Textos Reflexivos a Arte de Ensinar

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Toda flor é uma obra de arte
Tem a beleza desde a mais singela até a mais elaborada
E tem a vivacidade que em nenhuma obra pode faltar
Depois, uma flor é sempre única

Tomemos uma flor de Narciso como exemplo
É o mais acabado modelo de obra de arte contemporânea – como o urinol de Duchamp durante tanto tempo nos representou
Uma flor de narciso tem tudo o que uma verdadeira obra de arte deve ter:
É bela em si; viva por si; tem estilo próprio e simplesmente
Ela É

Para alguns a flor do narciso poderá evocar sentimentos de fragilidade
Para outros pensamentos ou a sensação de inutilidade
Num terceiro poderá evocar o destino
E será preciso reconhecer que um narciso solitário é muito diferente de outro num ramalhete
Ou de outro compondo junto com rosas um bouquet sofisticado
Assim também um narciso num vaso é muito diferente de outro num jardim ou de outro numa lagoa agreste

Mas todos os narcisos, em suas simples existências, são obras de arte
Infelizmente incapazes de reconhecer a arte nas outras flores, sequer em outros narcisos
Porque um Narciso verdadeiro não tem olhos para reconhecer existências alheias, sequer entre os seus próprios semelhantes

A arte no mundo de hoje parece sofrer dessa espécie de cegueira narcísica
De só ter olhos para ver dentro si mesma – não a arte, propriamente, mas homens que nos representam a arte de hoje
Em parte movida por impossibilidades internas como a subjetividade dos artistas
Em outra por interesses objetivos e bastante comerciais
Mas, quem lucra?

Se uma das funções da arte é justamente nos arrancar dos lugares comuns
E nos fazer maravilhar e nos horrorizar com a vida e a morte comuns de nós todos
A função da arte não é confirmar o que já sabemos
Mas nos chocar contra o novo
Sempre contra o novo e o inesperado – que pode ser bem velho
Num encontro com o que está fora e que de repente acolhemos como pertencente a nós próprios
Que mais de repente ainda percebemos sempre esteve conosco
Esse tempo todo, dentro de nós
Essa é a revelação de uma obra de arte:
Ver subitamente as nossas entranhas ali expostas
No meio de uma calçada, subindo pelas paredes, nas cores das tintas, nas agudezas dos ângulos
Ou seguindo a fluidez da água, a altivez de uma montanha, num vão de céu, numa flor…

Uma obra de arte pode ser algo chocante como uma flor
E nos perturbar ao ponto de correr entre o sensível e o conceitual
Sem nos deixar saber onde se localiza o meio termo
Entre o feio e o belo
O que está vivo ou morto
O que vem de mim e o que vem de você
Onde é que começa e onde é que acaba
Se é que acaba…

Toda arte é revolucionária – se não for, não é arte
Namora com o perigo, com a loucura, com a contravenção

Se uma flor não tem a capacidade de lhe fazer incomodado
Esqueça a flor e procure um museu
O que importa no final é que saíamos engrandecidos da experiência
Com a sensação inebriante de um encontro
De que existe vida e inteligência fora de nós
Não somos a flor do narciso afinal…

Se você se sente cômodo (ou não) em ir a museus e examinar as mesmas obras em nada mais desafiadoras, cheirando a passado e revisitando os artistas conhecidos
Experimente fazer um passeio pela rua
Apenas experimente sentir o incômodo de ver o presente conturbado, sem nenhuma curadoria ou roteiro previsto…

Inserida por katiacristinaamaro

A arte de declamar, a arte de recitar que embalava os doces devaneios de uma menina, não esmaecera com o tempo, apenas adormecera em profundo sono, num tempo rude que suga a vida e que dela rouba a alma. Não pudera o tempo ido desencantar-lhe, nem as mazelas lhe findaram o que tinha no íntimo. Na insustentável sofreguidão do ser, busca incansável a sua maneira de ser, a sua maneira de estar no mundo, em consonância com sua essência.
Lembra-me com saudade, subir ao palco e cheia de graça e uma incontida emoção, desfilando em versos a mais pura forma de homenagear, que fazia inundar de lágrimas os olhos daqueles que viam naquela arte, a mais pura forma de demonstrar amor.
E a menina cresceu e lá se vão muitos anos passados. Não mais subiu em palcos e nem sequer mais recitou, mas lá estava ainda adormecido o gosto bom de gostar, de ver estampado em versos, na expressão da poesia, as inquietudes, anseios, amores, paixões, alegrias e tristezas do ser.
Quanto mudou o mundo, quanto as pessoas se distanciaram, quanta modernidade. O mundo que era real destoa da realidade. Não mais se encantam com a poesia, quanto outrora, com a mesma fidelidade de sentir a intensidade dos sentimentos. Mas a menina de outrora ainda se emociona ao ver que ainda sobraram aqueles que não sucumbiram ao tempo. Ainda se emociona quando no mundo virtual ou real, depara-se com as poesias que povoaram a sua alma e sua mente na infância.

