Texto para um Bebe
Mais um dia.
I
Abro primeiro um olho, depois o outro mas pode ser que algumas vezes eu abra os dois ao mesmo tempo.
Acordado mas não desperto, posso ter de imediato qualquer pensamento, a vaga lembrança de um sonho, de um pesadelo ou vislumbre os poucos afazeres que me aguardam.
II
Quatro ou cinco passos, até porta do banheiro, acendo a luz, escovo os dentes, lavo rosto e penteio o cabelo, nem sempre nessa ordem, mas parece que tudo está em ordem.
Até agora uns poucos sons, nenhuma palavra, só minha imagem refletida no espelho, retrato da obra destrutiva do tempo.
Tempo que às vezes é pouco, outras suficiente, que na maioria das vezes sobra.
Há certa solidão nesses movimentos quase automáticos.
III
Não uso meias, o calçado é um prático Croc. Encaixo os pés sem auxílio das mãos e nem preciso olhar.
Calça jeans, de barra cortada com o estilete, sem acabamento. Qualquer camisa polo, pego sempre a de cima, são todas idênticas, de cores neutras e sóbrias.
Não sinto nenhuma necessidade de variar o traje nem o trajeto, será mais um dia igual aos outros e isso não requer nenhuma postura diferente.
IV
Abdiquei do café da manhã com os amigos, prática de mais de quinze anos. Os assuntos interessantes se esgotaram e deram lugar a discursos de mesmices disparatadas e fofocas de homens, absurdo inaceitável na minha idade.
Antes só, comigo mesmo do que rodeado de Wikipédias ambulantes.
Ainda vou lá de vez em quando conferir e constatar.
V
Não compro mais jornais nem revistas. As notícias saltam aos meus olhos a cada clique no Google e no Facebook, com o aval das agências de notícias, umas mais, outras menos, mas todas superficiais, vendidas e parciais.
Tudo junto e misturado como é atual, moderno e perigosamente fácil.
VI
Do café da manhã até o almoço são uns tantos minutos de umas poucas horas.
Ao entrar no mesmo restaurante vejo os mesmos funcionários, alguns clientes de sempre e o almoço de R$44,90 o quilo pula no meu prato.
Uma rodela de tomate, uma de pepino, uma colher de ervilhas, outra de grão-de-bico ou feijão-branco, mais uma de milho.
Não pode faltar uma pequena porção de beterraba com cebola crua, três ou quatro vagens e um ramo de brócolis.
Sinto falta do rabanete, da erva doce e do salsão, nunca presentes.
Quando tem berinjela temperada faço uma troca. Nesse dia como até pão.
A proteína animal se resume no menor pedaço de peito de frango assado ou de uma pequena posta de pescada branca à milanesa.
São trezentos e cinquenta gramas, fora o azeite à vontade que só coloco depois de pesar. Poucas vezes erro na mão mas nunca passei dos quatrocentas e cinquenta gramas.
Tem gente que coloca sal, pimenta e outros molhos, eu não, eles não me fazem nenhuma falta, então para que colocar?
Ás quartas e sábados tem uma espécie de feijoada estilizada. Num desses dias mudo o cardápio e ela é a única opção.
VII
Sempre durmo de quinze a trinta minutos depois do almoço. Posso ter herdado o costume dos antepassados portugueses ou espanhóis e essa é única herança que eu queria. Dos portugueses não invejo a inteligência nem dos espanhóis a teimosia. Se tivéssemos sido colonizados pelos ingleses ou alemães tudo aqui seria muito diferente.
VIII
Fotografar pode ser um trabalho, um prazer ou ambas as coisas. Para mim uma alquimia para transformar luz, sombra e cores em belas imagens, que vão durar bem mais do que as próprias lembranças. Minha tarde é de luz, sombra, cores e garotas de biquíni. Nada mal.
IX
De uns tempos para cá o que era um lanche da tarde deu lugar a experiências culinárias da Amanda.
Sem grandes pretensões ela inventa, esquenta, mistura e dá sabor especial a qualquer coisa.
É o amor.
