Contos Românticos
Romantizar pessoas frias é uma armadilha que muitos de nós caem, talvez por idealizarmos um tipo de desafio romântico que, em nossa imaginação, parece emocionante. No entanto, quando analisamos de perto, percebemos que essa romantização é um erro. Pessoas que não demonstram afeto genuíno ou não valorizam a presença da outra estão longe de serem a base para um relacionamento saudável e satisfatório.
Se alguém realmente se importa, não há razão para esconder seus sentimentos ou jogar com as emoções do outro. O amor e o afeto devem ser transparentes, não jogos complexos que testam a nossa paciência e autoestima. É fundamental que as palavras e as ações estejam alinhadas, indicando o desejo real de estar com a pessoa amada e fazer com que o relacionamento funcione.
Prioridade é a palavra-chave aqui. Você merece alguém que coloque você em primeiro lugar, alguém que esteja disposto a dedicar tempo e atenção a você, alguém que esteja ansioso para compartilhar momentos significativos juntos. Não devemos aceitar ser a segunda opção de alguém, apenas uma alternativa quando o resto do mundo está ocupado. É uma questão de autoestima e valor próprio reconhecer que merecemos mais do que sermos tratados como uma conveniência temporária.
Em resumo, precisamos quebrar o ciclo de romantização das pessoas frias. Valorizar a reciprocidade, a honestidade emocional e a priorização mútua nos relacionamentos é fundamental para encontrar a verdadeira felicidade e satisfação nas nossas vidas amorosas. Afinal, o amor deveria aquecer os corações, não deixar-nos à espera no frio.
A gente precisa parar de romantizar pessoas frias.
Pessoas que não fazem a mínima questão de demonstrar afeto, de querer sua presença, Se a pessoa te quer de verdade, ela não tem pq ficar fazendo joguinhos, tem que demonstrar, falar que quer, que está disposto a fazer dar certo sabe? A querer te dar e receber sua atenção, a pessoa não está trabalhando te liga e te fala, estou indo aí ficar com você, vamos pedir uma comida, assistir um filme, comer uma pipoca, vamos tomar vinho, jogar papo fora, qualquer coisa, mas que você seja de prioridade na vida dela.
A gente tem que ficar com alguém que deixa o mundo inteiro esperando pra te dar atenção e não com alguém que te deixa esperando é só reaparece quando o mundo inteiro esquece dele.
Vivemos numa época em que a cultura do excesso se tornou sinônimo de sucesso.
A romantização de trabalhar muito virou moda, tem sido entoada como uma melodia constante, ecoando a ideia de que quanto mais privações suportamos, mais nos aproximamos do êxito. No entanto, tá na hora de mudar esse pensamento.
Não dormir, comer mal, negligenciar o tempo de qualidade com a família e amigos não é um troféu a ser ostentado. Hoje muitos enxergam a exaustão como uma prova de dedicação, exibindo-a com um orgulho, equivocado.
A verdade é que esse estilo de vida traz consigo uma conta que, inevitavelmente, vai chegar. O custo de ignorar as necessidades básicas do corpo e da mente tem consequências e não pode ser ignorado indefinidamente.
Entender que a saúde mental e física, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é essencial. Precisamos parar de achar que o sacrifício extremo é o único caminho para o sucesso, devemos reconhecer que a produtividade sustentável deriva de um equilíbrio saudável entre trabalho e autocuidado.
É crucial ressignificar o entendimento do que verdadeiramente significa ser bem-sucedido. Dar valor ao descanso, de uma alimentação equilibrada, da gestão do estresse e do tempo dedicado aos relacionamentos não deve ser minimizada. Talvez com a transformação dessa mentalidade poderemos construir uma sociedade mais saudável, equilibrada e realizada.
A lua reflete todos os sonhos inocentes, românticos e amorosos
da vida.
Esta noite ela estava estranha, será que é por que não vi teu sorriso?
Pois é dentro dele que encontro a lua mais brilhosa e radiante que resplandece os reflexos potenciais do Amor.
