Poemas sobre Livros
VIDA,PáGINAS E LIVROS.
Cada vida humana, de uma ou de outra forma de observa-la, nunca de deixa de ser um livro. Onde muitos são julgados pelas capas mesmo em fase de escrita, mas alguns a essência das suas páginas transcende as capas perpassando-as e formando uma aura radiante, mutando qualquer pre-concepcao ideo-imaginaria da mesma.
Mas não há livros perfeitos, mesmos os dito livros sagrados das religiões não o são, mas são uma mensagem para páginas que se querem perfeitas nessa peregrinação a vida.
Para tal fim ser atingido, a vida é reeditada segundo a necessidade, essência, nível e disposição de cada ser humano.
O livro da vida pode ser reeditada em muitos ou poucos volumes, e todas essas reedicões são oportunidades de cada ser humano elevar a vida para alem da #hereditariedade humana.
LUTUMBA in; vidas, paginas e livros.
A Internet é uma verdadeira feira livre.
Há vendedores de feijões mágicos, de livros de ciência, de cursos sobre como ficar milionário (sem explicar que rico de verdade só fica quem vende os cursos).
Da mesma forma, há todo tipo de consumidor, a maioria em busca de uma diversão barata ou algo para enganar a mente numa falsa esperança de estar desvendando um segredo ou fazendo algo promissor.
Ainda que sejam ou busquem ser discretos, naturalmente, os olhos são livros abertos, onde a verdade é exposta, o sentimento que transmitem é sincero, não importa se perturba ou se renova, refletem o que há por dentro, parte de uma história, da felicidade à angústia, da gratidão ao lamento.
Brilham alegres com gratas surpresas, diante de pessoas benquistas, da beleza de vários lugares, mas também se contraem, até se fecham pelo medo ou instigados pela raiva, portanto, reagem às emoções autênticas com espontaneidade e a falsidade é claramente revelada.
O jeito que tu olhas é tão confiante que ilustra muito bem as minhas palavras, que com certeza, não são de uma realidade absoluta, porém, por ser espontâneo, dificilmente, um olhar engana como o faz uma fala, que exulta com muita facilidade uma confiança falsa.
Suponho que ainda não tiveste muitas vivências, uma parte delas foram lidas nos livros e mesmo que algumas cenas fujam da realidade, acredito que o viste já foi o suficiente para saberes o que queres, pois a confiança que trazes nos olhos não veio sem uma razão, da mesma forma, o teu amor próprio, que te impedem de lidar com tamanha insegurança, numa contínua hesitação de quem não sabe o quer, caso contrário, pensas que o teu viver será em vão, assim, és uma interessante mulher.
Personalidade confiante de grande intensidade que transcende os limites da tua beleza farta, apaixonante, dessarte, tua existência é sublime por teres uma essência que sobressai as tuas falhas como a riqueza de momentos simples, o caminhar por uma noite enluarada, beijos intensos e verdadeiros, emoções veementes trocadas que causam a perda mútua da noção do tempo, o entrelaço de almas a partir de afetos fervorosos que nos corações se propagam.
Compreensão que não deve permitir a aceitação de mentiras, de comportamentos meramente impulsivos, que permitem uma união falsa, deixando dois espíritos aprisionados, levando em consideração que a reciprocidade é uma dádiva indispensável à semelhança do que representa a vívida liberdade para os pássaros, a inspiração para a arte, a chuva para a terra, a entrega recíproca para que haja verdade.
A leitura é meu cigarro
Faço minha cabeça com os livros!
Bolo a leitura,
acendo as ideias,
trago as rimas,
prendo o conhecimento.
Solto a folha em branco.
Viajo na leitura.
Seria um pretexto usar droga.
Cara, seja um leitor,
seja um peixe fora d’água.
Eu avistei uma arma
e escolhi o livro.
Vi a droga
e viajei na leitura.
Daí, virei poeta!
E estou traficando meus versos.
(Poesia do livro: Um Semeador De Poesia.)
Livros, diálogos Expressos
Em cada trecho, Em cada verso,
Circunstâncias em papéis Externadas,
Antes, Imaginadas, Vividas ou Sonhadas,
Aguçam o pensar, uma sensação após cada folhear
E assim podemos perceber que com eles podemos conversar, alguma lição aprender.
