Ruas
Máscaras que eu vejo
Máscaras, máscaras eu vejo:
Espalhados nas ruas;
Nas lojas;
Nos shopping;
Nos ônibus e metrôs;
Em todos os lugares está
Máscaras, máscaras eu vejo,
Tá todo mundo usando
pelo mundo afora...
Senão a saliva se espalha
pelo seu corpo inteiro...
E te contamina com perigoso vírus
Vírus que te causa a morte,
Vírus que se esconde
Feito ratos nos escombros da noite
Máscaras, máscaras eu vejo...
Mas máscaras não gosto
Máscaras não quero
Vacinas estão vindo...
Os testes vão se seguindo
O mal vai exterminando
e às máscaras vão caíndo,
mas outras vão vindo!
Máscaras, máscaras eu vejo,
Tá todo mundo usando
pelo mundo inteiro!
Máscaras, máscaras eu vejo...
Mas máscaras não gosto
Máscaras não quero!
Maria Lu T. S. Nishimura
Eu não me preocupo com as igrejas fechadas, e sim se nos impedir de pregar nas ruas aí eu vou me preocupar e vou chorar muito.
As igrejas não cumpre o ide imperativo de Jesus Cristo, passar 30 minutos no domingo passeando pelo bairro onde a igreja está localizada isso não é evangelismo.
A humanidade ficou em silêncio, as ruas,vielas, avenidas ficaram desertas. A natureza vai se recompondo a cada manhã, o sol vai aquecendo a fauna e flora, que parece está mais viva do que nunca, as flores refletem o teu poder e aves do céu canto para ti. Fomos convocados, para emergir para dentro de nós mesmos.
#O #SERESTEIRO
Caminha por ruas, vielas e calçadas...
Cantando à lua...
A sua amada...
O seu violão chora na madrugada...
Trazendo anjos para perto de nós...
Tocando os nossos corações no mais profundo...
Nem vemos o tempo passar...
Nem vemos o girar do mundo...
O seresteiro é um farol no chão vazio...
Desnudando o que temos de mais triste e sombrio...
No acalanto de sua melodia...
Iluminando a nossa alma em alegria...
No luar que banha as ruas...
Nas madrugadas calmas...
Um amor profundo pela vida, pelas pessoas...
Um toque de saudade...
Orvalho de felicidade...
Canta a poesia em noites de serestas...
Faz o nosso coração todo em festas...
Toca nossos sentimentos...
E madrugadas a dentro...
Ser seresteiro é poder ir ao céus...
É trazer a lua...
Andar nas estrelas pela rua...
Viver o sonhos e a poesia...
Acalmar os ventos e a ventania...
Para o seresteiro...
Janelas se abrem lentamente...
Fazenda a gente sonhar docemente...
Com um tempo que não volta mais...
Mas com esperança de um futuro pela frente...
Cante então seresteiro...
Cante então para mim...
Nessa noite prateada...
Mais feliz serei por fim...
Sandro Paschoal Nogueira
Dizem que milhares de crianças vivem em orfanatos, outras milhares nas ruas e outras milhares não é reconhecida pelos pais.
E por essa razão alguns lacradores são a favor do aborto.
Realmente no país que vivemos e com a cultura e herança educacional adquirida em mais de 16 anos de corrupção, não me espanta que acreditem que matar crianças no útero diminuirá essas estatísticas.
Afinal é majs fácil matar um bebê indefeso, ao ter consciência.
A realidade é que é fácil falar de aborto quando você foi agraciado com a VIDA.
A ansiedade a levava por becos escuros ,por ruas sombrias ,não viemos com um manual de como sobreviver aos nossos fantasmas psicológicos,de como trancar nossos monstros no armário ,não nascemos com passe livre ao analista,somos produtos falhos em uma sociedade singular.
