a brincar no lago sorrindo, voltarei a brincar com os meus amigos e sorrindo,voltarei a andar de cavalo e sorrindo. Nossa Deus como eu era feliz!
Se eu pudesse pedir a Deus uma única coisa seria pra viajar no tempo, pois iria atrás da minha felicidade de novo, sei que minha vida não é das piores que no mundo existe pessoas em más situações, mas Deus como queria isso, pra sorrir de novo.
Sobre girassóis clandestinos e borboletas sem asas
No quintal dos nossos sonhos, plantamos o que quisermos. Nos meus, moram girassóis clandestinos. São nascidos de sementes especiais que lhes dão o poder de olhar para onde haja luz. Mas, ao contrário do esperado, eles miram para as mais diversas direções. Brilham ao ficar frente a frente com um parceiro, reluzem ao perceber seus próprios movimentos suaves, sorriem para o sol, mas também vibram para a lua.
No quintal dos meus sonhos, moram borboletas sem asas. Elas não têm asas porque sabem que sensibilidade pede casulo e, após breves momentos de realidade, voltam-se para seus espaços, e crescem, amadurecem, num infinito ciclo evolutivo. Suas asas? Ah, essas estão dentro de si.
Dizem que só as veem quem tem olhar encantado e sabe ver beleza de avesso.
No quintal dos meus sonhos, moram crianças sem idade. Elas sabem que a pureza essencial pede a permanência do próprio sonho. Elas rodopiam em rodas de esperança e jogam amarelinha com o vento.
Não querem crescer, pois crescer mata sonhos. Permanecem brincando, alheias ao mundo que está além do quintal.
E é lá, no quintal dos meus sonhos, onde girassol é clandestino, borboleta não tem asas e criança não quer crescer, que
Em nossa formação pessoal importamos ideias de pessoas com as quais simpatizamos ou julgamos dignas de respeito. Essas pessoas podem entrar em contato conosco diretamente ou através dos diversos meios de comunicação, sendo o mais comum o livro que lemos em nossa infância ou na adolescência. Essas ideias importadas - preconceitos na verdade,
transformam-se nos "princípios" que regem nossa vida.
E, de fato, pouca gente deveria usar a expressão "meus princípios", pois de fato não são seus. Mais acertadamente deveria usar a expressão "meus preconceitos".
Saudades das brincadeiras de pega-pega com a turma da rua de cima, de esconde-esconde na hora do recreio da quarta série
Saudade daquela amiga inocente que sentava no fundo da sala de aula, hoje ela é o "furacão sexy" da rede social
Saudade daquele amigo engraçado e bacana que hoje sofre de depressão
Saudades das cartinhas no portão,
Saudade de uma época que não precisava ou importava estar na moda para sair de casa
Saudade de receber uma ligação de um amigo querido ou um parente no telefone fixo porque celular era raridade
Saudade de quando se matava a saudade fazendo ou recebendo uma visita de alguém querido
Saudade
Saudades
De um tempo em que tudo era assim, daquele jeito meio sem jeito
Quisera eu poder me transfigurar
E no meu silêncio ser percebido
Sem gesticular ser compreendido
E impedir que feridas sejam abertas!
Mesmo na opulência da natureza
Me devoras sem piedade e frieza
Não escuta meu clamor de socorro
Mata a ti mesmo e por ti eu morro.
Quando lhe vier o último suspiro
Lembranças terás desde a infância,
O ar que te propus falta lhe fará,
Agora me transfiguro em ti, em clamor
Aos outros, por essa triste lembrança!
No tempo em que tudo eram possibilidades.
Não alimentávamos medos e dúvidas atrozes.
As coisas eram simples, fáceis e realizáveis...
Desconhecíamos as mesquinharias dos homens,
e o contentamento nos fazia companhia...
As saudades que
tenho são traquinas.
Saudades do corredor
que corria.
Saudades da bronca
daquele dia.
Saudades de um tempo
que não volta.
FOLHAS DE PAPEL
Os meus olhos de menina
Enxergavam arco-íris através de cacos de vidro
Viam gafanhotos vestidos à rigor
Eles estavam sempre prontos pra festa
Em meus sonhos de menina os personagens dos livros ganhavam vida
Era possível sentar para um chá
Dividir uma toalha de piquenique
Em minhas mãos de menina as folhas de papel se transformavam
Em gaivotas que ganhavam os céus
Viravam barquinhos que navegavam em poças d’água deixadas pela chuva
Em minhas mãos de mulher
Basta pena e papel
Pra guardar a vida em poemas.
