Poemas de Reflexão
Velha e boa infância.
Saudades de um tempo..
De andar em balanço, quando isso não era desequilíbrio, mas pura diversão...
De deslizar num tobogã e não estar nem aí pras calças;
De tomar banho de chuva, sem gripes;
De achar que o comigo não tá, seria apenas uma brincadeira...
De que obrigação era estudar...
De ter a cama de meus pais quando tinha pesadelos..
De me divertir por ter tomado um caldo...
De ser metralhada por jamelões na casa de meus avós...
Quem não teve infância, dificilmente terá leveza... "Crescer" é monótono.
E no balanço da minha rede
Tento não topar na parede
Tento não cair no chão
Tento não ter uma colisão.
Suave com o peso certo
Inteligente e também esperto.
Se os meus termos, lhe fazem negares o seu querer por mim é por que a balanço de uma única forma louca e intensa;
Fora do conhecido sou a medida de uma novidade que encanta por palavras acalentadoras como rosas de Jericó;
E pacientemente regozijo em intenções que me rege de forma literária, mas verdadeiras pelo meu sentimento;
“Lembranças:
Ilhado a minha varanda, sentado na velha e ranzinza cadeira de balanço, meu olhar abrangia tudo que não se podia ver, a chuva e o sol, compartilhavam e harmonizavam pelo mesmo espaço no ar, um arco iris era formado, e nele eu podia ver seu retrato, segui com meus olhos em plena euforia sentindo uma brava nostalgia, toda a minha vida revivia, rimava e sorria, até que a cadeira parava e um de meus olhos abria, era um sonho eu dizia, que desalegria.”
— Senhor vivendo em um mundo pós-guerra.
Eu não sei exatamente o quanto de mim
têm no meu caminhar,
no modo como balanço as mãos enquanto falo
ou no jeito como me espreguiço.
Também não sei se aquela sua mania besta
de estalar os dedos, ou de morder os lábios
quando está impaciente, ou até mesmo
de olhar pro céu quando não sabe o que dizer,
foram roubadas inconscientemente de mim
ou se é algo proposital.
O fato é que, enquanto mergulhávamos
em um suor que jamais saberemos dizer
se era meu ou seu,
você me arranhava as costas e nem notava
que um pouco de mim se escondia
embaixo da suas unhas
E em cada beijo apaixonado,
em que eu sugava o ar dos seus pulmões,
acabava por trazer um pouco de você
também pra dentro de mim.
Me matar seria ao mesmo tempo
cometer um suicídio.
Porque um pouco de mim é você,
e um pouco de você sou eu.
Vem no meu balanço, venha conhecer os meus encantos! Vem se envolver em meus sentimentos que tanto quer te fazer viver;
Me dê as mãos e vamos viver o inevitável que tanto desejamos nesse momento glorioso a nós;
Pode se perder em mim que eu me encontrarei em seu coração para realizar as suas expectativas de prazer;
Jogando no Campo
Meninos com a bola,
Outros no Balanço,
Os pais estão observando-os
Jogando no Campo.
Todos muito felizes,
O Sorriso transparece,
Cada olhar, cada sonho
Ali resplandesce.
Pés pequenos,
Gols mansos...
O Melhor presente para eles é estar
Jogando no Campo.
Eis que surge um ferimento,
Escuta-se um grande pranto.
A criança se machucou...
Jogando no Campo.
Mas eles não param,
Aquilo foi só um susto.
A diversão continua,
Todos dançando um mesmo canto.
Mas mesmo assim ainda estão...
Jogando no Campo.
Eles só querem brincar,
Aproveitar o tempo santo.
Pelo visto querem continuar...
Jogando no Campo.
"E foi se distanciando, tomando outros rumos, seguindo o balanço do vento como pétalas mortas de uma flor... Mal sabia que já tinha virado história nas páginas que preenchiam o livro da minha vida."
-Aline Lopes
Eu dito o balanço do coração, mesmo se não alcançarmos sem tentar a noite. que com os pés no chão sem sentir o oposto no diferente sentimento;
E de todo amor que tenho foi salvo pelo o seu querer, sendo colhido do pé e no depender da sua vontade;
Tuas mãos me acariciam me mostrando um caminho que diz-me a direção a felicidade;
Todos caminhos cruzam para que possamos nos encontrar ditando o balanço para agente se ver;
Eu ligo no sentido de meia verdade e com o pé no chão faz com que o coração atenta;
A qual quer distante desperta qual quer detalhe que o gosto bom dessa força que embala tudo;
E de noite que inspira os olhos de querer a plenitude sublime ao coração;
A casa de madeira no balança das arvores a cadeira de balanço são guiada
A luz se estende na varanda e arrastada para o horizonte agonizando
No estalar da madeira a alma fria solitária se escora na inquietude falsa paz
Rasga o coração sobre o vento fino que caminha na encosta e respaldado nas flores e relva do campo tarde tão tétrica neste vazio desigual
Caminho no desfiladeiro e as pedras assustadas ver meus olhos em sangue lagrimas e fel
A calmaria faz o vendo falar no sopro constante que escorrega da colinas agudas
Morro cada dia sem você nas encostas do mar lambe minha agonia na gastura da luz da lua
Me esmiunço em detritos adentes que retalha meu coração na sede do seu amor ausente
As nuvens rasgadas no céu frestas de luz invade a sala e não toca meu coração
A luz do entardecer toca a grama amarelada e na estridente agonia meu sangue corre no contraste dor
Nas batidas fracas de um coração sofredor
Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )
Despedida de Mim
Canso-me dos sonhos que não alcanço,
Mesmo lutando, perco o balanço.