VIDA DIDÁTICA
Eram pilhas de livros: problemas um, problemas dois, problemas três;
Tinha as coisas do arquivo pra se guardar todo mês,
O controle do estoque; do que foi gasto com limpeza,
Nossa vida didática não era assim uma beleza.
Afora a solidão, tinha o Gandhi, espesso e de letras pequeninas
Nunca tive coragem de ler tanta filosofia;
Me encantava mais com os seios e as pernas das meninas
Da confecção, meu coração sozinho perdido nos decotes,
Vida sem perspectivas a fazer e desfazer pacotes
Fui sempre tão romântico na minha solidão,
Fui sempre tão sozinho no meu sonhar
Sempre sonhei na simplicidade de ser feliz por amor, de ser livre por viver...
Gandhi, não aprendi filosofia não, minha vida era didática demais
Os livros que não li empacotei e enchi caminhões
Que conduziram aos ricões mais distantes deste meu país
Minha filosofia era lutar; porquê? eu não sei...
Talvez por Aquela força sutil do amor...
Aquela força sutil e irrefreável do amor...
Aquela força inabalável que soprava na brisa
Depois de um dia de trabalho pensando no baralho
E na companhia fraterna e palavras suaves de ternas filosofias...
Livros podem ser escritos depois…
Até filhos podem ser feitos depois…
Mas se não plantarmos árvores Agora, não haverá mais Depois.
Conhecimento e sabedoria, Não são sinônimos, na teoria. Nos livros, não há respostas mil, A vida é um mistério sutil.
Nada na vida é trivial, Tudo tem propósito essencial. Ninguém está sempre correto, Não há certo, nem incorreto.
São escolhas: lamentar ou lutar, A alegria da vida, alguns deixam escapar. Outros, conhecendo o caminho, teorias elaboram, Mas na hora do confronto, se evaporam.
Há quem sucumba ao vício, entorpecido, Fugindo da realidade, tão perdido. Alguns na religião buscam proteção, Seguindo regras, buscando redenção.
Desistir de uma paixão por medo, É postergar a felicidade, é o enredo. Um guerreiro nunca desiste do que ama, A felicidade não está no fim, é na trama.
A morte mais triste é, em verdade, A daqueles que não desfrutam a vida com intensidade.
As editoras não deveriam permitir que autores que têm livros publicados usarem textos de outras pessoas para fazer propaganda do livro que desejam vender.
Eu ainda não tive condições de fazer o meu livro e tem gente espertamente usando poema meu para fazer propaganda.
Poesia oculta feita de vários
livros nas estantes das bibliotecas,
Assim sou eu a abrir caminhos
para todas as descobertas.
Por mais que fechem ou queimem
sempre serei aquele livro
que ao reaparecer iluminará alguém
quando menos esperarem.
Porque silenciosa de vários livros jamais serei rebelião controlada,
Podem me fechar ou queimar,
que sempre haverá alguma escapada.
Tudo o que fizemos.
Tudo o que vivemos
Somos tudo, somos um, somos os livros que lemos.
Amnésia é livramento.
Tirar você do pensamento.
Inimiga, saudade; aliado, o tempo.
Em cada beijo, em cada toque, eu te fazia um juramento.
Abdiquei das palavras, pois, de tão vazias, elas se foram com o vento.
Amor é ambíguo, prazer e dor, juntos; sofrimento.
Crer em nossa felicidade é o que me torna ingênuo.
A sua presença queimou-me a alma, e nem as lágrimas da sua ausência foram capazes de apagar o incêndio.
Rogo aos céus, imploro ao Deus, uma única chance de poder fazer tudo aquilo que nunca fizemos…
Existem sentimentos que palavras não explicam. Que frases não justificam. Que livros não argumentam... Existem coisas que só o coração sabe como lidar.
(...) tinham-me feito descobrir uma riqueza inédita: a solidão rodeada de livros.
Nada alterava o fato de ela ser uma menina magrela e perdida em mais um lugar estranho, com mais gente estranha. Sozinha.
Se não há lágrimas no escritor, não há lágrimas no leitor. Nenhuma surpresa no escritor, nenhuma surpresa no leitor.
Eu queria ser capaz de explicar como a interrupção de uma vida plena era melhor que o prologamento de uma vida vazia.
