Confundindo Política, Religião e Fé.... Amauri Valim

Confundindo Política, Religião e Fé.
Em um estado de direito adquirido e respeitado o cidadão comemora o segundo maior dia dos milagres, uma espécie também de comércio de medalhinhas milagrosas em dias santos, assim também o crescimento da laicidade como direito constituído. Se os homens produzissem grãos com metade do tempo em que produzem fé, e se a política não tomasse parte da distribuição das sementes, seria suficiente para acabar com a fome no mundo. Todas as desgraças são necessárias para o sustento do egocentrismo dos poderes supremos: “religioso e político”.
As desgraças bem como as vinganças de Deus fundamentadas e apoiadas pelo clero, e as guerras promovidas pelas grandes potências políticas apoiadas pela ONU são necessárias e inevitáveis. Salve-se quem puder! Para todos os eventos há um Deus amenizador da psique humana. Em um mundo já formado talvez por si só, o homem é um produto evolutivo pelos meios naturais, responsável pelos seus erros, pelos efeitos que causar, também por suas virtudes e pelo Deus que confiar. Humanos são seres pensantes que dependem das desgraças diversas, lidam com coisas abstratas que alguém o idealizou para sua realidade existencial. Sendo como um serzinho de tamanha pequenez a dar causas a concepção de mundo. De grande vontade de poder egocêntrico. Seu comportamento pode ser manipulado modificado nas condições de humano/desprezível independente da grandeza da sua fé ou da quantidade de grãos que produza.
Para um entendimento irônico diz-se: Produza fé porque alimenta mais que grãos; produza ouro porque alimenta mais ervas; produza castelos e altares porque abriga mais que celeiros; produza rituais fúnebres e ofegantes porque deve amenizar mais que analgésicos. Deus produza humanos sem características humanas, que sejam seres aceitáveis entre sua própria espécie, capazes de dirimir as guerras e as fomes.
Amauri Valim.