As vezes me pergunto, qual é a lua mais encantadora.
Fecho os olhos e a resposta vem como um sussurro em meu ouvido.
Seu sorriso é a lua mais bonita.
O maior perigo do mundo é se apaixonar por alguém.
As vezes essa pessoa não gosta romanticamente de você, e quando você se declara ela manda a real, te magoando.
Amar é botar em risco suas emoções.
Ou você é rejeitado e magoado...
Ou você ama, porém o amar não é eterno. Raras são aquelas relações que duram a vida inteira, difíceis são de serem achadas e intactas permanecerem.
Toda amizade tem seu término
Todo casal tem suas brigas
Todos vão morrer um dia
E tudo, definitivamente tudo acaba. Pode ser tarde, daqui a 1000 anos, ou próximo, Talvez amanhã, Só saberemos quando chegar a hora.
Seis meses
De momentos inesquecíveis
Repletos de alegria contagiante.
Como melodia romântica é amor
Sorrindo, abraçados e bom humor.
Musa, do meu verso, você é tônica
Como o sol o mundo brilha
No meu mundo, você é única
E por ti o coração amor reafirma.
Nossa união, nossa união, nossa união
Com força do coração aumenta intensidade
Do carinho, ternura, da sinceridade
De duas pessoas com intensa inspiração.
Você me encanta todos dias:
Sorriso... olhar... xero...
A cada dia, desejo mais seu beijo
Como cantor as melhores melodias.
9/10/2024
ROMÂNTICO É SONHAR
Romântico é sonhar,
Nos batuques que o coração dá,
É benção de santos Reis ou Iemanjá
Continuar a sentir saudade
Da flor que o coração chama de amor!
Quem me dera ser Gaivota,
Á mergulhar no oceano do seu beijo,
Beberia sua boca seu amor meu amuleto,
Um olhar é brasa quente no escuro um lampejo
Acender o corpo no seu corpo é puro desejo.
Ela mais linda que modelo, é sereia, é fada,
Ela é holofotes onde ela passa,
Ela é toda trabalhada em pedra rara é coroinha...
Em meu coração sempre princesa,
Nos meus sonhos sempre é rainha.
A saudade é uma trilha longa, inquieta!
para não machucar se diz analfabeta.
Quanto mais longe a saudade ela aperta
E a estrada que não tem porteira ficar mais deserta.
Todo horizonte por mais longe é certo.
Quando se ama qualquer lugar é perto.
Para mostrar o afeto de quem ama.
Pode ser dentro da estrada ou na cama.
Tem certas magias que acontece só com quem ama.
Eu gosto da sua foto de salto alto,
Pronto para alcançar a lua.
Uma borboleta azul no peito a encontrar a rua,
Eu desejei que fosse flor para ser todinha sua,
Onde esse amor quer voar ou pousar?
Amor nossa casa nosso casulo.
Não ficarmos encima do murro,
Pois um beijo torna tudo mais seguro,
É o presente fazendo amor com futuro.
Essa terra, ar, fogo e água tudo em movimento.
Esses contínuos terremoto de sentimentos,
E como vento que assobia,
Enchendo nosso universo de poesia.
Pois romântico é sonhar...
Sonhar com você!
Eu desejei mais que tudo...
Seu beijo mais profundo,
antes de partir!
Eu desejei segurar sua mão e ali ficar,
Olhando a noite se compor na madrugada
Eu desejei ouvir nossa risada para valer.
Eu desejei juntos nossos corações bater,
Eu desejei todo estante você, estrela!
Até achar o próprio ritmo e amar.
Porque romântico é sonhar!
Itaoe Fulino
O problema de ser romântico
em relação ao sentir e amar,
é não saber deixar de amar.
Na verdade, acredito que não se deixa de amar, nunca.
Todas as pessoas amam, umas mais, outras menos. Umas amam mais fervorosamente que outras.
Mas no geral, as pessoas sabem deixar ir, sabem apenas ignorar esses sentimentos,
sabem seguir em frente.
