Texto em verso
“Corteggio”
Num farto verso de grato sentimento
Sensações no canto eu encontrava
E, assim, para ti meu amor cantava
Que domava todo meu pensamento
Toda à parte, um montão, eu invento
Momento para falar-te o que passava
No meu coração e, ali o amor estava
Tão tomado e, se não, eu acrescento
Inquietado... (diz-me então) a ternura:
Do prosar que tenho, qual te agrada
Pois na sedução os concedo, procura
E versejando com a alma enamorada
Assim, pra ti, cada verso com doçura
Escrevo o soneto com rima cortejada.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 janeiro, 2024, 11'02" – Araguari, MG
Como a espada que corta
Este verso maldizente quer:
Que o mal que você fez
Contra um animal de rua
Volte em triplo simplesmente,
Para que o quê você fez seja
- lembrado eternamente -
Como o escudo que protege
Este verso de maldição
Vai colocar juízo na sua cabeça
E também no seu coração!
O poeta é o protetor da Humanidade,
Que tem na poesia a sua artilharia
E nas letras a mais nobre infantaria.
O poeta é o som do violão,
Que toca na tua mão
E no teu pobre coração.
O poeta é o agricultor da espiritualidade,
Que vive de plantar o amor
Na estrada da Humanidade...
Como a porta que se abre para a luz,
Permita-se a claridade!
Lembrem-se muito bem lembradinho:
Que maltrato à animais de rua
Ou qualquer um animal
Vai muito além do crime...,
É expressão escandalosa de crueldade!!!
Não sou poeta desses adereços
ornados por um fim superficial,
tampouco sou um verso de começos
sem termos no sentido horizontal.
Talvez por ser assim sou como sou,
quiçá por ser assim sou mais directo,
porém, nunca a verdade me deixou
a pé entre este chão e o nosso tecto.
E assim, vou bendizendo os eruditos,
os grandes lavradores da velha arte,
aqueles que nos seus versos bonitos
alastram o seu clamor por toda a parte.
As flores, a ilusão, os rendilhados,
alcançam admiração e todo o resto,
deixando os outros versos confinados
a este meu tributo que lhes presto.
Conta-me sobre você.
Quero saber tudo por detalhe, não deixe passar despercebido nenhum verso desse lindo poema que é você.
Anseio mergulhar em sua mente, conhecer todos os mistérios por trás do seu afetuoso olhar.
A ansiedade é grande de descobrir como consegue manter esse sorriso contagiante quando seu coração está inundado de lágrimas.
Por favor, fala-me dos seus medos, de suas fobias.
Quero compreender o máximo para te proteger quando esses temores chegarem, fazer você se sentir segura e protegida nos meus braços.
Prometo que não rirei dos momentos embaraçosos e engraçados de sua vida, nem tampouco dos seus maiores micos... (me perdoa se quebrar essa promessa, tenho certeza que será impossível não rir em algumas situações). Faça-me viajar no tempo ao contar suas lembranças de infância, diga a sensação que deu quando aprendeu andar de bicicleta, o que te fez berrar no primeiro dia de aula, o quão dolorido foi sua primeira decepção amorosa.
E quais são seus sonhos? Almejo saber o que te motiva diariamente, as suas inspirações.
Conta-me sobre você, e direi tudo o que você deseja saber de mim.
Quem sabe, talvez nossa história sempre estiveram entrelaçadas, como se um livro fosse rasgado e as páginas voado para longe uma das outras, só aguardando o momento em que essas partes se juntariam e a história se completaria formando um titulo exclusivo, uma história de mim e você.
instagram: @marcosspoeta
Dane-se a morfologia!
só a metamorfose da poesia,
transforma verso em melodia,
e a figura do "eu",
em "você"...
Projeto na escrita,
fraseologias íntimas,
que nem sempre rimam com a fisiologia,
da fisionomia!
Sou o retrato imaterial,
da sua interpretação pessoal,
por vezes é desigual,
o nosso sentir ,
e ainda assim é belo,
o existir,
porque não existimos só para si,
existimos no outro,
por isso,quando olhares pra mim,
reconheça em ti mesmo,
o que sóis,
e veja que nós,
nunca somos nada,
além do que vemos...
E meus olhos foram a tua janela...
observas-te que o horizonte nasce na retina?
é lá que nasce o pôr-do-sol ou o entardecer,
por isso você não vai se esquecer,
do mundo que viste através dos meus olhos!
E quão inglórios,
são os olhos,
da ingratidão!
Lembre-se da fatídica lógica da emoção,
uma ideia mal concebida,
cai na mortalidade de um breve imaginar!
