Crônica sobre Política

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Amizade que termina por causa de política era amizade mesmo?
Por Dudu Cunha – DC

Estamos vivendo momento de intolerância no mundo atual, aonde opiniões divergentes se leva ao fim da amizade, destrói relações, incapacita o diálogo de nível adulto, promovendo a sensação de estarmos vivendo a “ignorância intelectual e emocional”.

Quando nos deparamos com a amizade que termina por causa de política, me pergunto se era amizade mesmo? E logo condicionamos nossos pensamentos na sinceridade caracterizada do respeito mútuo, porém não e bem assim que acontece, infelizmente ao contrário.

No mundo político, ao qual vivencio a 19 anos, puder fazer muitos amigos, e pessoas da melhor qualidade, mas também obtive muitos adversários e inimigos por não saberem separar opinião de decisões. E na maioria das vezes o que ocasiona essas separações são as vaidades, inveja e falta de estrutura emocional.

“O que aprendo nestes anos que o dono da verdade é DEUS, e que amizade não é feita de momentos e interesses pessoais.”

Fato é que somos todos dias testados por esses que se dizem amigos, mas que na verdade nunca foram tal adjetivo, o oposto que sempre estiveram pegando carona no trem, mas que ao estragar, logo nos abandonam.

Amizade me faz lembrar a música Canção da América do cantor Milton Nascimento que diz assim: “Amigo é coisa para se guardar no lado esquerdo do peito, mesmo que o tempo e a distância digam "não".

Acredito fielmente no ser humano, faço meu melhor para estar sempre a disposição, estar para alegria e também para a tristeza, pois creio que a amizade e feita para nunca ter data de termino.

Inserida por DuduCunha1983

⁠Voto e convicção política são nuances flutuantes na vida das pessoas.

Aprendam a não perseguir quem pensa diferente, quem votou diferente de você ou nem votou em você, enfia uma coisa na cabeça: ninguém namora ou casa sobre pressão nos tempos de hoje, e no campo político é a mesma coisa.

Não busque adversários onde não existem, aprenda a tratar as pessoas com proximidade e simpatia, não há pessoa cativada que não se renda à você.

Eleitor não se pressiona, não se bane, não se espanta, e sim se conquista.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A classe política em especial tem mania de usar a ofensa como instrumento de corrosão da liberdade de expressão alegando que estão exercitando ela, porque ela tem o objetivo de amanhã cortar a sua liberdade de expressão.

Nos anos pré-eleitoral e eleitoral as ofensas entre a classe política são especialmente frequentes, não caia nesta arapuca de ser inocente útil e comprar uma briga que não te pertence.

Você é povo. Eu sou povo. Eu e você não temos mandato. Deixe que a classe política, militantes e fanáticos se lasquem.

Tratemos da nossa paz interior porque a conta deles quem paga somos todos nós, e eles estão longinquamente trabalhando para cortar até a nossa possibilidade de reclamar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Seja por insegurança
pública ou política
aqui na América Latina
há tempos que nenhum
de nós dorme mais,
tenho escrito versos
latino-americanos
com ambição de obter
a reconciliação e a paz.

O General está preso
há mais de três anos,
acusado de instigação
a rebelião injustamente,
não consigo entender
como tem gente que
se mantém indiferente.

Nesta América Latina,
da liberdade do General
ninguém ouviu falar mais,
para todos os pedidos
de liberdade merecida
não há sequer resposta,
e isso tem atormentado
a todos e sem pausa.

O General injustiçado
que há mais de três anos,
continua sem acesso
ao devido processo legal,
deixou como mensagem
o encontro, o perdão
e a reconciliação nacional.

Da tal Nova Era Judicial
não há uma só pessoa
que não esteja a espera,
e como quem deseja ver
o florescimento da cattleya,
peço a liberdade com toda a poética.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O que se entende por política partidária?

Nosso conceito é único, exclusivo, fornecido com base no artigo 5º, inciso IV da Carta Magna c/c artigo 13 da Convenção Interamericana dos Direitos Humanos. Portanto, política partidária é a mais autêntica e corrosiva casta da imundície; é a segura e concreta desonra da maldade; é a induvidosa falsidade humana; é a mais pura forma de engodo e bazófia; é o suprassumo da sujeira abjeta da pocilga; são os dejetos do esgoto fétido e imundo; são os germes, vírus, fungos e bactérias da doença; é a contaminação cósmica do mundo; é o câncer terminal e desesperançoso em septicemia; é o potencial protozoário que degenera; é um potencial sanguessuga e pólipo maligno que se prende ao aparelho social; é o mal do século, pandemia, endemia, pernicioso e agressivo, nojento e malcheiroso, insofismáveis camundongos roedores do erário público, cujos responsáveis pela desgraça humana se intitulam porta-vozes da razão.

