Crônica sobre Política
Medidas substitutivas
de liberdade para
a convivência política,
Nada tem a ver com
harmonia e tampouco
com justiça,
Pouco a pouco elas
têm sido concedidas.
Rodada parcial muito
distante do que é real,
Rodada ficcional
e conta-a-gota que
não tem alcançado
muita gente e o General
que se encontra
com o físico fragilizado.
Recordando a prisão
sofrida do General
no fatídico treze
de março há mais
de um ano e meio
em meio a uma
reunião pacífica,
Da audiência preliminar
ninguém tem notícia,
ela sequer ocorreu.
A loucura saudosista
da época ditadura
anda a solta
neste continente,
Tem gente que pensa
que é gente fazendo
piada para invocar
a volta da censura,
Como não sabem
se comunicar
querem um AI-5 digital
de brincadeirinha,
No meio de tantos
jogos de ironia
há algo que se esforçam
para nos ocultar
de forma sobrenatural,
Pouco a pouco querem
nos acostumar aquilo
que não pode ser
chamado de natural.
Neste mundo
que a guerra
pertence só
a política,
A minha prece
caminha com
os Generais
que não sei
onde estão,
Mas que desejam
viver no mundo
em plena paz;
Só de saber que
eles existem
uma alegria
toma conta
com a mesma
intensidade
da alma sublime
de uma borboleta.
O General está
desaparecido,
Não sei nem
mais quantas
vezes reclamar
até ser atendida;
Não gostaria
de seguir
sendo repetitiva,
Acontece que
não estou me
sentindo ouvida.
Quem deseja pedir,
não faz crítica,
Porque tem gente
que é oportunista,
Se for criticar não
peça para não dar
vazão a tirania;
Não alimente um
clima de tensão,
e nem de vilania,
Não importa o quê
de mim você pense,
Pago o preço pela
minha franqueza.
A classe política em especial tem mania de usar a ofensa como instrumento de corrosão da liberdade de expressão alegando que estão exercitando ela, porque ela tem o objetivo de amanhã cortar a sua liberdade de expressão.
Nos anos pré-eleitoral e eleitoral as ofensas entre a classe política são especialmente frequentes, não caia nesta arapuca de ser inocente útil e comprar uma briga que não te pertence.
Você é povo. Eu sou povo. Eu e você não temos mandato. Deixe que a classe política, militantes e fanáticos se lasquem.
Tratemos da nossa paz interior porque a conta deles quem paga somos todos nós, e eles estão longinquamente trabalhando para cortar até a nossa possibilidade de reclamar.
Seja por insegurança
pública ou política
aqui na América Latina
há tempos que nenhum
de nós dorme mais,
tenho escrito versos
latino-americanos
com ambição de obter
a reconciliação e a paz.
O General está preso
há mais de três anos,
acusado de instigação
a rebelião injustamente,
não consigo entender
como tem gente que
se mantém indiferente.
Nesta América Latina,
da liberdade do General
ninguém ouviu falar mais,
para todos os pedidos
de liberdade merecida
não há sequer resposta,
e isso tem atormentado
a todos e sem pausa.
O General injustiçado
que há mais de três anos,
continua sem acesso
ao devido processo legal,
deixou como mensagem
o encontro, o perdão
e a reconciliação nacional.
Da tal Nova Era Judicial
não há uma só pessoa
que não esteja a espera,
e como quem deseja ver
o florescimento da cattleya,
peço a liberdade com toda a poética.
Voto e convicção política são nuances flutuantes na vida das pessoas.
Aprendam a não perseguir quem pensa diferente, quem votou diferente de você ou nem votou em você, enfia uma coisa na cabeça: ninguém namora ou casa sobre pressão nos tempos de hoje, e no campo político é a mesma coisa.
Não busque adversários onde não existem, aprenda a tratar as pessoas com proximidade e simpatia, não há pessoa cativada que não se renda à você.
Eleitor não se pressiona, não se bane, não se espanta, e sim se conquista.
DUAS PESSOAS CONVERSAM
SOBRE O MUNDO
— A nova política: nada mais
velho do que o ato de
enganar o povo para atender
os interesses próprios.
— Verdade.
— Os piores inimigos das
crianças são os próprios pais.
— Entendi, elas são oprimidas
pelos oportunistas que seus
pais elegem.
— De tempos em tempos
aparecem políticos diferentes
apenas para atualizar as
injustiças da gestão anterior.
— Isso é óbvio.
(Desconhecido)
Alguns dirão que o Brasil vive uma política democrática e a maioria dos seus apoiadores (o público votante)
Outros que vivemos sob um governo socialista sem sequer conhecer a ideologia filosófica do socialismo
Mas posso afirmar com absoluta certeza que vivemos há décadas sob governos populistas baseados em um personagem que nada mais é do que um ditador, ou seja, vivemos sob um sistema político populista ditatorial.
Desde o início da XIX República
O Brasil sonha até hoje com essa chamada DEMOCRACIA
utopia
Se você se habituou a reclamar dos absurdos da classe política, a lamentar a corrupção, a fazer mêmes ou pequenos "cortes" sobre as incongruências e as incoerências do seu adversário político; sinto muito te informar, mas você está se transformando em um extremista de esquerda.