Terra do Nunca
Não preciso explicar aqui que lugar é esse e nem em qual estória ele se encontra, mas vale lembrar que a terra do nunca é uma terra de magia onde quase tudo é possível. Eu acredito que cada pessoa tenha a sua terra do nunca, e quem não tem que arrume uma para si o mais rápido possível, seja ela um lugar, um cômodo de sua casa e até mesmo uma pessoa. Mas qual o objetivo de ter tal lugar em nossas vidas? Começo contando qual era o meu lugar encantado durante a minha tenra idade. Quando eu era criança passava minhas férias na vila de Aturiaí, município de Augusto Corrêa, no mesmo dia que as aulas acabavam eu pegava o ônibus e encarava 30km de estrada esburacada, ônibus ruim e gente fumando dentro do ônibus (nesse tempo ainda se podia fumar nos transportes públicos). Após a aventura que era chegar até lá eu estava no paraíso, seria feliz por um mês inteiro, diversão de graça e por um bom tempo.
Além de reencontrar alguns parentes, você já deve ter ouvido falar que uma viagem não é feita só de lugares, mas sim de pessoas, eu tomaria banho de rio, jogaria bola o dia inteiro, a noite estórias de visagem seriam contadas, muito papo iria rolar. O que mais me impressiona quando as lembranças me veem à cabeça é o quanto demorava para um único dia terminar, acordava, tomava café, e pronto, só precisaria voltar na hora do almoço para casa, nada era programado mas tudo dava certo, nenhum plano era traçado, se tivesse com vontade de pescar, pescava, se tivesse com vontade de jogar bola, o faria, lá na roça a vida passa devagar, e ainda há quem diga que o povo do interior é bobo, com pouca sabedoria, sei não.
Quando voltava pra casa, voltava renovado, parece que aquele mês tinha demorado um ano para passar, mamãe olhava pra mim e dizia; menino, é só você ir pra Aturiaí que vem só pira, eu nem ligava, o pensamento estava longe, na minha terra do nunca.
E todos os dias acordo com mamãe me doando todo seu carinho com seu jeitinho todo especial.
Chega com o cafezinho e um delicioso pãozinho...
Sim, eu tenho a melhor mãe do mundo, uma mulher incrível e apaixonante, dona do meu coração e motivo de orgulho.
Ah, saudade do tempo que não volta, as lembranças me alimentam a alma.
Suco de maracujá
A década era de 1980, o ano não lembro ao certo, eu era acordado por minha mãe todas as manhãs com o intuito de ir à escola, época de prova acordava mais cedo pra estudar. Meio que no automático eu levantava e ia para a mesa tomar meu café, me servia de café com leite e pão caseiro com margarina, na época chamava de manteiga, não tinha noção que a verdadeira manteiga era mais cara. Dificilmente aguentava tomar um banho que preste, quando somos crianças sentimos tanto frio, meio que só molhava o cabelo e vestia a farda azul da escola Instituto José de Anchieta de Bragança, pegava a merendeira e nunca sabia ao certo qual seria o lanche daquela manhã.
Junto com meus irmãos, já prontos, também seguíamos em caminhada com destino à escola, eu nunca fui só para a escola, já que fui o segundo filho a nascer, sempre tive a companhia do meu irmão mais velho nessa caminhada. Os demais irmãos se juntavam assim que alcançavam a idade de estudar.
O caminho pra escola era seguido de algumas brigas e brincadeiras. Cada parte do caminho tinha para a gente uma conotação especial. Chegado à escola nos dirigíamos as nossas respectivas salas. Ainda lembro das primeiras letras que consegui fazer e sempre ficava muito feliz com cada coisa nova que aprendia. Na hora do intervalo, todos as crianças tiravam de sua lancheira os lanches e faziam sua refeição, ali mesmo sentados na mesma mesa a qual estavam estudando. Naquele dia minha mãe colocara alguns biscoitos e suco de maracujá, após o termino do intervalo recomeçava a aula, o pensamento as vezes voava longe, dando asas à imaginação e dando continuidade àquilo que a professora acabara de falar. O término das aulas era anunciado, me juntava aos meus irmãos e fazíamos o caminho de volta, com as mesma estórias, as mesmas brigas, com o pensamento longe e a imaginação fértil, imaginação que apenas as crianças podem ter...
TEMPOS.
Era tão bom antigamente
não tinha tanta frescura
brincava sem ter censura
e ninguém era diferente
a criança era inocente
mas também era sapeca
o gordinho ou o careca
o pretinho ou o baixola
e o menino jogava bola
e menina tinha boneca.
Aquela velha rua me trás saudades de velhos momentos que ali aconteciam.
Aquela velha rua, com a velha simpática, falastrona e cheia de boas histórias e estórias sentada à calçada.
Aquela velha rua, cheia de velhas casas com toda a simplicidade de um lar cuidado com carinho, onde o amor reinava.