Inserida por katiacristinaamaro

Mentir é uma arte podre, mas é uma arte.
E como todas as outras, não é para qualquer um.
Quem domina essa arte nunca é descoberto.
Vive nos mais altos patamares, com os mais belos carros, rodeado das mais belas mulheres...
... Eles estão no poder, sem saber o que é suar para conseguir dinheiro, o maldito dinheiro!

Inserida por RickSemog

A arte de compartilhar conhecimentos, sensações e sentimentos
muito nos fascina,
Encontramos com nossas fraquezas e dificuldades...
bem como descobrimos nossos potenciais
e oportunidades de novas amizades.
Nisto tudo um novo ar de mágia e olor
nos torna parceiro na caminhada de cada dia.
Abençoando e aplaudindo
nossos gestos de amor.
Beijos

Inserida por Annnttonious13

Arte

Toda noite eu acordo pra escrever, e acordo tarde.
Eu destruo meus pensamentos no vento e eles voltam como arte
Partes, Arde e uma saudade de Marte e minha outra metade
Eu juro sou um sonambulo da arte.

Vem ate a mim, despido como um híbrido
A arte vem me impedindo de estar dormindo
Some, aparece, viaja, volta... Certa, torta
A arte vem quando estou em pé na porta

Solto, giro como cata vento, ah quanto vento
A arte vem me descendo, minha cabeça é leao atento
Rugi, e lança em papeis tudo aquilo que de mi faz parte
Ah pobre de mim, que sonanbulo faz arte.


Minha arte é quente como Salvador...
Minha arte sao como sonhos forrados de amor
Minha arte pode ser qualquer agua no vapor
Morfeu me ajuda a passar o calor.

Inserida por RafahelRamos3

A arte não nasceu comigo,
Eu nasci com pedacinho da arte.
A expressão dos meus singelos traços,
Rabiscos, linhas imperfeitas,
São a mais pura representação da minha
Percepção visual extrínseca de mundo.

A beleza está naquilo que vejo internamente,
Mas fico maravilhada ao tentar descrever
A imitável realidade.
Não me empenho em transpor
Além daquilo que os meus olhos contemplam.

Os meus esboços revelam
Apenas o esmero que tenho
Ao buscar ilustrar em papéis
O pouquinho daquilo que a arte
Deixou escapar em mim.

Inserida por ElizamarLanoa

A ausência é a arte de se fazer presente, a penitencia perfeita para os que ignorando o amor por medo, aceitaram a distancia.
Ausência te faz andar com quem se ama, sem vê-lo, sem poder tocar-lhe ainda que por um segundo, estar rodeado de pessoas, e se sentir sozinho.
Ausência é aquele choro agarrado na garganta, é a lagrima que cai sem esforço, esteja você onde estiver; que faz o sorriso ser sem graça, que faz da melhor festa um sepulcro frio, onde está enterrada a alegria, à vontade, a oportunidade.
Ausência de um amor ignorado pelo medo; é um cárcere de portas escancaradas. Lugar perfeito para os covardes.

Inserida por perolamarhotmailcom

A ARTE DO SORRISO.
A arte de sorrir nem sempre é fácil,
pois ora sorrimos com a face, ora com os olhos.
Para sorrimos com a face, as vezes
estamos triste.
Quando sorrimos com os olhos o sorriso é de contente.
Porque sorrimos nós?
Para agradar a todas as pessoas..
Emoção, que não é tudo
Não mostra o lado interno do coração.
Todos temos os dois lados,
mesmo escondendo
o que não gostamos
de mostrar por puro, medo.
O lado triste da emoção.

Inserida por DraJaneRebello

INSPIRAÇÃO

Só o coração é poeta...
A arte só produz versos
Mas toda poesia e beleza vêm do coração
Fábrica de sonhos infinitos...infinitos...

Coração que faz canção...
Canção a declarar-se a existência
A ensinar o dom do amor...

Chama acesa de inspiração
Que ilumina o destino-destinatário
Dizendo que a palavra mais linda
É a que faz canção...

Inserida por bmdfbas

Aquela Arte

Sabe-se que literalmente fotografia é a arte de escrever com a luz;
Ao que parece pode-se pensar que é algo simples
Mas ao viajar nessa arte, a luz é as asas da imaginação
E o q foi escrito, os pés da criação.
Fotografia é aquela arte que te faz voar no tempo,
Mesmo ao vê-lo congelado;
É aquela arte que te faz falar com os olhos,
Trazendo cores ao sonhos;
É aquela arte em que o mais lindo enquadramento
É a intensidade do momento.