Inserida por JBP2023

⁠As censuráveis cadeiradas da política

(Base legal: Art. 5º, inciso IV da CF/88 c/c art. 13 do Pacto de São José da Costa Rica – Decreto nº 678/92)

Cenas de agressões políticas
Correm mundo afora
Avilta a política pátria;
Destrói o sentimento de pudor;
Imundície que se avoluma
Animus vulnerandi ou laedendi
Nada justifica a violência selvagem
Tudo isso segrega os bons
Desestimula homens bons;
A ingressarem nesse jogo da farra odiosa;
Um fisiologismo cruel, massacrante
Altamente censurável e avassalador;
Algo ignóbil; repugnante; deplorador;
Destruidor de essência.
Antes se discutia o baixo nível
Da política brasileira;
Discussões acirradas
Sobre sanguessugas do dinheiro
Do pagador de impostos;
Os abutres do erário público;
As corrupções homiziadas
Em cuecas e armários falsos;
O desvalor da política partidária;
Os crimes reiterados;
O afastamento dos homens bons desse circo;
Nessa pocilga fétida, imunda, abjeta;
Os covardes expropriadores do dinheiro do povo;
Os homicidas da esperança do povo;
Hoje, o Brasil oferece ao mundo cenas de terror
Das armas do ódio; do despreparo;
Do desequilíbrio e insensatez
Do escárnio da maior cidade do Brasil
São Paulo Terra da garoa
Do Trem das onze
Da Rua Augusta
Da Avenida Paulista
E das cadeiradas do terror
Em cenas de terrorismo
Destruidor da moralidade pública;
Um submundo da carniça;
Do verme que destrói a moralidade;
A probidade; e os todos os valores
Comezinhos de um povo sofrido
Que clama por justiça social.
Cenas de vandalismo; um filme de terror;
Um monte de abutres famintos
Disputando o produto em decomposição;
A putrefação da ética e da moral;
Covardes que abusam do sistema de justiça;
Atores que passeiam metaforicamente
Impunes, sob o manto e benevolência
Das leis penais brasileiras;
Das lesões e das injúrias
Vendedores de sonhos;
Comerciantes de fumaça.
Artistas da bazófia e do engodo
Hoje, as armas brancas utilizadas
Como amortecedores da região glútea
São utilizadas como armas de crimes;
Cuecas, cadeiras, cofres, ilhas, helicópteros,
Guarda-roupas; tudo isso são artigos
De desvios e agressões
Que massacram a esperança do povo brasileiro.

Inserida por JBP2023

⁠O Aviltamento da Política

I
Houve um tempo de glória e bravura,
Quando a honra regia o poder,
E a pátria, em sua estrutura,
Tinha líderes a se enobrecer.
Eram homens de ideais elevados,
Que a justiça buscavam erguer,
Seus nomes, em bronze gravados,
Nos anais que o tempo há de ler.

II
Mas eis que, em tempos sombrios,
O grito se torna razão,
E a honra se perde em desvios,
Na busca por vil projeção.
Já não há discurso elevado,
Só um eco de farsa e de dor,
Cada um quer seu trono dourado,
No império de escárnio e terror.

III
Palhaços e falsos artistas,
Influência a vender e a comprar,
O teatro da vida política,
Se torna um grotesco bazar.
Nas redes se vende a imagem,
O riso, a miséria, o horror,
São príncipes da falsidade,
Vagando sem fé nem pudor.

IV
Há os que se fazem de sábios,
Mas só exploram o irmão,
São lobos em trajes suaves,
Sedentos por dominação.
Narcisos que ao espelho se curvam,
Sanguessugas do bem social,
Que ao povo, na miséria que turvam,
Ofertam um sonho irreal.

V
E enquanto a cidade padece,
Na ausência de um plano eficaz,
A fome, o medo e a peste,
Se espalham por ruas e cais.
Segurança? Um sonho distante.
Educação? Um clamor sem resposta.
Saúde? Um tormento constante.
E a esperança? Perdida na aposta.

VI
Oh, terra que outrora tiveste
Heróis em teu solo a lutar,
Que peste é essa que investe
E tenta teu nome manchar?
Que seja quebrado o feitiço,
Que volte a justiça a brilhar,
E aqueles que vendem o vício,
Se vejam sem chão pra pisar.