Um simples misto quente se transforma num croque monsieur e qualquer massa num penne à italiana ou um lombo assado com molho madeira ou de mostarda, num quitute de dar inveja a qualquer chefe francês.
X
À noite, ninguém está livre de contrair doenças, defeitos ou vícios e eu mantenho tudo ao alcance dos dez dedos, quando martelo o teclado, num amontoado de palavras, para mim cheio de significados, para a maioria sem nenhum.
Posso estar na cama às dezoito horas ou às vinte e três. Acordo de três em três horas e serão sucessivas dormidas e passadas no computador até acordar novamente para mais um dia.
Abro primeiro um olho, depois o outro mas pode ser que algumas vezes eu abra os dois ao mesmo tempo.
Que isso seja poesia algum dia, pois hoje não é
Depois de espasmos conscientes demais
Caminhar que já fora algum remédio
Trouxe-me vontades súbitas de cair
Naqueles asfaltos aquecidos pelo sol
E fricções das rodas
A ponte que ontem recebera minha arte
Hoje pareceu tão rente as avenidas abaixo
Que pareceu uma escada que chamava
Meu semblante senil esforcei para quietar
Mas como impossível é frear esses pensamentos
Ele sempre voltava reclamando da enxaqueca
Os cães vizinhos que sempre
Sempre latiam enraivecidos ou brincalhões
Quando eu chegava
Hoje pareciam ver apenas um fantasma
Um morto a entrar psicótico em sua casa.
Paralisados de perplexidade pela incomum e agoniante expressão de um conhecido
Porem agora, um louco pedindo ajuda
Porém com medo de enlouquecer os seus
Foge
Foge
Foge
Pra fora de si
Sem conseguir
Eu tenho um sonho!
Um sonho de que um dia quando a lama da desonra e o torpor dos maus feitores caírem por terra e eles rastejando olharem pra traz afogados em seus bens e dinheiro pensarem... `` Nada valeu apena por acumular às custa de algo que não traz felicidade´´. E a vós que passares anos numa cadeira a estudar do prézinho a universidade, nunca deixem que digam que ser honesto e digno não os faz homens de honra.
Ainda acredito na moral e bons costumes.
Ela não morreu, só sofreu
Ela mergulhou na escuridão
Ela não queria viver, mais não conseguiria se matar.
Via o mundo em câmera lenta, tudo muito devagar e prolongado
Assim foi seus dias e suas noites, por muito tempo
Era tudo tão distante, mesmo estando perto
Vivia um pesadelo, mesmo acordada, dormir era seu único alivio.
Ela se arrastou por meses, parecendo um fantasma desgovernado, a beira do abismo.
Manuela, era um ser estranho no mundo dos vivos, um mulambo vagando pelos lugares desconhecidos!... sofrendo.
Eu estava ali, de certa forma, representando um papel
Senti minha mente se abrindo a novas ideias e possibilidades, estava gostando da ideia de mudar de ideia, tornei-me inseparável de alguns livros, de algumas lições aprendidas, estava ressentida, ok, mas era algo tão interno, tão escondido que ninguém precisava saber.
Coisa boa é ser você. Pois é! Estava tão difícil ser eu ultimamente, vivia encafifada, cheia de grilos, perguntava-me se era amor ou carência por beijinhos, perguntava se realmente ele satisfazia meus rigorosos padrões. Diacho! Porque amar é tão complicado.
Lamento a indelicadeza quando fui rude com ele, eu não gostaria de retribuir favores, nem um jantarzinho a dois para conversar sobre um passado tão remoto para mim, eu estava me sentindo maravilhosa, om mais de trinta amigos, estava amando com a naturalidade jamais alcançada, eu realmente tinha botado o passado em seu lugar, eu não sabia o que tinha dado em mim, meu amor por mim mesma era superior a tantos sofrimentos amorosos do passado.
Sei que precisava viver isso, amadurecer, sentir que estava perdendo pessoas importantes, me sentir louca por não lutar pelo amor errado, pela insensatez, jamais admiti, mas tinha e tenho medo de ficar sozinha, os pares parecem mais felizes.