Ó anjo imaterial!
o sólido é corruptível,
o verso é desencarnado!
a consistência do amor,
não é a textura da pele,
nenhuma substância converte,
anímico em animação!
é o opaco,
que de fato,
é concreto,
é muito além do métrico,
a estética do inverso,
do que me desfigura,
e só a ti prefigura,
esse meu insólito...tocar.
Eis o vibrato atroz dos artigos possessivos!
o ríspido silêncio é o artigo" indefinido"
da alma craseada,
crivada de vírgulas e grifos!
E os intervalos retinem o vício,
do inexpressivo!
o vício do intangível,
o intocado é a canção do alusivo,
na diatônica da escala figurativa,
o amor oscila,
como o intervalo harmônico de uma muda sinfonia!
cifras não decifram,
os desarrazoados borrões,
de paixões instáveis!
por mais voláteis,
ou inviáveis,
toda volúpia,
é volata abrupta,
da possessão!
e os agudos,
são aguilhoadas,
cravejam em disparada,
o desespero da nota,
que tenta percorrer a aorta,
do coração!
Se o vibrato do arco,
transpassa o adágio,
tanto mais a afonia,
dos caracteres inflados,
do vácuo,
do incorporado!
a clarividência se desprende da lógica,
o corpo é ilusão de ótica!
só segue a carótida,
da obstinação!
O artesão vê no gesso,
não o frio relevo,
mas o flexível sentimento,
que modela a sua visão!
A textura não é tradutora,
é a intermediadora,
entre tocar e sentir!
Escrita é fêmea,
tem estilete,florete e gineceu!
nos braços de Morfeu,
é ninfa carmim,
em anáguas de cetim,
parece sangrar em papel almaço,
todo o estigma de seu ouriçado...subtender,
ou será submeter?
o teu sentir é desfigurado,
só é figura no verso!
no universo é disforme,
tires o uniforme!
o avesso é a nudez do verbo!
querendo descobrir a concordância,
entre escrita e fonética,
entre opaco e o laço...da visão analfabeta!
as vezes a decisão mais difícil ,
é saber a hora de abandonar o navio,
de jogar a âncora,
ou baixar as velas,
de girar o timão,
ou de puxar a manivela,
quem quer correr o risco de naufragar?
por favor,creiam nas exceções,
é possível,sim,
ser cético e incrédulo,
tipo desconfiado e demasiadamente crítico,
priva você mesmo,de surpreender-se com algo belo,
com algo realmente verdadeiro,
ignorar algo sem conhecê-lo não te faz intelectual,
te faz estúpido,
como mostrar suas razões pelas quais recusa algo,
se não conhece nada sobre esse algo?
pessoas de mente fechada encontram razões onde não existem,
pelo mero orgulho insistem,
em falar sem conhecer,
se suas razões forem baseadas em conhecimento,
eu vou admirar sua posição,
mas se forem baseadas em suposições infundadas,
isso me deixa magoada,
se eu não sei algo pesquiso na fonte,
ou pergunto a alguém mais instruído,
não é vergonha nenhuma perguntar,
há tantas coisas que eu queria saber e ainda não sei!
Na alma selênica,
o sonho veleja,
rumo a materialização!
todo vento onírico,
é hálito propício,
é zéfiro aviso,
da transformação!
todo eco noturno,
é fruto do engodo oriundo...do coração!
toda jugular,toda aorta,
toda veia cava e torta,
é uma porta,
para a inspiração!
o poeta é marujo,
tem leme e lume,
e amiúde,
confunde,
esfera e esferográfica!
O pulso impulsiona,
o coração recita,
mas o subconsciente premedita,
a conjugação!
no peito não há decreto, nem pleito,
o pensamento eleito,
exerce o judiciário e legislativo,
o coração nada entende de planejamento,
só entende do poder executivo,
e o corpo é súdito,
pensa que tem voz e voto,
mas vive as margens da corrupção!
achou que falava de política?
mas é só a analítica,
da sua dedução...ou não!
O sonido literário é um vértice oblíquo,
do assonante psíquico!
do revérbero íntimo!
o verso é tremeluzir os gestos,
em signos linguísticos!
é difundir o cognitivo,
em solfejo escrito,
ratificando em manuscrito,
os ritmos léxicos,
e as citações,
do coração,
partidário...de indiretas já!
Dúvidas são concubinas pálidas,
ébrias de indecisão!
vagueiam em suntuosas lápides,
onde jazem,
a firmeza da opinião,
sepultada no mesmo jazigo,
onde enterraste a ação,
que morreu de invalidez!