VII
Pois um dia virá um futuro,
Onde o povo não há de esquecer,
E erguerá, em juízo seguro,
A força do justo poder.
E os falsos, os fracos, os torpes,
No vento serão dissipados,
E um novo clarão, como tocha,
Iluminará os estados!

Inserida por JBP2023

⁠O poder, a essência do mal

crianças correndo, uma figura política, a corrupção personificada, outra, a sombra de Hitler em seu tormento.

meus olhos ardem, testemunhas de uma realidade distorcida.

Fomos adestrados a conviver sob o julgo das armas.

Agora, me vejo sob a mira dos teus olhares, rendido ao domínio dos teus saltos...

Não preciso de moedas, guardo pessoas na minha carteira.

Inserida por adson_guedes

⁠A subordinação integral da cultura filosófica à agenda política suscita um potencial dilema, no qual a busca pela verdade objetiva e a análise imparcial se encontram em risco de comprometimento.

Este fenômeno sugere a possibilidade de uma influência desmedida de visões ideológicas particulares sobre o discurso filosófico, resultando na supressão da pluralidade de perspectivas e na prevalência de posicionamentos políticos preponderantes.

Tal cenário compromete a integridade da reflexão filosófica ao relegar a primazia da análise crítica e da exploração multifacetada de ideias em prol da adoção acrítica de premissas políticas específicas.

Inserida por I004145959

⁠Olhe em volta, veja a situação
Polícia e política, causando confusão
Poder em jogo, dinheiro envolvido
E o povo fica sem ser ouvido
Polícia e política, uma mistura perigosa
A verdade é que quem sofre é a gente que não goza
Dos mesmos privilégios, da mesma proteção
Enquanto eles jogam, nós ficamos na mão
A polícia deveria proteger e servir
Mas quantos já viram seu amigo morrer
A mão da lei pesa sobre a gente comum
Mas quando o crime é deles, sempre há um jeitinho
Polícia e política, uma mistura perigosa
A verdade é que quem sofre é a gente que não goza
Dos mesmos privilégios, da mesma proteção
Enquanto eles jogam, nós ficamos na mão
A política tem a obrigação de nos representar
Mas quantos já viram seus sonhos acabar
Negociatas, acordos de bastidores
Enquanto o povo fica sem seus direitos
Polícia e política, uma mistura perigosa
A verdade é que quem sofre é a gente que não goza
Dos mesmos privilégios, da mesma proteção
Enquanto eles jogam, nós ficamos na mão
Mas eu acredito que podemos mudar
Se a gente se unir, podemos exigir
Uma polícia justa, uma política transparente
Que trabalhem por nós, e não contra a gente
Polícia e política, uma mistura perigosa
A verdade é que quem sofre é a gente que não goza
Dos mesmos privilégios, da mesma proteção
Mas juntos podemos mudar essa situação.

Inserida por jhonatanmaikon

⁠Polícia e política, dois mundos distintos
Mas às vezes parecem tão interligados e conflitos
A polícia é a força que protege a lei
Mas também pode ser abusiva e causar desdém
Há quem confie e respeite os policiais
E há quem se sinta oprimido e julgado demais
A política é o poder que governa o país
Mas nem sempre age com justiça e condiz
Há quem defenda e apoie os políticos
E há quem se sinta enganado e descrente do sistema
Juntos, polícia e política, têm a missão
De manter a ordem e a democracia em ação
Mas quando um falha, o outro também é afetado
E a confiança da população é prejudicada
Por isso é preciso transparência e ética
Para que a polícia e a política sejam justas e retas
Para que a sociedade possa confiar
E juntos possamos construir um futuro melhor para caminhar.

Inserida por jhonatanmaikon

⁠"Sem uma fina compreensão da ética, a política será sempre o lugar onde afloram as opiniões retumbantes, as paixões ideológicas, os ódios homicidas, as contendas sem fim, as preferências circunstanciais, a demagogia rasteira, a incoerência, o partidarismo teleguiado por interesses alheios ou contrários ao bem comum. Por via de conseqüência, pretender melhorar de imediato a política onde não se tem qualquer noção dos limites éticos da ação humana é utopia que, cedo ou tarde, conduz à distopia.

Em breves termos, onde os imbecis são multitudinários e estão presentes em absolutamente todas as estruturas políticas, não se espere um governo de virtuosos de hoje para amanhã. Também não se espere que haja bons legisladores e bons juízes em quantidade razoável onde grassa e abunda a corrupção moral, a cegueira intelectual, a desordem estética.

Em cenários como o acima descrito, o trabalho de formação é de longo prazo, embora todos estejamos obrigados a evitar o mal maior político imediato, cada qual em seu âmbito de atuação.