O conservador por natureza, detesta perder tempo na dialética inepta, na retórica inócua, ou usar uma oratória pueril repetindo platitudes. Ele tem por finalidade, conservar os avanços sociais e civilizacionais conquistados, mas também na execução de ações impeditivas de prováveis catástrofes políticas, sociais e culturais, oriundas de pessoas líquidas e intelectualmente voláteis; por isso, foca em ações práticas na conscientização através do conhecimento empírico e no espírito pró-ativo.
De política pouco entendo,
mas uma versão somítica
diz-me o pouco que aprendo
a respeito de política.
I
Neste mundo de artifício,
cabem todos os que querem
as licenças que lhes derem
em favor do benefício,
e as finuras do ofício
são água que vai correndo
para as leis que vão cosendo
pró bem-estar e prá miséria,
porém, eu, nesta matéria,
de política pouco entendo...
II
Quando oiço, em certos tons,
o clamor do tabernáculo,
me parece um bom espectáculo
a favor dos “homens bons”…
e como são belos os tons,
em versão sempre analítica,
sobre a causa Neolítica
discutida sempre a rodos,
que deixou de ser de todos,
mas uma versão somítica…
III
Portanto, em conformidade
com o ganho e o conforto,
a politica é um desporto
e um culto de vaidade,
dando uso à qualidade
do que, assim, vai promovendo
ante as causas que defendo
dentro da minha justiça,
porém, a razão postiça
diz-me o pouco que aprendo…
IV
Talvez seja eu o culpado,
por não ter cumplicidade
com a lei da pravidade
onde o mau é bem tratado,
ou por ser mais desligado
da rotina quase mítica
destinada à boa crítica
(com dobrez e a podre paz)
a quem pouco ou nada faz
a respeito de política...
António Prates – 16/06/2016
ESPÍRITOS OPOSTOS
Não houve muita política na última entrega dos Oscars. Uma piada do Billy Cristal aludia aos privilégios que Bush teve durante o seu serviço militar e o diretor do documentário premiado sobre Robert MacNamara e o envolvimento americano no Vietnã disse temer que o país estivesse entrando em outro buraco parecido, no Iraque. No ano passado as críticas a Bush e à guerra foram aplaudidas e vaiadas. Este ano não houve vaias.
A guerra do Iraque pode ser menos discutida, nas próximas eleições americanas, do que uma outra questão quente: casamento entre gays, sim ou não? É uma discussão engraçada, porque as posições de lado a lado tendem a ser invertidas, sem trocadilho. Os gays, no caso, são mais conservadores do que seus críticos, pois lutam para preservar e prestigiar uma instituição que parecia estar agonizando, vítima da nova moral sexual.
Em muitos casos o que os parceiros buscam é uma formalização legal da união para fins de sucessão etc., mas na maioria dos casos — imagino — o que querem é uma sagração matrimonial como a dos seus pais, com toda a sua carga de tradição e emoção. Véu, grinalda e gravatas prateadas opcionais.
As objeções religiosas a casamentos entre pessoas do mesmo sexo também são paradoxais. Em toda ligação homossexual — ou homoerótica, porque o mundo está cheio de ligações homossexuais que não sabem que são — existe um componente “feminino” e um componente “masculino”, mesmo que imprecisamente definidos por características de personalidade e comportamento.
E na medida que personalidade e comportamento expressam o “espírito” de alguém, para usar outro termo indefinível, todas as uniões sexuais são entre “homem” e “mulher”, mesmo quando os corpos são do mesmo gênero. O espírito é a pessoa, segundo o ensinamento religioso, não o seu corpo transitório. Mas nenhuma religião quer saber de espíritos de sexos opostos se amando e fazendo arranjos domésticos “normais”. Sua crítica parece materialista e contraditória. Mas como não sou nem gay nem religioso, longe de mim esse cálice de confusão.
O mais curioso de tudo é a nova avidez das pessoas por parâmetros formais e cerimônia. Ouço dizer que foi por insistência dos alunos que as solenidades de formatura que, misericordiosamente, se encaminhavam para uma depuração sensata e para a brevidade, voltaram a ser como eram antes, pesados e palavrosos rituais de passagem com beca e tudo. Agora, quando o casamento parecia a caminho de se tornar obsoleto, substituído pela coabitação sem nenhum significado maior, chegam os gays para acabar com essa pouca-vergonha.
Previsão do tempo: Nuvens carregadas de ignorância e corrupção, rajadas de pensamentos preconceituosos com sensação de abafamento. As temperaturas se elevam e apesar das instabilidades não serem exclusivas do Brasil o risco de um furacão na época da Copa do Mundo aumenta principalmente nas cidades sede e regiões metropolitanas.
Vamos ter um clima tenso com focos de incêndios devido ao DILMAtamento na maior parte do País. Uma eventual queda de governo pode ser observada. Não devemos descartar a probabilidade da influência do fenômeno da nova lei que pode limitar direito de manifestação e liberdade de expressão criando uma nova ditadura na zona de convergência política.