Não havia uma ameaça evidente em meu coração, ultimamente ele estava batendo mais forte por homens errados, num destino óbvio de sofrimento...
À pressão da opinião pública para que eu construísse um lar de verdade era sem tamanho, as circunstâncias me incentivavam a reagir ou reclamar, eu não tinha essa eterna preocupação com o futuro, mas tinha medo de deixar escapar.
Eu tenho o péssimo costume de comer comidas diferentes, amo experimentar, amo a realidade da culinária local, amo o jeito novo de cada prato delicioso, eu evidenciava alguém que não evidenciava a si mesmo, eu saía de casa com um certo pressentimento e não dava em outra coisa a não ser tristeza.
Agora sou bastante seletiva na hora de escolher um par, não fiquei amargurada como dizem, mas certos perfis não combinam comigo nem para um beijo de selinho, não sei gostar de quem não gosta de si, não tenho um projeto sem base alguma, estou apenas mais preocupada com minha própria felicidade do que atender expectativas esquisitas.
Por vezes fiz vistas grossas a relacionamentos politicamente incorretos, por outras tantas interpretei os sinais de decepção com serenidade, eu sei que muita gente me fala que vou me arrepender se não for mãe, eu sei que muita gente me avisa que eu preciso de alguém para cuidar de mim, mas eu sei também que não posso colocar um bebê inocente no mundo sem ter certeza plena.
Insinuações tortas são apenas exageros de quem ver a vida de outro jeito, ameaça de infelicidade são apenas sua ótica sonolenta de “talvez isso dê certo para você”.
Ainda consigo ver a bondade e felicidade em seus olhos de quem não amamentou, ainda consigo entender que ter compromissos não faz a vida completa, ainda aprendi que algumas coisas são prêmios outras são zebras caídas de paraquedas.
Enquanto isso eu resolvo o que fazer com a minha vida, enquanto isso eu finjo que esse discurso único não me atinge, enquanto isso me sinto impotente com a idade chegando, enquanto isso eu preciso me sentir valorizada em outros aspectos.
Talvez a única explicação lógica permitida seria eu entender que o tempo não chegou, que não adianta eu me arrumar para algo que talvez nem aconteça, que nenhuma cartada de mestre traz resultados iguais para todos e que há outros meios de ser feliz.
Eu vou te dar um cansaço
Do amargo gosto do presente eu sou a causa, o efeito, os erros, os acertos, a infelicidade roubando a minha vida, eu sou a pouca demonstração de intimidade, os segundos infinitos, as ideias que perturbam...
Como se fosse um deles, eu sou a pessoa que perde o embalo, que odeio cenas e amo formalidades, sou desrespeitosa e descontrolada, sou ansiosa e nervosa, sou o que deveria ser, calma, quieta, centrada, sou do tipo que morro pela boca, pelas palavras.
Comporto-me de forma inquieta, às vezes acredito em mim, outras não, tem dias que obedeço, outros, peço desculpa, tem noites que faço baderna, outras fico em cima da cama fazendo nada. Mas eu odeio me sentir pressionada. Ah isso eu odeio.
Desdenha-se de mim só uma vez, meu potencial é excluir da minha vida, é enquadrar a pessoa na minha pirâmide do desprezo. Uma ova que vou dá chance para ser magoada outra vez.
Nunca sinto certo remorso, meu vocabulário é cheio de palavrões, reconheço meus erros, peço perdão quando convém, lamento por coisas que eu disse ou deixei de dizer, por vezes quis falar da minha doença, do meu pânico, do meu dia lindo que acaba em desespero.
Sei ignorar as regras básicas, sei investir nos meus talentos, sei publicar a mesma notícia com pontos e vírgulas, sei ser imediata e satisfeita, sei ser alguém sem novidades, sem respostas, sem coração.
Tudo que fizemos com o outro estamos fazendo conosco, isso não é tão fácil de aceitar, espalho a desordem, nem tudo desperta meu interesse, mesmo duvidando ainda tenho fé no ser humano, no coração que bate mais forte por uma boa causa.
