Poema Quase de Pablo Neruda
Quase...
Algo sufocante.
Do acerto
Se mantém distante.
Pior do que parece
Não basta uma prece
Não há como salvar
Quem se afoga
Quase lá.
Não há como torcer
Por quem quase
Conseguiu vencer.
Quase...
Algo sufocante
Brisa errante
Silência-se por gritar
Pior do que parece
Quem quase pira
Totalmente enlouquece
Quem quase vive
Totalmente morre
Quem quase tenta
Culpa a sorte
O tempo
O vento.
Quase...
Algo sufocante
Quase ofegante
Nada a declarar.
Falta pouco, eis que e quase chegada a hora, o fim de uma batalha.
Para mim veio com muita tribulação, para outros como uma mera diversão.
Para mim uma dor imensa no coração, para outros euforia sem precisar pedir perdão.
Para mim cada partida dilacerava, para outros independência conquistada.
Para mim cada noite era o afogar em lagrimas, mas para outros uma nova balada.
Para mim o termino de uma trilha percorrida, para outros apenas o começo da caminhada.
É! eis o fim da minha jornada, ou simplesmente o inicio de uma nova Batalha...
Então que termine logo essa jornada, ou que simplesmente chegue logo essa nova batalha.
CORREÇÃO...
A noite tensa... o corpo padece
Imposições, choro e... obediência
Entrega, quase que total...
Apenas aguardando as ordens...
Novamente a dúvida... logo, a certeza
O limite foi alcançado...
Não tem volta... suor, choro...
desistência...
Punição merecida... corpo estremece
clemência... merecedora...
Ganho um bem precioso...
Meu, somente meu...
Sei exatamente o espaço que ocupo em sua vida...
A dúvida...
Naquele dia, eu sai devagar, era quase uma preguiça que eu senti ao caminhar em direção ao meu destino.
Queria ir, mas ao mesmo tempo, havia em mim uma grande dúvida, aliás...
Quando se fala em dúvida, pensa em dúvida, sente dúvida, é certinho que estou lá...juntinho dela...a dúvida.
Eu sei que nunca me sinto feliz..sabe porque?
Não saberá, porque você não vive como eu e nem convive com a infiel amiga chamada dúvida...então, não pode saber o que é ter dúvida, sentir dor do medo, ver a luz dos teus olhos serem apagadas pela sua própria incapacidade de se colocar diante de uma força maior, a força da verdade...aquela que te faz sentir que você é fraco e que sente o pior de todos os sentimentos...pena de si mesmo.Dúvida...
Aquela mesma, que te leva a ser um inseguro diante de seus medos e te torna um ser fraco, sem forças pra reagir e agir em seu favor, age contra você.
Vivi em meus melhores momentos as grandes oportunidades de me colocar diante de meus sonhos
e reencontrar com minhas diversas faces
mas em todas elas há e haverá sempre, a dúvida.
A porta
A porta estava quase fechada.
com um cadeado novo, de metal
brilhante, pronto pra envelhecer
e virar história amarga que não
se conta em livros de auto ajuda
Com cuidado você a abriu,
mas não perguntou nada.
Tirou a cortina da frente da janela,
deixou o sol entrar por onde
nunca devia ter saído, e aos poucos
foi ajeitando tudo para que a sala
ficasse apresentável.
Fez sumir a poeira da estante,
colocou uma música pra tocar,
mas não quis cantar ou dançar,
apenas sorriu, como fosse o passado
um bobo diante de tudo
que a vida reservava pro futuro.
Não fez com que sua presença
fosse, em nenhum momento
necessária, e sim desejada.
Um alguém que mostra como é bom
ser livre com hora marcada
para voltar para o café, para a cama,
para o bolo de domingo
ou o beijo de despedida na saída.
E antes que se pudesse saber
qual seria a nova rotina dali,
partiu.
Não disse “já volto”,
mas deixou subentendido
que o tempo é relativo.
Não deixou um bilhete,
e sim um papel em branco.
Não deixou fotos,
mas um porta retrato vazio.
Não deixou quando,
mas quem sabe, um talvez
Só deixou saudade
e a porta aberta.
Quase sempre sinto vontade de invadir seus pensamentos
E saber o que faria você a pessoa mais feliz do mundo
Às vezes queria conseguir jogar tudo pela janela
Mas não sei realmente se esse seria o certo a se fazer
As dificuldades fazem sim, nós darmos mais valor as coisas
Mas elas na maioria das vezes machucam, nos deixam com
Um sentimento de fraqueza, um sentimento de impotência, como se parecesse que nada do que a gente faça, nada do que a gente tente ou escolha fazer irá nos levar a um resultado positivo.
Mas apesar de tudo, é incrível com um simples olhar, um simples gesto de carinho nos fazem esquecer todas as nossas fraquezas, nos faz esquecer pelo menos por alguns minutos, que todas as barreiras estão ali fora, nos aguardando, prontas pra tentar fazer a gente desistir de tudo aquilo que queremos, de tudo aquilo que mais amamos.