Inserida por cassiafotografa

Como arte e o vinho se valorizam com o tempo, assim é a vida de quem já viveu sem o medo de sorrir. Sei que adquirimos experiência a cada lágrima derramada, a cada cicatriz cauterizada e a cada palavra que não precisava proferir.
Marcas mentais se tornam o algoz de quem não se permite evoluir.

Inserida por MessiasJr

Agora vejo; a arte (do viver) é o dom do amor,
Do amar, enamorar-se pela obra como uma louca paixão,
Tendo em vista o imperfeito, dá se o sujeito o dom de modelar:
Modelo-me, modelo-te, faço dela o meu bem viver,
E vivo, no tempo que a vida tiver de ser,
E escuto, na hora certa há de se saber,
E cuido, como um jardim de rosas; a arte,
Pois sem ela não há amor,
E sem amor não se faz arte

Inserida por mrgattax

"A arte da guerra"

Em todos os tempos e tempo de guerra...
Se você luta pela paz, guerreia com a violência...
Se você luta pelo amor, guerreia com o ódio...
Se você luta pela luz, guerreia com a escuridão...
Se você luta pela fé, guerreia com a incredulidade...
Em qual lado você vai esta, a escolha e sua...

Inserida por PensamentosdoDia

Ser poesia
Ser poesia é ir além do gostar ou não gostar. É preciso ser arte, é preciso ser forma e preciso ser sensibilidade.
É salutar desvincular-se de conceitos acadêmicos por alguns momentos e apenas apreciá-la como quem vive o primeiro amor.
Ser poesia tem que ser como nascer livre de preconceitos e abrir-se com total desejo de viajar.
Ser poesia, talvez seja um ato de fé.

Inserida por Moapoesias

✿•¨•ઇઉ•¨`•✿.
Algumas frases são verdadeiras obras de arte...
Pena que não funcione como tatuagem, para marcar o cidadão ...
∆†•ઇઉ•¨`•✿✿•¨`•ઇઉ•¨`•✿✿•¨`•ઇઉ•¨`•✿✿•¨`•ઇઉ†∆
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Paulo Ursaia

Inserida por ursaia

Caminhos(in)versos


Desnudam-me a arte, o espelho, o tempo e os trilhos.
Mostram-me quem sou, quem não sou,
quem poderia ter sido...
Quem não deveria ser de jeito nenhum!

Ao reverberar em mim, a arte, faz surgir a poesia.
No espelho, meu corpo adquire forma,
enquanto desconforma a vida em sua imensa sabedoria,
conforma-se meu corpo, na silhueta errante refletida no espelho.

O tempo, dá-me, os limites de que preciso.
Na exatidão de teu agir, molda-me a seu bel-prazer
com a precisão cirúrgica de um bisturi.

Os trilhos são os descaminhos, os segredos guardados, os espinhos.
Neles, sigo em apresentação solo, sem platéia ou aplausos
sigo, errante como sempre, e fazendo um monte de merda.

Inserida por JotaW

Vivendo, e aprendendo, notamos que tem coisas que não adianta forçar.
Um Obreiro da Arte Real, já nasce Nobre em suas essências. É uma coisa de genética.

Pode até estar esperando ser ligado em um dado momento, e é exatamente o que fazemos . Ajudamos a ligar esta genética que está adormecido dentro do Tempo de dentro de cada um.
Somos uma família, onde buscamos o saber e o conhecer de forma segura , com Deus, as coisas de Deus.

Quando o amor verdadeiro, de quem está conectado a isto, aproxima de nós, logo vira, e ou, talvez já seja de nascença, um de nós.
Obrigado a todos que fazem sua parte, dentro de nossa Família.

Viva eternamente em seu coração, o Grande Oriente Universal, por um único motivo, Você também pode colocar a cada dia, um tijolo na grande Obra. Na Edificação do nosso Templo interior.

Que Deus sempre os abençoe em abundância.

Apenas par lembrar: GOU - De olho em Você.

Inserida por DraJaneCRebello

Estante
O poema “A Arte de Perder” de Elisabeth Bishop nunca fez sentido para mim, desde o primeiro dia em que o li. Sempre questionei. Talvez por puro egocentrismo ou falta de maturidade, eu não sei. Passei os últimos anos da minha vida acreditando que eu podia ter tudo, que nada podia fugir de mim, que o que eu tenho eu não deveria perder.