A dúvida é cortesã,
quem a corteja
cambaleia a beira,
da desistência!
Dúvida é anjo mortífero,
em viçosos e esvoaçantes vestidos,
e despidas de motivos,
te desviam do objetivo!
desvie-se de seus fitilhos frívolos!
ela pode até tingir-se de carmim,
e adornar-se de cetim,
mas é frígida conselheira,
dos inexperientes!
não existe sem querer,
existe não saber o que se quer...
Todo o comício,
é um homicídio,
deputado é 171,senador faz tráfico de influência,
o palestrante é mestre de carteado,
e o povo no buraco,
ou melhor barraco!
no palanque o discurso é um insulto,
a estatística é jogo do bicho,
mudam-se os figurões,
o cenário é o mesmo,
o hino é fúnebre!
a bandeira é de pirata!
o povo é um número do IBGE!
e o único legado é ficar calado!
e não adianta trocar o bispo ou o rei,
o peão não tem vez,
política é xadrez!
Cada verso , cada estrofe
Cada rima , cada sinônimo
Cada palavra e seu significado
Tudo isso diz algo
Nem sempre se ouve a voz
O sentimento colocado
Ou uma mensagem
Meramente simples
A interpretação é a maior falha
Que acontece geralmente
O poeta escreve
Mas o leitor não entende
Entropiamor
O amor se desencadeou
Em meu universo,
A paixão virou verso,
Depois que você chegou.
Lógica misturada a emoção.
De cabeça pra baixo,
De um jeito revirado;
Corpo, alma e coração.
Coisas do tempo, cosmos, espaço,
Vidas passadas, amor, destino, calor
Eu sinto no aconchego de teu abraço.
A criação se mantem por seu método.
No caos, movimento, expansão,
O amor é a força que sustenta o todo.
O nosso 37º ANIVERSÁRIO de casados, é JÁ amanhã!!!!!!!!!!!!
Posto tal, em verso; a todos vou deixar dicas para que em harmonia, lá tod@s possais vir [como é meu DESEJAR] a chegar!
QUE todos os CASAIS, CHEGUEM [aos como nós, 37 anos de casados] JUNTINHOS!
Haja em nós, o BONITO respeitar;
Que o resto, mui depressa passará;
Por esse respeitar, chamado AMAR;
Ter FORÇA, que NINGUÉM; separará!
AMAI-VOS, nossos ricos Amiguinhos;
Como a todos MANDA O bonito AMAR;
Pois caso, O façais, ficareis JUNTINHOS;
Por ninguém, conseguir; TAL matar!
Nem nós, nem a má morte O matará;
Por NELE haver força que O CRIADOR;
Em TAL, IMPLANTOU para; a nós JUNTAR!...
Num TAL UM, que a tudo ultrapassará;
Devido a TODA a força INTERIOR;
Que existe EM nesse DELE, em nós estar.
Com o CARINHO, desse AMAR, a tod@s desejamos, o nosso de amanhã FESTEJAR!
Somos sensíveis pelo toque, afetos, ternura e compaixão, somos tocadas na alma, no adverso, no verso e proza, somos tocadas pela sensibilidade, pela alma e pela vida!
Não espere grandes coisas para conquistar uma mulher, mas a trate bem, a encante todos os dias com as coisas mais simples dessa vida, a naturalidade e o encanto, desabrocha as mais lindas rosas, que florirá o seu jardim!
Parabéns mulheres! Viva o nosso dia 🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹 Dia internacional das Mulheres
Na beira-mar
Você quer ver
Como sem querer
Eu faço um verso
Somente pra você??
É só pegar o papel
É só pegar a caneta
É só sentar num lugar
E começar a rabiscar.
Primeiro o meu nome escrever
Depois o teu nome escrever
Fechar os olhos e pensar
O quanto é bom amar.
Fechar os olhos e dizer
O quanto é bom amar você.
Então quando os olhos abrir
E olhar para o papel
Com certeza vou encontar
O verso mais bonito que há
Eu, você e o mar
E a solidão só a nos observar.
Hiato
Fiz a ti um verso,
Uma lembrança,
Fiz a ti uma memória,
De tantas outras, fiz a ti.
Revés o mundo tem,
O seu explicável,
Seu firmamento trancado,
Abraça-me.
Anamnese eu,
Diferente de tantas outras,
Intensa,
Cobra-me.
Tu,
Uma centelha de estímulo,
Calmo,
Espero.
Uma escada ao ar livre,
A conversa, a curva do sorriso,
Um toque, o beijo... O beijo!
O tchau.
