Palco
"No palco da vida cada passo compõe o espetáculo do existir, único, extraordinário e singular, no qual tudo nos é dado por arbítrio, exceto desistir."
"Para alguns o coração sussurra, o meu lança um grito selvagem e me joga no palco da vida, desde meu primeiro suspiro.
Não quero a brisa morna, prefiro as rajadas de vento que me arrastam em direção a esse caos bendito, que me alimenta como o Sol alimenta o ipê e permite o milagre da flor.
A Paz me enternece, mas é pouco para esse coração anárquico e faminto. De que matéria são feitos os intensos?
De poesia, inquietação, sonhos imensos que parecem zombar das regras e desafiam até mesmo o medo do medo.
Se for para sentir medo, que ele me paralise e me permita conhecer o assombro de existir, que me permita sentir a assustadora certeza que sou apenas um ponto ínfimo neste Universo que nem sabe que eu existo.
Sou Nada? Então que eu me dilua nesse Nada e me embriague dessa pequenez.
Quero sempre mais, quero tudo e que esse tudo escorra por cada poro para que eu me transborde.
Se eu posso tocar o céu, não será através da prece, quero escalar um raio numa noite qualquer de tempestade.
Eu sou o estrondo do silêncio.
Àqueles que não conseguem entender tamanha fúria e fome, eu só posso dizer que sinto muito."
A inveja é um sentimento de autodestruição infalível! Se anular no palco da vida é um requisito básico para exercê-la com destreza em prol do "sucesso" alheio.
Instrumental, nenhum tom gritante no palco das ilusões, falseando os passos; alegre faz alarde o pássaro enrustido entre as folhas e os galhos secos da árvore.
Busque mais oportunidades de mostrar o seu talento desde já, o palco que você está é minúsculo comparado ao tamanho do seu potencial.
O que realmente vale a pena é a ética em todos os papeis que representamos neste grande palco de nossa existência, se no final você acumulou realizações sem prejudicar e usar ninguém, serás verdadeiramente um vitorioso.
Prepare o melhor palco para seu inimigo.
Se é pra perder tempo?
Que seja feliz e dando gargalhadas!🤣
Pedras da Labuta
No palco da vida, os contrastes se entrelaçam,
Onde uns têm praias e outros, a labuta sem parar.
Choro e fome afligem os humildes,
Enquanto fama joga prata ao vento no ar.
Tempo impiedoso no ambiente ruge,
Escurecendo lembranças na memória,
O calor arde, o dragão voraz.
Partimos repentinamente,
Sem delongas, seguimos em frente,
O passado não mais nos satisfaz.
Ser feliz é sonho a alcançar,
Sorrir e cantar é a essência a buscar,
Mil invenções borbulham em nossa mente,
Mas é quando a poesia se arrebenta,
Que as pedras, enfim, revelam seu canto apaixonado.
Neste mundo diverso, desigual,
Paisagem que oscila entre luz e sombra,
A música dos destinos ecoa, sem igual.
Quem é próspero vive à beira-mar,
Mas quem labuta sem ter lar.
Quem não chora, passa fome a penar,
Mas quem tem fama, joga prata no ar.
O tempo, implacável, impõe suas marcas,
Nos desafios, construímos nossa história,
Caminhamos sem parar, em busca do lugar
Onde a felicidade vem nos abraçar.
Com sorrisos e canções a acompanhar,
Criamos o verso, a prosa, a melodia no ar,
E quando a poesia ressoa e se liberta,
São as pedras que cantam, enfim, com alma inquieta.
No palco da vida, eu já vi muita gente subir e muita gente descer. A subida é quase sempre lenta e, quando se chaga ao topo, ainda tem gente que não sabe aproveitar a conquista. A descida é quase sempre mais rápida. É de vez, quando despenca.
No palco da interação humana, o respeito dança com graça, enquanto o medo tropeça em passos desajeitados. É intrigante como alguns insistem em ser maestros do medo, perdendo a oportunidade de conduzir uma sinfonia harmoniosa de respeito.