Candidatos que saem as ruas com microfone em mãos, gritando, na falta de respeito à vizinhança, tumultuando o
trânsito, carreatas barulhentas, buzinassos, foguetórios; a única forma de educá-los é reprovando-os nas urnas por essa velha e ultrapassada forma de
fazerem "política". Existem maneiras mais eficientes e educadas de pedirem os nossos votos.
"De onde vim as ruas eram tão calmas onde só o barulho do vento podia ouvir e sentir, as pessoas não sabiam por onde se passava o tempo.
Todo dia era um dia qualquer...
Sem novidades, apenas as mesmas coisas, já não mais fazia sentido.
E hoje acordei mais cedo e vi que o problema não era no tempo e sim as pessoas que utilizavam nesse tempo".
Quero tanto procurar pelas ruas o endereço da felicidade, procurá-la em cada cantinho da vida, mas se não encontrá-la não faz mal, contento-me com o equilibrar das rosas pelos canteiros do tempo.
Eu andava desanimado pelas ruas quando senti um leve toque no ombro.Era a Esperança que eu havia esquecido em algum lugar.Ela me abraçou e, sempre sorrindo, foi me guiando pelo caminho.
No carnaval, o bom mesmo é cantar, dançar e pular com os amigos pelas ruas… É fazer essa folia sentindo o estremecer do trio batendo no peito e o calor humano correndo pelo corpo… É poder pular olhando para a imensidão do céu e sentir no cabelo uma brisa que vem do mar!
A esperança e a cegueira
Eu ando pelas ruas e vejo pessoas encontrando a esperança nas lixeiras;
Eu ando pelas ruas e vejo pessoas encontrando a esperança nas latinhas;
Eu ando pelas ruas e vejo pessoas encontrando a esperança nos plásticos;
São pessoas de todas as idades.
Eu não estou 'cego'.
Quem está 'cego'?
O olhar das ruas: realidade de um país. Mas só enxerga quem anda por elas
Ao andar pelas ruas é certo que nos encontramos com diversas pessoas, cada uma diferente da outra, seja pela aparência ou também pelo jeito de ser. Ao andar pelas ruas observamos que cada pessoa , pedestre, passageiro ou motorista, possui um objetivo, um local para chegar, alguma atividade para fazer ou nada para fazer. Ao andar pelas ruas enxergamos coisas que fingimos não ver, passamos ignorando, menosprezando e conseqüentemente olhamos com um olhar de frieza, desamor, desprezo e arrogância. Ao andar pelas ruas vemos pessoas precisando de algum tipo de ajuda, pessoas que passam fome, que não têm emprego, que não têm casa, que não são aceitas pela sociedade, pessoas que para nós não aparentam ser pessoas e sim um animal qualquer, pois não possuem condições normais de higiene e um mínimo de dignidade como gente. Pessoas que são de carne e osso como nós e que queira ou não são filhas de Deus. Ao andar pelas ruas deparamos com pessoas procurando alguma coisa nas lixeiras, nos lixos. O que será que elas querem? A que ponto chegou o ser humano? Às vezes vemos uma, duas e até três pessoas na mesma rua catando alguma coisa no lixo. È a concorrência que invade até a classe mais miserável de uma sociedade. E continuando a andar na mesma rua, podemos encontrar um cachorro a vasculhar outro lixo.
Ás vezes vemos coisas nas ruas por onde andamos que pessoas de gabarito alto não vêem, isto por um simples motivo: elas não andam a pé pelas ruas. De que adianta andar pelas ruas, ver essas situações, fingir não enxergar e por conseqüência não fazer nada. De que adianta andar pelas ruas ver muitas pessoas precisando de algum tratamento mais digno e não poder ajudar todas. De que adianta não andar pelas ruas; não enxergar de perto a realidade desse país, que diz que todo cidadão possui direitos humanos; não praticar a empatia, que é um ato que demonstra ter sentimento e que não só o faz aquele que possui um coração de pedra, frio, obsoleto, violento, desumano. Será qual dessas pessoas é mais miserável, aquele que não possui nada ou aquele que possui tudo e não está nem aí para o que nada tem? As ruas demonstram a realidade de um país. As pessoas são importantes para a convivência, para o crescimento individual de cada um e para o desenvolvimento da sociedade de uma nação. E agora, qual atitude tomar? Andar pelas ruas, enxergar não apenas com os olhos, mas também com o coração. Aquele que não anda a pé pelas ruas, infelizmente não consegue enxergar com os olhos nem com o coração, simplesmente não merece comentários.