É fundamental fazer pessoas felizes incontáveis vezes, é importante ter uma ideia melhor, fingir que se enganou, ser mais competente, sem desconfiar de nada, pegar a sobra para si.
Se eu reclamo é porque me sinto incomodada, se fico chata é porque já estou exausta, se estou morna é porque cansei do abuso. Odeio liberdade que ofende, ansiedade que fazem os segundos virarem dias, sustos inevitáveis.
Eu me sentia muito amada, mas não desejada, eu me sentia desleixada e era um desleixo de dentro para fora, eu queria ser amada do tamanho do universo, essa era a minha carência, a bomba sempre estourava na mão de quem quisesse me dar amor.
Que coisa horrorosa, eu passei a conter despesas, passei a ser o topo das regras, passei a ferir os corações que tentavam me dar apoio, passei, como de costume a desacreditar em mim.
Não me sinto bem, necessito de folgas e férias merecidas, mereço assiduidades em praias e corpo fechado para o cansaço. Agora ri de mim mesma, acredito em muitas coisas, menos nessa de corpo fechado, mas também não duvido de muita coisa.
Julgamentos de hoje não são válidos amanhã, a gente tenta entender essa vida maluca, embora ainda compenetrada a muitas heranças mal ditas e coisas estranhas vindas de gerações.
Se não pode ser esperado é porque não é para ser, eu sempre achei esse negócio de sexto sentido uma verdade absoluta, sempre fui feliz acreditando nessa intuição, sempre sonhei coisas malucas que me deixaram com medo ou pé no chão, sempre me comuniquei com telepatia com quem amei. Mesmo me sentindo ridícula, essas teorias fazem parte da minha vida.
Já altas horas da noite, após o ultimo programa que estava interessante na TV, fui até o quarto de Felipe...meu filho. Ele não estava lá. No meu quarto a beira do desespero estava Rosana...minha esposa, meu casamento estava enfrentando uma terrível crise devido aos últimos acontecimentos. Olho no relógio, já são quase 02:00hs da manha...meu coração parece querer sair pela boca. Nessa hora passa um filme na minha mente... Sempre procurei fazer o melhor ao meu filho, as melhores roupas, os melhores brinquedos, as melhores escolas...e então como agradecimento ele sai sem rumo, sem nem ao menos lembrar que tem um pai, uma mãe... Nessa hora Rosana levanta, vem até mim e novamente me culpa. A essa altura, eu mesmo já estava me culpando, se eu não tivesse dado tantas mordomias a ele...mas eu não dei as drogas...foram os próprios amigos dele...nem isso já me consola mais. O relógio parece mesmo não ser meu amigo, o ponteiro aponta pra 05:00hs... Meu Deus cadê meu filho ? Onde foi que eu errei ? Eu achava ser um pai moderno, dei a ele o primeiro carro, banquei todos os seus estudos,viagens, uma generosa mesada...o que pode estar faltando ? Rosana mais uma vez me agride, então eu saio de casa, já não suporto mais aquela situação. Meu casamento estava destruído por causa dos problemas do meu filho... Desço pela escada, são apenas 12 lances...já na garagem pego meu carro e saio a procurar Felipe. Eu só sabia pensar no meu filho, ando por várias ruas da cidade, em vários bairros, meu celular toca...é Rosana me pedindo desculpas no fundo eu consigo entende-la...ela é mãe... O sol desponta e derrepente pego transito, já se passam das 07:00hs, é um acidente...muita gente em volta, passo, consigo sair do congestionamento quando escuto: __SEU LUIS... __SEU LUIS...olho e vejo Mirella, uma amiga de Felipe. Encosto o carro e Mirella vem em prantos até mim dizendo que meu filho estava ali naquele acidente...meu coração dispara, saio correndo ao seu encontro e vejo ele todo ensangüentado, nesse momento já não respondo por mim, fico dividido em meio a choro e desespero...ACORDA FELIPE! LEVANTA, VAMOS PRA CASA...mas os homens do resgate me tiram de cima de Felipe e o carregam para a ambulância, em meio a teimosia eu subo com ele. A ambulância parte em alta velocidade. Mirella pega meu carro e busca Rosana que chega gritando no hospital me acusando, dizendo que a culpa de tudo aquilo era minha...Mirella a contém e ela desmaia. Os enfermeiros por já passarem por esse tipo de situação, socorrem-a e pede pra que tenhamos calma e que logo o médico iria falar com a gente. Olho novamente ao relógio...09:23, os enfermeiros passam correndo no corredor, e logo vem a noticia...Felipe acabara de entrar em óbito. Mais uma vez Rosana desmaia... Eu acabava de perder meu filho, meu único filho para as drogas...eu ali era o único que parecia ter mais serenidade naquele momento, Mirella também estava aos prantos... 7 dias depois... Rosana foi pra casa dos pais e continuava a me culpar pelo ocorrido, eu estava num processo de depressão, já não sabia se teria mais algum sentido continuar vivendo, mas o que mais me incomodava era saber que Felipe tinha tudo...o porque ele entrou nas drogas...eu não me perdoava...