Aquela velha rua, com os velhos de hoje, sendo crianças brincando com as velhas brincadeiras.
Aquela velha rua me faz querer trocar o novo pelo velho.
Trocar o atual pelo antigo.
Quem dera poder voltar ao velho tempo, naquela velha rua, com os velhos de lá, com as velhas brincadeiras e as velhas casas, mas com todos aqueles momentos que não ficam velhos em minha memória.
Ás nossas crianças...
quando eu era pequeno,
era inocente e tinha esperança...
brincava com os meus amigos
e vivia uma bela infância;
eu já quis ser um rio,
já quis também ser um mar
mas o que eu mais queria
é voltar a ser criança
a minha inocência voltar.
que Jesus abençoe as nossas crianças,
que iluminam o mundo com seus sorrisos, suas brincadeiras, palavras e luz
porque fases passam.
ontem fui um adolescente, hoje sou jovem, serei um adulto mas eu ainda me sinto criança;
porque criança é inocente, tem amor puro
tem vida e esperança,.
dedico este texto a você que o lê, e ás nossas crianças.
,
Quando eu era criança, pensava.
Quando eu era criança, pensava... quero ter um quarto com video game, computador, quero sair sem ter hora pra chegar, vo ganha meu próprio dinheiro, fazer o que eu quiser, vai ser muito legal, vo ser muito feliz.
Sempre pensava em momentos recíprocos de diversão e felicidade. Sempre imaginei que quando crescesse ia ter uma vida perfeita ao lado da minha família, amigos e trabalho.
Quando chegou a adolescência, continuei sonhando com o futuro que desde a infância tinha planejado. Mas agora acabou, com a realidade que me foi apresentada.
Lembro-me de quando era criança, via o paraíso nos adultos. Queria ter obrigações e responsabilidades, mas hoje eu vejo, era tolice imaginar que crescer seria bom.
Hoje cresci, e honestamente, ser adulto é um SACO.
Queria voltar a ser criança, porque o tampão do dedo arrancado no jogo de futebol no campinho, curava bem mais rápido que o coração partido.
Quanto mais o tempo passa
mais fácil perceber o quanto
mais temos a aprender
do que ensinar às crianças.
Nostalgia
Hoje bateu saudades...
Veio em um pensamento, de maldade,
Me agonizar.
Como se o féu dessas lembranças,
tornasse a verdade de criança,
tempo que não pudesse resgatar.
E se, nos sonhos de meus filhos,
porventura reencontrar
Sonhar-los-ei mais intensos
Para a lembrança, féu, não criar
Alegria...
Como o doce ao paladar, assim é a alegria que desfrutamos quando ainda criança e que se perpetua na vida adulta.....
Por isso, não podemos esquecer que a doçura da infância, precisa ser provada por toda a vida.
Quando eu era garoto,eu via os pais dos meus amigos e colegas todas as tardes
irem buscar seus filhos depois das aulas.
Eu retornava pra casa de a pé mesmo,ou de ônibus,quando eu chegavá na frente de casa e la via o belo carro do meu pai parado
Eu perguntava para ele.
Pai porque o senhor nunca me busca na escola ?
Ele respondia-meu filho quando você for um pouco maior E mais velho eu te explico,então você irá me entender
Eu deixava passar
Quando meus
amigos se juntavam pra sair
Eu,eu nao podia ir pois meu mais
me falava sempre as mesmas palavras
Se você quer sair conquiste seu dinheiro
para fazer péssimo aproveitamento
Eu ficava bravo e então não saía
ficava no meu quarto furioso
Fiquei quieto e triste muitas vezes
E ele sempre com as mesmas
Respostas;filho quando você for maiôs e mais velho vai entender quando eu explicar
você vai ver que será diferente de todos os seus amigos e colegas
Hoje todos nós crescemos e nos tornamos adultos.
Alguns amigos da época da escola
ainda moram com seus pais
Não trabalham,e estão sem dinheiro
dependem de seus pais para se vestirem
E para poderem sair
Hoje meu pai me abraça e diz
filho como tenho orgulho de ver
como você aprendeu a nunca depender
dos outros,eu disse que você seria
diferentes de muitos
A leveza poderia ser eterna
Momentos de felicidade poderiam ser mais duradouros
O silêncio poderia ser escutado todas as noites
A vida poderia ser um incessante brilho
A infância poderia se enraizar intimamente
O amor poderia trazer um novo sabor e que fosse sem dor
Os paralelos poderiam se quebrar e se encontrar
O mundo poderia mudar de cor
Seria mais sereno poder escolher o sabor
E a caminhada partiria de um SE
Sem as encruzilhadas do impossível
* Por uma vida que peça bis
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