Cleisson Eduardo Vieira
16/01/2004
Apenas um Menino
(Paulo Sales)
Vagando pelas ruas anda um menino.
De pé no chão, sem residência ou moradia,
Incapaz, impúbere,
Sonhos primitivos, distantes ou distraídos,
Hipnotizante, latente e penetrante.
Invisível para muita gente.
Desprezado e sem amor,
Compaixão ou fraternidade.
Com fome, frio e sede.
Pede pão, a quem só sabe dizer não.
Não ao social, não a cultura, não ao irmão.
Para saciar a sofreguidão,
A cola vem como ilusão,
O furto para suprir a penúria, à alimentação.
No enredo diário,
Cenário comum,
Sofrimento, que não chama atenção.
Morre, assim, o menino, nasce o ladrão.
A sociedade acorda,
Num simples olhar,
Que mancha a terra,
Retrata o choro,
Por ter se feito calar.
Desde tormento,
Concedido de bandeja pela corte,
Ao despertar, desconfiado,
De um estampido,
Ouve-se um tiro,
Morre o menino,
E o futuro da nação.
Nas doçuras da vida,
Caminhando pelas ruas e avenidas,
Resolvo tirar o dia,
Pra comer doces,
Sem intervalos
Vou apreciando,
Olhando e planejando,
E assim fui comendo,
Aquilo que fui desejando,
As que meche com meu desejar,
Misturei algumas iguarías,
Muitas que avistei,
Me fascinaram,
Mas começei com,
Pâo com banana e canela,
Em meio de uma tigela,
Saboriei um apetitoso assaí,
Pra não parar por aqui,
Continuei a comer um caqui,
Na minha emoçâo,
Pedi um doce mamão,
Pelas doceterias da vida,
Meu paladar atiçou,
Saboreando uma Maria Mole,
Tomei uma água,
Mas só dei um gole,
Olhando para o lado,
Acabei tropeçando no caramelado,
Fui á padaria,
Entrei pela porta lateral,
Pra não fazer feio comprei um jornal,
Fui apreciando,
E desejando aquilo que eu vinha planejando,
Provei do pâo de mel,
Quase fui ao céu,
Olhei no balcâo,
Avistei as tortas e caí no châo,
Pedi também um suco,
Veio doce como guárapa,
Padi pra trocar por uma marmelada.
Saí desse ambiente,
Fui seguindo a frente,
Dou de cara com um pivete,
Oferecendo-me um pé de moleque,
Nas singelezas de meus versos,
Vivo nesse universo á poetizar,
Mas não sairei daqui,
Enquanto não comer o manjar,
Sentindo o cheiro do cacau,
Aprecio um delicioso chocolate,
Mas me lembrei também do curau,
A planta em meu coração.
É jardim de poesias,
Nas perfumarias da vida,
Detesto o cheiro doce,
Ainda conectado,
Mas preciso parar com essa doceria,
A alma pediu pra parar,
Pois preciso descansar,
Dá um tempo por hoje,
Chega de comer doce,
Isso pode até me dar alucinação,
Passar mal do coração,
Pra não ir parar no cachâo,
E isso jamais quero que aconteça comigo,
Se deixei alguém aqui com água na boca,
Peço mil desculpas,
Doce demais comi por hoje,
E acabei passando mal.
Autor :José Ricardo
Infância da saudade ...
Ah infância amada querida.
Pelas ruas do tempo tu ficastes pra trás.