Essa estória não aconteceu, qualquer semelhança com algum fato, é mera coincidência. Eu criei esses personagens, mas eles existem. Quantos filhos não há vivendo situações parecidas...quantas mães, quantos pais... Esse pai, essa mãe, deu tudo a esse filho, mas seria isso o suficiente...e o amor, a compreensão... Nos tornamos escravos de um mundo moderno demais, qual foi a ultima vez que você disse amar seu filho, qual foi a ultima vez que você elogiou pelo seu desenpenho na escola, no trabalho, na igreja... Qual foi a ultima vez que você sentou com seu filho e disse a ele sobre a importância de Deus, do sacrifício de Jesus... Vamos vivenciar o amor em nossa família, mas se ele errar, compreenda-o e tente ajuda-lo, mostre a ele o seu amor e assim não iremos mais ter pais e mãe desesperados... Que Deus nos abençoe!!!
SENTIMENTOS DE UM SORRISO!
O sorriso é o espelho que embeleza a expressão da face.
É o bálsamo que alimenta e alivia o coração, extirpando suas dores e tristezas.
Não é apenas, um simples cumprimento do cotidiano!
O sorriso é a maneira de transmitir, em silêncio, os nossos bons e mais puros sentimentos.
O sorriso eleva e enriquece a comunhão de almas.
Faz bem a quem dá e fortalece a quem o recebe.
Sorria sempre! Sorria para o bem, para o amor!
Sorria, principalmente, para a vida!
Como é bom poder rever gente que é parte da gente. E quando se visita sem aquele fator apologico de se tirar fotos ou arrancar comentários pra se enaltecer ou vangloriar-se de tê-los reencontrado.
O bom mesmo é saber que um dia lá atrás na historia da vida era apenas um ser onde era só punhadinho assim de mão. Sabe tão minúsculo de uma gente que se quer tinha a ideia que se formaria uma mega Família; que representada por uma arvore seriam tantos galhos e flores de frutos incontáveis.
Foi assim meu fim de semana lá no Ceará onde tive a nítida impressão hoje de ter sido um sonho de rever tios, esposa dos tios, primos, filho dos primos, esposas dos primos, e uma infinidade de seres que hoje se ele fosse vivo não reconheceria um terço de sua ramificação. Falo do Sr. Osorio F. Mendonça que tive o prazer de chamar de avô e que jogou em solo fértil sementes tão valiosas. Parabéns pra todos da Família Mendonça e todos os outros sobrenomes que se fundiram transformando não uma pátria, mas em uma nação ainda que pronunciada de forma errada, uma nação Mendonciana. Vida longa à todos.
Um dia?!
Um dia tudo ficará para trás,
Um dia tudo será esquecido,
Um dia não seremos apenas amigos,
Um dia iremos ficar juntos,
Um dia todas as feridas serão cicatrizadas,
Um dia tudo irá se encaixar no seu devido lugar,
Um dia estaremos lado a lado,
Um dia nossos sonhos serão realizados,
Um dia iremos ri de tudo o que ficou para trás....um dia
Ai, de um mim
I
Não sei se triste, carente
Se fez o vácuo, nem claro...
