Papai
"O Natal traz a harmonia que precisamos com os presentes entregues pelo Papai Noel, e os amigos que vem de encontro aos nossos corações através da amizade carinhosa"
O Natal não é feito de presentes nem do esplêndido Papai Noel. Ele é feito para ficar com quem se ama, onde ama.
- Papai!
Olá, filho...
- Eu gostaria de ser transformado
em um cachorrinho...
- Por quê, filho?
- Para poder passear com o
Senhor pela rua...
O Natal do Papai Noel não é de verdade nem é para todos. É para quem tem, quem compra, quem paga. O Natal de Jesus é verdadeiro é o motivo principal. É para quem quer, para quem busca e para quem aceita.
"Um grande empresário americano foi abordando por sua filha (18anos): PAPAI; preciso de US$ 2.000,OO para comprar sapatos e vender (empreender), seu pai disse; dirija-ao contador, peça para fazer um contrato estabelecendo prazo de vencimentro, e juros bancários, deverá também resgatar no vencimento.
A sua filha, tornou-se uma grande empresária.
Quando já adulta encontrou seu pai e disse; Tive sucesso porque comecei a fazer às coisas certas. OBRIGADO PAPAI.
Bom exemplo para você seguir, se está sendo carregado nas costas pelo seu pai"
A cadeira está vazia, mas as recordações estão sempre ocupadas com momentos especiais...meu papai, mora além das estrelas e do mar.
Papai Noel, quer um Conselho?
Faça um seguro que cubra furtos/roubos das renas e do trenó antes de entregar os presentes esse ano no Brasil, viu?
Também não se esqueça de escolher uma apólice que cubra danos. Uma hora o Sr. vai ter que aterrisar, e se não quiser voltar com o saco cheio por causa dos buracos, é melhor me ouvir, tá? Em Goiás então...
Áh, e eu nem vou te falar os cuidados que o Sr. tem que tomar ao se aproximar de Brasília, senão adeus, Natal...
Natal en Rose
Era véspera de Natal. Ela tinha apenas sete anos, mas já sabia que Papai Noel não descia pela chaminé. Sempre muito curiosa, já conhecia a identidade do bom velhinho que todo o ano visitava-lhe durante a noite, enquanto ela dormia o sono dos anjinhos.
Ainda assim, aquele seria um Natal diferente! Havia uma promessa a ser cumprida!
As horas iam e vinham-se, e o sol teimava em não abandonar aquelas pessoas ávidas por compras, presentes, abraços, carinhos, ceias! E ela continuava a aguardar a noite.
A madrugada de Natal!
Enfim, a lua ofusca o sol, e a noite ostenta o auge da sua beleza, ao vestir-se das luzes natalinas já à sua chegada!
De repente, silêncio.
A ansiedade continuava estampada em seu rosto infantil, mas ela precisava dormir. Dormir para que o Papai Noel chegasse! Só não conseguia...Com seus olhinhos desobedientes, rolava de um lado e outro da cama, contava carneirinhos, e nada adiantava. Estava feliz, todavia não conseguia dormir!
Lentamente, a maçaneta da porta do quarto gira. Era o Papai Noel!
Ela fecha os olhos para não decepcioná-lo, e o vulto de duas pessoas adentra o quarto, balbuciando coisas que não conseguia ouvir. Cochichavam. Ela, ainda com os olhinhos fechados, sente quando lhe beijam a face e ouve quando a porta é cuidadosamente encostada pelo lado de fora.
Rapidamente abre os olhos!
No meio do quarto estava ela, a promessa! Suntuosa, rainha, elegante, majestosa!
Sorrateiramente, desce da cama, contorna o tão esperado presente de todo o ano, admira-o, volta a contorná-lo, acaricia-o. Não podia acender a luz. Descobririam que ela não dormia! Mesmo assim, radiante de felicidade, volta a abraçá-lo, pois mesmo sem o ver, podia senti-lo, conseguia tocá-lo...
No horizonte, os primeiros raios de sol despontam-se.
Papai Noel adentra novamente o quarto para despertá-la, e quem sabe participar da surpresa em seus olhinhos brilhantes! Mas dessa vez, o velhinho apenas sorri da cena que acabara de presenciar: sua pequena estava ali, deitada ao chão, profundamente adormecida, agarrada aos aros de seu presente de Natal.
Carinhosamente despertada, vê que seu presente é cor de rosa, exatamente como ela sonhara! Uma bicicleta rosa! E mesmo sem sair de seu quarto, ela já sentia o vento a despentear-lhe os cabelos, a tocar-lhe a face! A partir dali, desbravaria as pacatas ruas de sua cidade, a equilibrar-se pelas avenidas do lugar que a vira nascer, e agora a pedalar sua bicicleta, inclusive, bem maior que ela!
A vida agora seria rosa, cor de rosa!
- Tão simples...- sonhava seu olhar pueril...
- Pena que não será sempre assim! – lamentou seu Papai Noel, silenciosamente.
E ele tinha toda razão! Mas ainda hoje, sempre que a vida insiste em mudar de cor, as lembranças e sensações desse Natal a retiram do cinza e escombros que por vezes a vida adulta impõe-lhe, e ela sai por aí, pelo mundo, a pedalar mais uma vez sua bicicleta cor de rosa, como se em Mara Rosa estivesse, completamente livre...
Papai em uma canção que ele costumava cantar, dizia que em Fortaleza tem tudo que a gente quer.
Lembro muito do refrão que dizia:
"Fortaleza tem meu bem
Tem tudo que a gente quer
Tem cachaça boa
Tem lindas mulheres
Tem festa na avenida pra quem quiser"
Depois que vim do interior para a capital, descobri que ele tem toda razão (risos).