Sem entusiasmos juvenis".

Inserida por CarlaGP

⁠Ah, a política brasileira, nosso eterno circo!
A roubalheira, que estava apenas fazendo uma pausa para um lanche, decidiu retornar com toda a pompa e circunstância.
E quem diria? O grande chefe do bando volta ao poder, não pela força, mas pelo glorioso voto do povo!
É como se o jardineiro do nosso jardim de infância tivesse entregado as chaves da caixa de ferramentas para as crianças e dito: “Vão lá, façam o que vocês acharem melhor!”
Agora, temos essa turma de malandros brincando no parquinho, testando cada escorregador e balanço, enquanto a maioria, coitada, assiste sem saber muito bem se está jogando dominó ou se tentando entender o sistema político.
Porque, claro, aprender sobre política é um verdadeiro divertimento! Afinal, quem precisa de aulas sobre ética e cidadania quando podemos simplesmente escolher nossos "heróis" com base em memes e promessas vazias?
A diversão aumenta quando percebemos que esse jogo tem regras muito particulares, e a única coisa que todos parecem realmente saber é como fazer uma selfie em frente ao palácio!
Então, vamos aplaudir essa nova fase da nossa educação política, porque, se tem algo que precisamos mesmo aprender, é como transformar o caos em espetáculo e, aparentemente, estamos indo muito bem nisso!
Mortes silenciosas se perpetuam por ideologias equivocadas. Políticas. Integrar a consciência é fundamental para ampliar nossa percepção da realidade.

Inserida por paula_ingrissy

⁠Alguns dirão que o Brasil vive uma política democrática e a maioria dos seus apoiadores (o público votante)
Outros que vivemos sob um governo socialista sem sequer conhecer a ideologia filosófica do socialismo
Mas posso afirmar com absoluta certeza que vivemos há décadas sob governos populistas baseados em um personagem que nada mais é do que um ditador, ou seja, vivemos sob um sistema político populista ditatorial.
Desde o início da XIX República
O Brasil sonha até hoje com essa chamada DEMOCRACIA

utopia

Inserida por marcio_henrique_melo

Previsão do tempo: Nuvens carregadas de ignorância e corrupção, rajadas de pensamentos preconceituosos com sensação de abafamento. As temperaturas se elevam e apesar das instabilidades não serem exclusivas do Brasil o risco de um furacão na época da Copa do Mundo aumenta principalmente nas cidades sede e regiões metropolitanas.
Vamos ter um clima tenso com focos de incêndios devido ao DILMAtamento na maior parte do País. Uma eventual queda de governo pode ser observada. Não devemos descartar a probabilidade da influência do fenômeno da nova lei que pode limitar direito de manifestação e liberdade de expressão criando uma nova ditadura na zona de convergência política.

Transição Político-democrática no Paraguai : a trajetória oposicionista do Partido Liberal Radical Autêntico PLRA (1989-1993)
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O regime autoritário do general Alfredo Stroessner, no poder por 35 anos, instaurou no Paraguai uma das ditaduras mais longevas da história recente da América Latina. Contudo, na madrugada do dia 2 de fevereiro de 1989, com a deposição do governo Stroessner por um golpe militar, inicia-se no país a transição para a democracia. O presente trabalho procura analisar esse processo, enfatizando as causas que levaram à derrocada do regime e à decomposição do bloco do poder, e os desdobramentos inerentes ao contexto transicional que tiveram como resultado a ressurreição da sociedade civil. Partindo do suposto de que a presença político-legal das forças de oposição tende a se tornar mais expressiva à medida que se vão sucedendo os pleitos eleitorais, a preocupação central desta dissertação é examinar a trajetória desenvolvida pelo Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA) no cenário político paraguaio. Em vista disso, procurou-se reconstituir, através de uma análise de cunho histórico-descritivo, os momentos decisivos da transição e o desempenho político-eleitoral do PLRA no período que vai de 1989 a 1993. As conclusões a que se chegou no trabalho apontam para a permanência de uma relação espúria entre o Governo, o Partido Colorado (governista) e as Forças Armadas, que traz como resultado negativo a manutenção de forças antidemocráticas no centro do poder político paraguaio. Esse quadro implica também em considerar que a permanência do entulho autoritário do regime anterior tem dificultado a alternância de partidos políticos no poder, reduzindo enormemente as chances do PLRA e de outros partidos de oposição tornarem-se governo pelas urnas. O aspecto positivo da transição, por seu turno, reside em que os atores sociais, reivindicando seus direitos e assumindo uma postura de clara irreversibilidade no que diz respeito às conquistas democráticas, deram início a um processo de reestruturação da sociedade civil, até então nunca visto na história política paraguaia. Por último, cabe destacar que esta dissertação procura contribuir para a reflexão sobre um tema que tem sido relativamente negligenciado pelos cientistas sociais, que é o da transição político-democrática no Paraguai.
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/147299