Tampouco tão negro, ecuro,
Claro demais, de repente!
Tivera por um instante
Que se perder, sem sim,
Sem passado, presente,
Ou o futuro! Ai, de um mim!
Na penumbra do incerto
O rumo escolhido do não
Quiseramos o fim por certo!
Perdido em meio a solidão
Em meio ao árido deserto,
Iludir saciar a sede o coração!
II
Ai, de um mim com o lamento,
Á derramar lágrimas ao vento,
Fosse clamar um grito ao mar
Tivesse, somente, que chorar!
Desfiando- te num vale escuro
Sepultasse a lua na cova da mão,
Á apagar a noite apta de devoção,
Sentenciando á dor e ao obscuro!
Na labuta do ora e o infinito agora
Quão efêmero o diáfano precipício,
Estingui-lo-ão todos, sem demora!
Depois cobrir-nos- ão o escuro véu
Nosso fim, traçado desde o início...
Voltaremos a Deus, para alto do céu!
UM DE JULHO (soneto)
Se sois, inverno, no cerrado se sente
De tempos frios com tal bravio vento
Que tomais a secura como elemento
E neste movimento, és inteiramente
Nuvioso,horas breves, chão sedento
Da mesma natureza, e tão diferente
Dias vão que passa no fugaz poente
Rubente o céu num encaixotamento
E desta vida em tudo ó mês valente
Sê da metade do ano, planejamento
Férias breves do docente e discente
Como do calendário és afolhamento
E teu entardecer não mais reluzente
Tudo em vós, julho, traz sentimento
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Comparações e mais comparações
O que quero apenas
É achar algo tão genuíno para comparar
Seja com você
Ou como você faz eu me sentir
O problema é que
Não sei se existem coisas tão boas quanto.
Eu não quero estar afastada
E eu sinto necessidade de você
Me completa
E me dá vontade
Vontades que não tenho com mais ninguém
Você é o remédio que me dá ânimo
Me dá felicidade
Numa tarde quente
O sol me aquece, como você
O calor me esquenta, como suas palavras.
O vento sopra
Bate em meu rosto
E em meu cabelo
Sinto seu toque
E o comparo com o seu
A natureza chega aos seus pés
És bela e natural
Como você.
A árvore cresce e se enche de galhos
Eu era uma árvore seca
Não sei como
Mas
Você me fez crescer
E me fez voltar à vida.
Eu estou dando frutos
Olho ao redor
Estou cheia de pessoas
Elas não me surtem efeitos como você
Que está longe
Mas perto ao mesmo tempo.
Eu vou olhar para mim
E me sentir incompleta
Pois você não está ao meu lado
Mas vou pensar em meus sentimentos
E vou me sentir completa
Porque a única coisa que paira em minha mente
É você.
O político e a sua política de remunerações/vencimentos!
Sabiam que um só político, aufere;
Dobrar, do de um médico, vencimento!...
Quando ao ir trabalhar, dormir prefere;
Sentar-se num banco do parlamento?!
Dorme, acordando só pra receber;
O chorudo ganhar desse dormir;
Que tão consiste, nas dele fazer;
Injustas leis, tão só pra seu servir!
Por isso, tal ser: é ser sanguessuga;
Que se alimenta como uma carraça;
De todo o povo a: o sangue lhe sugar!...
Sendo, do trabalhar, a tartaruga;
Sempre disposta a mamar, na desgraça;
Da injusta lei que faz, pra nos tramar.
Com profunda alegria, por deles tanto gostar;
Quem és tu que minhas dores tirou, quem és tu que a minha solidão enfrentou.
Conhece meus defeitos ? devo sentir medo? porque me amas-tês então!
Sabe tudo que acontece em minha vida, e mesmo assim, me amas.
Afinal de conta, quem és tu que me ama? O que tu sentes é loucura, amar alguém tao falho.
Então é isso, achaste uma fissura em meu peito e adentraste sem que eu percebe-se.
