Poesia sobre Cidade
Procurei essa noite seu cheiro nas perfumarias da cidade. Me coloquei a cheirar todos, porém nada… Nem os mais caros, nem os mais vistosos, nem os mais exóticos.
Voltei para o quarto, e quando encostei a cabeça no travesseiro encontrei, quando tocou aquela música senti, quando vi aquela cena em que a criança sorri para a mãe e ela o abraça com seu abraço mais fraternal, pensei “ela está aqui”.
Teu perfume me abraçou, sua mão invisível me tocou e a voz doce, ressalto, me disse de novo…
- Por que, meu bem, não me fala sobre o amor?
Ventos me trazem
os ares e a aves
da sua cidade
para a minha cidade
daqui do Médio Vale do Itajaí,
a minha Rodeio
a joia do esplendor
da Bela e Santa Catarina
o nosso devotado amor.
revolução
ação
causa reação
revolucionar
mudar
gritos ecoam pelas ruas da cidade
buscando liberdade.
Não existe mais amor nas ruas da cidade.
O asfalto é cinza e sem vida
As ruas são frias e solitárias
É todos os prédios espelhados que nos julgam, demonstram nossa maior fraqueza.
A vida parece não existir na metrópole
Ela fugiu ou foi roubada?
A cidade é o espelho do egocentrismo, de pessoas que carregam apenas seus corpos, pelas entranhas sem fim.
Se estou perdido, vivo na morada eterna de minhas piores memórias.
A metrópole suja a minha vida e rouba o meu amor.
A minha dívida vai ser paga, pois devo meu tempo, minha morte e minha alma a alguns Deuses.
As livrarias
Ia ao centro da cidade
e me achava em livrarias,
livros, páginas, Bagdad,
Londres, Rio, Alexandria:
Que cidade foi aquela
em que me sonhei perder
e antes disso acontecer
aconteceu-me perdê-la?
Amy,
por cada estrela que brilha sobre esta cidade, sinto um espinho cravar-se mais fundo em meu peito por tua ausência. as noites aqui são longas, o céu é vasto e frio, um manto escuro sobre uma terra que não me acolhe.
entre os brilhos distantes, me perco pensando em ti, como se cada estrela fosse uma palavra não dita, uma lembrança de um tempo que não volta.
o inverno russo é severo, e seu frio entra em meus ossos, como se quisesse tomar o que ainda resta de calor em mim, mas é a tua falta, Amy, que me fere mais fundo, que gela o meu coração de um modo que nem este inverno consegue. fecho os olhos e tento recordar teu rosto, teu sorriso, o som de tua voz.
são apenas sombras que dançam sob as luzes distantes. e, no entanto, essas lembranças me sustentam, me dão força, mesmo que dilacerem.
eu sigo aqui, neste lugar que parece ter esquecido o sol, onde os dias se arrastam como fantasmas e as noites me devoram. mas, em todos os instantes, é o teu nome que trago comigo, como uma chama que insisto em manter acesa, mesmo no meio da tempestade.
espero que estas palavras possam encontrar algum calor em teu coração, como um raio de luz atravessando uma janela em meio ao inverno.
com saudade,
R.D.
Engrandecer o encontro, o olhar, a vida
Enegrecer a rua, a cidade, o mundo
Enriquecer de abraços, de histórias, de afetos
Enlouquecer os donos do poder, os padrões, as regras
Fortalecer as mulheres, as crianças, o outro
Florescer os dias, os meses, as periferias
Crescer com as lutas, com os erros, com as perdas
Reconhecer os meus, os nós, a ancestralidade
Renascer a força, os sonhos, a esperança
2 de Novembro
E hoje na cidade dos mortos, há flores, choros e gemidos.
Amanhã, as flores estarão mortas. ''E os mortos, de novo esquecidos''.
Olhos de fogo, alma revolucionária...
Sorriso adormecido, sonho esquecido...
Cidade pequena, ruas desertas...
Sorriso desafiador, sonho libertário...
Murmúrios de revolta, línguas libertas...
Talvez eu não saiba quem sou...
Sob olhares de mim mesmo, sombras reveladas...
Talvez eu seja mais do que pareça...
Sob olhares de desdém, sorrio com ironia...