Nessa esperança de um dia te vê-la novamente renovo cada dia minha alma em lembranças que marcaram época.
Ainda que o Sol abraça-me...fazendo-me lembrar dos dias gloriosos,gostoso e envolvente que tu deixastes.
Cada amanhecer é uma maciez na alma que me dá.
Afogo-me nos dias que ficou em outrora.
Ao longe, só vejo com saudade os dias que se passaram...
A primeira professora... nossa...nem do nome esqueço...rsrsrs
Isso é como se ela estivesse em qualquer lugar.
Como esquecer uma infância tão marcada com carinhos...?Não tem como esquecer. Paticamente minha infância foi marcada só de coisas boas.
Onde tantas vezes nós sentavamos debaixo de uma paineira onde a prosa não tinha fim.
Para degustarmos um delicioso assunto em família
Pamonhas acompanhadas daquele cafezinho feito no fogão a lenha.
Pãozinho feito com todo carinho que tanto amávamos.
*Ah fazenda "São Jorge...BARUK"*
Me recordo cada detalhe vivido nós seus encantos.
Talvez nos olhos de muitos não tem valor.
Mas minha infância marcada nela foi só bençãos.
Enquanto caminho percorros por aí...fica aqui registrado minha eterna saudade.
Pessoas passam por mim e algumas estão sentindo como eu.
Ainda dói...em lembrar de ti...
Pois, foi saudosos os dias que morei aí.
Procuro disfarçar as lágrimas, Meus olhos choram...em lembra de ti.
este lugar, esta fazenda, as árvores, os animais
as pessoas, a família...
Me lembra de você infância, tudo o que
vejo, o que ouço, fazem parte
dos inesquecíveis momentos
que vivi.
as lembranças ficaram gravadas
em minha memória, e se um dia eu voltar aí
neste lugar....
Louvarei a Deus por te rever.
Desse passado glorioso
tão lindo, tudo guardei em minha
alma e em minha mente,
Este lugar está cravado aqui.
Para fazer-me sentir saudades de vc
Ahoooooo Nova Fátima....
Autr Ricardo Melo
Os anos passam e conforme o tempo, perdemos mais tempo. Andamos pelas ruas sem propósito, sem ambição, sem alegria ou se quer, um motivo. O tempo vai passando e no final de tudo, perceberemos que desperdiçamos nossas vidas buscando motivos para viver, e assim, nos esquecemos de viver. A vida só é vivida quando você percebe que não precisa de motivos... apenas viva, aproveite a vida, pois você só tem uma.
A pobreza vivida nas ruas do centro
tem sido vítima direta da hipocrisia
dos nossos governantes e 'patrocinadores'.
A própria população discrimina meus
irmãos que nada podem fazer a não ser
catar lixo para comer. Mesmo assim temos
artistas das cores, dos quadros, das músicas...
Aqueles que transformam a obra mais prima
que temos em arte, a vida.
Tento uma direção, mas logo encontro um
obstáculo, e outro... Outro. Indiferença,
como esta eu não posso lutar.
Tiraram minhas armas, menos uma.
A minha ideia. Religião, novela, futebol, o ópio do povo.
Centro das angústias do estresse de São Paulo.
Praça da Sé: Uma criança, um mendigo bêbado no chão.
Mais uma alma feriada, menos uma mãe feliz.
Realidade não se vê, se enxerga.
Artigo - 2017 [Carta Capital].
AO LADO DELA
Andar do teu lado
De mãos dadas pela rua
Pelas ruas
Dividir comigo a sua graça
E com toda a sua graça, você me leva
E o tempo não leva
A nossa lembrança
E ela permanece no tempo
Eu me sinto perfeito
Quando estou bem pertinho de você
Sempre que estou bem perto
Quero te prender a mim
Como um talismã sobre o meu coração
Você me dá proteção
DATA: 28/07/2021
CIDADE: PARAÍBA DO SUL - RJ
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