No palco da existência, a matéria dança a energia exponencial, onde seus passos se multiplicam em harmonia com o tempo. Enquanto isso, o espírito embarca em uma jornada de energias escalares e ascendentes, trilhando os degraus da evolução de forma paciente e contínua, como um alpinista que busca a cúspide das emoções e da sabedoria. Lembrando sempre que essa é uma imagem poética, destinada a inspirar reflexão e não a refletir conceitos científicos estritos.
Me sinto indesejada.
Estou no palco, mas não recebo olhares.
Será que é o figurino?... Seu tamanho, exagerado demais? Ou o rosto?... Marcado demais?. Talvez seja a fala... Expressivo a tona. Ou talvez, seja apenas o personagem... Não o bastante, suficiente para entreter a plateia.
E no final da estréia, posso cair, festeja, ou qualquer coisa lá. Ninguém está prestando ou admirando-me o suficiente para ser notada.
Cada sala de aula é um palco, e cada aluno, um dançarino em uma apresentação invisível. Nessa dança, os números se movem com graça e vigor, e o coreógrafo invisível é a análise de dados. Ah, como esses números dançam, deslizando pelo espaço do conhecimento!
Na escola, a análise de dados é como uma lente mágica que nos permite ver o que os olhos não conseguem. É uma chave para desvendar os segredos da aprendizagem e do ensino. E, no entanto, muitas vezes, essa dança escondida passa despercebida, como um ballet silencioso nos bastidores.
Os professores, como maestros talentosos, conduzem essa orquestra de números com dedicação e paixão. Mas, às vezes, o peso da rotina e das preocupações do dia a dia obscurece a visão do espetáculo. Os números se tornam apenas cifras em relatórios, esquecendo-se de que são os traços de destinos individuais.
A análise de dados é uma ferramenta que nos permite ouvir a melodia silenciosa da mente de nossos alunos. Cada teste, cada avaliação, cada registro de presença é uma nota na partitura da educação. Quando juntamos essas notas, descobrimos harmonias ocultas e dissonâncias que clamam por nossa atenção.
É através da análise desses números que percebemos a necessidade de ajustar nossos passos, personalizar nossos pensamentos e oferecer um apoio especializado quando necessário. É a dança da adaptação, a coreografia da inclusão.
No entanto, a análise de dados não é um fim em si mesma; é um meio para alcançar um objetivo maior: o crescimento e o florescimento de nossos alunos. Os números nos contam histórias de desafios superados, de conquistas, mas também de obstáculos a enfrentar.
Lembremos, portanto, que, assim como uma dança, a análise de dados exige prática e habilidade. Ela nos pede para sermos observadores atentos, curiosos exploradores das mentes jovens. Ela nos desafia a dançar no ritmo dos números, ajustando nosso compasso para que cada aluno possa brilhar.
Assim como um dançarino aprimora sua arte com o tempo, a análise de dados na educação se torna mais eficaz à medida que a compreendemos melhor. Ela nos convida a aprender constantemente, a aperfeiçoar nossa técnica e a buscar novas maneiras de traduzir os números em ações significativas.
Em nosso papel de educadores, somos mais do que meros observadores dessa dança. Somos os regentes da sinfonia educacional, os condutores das notas que moldam o futuro. Portanto, que possamos abraçar a análise de dados com o mesmo entusiasmo com que aplaudimos uma performance.
Quando o altar vira palco, o mensageiro vira animador, a mensagem vira entretenimento, o rebanho vira fonte de renda e o culto vira maldição.
"No palco da vida, somos a vítima, o mocinho e o bandido. Simplesmente
porque desde os primórdios, nós, a sociedade, damos audiência a um constitutivo personagem travestido de bom samaritano, sobretudo, marasmo de uma intolerância autocrática a despeito do público que o assiste."