Lindas esculturas humanas
Linhas e sinuosas curvas
Desejo a flor da pele
Sensações que verso…poetizo
Aquilo que faço bem
Que é observar teus contornos
Mulheres são inspiração
Com ímpar sedução
São obras de arte, inspiração
para quem consegue ver
A beleza é relativa
e, também pode ser ímpar
A qual vou eternizar
ao escrever sobre cada uma
as poesias vou escrever
(DiCello)
O Único Verso Conspira a Nosso Favor
Rabisquei dezenas de papéis,
Sem me conformar com a frase certa.
Na vitrine busquei centenas de anéis
E não me interessei por nenhuma oferta.
Cessou em um verso a minha procura,
Um único verso que parece loucura.
Na poesia que eu te escrevi por amor,
O único verso conspira a nosso favor.
Juro que nada corresponderia,
A minha plena admiração,
Um juramento efervesceria,
A altura de nossa conexão,
Há uma oração que descreveria,
A indescritível sensação.
Na poesia que eu te escrevi por amor,
O único verso conspira a nosso favor.
É Absurda nossa sintonia,
É incontável em proporção,
De um único verso nossa poesia,
E já preenche a imensidão.
Na poesia que eu te escrevi por amor,
O único verso conspira a nosso favor.
“Meu amar é você, nós formamos o amor.”
PEDAÇOS
Pedacinhos de mim
Vai ficando em cada verso de poema
Em meus riscos
Rabiscos
Em cada frase
Num conto
Em uma crônica
Lascas de mim
Caem entre os vãos das palavras
Ficam presas em vírgulas
Entre as páginas de um livro
Já não sou mais inteira
Derramo-me a cada deslizar da caneta
Um dia
Serei feito folhas ao vento
Terei em cada canto
Um pouquinho de mim.
NA TUA BOCA, MINHA POESIA...
Beijo tua boca, transcrevo o verso
Numa carícia doce, envolvente
Translado neste toque o universo
Numa paixão nossa. Caliente...
Um momento apenas o nosso beijo
Breve e eterno em minh'alma
És toda paz que anseio e desejo
Atiça-me e, paradoxal. Me acalma!
Quanta agonia há neste mundo, Deus!
Mas esqueço todo o desgosto
Quando toco os lábios teus...
Pois neste toque de carnes sou poesia
Componho no paladar da tua saliva
Meu poema, teu gosto de ambrosia!,
Ódio
Eu te odiei
Pelo menos eu tentei
Falhei, confesso
Pois é sobre você meu verso
Quis odiar seu beijo
Mas não há outro que desejo
Quis odiar seu abraço
Mas não há outro em que me encaixo
Quis esquecer você
Mas passei a depender
Odeio seu sorriso
Odeio seus olhos
Esse caos castanho
Guarda um amor sem tamanho
Canto sobre suas curvas
Toco tua leveza
Encaixo-me na melodia da rua beleza
Em teu corpo está o que quero
Em tua boca está o que preciso
Clichê, talvez
Mas de ti necessito
Lágrimas em Cada Verso
Queria eu, deglutir da cor amarelada,
Para que minha tristura me deixe.
Queria eu, comer da vida apodixe
E apagar minha melancólica libitina.
Queria eu, me salvar da mofina e
Viver e reviver momentos de euforia.
Queria eu, não oscilar para disforia
E entrar em prantos e esperar a morte.
Estou farto de viver uma ilusão de vida e
Me glorificar por auferir banalidade,
Tomar efêmeras pílulas de infelicidade
E júbilo para alimentar expectatividade.
Fingir que minha ledice é constante,
Mesmo em catástrofes como morte.
Queria eu, ser como Van Gogh e
Me iludir de que o amarelo é alegre
E perpetuar minhas lágrimas em cores
E esperar que deus me brilhe,
Mesmo depois da morte.
Pretenso
Me assunto
Disfarço
Faz de conta
Que é verso
Cismado
Penso em por que será
Que quando se gosta
Não precisa
Nem resposta
Nem pergunta
Quando não
Somente se assunta
Penso no fato
da luz da Lua
Bailar na lagoa
Será
Que a traduzir-se
O lado inverso
de modo a ser vista
Em silêncio que ecoa
Mais nada
A Lua calada
Respondeu
Que era
Pelo mesmo motivo do verso
de maneira a falar consigo mesma
Enquanto viva
Porque
No dia que todo mundo
Tiver dentro do peito
Um jeito profundo
De entender o olhar
Esse dia será o dia
Em que nunca mais será preciso
Escrever poesia.
Edson Ricardo Paiva.
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