Busquei insistentemente não perder nada. Nenhum instante, nenhum minuto sequer, nenhuma chave de todas as portas que eu abri, nenhuma parte de todos os estilhaços que caíram ao meu lado. Se eu perdia, corria pra achar. Se quebrava, corria pra remontar. Quantas noites juntei cacos, pedacinho por pedacinho, colando, remendando. Olhava a estante de longe e pensava: pronto, já dá pra colocar no lugar de novo. Ninguém vai reparar que quebrou. E voltava pra minha vida.

A verdade é que chega uma hora que você olha para a estante com mais cuidado. Com outros olhos. E isso acontece tão raramente. As vezes dura segundos. Você olha, talvez com a intenção dócil de tirar o pó. Pra ver se ainda está ali aquele porta retrato que caiu e você arrumou, dar uma folheada naquele livro que uma vez você emprestou, ouvir o DVD daquela cantora que você amava, o molho de chaves daquela casa antiga que agora está alugada e todos os vasos que já caíram e você colou.

Uma vez – e não faz muito tempo – lembro que joguei tudo no chão. Tudo. Minha estante inteira no chão. Tudo quebrado. O que não quebrou, rasguei, cortei, amassei. E me senti péssima depois. Um dia, voltei na sala. Refiz a estante, arrumei o que tinha quebrado, costurei, colei, remendei. Coloquei tudo no lugar. E o tempo passou.

Mas olhando agora, para minha estante, comecei a ver que não preciso guardar nada disso. Que tem coisas que não servem mais. Que não fazem parte de que sou hoje. Os vasos não ficaram tão bonitos como eram antes. Sim, foram charmosos um dia, mas olhando pra eles agora, posso ver cada remendo. Ao me lembrar dos cortes que fiz para juntá-los, penso até que valeu a pena. Mas hoje, hoje são somente vasos remendados. O retrato não precisa ficar a mostra por que já amarelou com o tempo. O que foi bom, simplesmente foi. Não é mais. Como a canção que hoje já não faz sentido. Como a árvore no fundo daquela foto que hoje não existe mais.

Se eu entendi o poema? Não. Ou ainda não como deveria. Há uma caixa cheia de coisas novas na sala. Mas o medo do novo é destruidor, não é? O novo, por mais que seja cheio é vazio se pararmos pra pensar. O novo não tem passado. Não tem história. O novo acovarda até os mais corajosos. Somos, bem lá no fundo, guerreiros que relutam para aceitar uma nova espada. A gente sabe que a caixa está cheia de novidades, mas não tem força suficiente para ir até elas.

Mas hoje, exatamente hoje, dia dez de outubro de 2013, olhei para as caixas repletas de coisas novas na sala. E mesmo assustada, mesmo com minhas mãos se desviando, meu corpo contestando e meu coração aflito, comecei a abri-las. Sim. Passa pela minha cabeça começar a montar outra estante e deixar essa que já existe como está. Mas não posso, não é? Preciso aprender a perder. Entender “a arte de perder” talvez ou finalmente.

Então, sentadas, eu e Elisabeth Bishop, nessa minha sala, tomando um bom vinho, rimos juntas olhando para minha estante. Cheia de histórias, de lembranças, de vasos inteiros, outros remendados, de fotos amareladas, de cartas que nunca foram enviadas, de belas canções, de sapatos com solas bem gastas, de chaves de casas por onde não entro mais, de relógios com marcador parado.

Me pergunto, em silêncio: por que eu acho que não entendi o poema ainda? Por que eu acho que não faz sentido desfazer de tudo isso? Mas afinal, é meu? Ou tudo é passageiro o suficiente para não precisar de estante?

Inserida por josaneph

Guerra de Rotina

Na arte expresso uma parte
Que não mais reflete em meus olhos.
Faço da face o fragmento
Que a mim não pertence

Sinto e exalo sentimento
Sem mostrar aquilo
Que não mais está oculto

Penso. Falo. Canto.
As vezes também danço.
Mas, em si, a mascara frequente
Disfarça a disputa presente
Em meu cotidiano

E assim como fumaça
Dissipo ao me entregar
Restando-me esperança
Não disfarço.
Faço

Inserida por Pedmac123

DEST’ARTE

Sou aquele que desperta as almas escuras:
Enigmas da noite, por todo esplendor...
Em que vagam, por abstinências e dor,
Dos meus olhos fechados são murmuras...

E os elevo, à grandeza de vossas alvuras...
— Ó vultos transparentes de visão ardor —
De minh’alma cansada, e de vos pecador,
Que os mortais não nos vejam amarguras!

E na profundeza vã das miragens, aberta,
A porta dos espíritos vãos, que desperta,
Que nos revele o dest’arte do amor-pagão...

E na noite, pálida, a‘lma branca que vaga,
Sob o imenso olimpo de fogo, agonia apaga,
E os vês, dias de glórias sob vossa ilusão...

Inserida por acessorialpoeta

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