Transição Político-democrática no Paraguai : a trajetória oposicionista do Partido Liberal Radical Autêntico PLRA (1989-1993)
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O regime autoritário do general Alfredo Stroessner, no poder por 35 anos, instaurou no Paraguai uma das ditaduras mais longevas da história recente da América Latina. Contudo, na madrugada do dia 2 de fevereiro de 1989, com a deposição do governo Stroessner por um golpe militar, inicia-se no país a transição para a democracia. O presente trabalho procura analisar esse processo, enfatizando as causas que levaram à derrocada do regime e à decomposição do bloco do poder, e os desdobramentos inerentes ao contexto transicional que tiveram como resultado a ressurreição da sociedade civil. Partindo do suposto de que a presença político-legal das forças de oposição tende a se tornar mais expressiva à medida que se vão sucedendo os pleitos eleitorais, a preocupação central desta dissertação é examinar a trajetória desenvolvida pelo Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA) no cenário político paraguaio. Em vista disso, procurou-se reconstituir, através de uma análise de cunho histórico-descritivo, os momentos decisivos da transição e o desempenho político-eleitoral do PLRA no período que vai de 1989 a 1993. As conclusões a que se chegou no trabalho apontam para a permanência de uma relação espúria entre o Governo, o Partido Colorado (governista) e as Forças Armadas, que traz como resultado negativo a manutenção de forças antidemocráticas no centro do poder político paraguaio. Esse quadro implica também em considerar que a permanência do entulho autoritário do regime anterior tem dificultado a alternância de partidos políticos no poder, reduzindo enormemente as chances do PLRA e de outros partidos de oposição tornarem-se governo pelas urnas. O aspecto positivo da transição, por seu turno, reside em que os atores sociais, reivindicando seus direitos e assumindo uma postura de clara irreversibilidade no que diz respeito às conquistas democráticas, deram início a um processo de reestruturação da sociedade civil, até então nunca visto na história política paraguaia. Por último, cabe destacar que esta dissertação procura contribuir para a reflexão sobre um tema que tem sido relativamente negligenciado pelos cientistas sociais, que é o da transição político-democrática no Paraguai.
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/147299
Muito antes de uma reforma política, precisamos de um reforma moral. O problema da nossa corrupção não será resolvido com simples "ajuste no script" , mas sim com um reencontro com nossos valores. O nosso problema é de raíz, de base. Qualquer promessa vendida nesse aspecto, é engôdo, "enxugamento de gelo".
As pessoas participam pouco da atividade política, não vão a reuniões de condomínio ou de pais e mestres, desprezam os partidos políticos, não ligam a mínima para os sindicatos e associações de bairro, ou seja, são totalmente ausentes das decisões que afetam a sua vida. Mas cobram muito do Estado.
Não estamos mais escolhendo grandes líderes ou estadistas por sua vida política, porque as novas tecnologias de comunicação acabaram com os estadistas, só fabricam políticos pela imagem, e fazem com que não enxerguemos quem são os políticos de carne e osso, mas os personagens políticos de ficção, como o “Caçador de Marajás” e o “Homem do Real”.
A democratização da cultura é sempre uma política autocastradora. Num primeiro momento ela consiste em distribuir entre as massas os bens culturais mais altos antes desfrutados só por uma elite, mas logo em seguida as massas não aceitam mais os bens culturais escolhidos pela elite e passam elas próprias a escolher os bens que desejam. O resultado é que voltam a consumir os mesmos bens inferiores que recebiam antes da democratização, ou outros ainda piores. Os bens mais altos voltam a ser privilégio de uma elite, não porque sejam sonegados às massas, mas porque as massas não os desejam. Isso é universal e inevitável.
"A política é a ciência da governança, a arte da conciliação dos interesses. Infelizmente o povo néscio, que cuida saber alguma coisa, faz guerras, o que impede qualquer ação legítima de um Estado de direito. Tais individuos não são mais do que gado, nas mãos dos manipuladores. "
No mundo da política e da economia a palavra da moda agora é Globalização. Além dos cus sujos do liberalismo e dos encefalopatas da social democracia, tenho ouvido até alguns pelegos comunistas empregando com obsessão essa palavra, sem se darem conta de que ela é um novo exibicionismo dos patrões de sempre.
Estamos vivenciando no nosso país uma situação política caótica, onde os princípios constitucionais, a moralidade e a legalidade estão se relativisando, de uma forma tal, que vemos vários líderes importantes revelando que essas praticas escusas são comuns a todos, e não tem do que se envergonhar. É uma inversão de desmoralização absurda dos valores, onde os errados passam a ser os certos.
Olham pra mim e me acham estranho, eu não sou estranho, o mundo é estranho, pois vivem uma política de vida que a dez anos atrás foi a mesma, o mundo é repetitivo vive em prol do sistema que os hipócritas implantam, e se tornam hipócritas iguais a eles ...o mundo não tem capacidade de criar nada novo, olhem pro seu lado, seu amigo vive igual a você, seu pai viveu igual a você, a unica diferença são os personagens, não diga que ama a DEUS se você ama o mundo e vive a politica do mundo...
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