Inserida por Acirdacruzcamargo

ESPÍRITOS OPOSTOS

Não houve muita política na última entrega dos Oscars. Uma piada do Billy Cristal aludia aos privilégios que Bush teve durante o seu serviço militar e o diretor do documentário premiado sobre Robert MacNamara e o envolvimento americano no Vietnã disse temer que o país estivesse entrando em outro buraco parecido, no Iraque. No ano passado as críticas a Bush e à guerra foram aplaudidas e vaiadas. Este ano não houve vaias.
A guerra do Iraque pode ser menos discutida, nas próximas eleições americanas, do que uma outra questão quente: casamento entre gays, sim ou não? É uma discussão engraçada, porque as posições de lado a lado tendem a ser invertidas, sem trocadilho. Os gays, no caso, são mais conservadores do que seus críticos, pois lutam para preservar e prestigiar uma instituição que parecia estar agonizando, vítima da nova moral sexual.
Em muitos casos o que os parceiros buscam é uma formalização legal da união para fins de sucessão etc., mas na maioria dos casos — imagino — o que querem é uma sagração matrimonial como a dos seus pais, com toda a sua carga de tradição e emoção. Véu, grinalda e gravatas prateadas opcionais.
As objeções religiosas a casamentos entre pessoas do mesmo sexo também são paradoxais. Em toda ligação homossexual — ou homoerótica, porque o mundo está cheio de ligações homossexuais que não sabem que são — existe um componente “feminino” e um componente “masculino”, mesmo que imprecisamente definidos por características de personalidade e comportamento.
E na medida que personalidade e comportamento expressam o “espírito” de alguém, para usar outro termo indefinível, todas as uniões sexuais são entre “homem” e “mulher”, mesmo quando os corpos são do mesmo gênero. O espírito é a pessoa, segundo o ensinamento religioso, não o seu corpo transitório. Mas nenhuma religião quer saber de espíritos de sexos opostos se amando e fazendo arranjos domésticos “normais”. Sua crítica parece materialista e contraditória. Mas como não sou nem gay nem religioso, longe de mim esse cálice de confusão.
O mais curioso de tudo é a nova avidez das pessoas por parâmetros formais e cerimônia. Ouço dizer que foi por insistência dos alunos que as solenidades de formatura que, misericordiosamente, se encaminhavam para uma depuração sensata e para a brevidade, voltaram a ser como eram antes, pesados e palavrosos rituais de passagem com beca e tudo. Agora, quando o casamento parecia a caminho de se tornar obsoleto, substituído pela coabitação sem nenhum significado maior, chegam os gays para acabar com essa pouca-vergonha.

Inserida por Epena

No mundo da política e da economia a palavra da moda agora é Globalização. Além dos cus sujos do liberalismo e dos encefalopatas da social democracia, tenho ouvido até alguns pelegos comunistas empregando com obsessão essa palavra, sem se darem conta de que ela é um novo exibicionismo dos patrões de sempre.

Estamos vivenciando no nosso país uma situação política caótica, onde os princípios constitucionais, a moralidade e a legalidade estão se relativisando, de uma forma tal, que vemos vários líderes importantes revelando que essas praticas escusas são comuns a todos, e não tem do que se envergonhar. É uma inversão de desmoralização absurda dos valores, onde os errados passam a ser os certos.

Eu quero saber, eu quero não, eu exijo, eu preciso saber quem foi que inventou a política da boa vizinhança? Quem foi que disse que eu preciso ser legal todo o tempo? Ser legal nem sempre é legal, principalmente quando você está sendo legal com alguém que é chato com você, isso não é bom. Não há nenhuma regra que me obrigue a ser assim o tempo todo, não é? Então eu vou ser como eu quiser, eu tenho minhas manias, minhas loucuras e não vou me evitar para ser legal com quem nem se dá ao trabalho de retribuir. Eu preciso ser legal comigo em primeiro lugar e para isso, preciso extravasar e ser um pouco eu de vez em quando, sem me controlar, deixe que chegue aos 100%, no limite mesmo, afinal, eu não posso brigar comigo por ser quem eu sou, eu sou assim, humana, com defeitos de fábrica, sem garantia, sem seguro, eu nem mesma estou segura de que sou realmente legal. Xi, essa conversa está ficando chata, melhor eu parar por aqui.

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