Mas do que me servira a minha mascara para ti, que conheces cada fio de minha cabeça, a tirarei então, não há nada que eu possa esconder de ti.
Me escondo nas chagas de adonai, e me renovo no amor de meu pai.
Obrigado por ter discretamente adentrado a minha escuridão e iluminado cada pedaço do meu coração, obrigado fazer morada em meu peito, fico ate sem jeito de saber que um deus tão grande, mora aqui dentro.
Um dia talvez olharemos
Para o céu
E vamos perceber que tudo
Se passou.
Que a primavera chegou
E as flores por fim se renovou.
E olharemos para as pétalas
Que caíram mas não com os mesmos olhos, porque não sentiremos falta delas.
Pois surgirão outras novas
Em seu lugar.
E quando a primavera for embora não ficaremos triste dessa vez porque sabemos que certamente ela voltará com novos renovos a fim de que surjam frutos em nós
E assim possamos ser transformados novamente....
Haverá um dia, em que eu recordarei de todas as mancadas que eu dei; e foram muitas...
O coração vai apertar, mais do que agora quando escrevi isso já prevendo este meu sentimento nostálgico; eu lembrarei que você é linda quando acorda; nunca vi uma menina que já acorda se amando tanto; seu sorriso pela manhã é um absurdo! Você, conseguia me paralisar só com o olhar; malandrinha, desviava seus olhos quando eu percebia que estava me encarando... rsrs. Você sempre foi demais! Eu, por um momento, pensei que mesmo eu sendo o melhor para você, me rendi em falar comigo mesmo que ninguém seria perfeito para você. Somente uma divindade mereceria o seu perfume. Ah... o seu perfume... suada ou de banho tomado, ele era notório.
Infelizmente não estamos mais juntos e quando este saudoso dia chegar, eu passarei muito tempo como fiquei e estou agora.
O que me conforta é saber que eu tive tempo de te amar e mesmo contra a minha vontade, torcer para que você fosse feliz sem mim.
Nao podemos mudar o passado
Pois não nos pertence mais
Estão vamos aprender no presente
Com os erros do passado
Contruir um novo futuro
Sim novo!!! Porque hoje,
É o futuro do passado de ontem
Que antes era presente tambem
Então vamos focar no hoje!
Pra contruirmos um amanha melhor.
SE UM DIA EU MORRER
Quando o céu já não tiver cor,
E as nuvens já não possa enxergar.
Que fique na dor,
As esperança de que vai melhorar.
Se enquanto respirar,
Meu sonho não tiver realizado.
Se já não poder mais sonhar,
Por favor, me carregue ao teu lado.
Sei que não posso sonhar muito,
Pois sonhar é só um querer,
Mas quero ver um mundo,
Onde sonhar seja a razão de cada viver.
Talvez embriagado pelo ódio,
Esqueça o sonho de ser escritor,
Mas hoje tenho no ódio,
A esperança de conhecer o amor.
Se o amor existir de verdade,
Talvez seja um tesouro á se encontrar,
Um sentir sem maldade,
Um brilho simples no olhar.
Quando encontrar o amor,
O mundo deixara de chorar,
Esquecerá toda a dor,
E um sonho, realidade será.
Que maravilha para nós termos ao menos uma época:"O dia internacional da Mulher".
Melhor será, então, quando todas as mulheres tiverem a sua importância reconhecida na rotina do seu trabalho ou da vida em família, o ano inteiro.
Mas para que tudo isso se torne uma realidade, ao contrário do que muitas mulheres pensam, não depende dos outros, dos maridos, dos filhos, dos pais.
Depende da postura de cada uma diante de si mesma, do valor que credita para a sua pessoa.
Portanto, seja você cada vez mais "senhora do seu destino", sem querer competir com os homens, nossos companheiros de jornada nesta vida, e sim, caminhando ao lado deles, amando e sendo amada!
Por isso, grande mulher, nunca tema o seu poder. Exerça-o com naturalidade, amor e sabedoria!
Marilina Baccarat de Almeida Leão (escritora brasileira)
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