Não cuido de mim como deveria,
E a vida escorre, dia após dia.
Sou maravilhosa, disso eu sei,
Mas por que insisto em me perder?
Como uma despedida sem razão,
Vivendo migalhas, fugindo do chão.
É egoísmo, eu bem percebo,
Uma escolha que em silêncio aceito.
E o pior, no fundo, é saber,
Que só isso eu sei fazer.
E no balanço final do meu abandono, ela havia me deixado um velho forno, um pouco de trigo, sal, ervas...
Bati a poeira e vi que eu só precisava mesmo de uma boa companhia para sovar a massa, tomar café e partir o pâo.
Mais alguma coisa? Não, obrigado.
"Os lírios e girassóis deste país, jamais explicariam o balanço dos teus cílios nas noites de verão."
Noites quentes me lembram você, as estrelas observavam o balanço dos nossos corpos em um ritmo exageradamente desequilibrado.
Se elas gostavam, não sei.
Mas toda noite elas apareciam e a cada movimento do teu corpo elas brilhavam um pouco mais.
Provavelmente se apaixonaram...
Afastei a gata,
Reposicionei o tapete,
Afofei as almofadas e deitei na rede.
Seu balanço me levou ao meu:
Ando temendo sentir ou de tanto sentir passei a temer?
O balanço parou , omeu também.
Achei que não tinha entendido nada e nem sentido nada também.
Trouxe de volta a gata e a reposicionei ali, no lugar de origem.
Ela não quis mais, saiu. Foi deitar lá na almofada que eu afofei.
E então eu entendi:
Depois que o formato ou composição é alterado,
as coisas nunca mais voltam a ser como eram, se ressignificam.
Existe sim o temor, mas a gente busca um outro lugar, outro formato e
outro desconhecido pra sentir de novo.
Aguei então as plantas.
Me veio o cheiro do quintal de vó. Passei um café pra acolher tudo aquilo, que eu voltei a sentir depois do cheiro do quintal da minha vó.
Olhando pro nada e sentindo tudo, tomei meu café imaginando os estalos e o cheiro da lenha queimando no forno, se preparando pra receber as fornadas de biscoito e pão que ela fazia.
Não era imaginação. De fato o cigarro aceso tinha caído no tapete, levantando fumaça e deixando nele a marca do dia, em que eu voltei a sentir.
É preciso encontrar um balanço entre o que se faz para viver
e o que se vive para fazer.
É preciso...
Ser contemplativo
Ter mais horas de fazer nada
Parar de julgar o próximo, a si mesmo
Descansar a mente
Encontrar tempo para cuidar de você!
NO BALANÇO DO DIVINO (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Morreu por nossos pecados
Abismo de santidade
Fornalha ardente de amor
Caminho, Verdade e Vida
Tu és o Salvador
Aquele que minha alma busca
Na prece e na luta
Minha alma tateia
Em prece amorosa
Um olhar contemplativo
Na balança do Divino
Só Tu és o Verbo Eterno
Ensina-me a amar à vida
Sopro divino em meu peito
Santo milagre de amor
Eterno que se faz agora
No balanço do vento,
Nas águas do Mar,
No calor do Sol,
Expresso-me na linha curva preciosa....meu sorriso no olhar!
A noite senti
o balanço.
Energia que
tudo agitava
dentro e entorno
de mim.
Pensei ter
encontrado
aquele amor
que não vivi.
A saudade
de sua presença
a tudo tocou.
Nossa estrela
brilhou e brilhou.
Lembrando
a saudade da
saudade que
nunca pude sentir.
Saudade
da dança perdida.
Do encontro
cancelado pelo
desencontro das
horas.
Saudade do
sentimento
de nunca existir.
Vazia
Errada
Sozinha
Sorrindo
Lotada
Plena
Feita da mais pura contradição.
No final das contas eu sempre agradeço por ter me tornado aquela doce menina sentada no balanço absolvendo da vida tudo o que é leve e mágico.
Esse era o meu brinquedo preferido
Ainda bem!
Joyce Amanajás
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