Todo mundo quer cuidar de mim, eu fico quieta quase não digo nada. Me fazem milhões de perguntas idiotas sem significado.Fico parada só ouvindo a suas conversas, fico lá sem pausas. Dizem que eu estou tão desligada, e me pedem para não sair de casa. E na verdade o que eu queria era não estar mais ali. Eu fico calada dentro do meu quarto, tem sempre alguém querendo ouvir os meus problemas, e dizem que estão sempre ali. Todos estão sempre prontos para me socorrer.
..."Nem mais um passo fora do seu limite" Eles dizem. Todo mundo finge estar ali quando na verdade estão longe de mim, todo mundo insiste em cuidar de mim e na verdade o que eu quero é desaparecer, pra sempre.
Quase perdi
Quase ganhei
Quase fugi
Quase fiquei
Quase sofri
Quase sorri
Quase... Chorei
Quase dormi
Quase sonhei,
Quase... Acordei
Quase... Lembrei de ti
Quase... Esqueci de mim
Quase me vi assim
Quase menti
Quase me enganei
Quase me arrependi
Quase fui feliz
Quase... Amei-te
Idade
Mais um ano se inicia em meu vital calendário.. Quase três décadas de vida... Ainda tenho muito à contemplar
Preserve seu baú
Revirar um baú é quase como entrar em uma máquina capaz de te fazer voltar no tempo.
Árdua a decisão do que deve continuar lá e o que já não nos faz falta e devemos jogar fora.
Cada coisa - por menor que seja - ganha um forte simbolismo depois que o tempo passa. Ah, e ele faz questão de passar rápido.
O baú (ou estante, cômoda, gaveta) é o objeto que nos faz nos sentirmos bem, relaxar enquanto o reviramos.
Meditando
Um constante resignar...
Sem muito pensar, ou quase nada
Quanto menos questionamentos, melhor pra ser livre.
À medida que abandono os excessos,
vivo plenamente a simplicidade tranquila.
Quanto amor pode caber
num coração
quase sem razão?
Amor sublime
que se exprime
em gestos,
palavras
e poemas.
~
Se segue quase como regra: A gente não quer perder nem aquilo que não nos serve mais há muito tempo!
Hoje qualquer tipo de acúmulo deve, assim como no modelo econômico, tentar ser mais flexível. Isso para nao dizer SELETIVO!
Mas assim como qualquer outro ciclo, um dia até a nossa paciência satura.
E a opção numero um é jogar para o alto, pois a gente tem que reconhecer o fato de os pontos negativos só conseguirem ultrapassar os positivos com um tempo..
É, esse tal de tempo, se encaixa em tudo, não é?
O que para uns é Felicidade, para Outros já é insuficiente há muito tempo.
Uma dica ? Pode levar com Vc, mas me faz um favor: leva o pacote completo, tá?
"Você é quase tudo para mim,
Não é um sol, porque sem o Sol eu morreria
mas você é uma estrela,
que sempre indica que o meu dia seguinte será bom "
FLOR
- Olá, flor!
Disse já quase sem sentimento, num piloto automático. Talvez porque eu de fato não fosse a sua flor. Hoje já nem me importava mais, no entanto, em outro tempo, quisera eu sê-la. Ao menos sabia que ninguém poderia relacionar flor a algo que não fosse belo. No entanto, não era a beleza que eu almejava... O que até hoje me agrada é essa pequena palavra sempre me soar como um carinho.
Queria ser uma flor
Com pétalas suaves...
- Pedacinhos de veludo -
Queria ser uma flor vermelha
Uma rosa?
Não...
Um tipo desconhecido
Nem bonito nem feio
Que pudesse simplesmente
E para sempre
Ser chamado de flor
Minha sina é a história de um amor quase perfeito escorando-se na paixão que inibe toda falta de esperança;
Brilhante se torna o sentimento que agi com atitude verdadeiras;
Meus sentimentos falam a ti em silêncio e com um modo invisível que se aloja em seu coração;
Se eles são românticos, eu sou amante e se eles tem condições financeira, eu tenho meus talentos de tocar o coração pela sensibilidade;
BARCAROLA
eu e (você) andando
, de mãos emprestadas, quase pelas ruas,
sem olhar para cima nem pros lados nem pra frente,
porém em direção ao Futuro. Ou ao Eterno. Ou ainda ao Sublime.
Ou coisa que o valha, ou qualquer coisa
que não valha nada.
eu (e você)
, nós dois, na noite quase escura,
pulando pelos paralelepípedos da rua asfaltada
brincando de amarelinha sem linhas nem pedra,
saltando por cima das regras, sem ligar a mínima,
eu e “você”, sem fôlego, sem direção,
furando sinais, cruzando fora das faixas,
comprando coisas em lojas fechadas
na parte mais feia da cidade
temporariamente morta,
eu e “(você)”, sem tempo, sem horário, sem
pressa nem propósito,
cortando a vitrine com o diamante do anel que
estamos tentando roubar da vitrine
que estamos cortando
com o diamante do anel que ainda vamos roubar
, eu e quase você, bêbados, desbundados, tontos de sono,
prostrados na praia artificial
polindo na areia plástica
a pedra do anel que a gente ia roubar
contando as estrelas que o dia já apagou
vendo o sol nascer às avessas
esperando o barco.
- Ó, lá vem o barco!
O barco.
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