Respondo com coragem...
Quando o medo me desafia...
Silêncio que me envolve...
Aonde encontro a verdade...
Tudo que preciso, está dentro de mim...
Sem máscaras, sem cadeias...
Apenas ser, apenas existir...
Para encontrar-me, para ser livre"
Não preciso de nada, não quero mais...
Apenas eu, apenas vida..."
Sandro Paschoal Nogueira
São Luís, Cidade dos Azulejos e Sobradões
São Luís, ilha de ventos e maresia,
onde o tempo dança entre o céu e o chão,
em cada esquina, uma história contida,
em cada azulejo, um traço da nação.
Teus azulejos brilham sob o sol ardente,
pintam de azul o sonho e a tradição,
feito mosaico, o passado ainda vive,
gravado em pedras, murais e canção.
Sobradões imponentes, guardiões da história,
têm janelas que espiam o mundo passar,
entre os arcos e as portas, se ouvem memórias,
sussurros da terra e do velho mar.
Cidade morena de graça e bravura,
és poema e encanto aos olhos do amor,
São Luís, que do tempo fez arte pura,
azulejos e sobradões — teu eterno valor.
Cornélio Procópio
Uma cidade de encanto e fé
Onde o sol brilha e a lua sorri
E o povo é feliz e acolhedor
Cornélio Procópio
Uma cidade de cultura e história
Onde se respira arte e ciência
E se celebra a vida e a memória
Cornélio Procópio
Uma cidade de sonho e esperança
Onde se planta amor e paz
E se colhe frutos de bonança
Sou como uma criança solitária em uma cidade grandiosa; livre! Porém, cativo pelas nuances das emoções.
Tímido ao ser abordado, mas radiante ao testemunhar a serenidade nas pessoas.
Sou como uma criança prodigiosa; porém, obscurecida na multidão. Que valor tem o conhecimento se não posso sequer vislumbrar dez passos à frente?
Inseguro e temeroso de não poder depositar confiança nas almas que cruzam meu caminho. Sinto que eu poderia ser grandioso se não me sentisse solitário.
Sou como uma luz! Uma luz, porém, translúcida; modesta em sua beleza, eu diria.
Mas afirmo com convicção, o coração de toda criança floresce em êxtase na presença de uma paixão.
Rodeio na Independência
A minha bela e poética
gentil cidade de Rodeio
do Médio Vale do Itajaí
foi comemorar amorosa
a Independência do Brasil,
a nossa gente se reuniu
numa época que para uns
o afeto pátrio desapareceu,
e o amor em nós permaneceu.
Ver toda a gente reunida
encheu o meu coração
de amor e carinho deixando
neste frio ele bem quentinho
e no ritmo da fanfarra.
A nossa gente que compareceu
na Vila Italiana
e a vestiu toda de festa,
de gentileza e de esperança
é digna do mais alto louvor,
e merece por mais essa
e outras tantas muitos
poemas deste coração
que profundamente a ama
e de Rodeio jamais se cansa.
Oh, querida, todas as luzes da cidade
Nunca brilham tanto quanto os seus olhos
Eu trocaria todas elas por mais um minuto
Cidade
ó blues de cruciais impossibilidades
dores de amores inexistentes
rosas amarelas mortas no apartamento
beijos e salivas nas tardes desérticas
ó visão depressiva do asfalto molhado
prédios encardidos & horda dos bárbaros
arquitetura de guerra de dias provisórios
espelho poluído da cidade da chuva
ó mundo artificial com sua natureza de néon
espetáculo de vitrines e exibições
nada de eterno palpita no seu coração
tudo já nasce velho para ser refeito amanhã.
A vida no interior
É diversa da cidade
Não tem prédio luxuoso
Nem muita modernidade
O melhor a se fazer
É ver o entardecer
Na total tranquilidade
Vou passar a procurar
Essa tal felicidade
Saber onde ela mora
Em que casa da cidade
E depois de encontrar
Vou querer ali morar
Por toda a eternidade
Curitiba cidade esplendorosa...
Com uma população primorosa...
Com muita flor cheirosa...
Uma cidade que respira cultura...
Onde transeuntes veem muita escultura...
Seu habitante, na maioria, faz muita leitura!!!
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