Porém ainda não sei fazê-lo,
é insuportável ter que aceitar que preciso deixar de amar.
Os românticos
Os românticos são amáveis
São incomparáveis
São inexplicáveis
Brilham ao luar
Amam ao falar
Beijam sem parar
Eles tiram seu melhor sorriso
Te levam ao paraíso
Aonde vc é a constelação perfeita e eles os astrônomos
Que vivem a admirar sua beleza
Muito poucos esquecidos
Guardados com muito carinho
No coração daquelas que foram escolhidas
Que tiveram o prazer de ser reconhecidas
maluquez
Noite fria, achava-a tão bonita
Por muito a romantizei
Por muito nela amei
Hoje de ante a 3-4 dias
Sinto que a loucura tomou conta
Acordo de um devaneio em que a preocupação me toma
Aquele momento em que sair é preciso
Mas a dor de levantar e o conforto de ficar
Se equiparam a prazer cujo falso é
Dizem as vozes de um sonho
Que me tira a razão e cria o inimaginável
O estreito do que quero e o futuro da consequência
Um medo e uma vontade
Uma moeda e seus lados
E vários pensamentos que me levam
Que me guiam ao mesmo pensamento
Que me tira o entendimento de seguir
O que seria procurar a frente
Hoje já não noto aquilo que preciso
Hoje o papel azul que me da cem unidades só serve para aquilo que me mata
Hoje percebo que tudo que me mata é aquilo que escolho
E hoje escolho que não quero mais viver
E hoje já não quero mais habitar entre humanos
Agora tudo que queria era uma forma de desisitir, perdão pelos meus pecados mas quero ir pro céu.
Versão atualizada e em orde
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Noite fria, achava-a tão bonita,
Por muito tempo a romantizei,
Por muito tempo nela amei,
Mas hoje, há três ou quatro dias,
Sinto que a loucura me toma,
Acordo de um devaneio em que a angústia me assoma.
Aquele momento em que sair é preciso,
Mas a dor de levantar e o conforto de ficar
Se tornam prazeres de engano indeciso.
Dizem vozes num sonho sem par,
Que me roubam a razão, fazem o irreal,
Entre o que desejo e o que há de pesar.
Um medo e uma vontade,
Uma moeda e seus lados,
E pensamentos em tempestade,
Que me guiam ao mesmo fado.
Que me tiram o norte e o passo,
E me fazem perder o compasso.
O que seria buscar um caminho à frente,
Se já não vejo o que é necessário?
Se o papel azul, que valia cem,
Hoje só serve ao que me faz mal,
E percebo que tudo que me mata,
É aquilo que escolho, e escolho o final.
Hoje já não quero mais viver,
Já não desejo estar entre humanos,
Apenas busco uma forma de esquecer,
Perdão pelos pecados insanos,
Mas se há um céu para onde se ir,
Que me acolha, pois quero partir.
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Força, amor, desejo e energia vibrante.
Ser romântico destemido é degustar com a emoção como fosse uma montanha-russa emocionante chamada amor.
O amor não te prende em gaiolas, ele te liberta delas.
São coisas abstratas sem explicação.
Se dar mal é uma escolha baseada em maus hábitos e a esperança de se dar bem é para aqueles que não perdem a fé em seu propósito.
A boa forma física e a aparência vistosa nada disso importa, se não trazemos dentro de nós a real elegância de sermos, intrinsecamente respeitosos, humildes e amorosos na alma.
Pensar o que poderia isso tudo, concretamente, é dizer, em simples palavras, em algo indescritível, unico, exclusivo, desejável e surreal.
Porém, até hoje, não obtive-se respostas quanto tempo falta para conhecê-las.
Conseguir traduzir o amor é uma missão quase impossível, mas alcançável.
As intenções são para conquistá-lo.
O amor é algo sem explicação, o prazer máximo da vida é senti-lo. Feliz aqueles que amam.
Sou uma pessoa feliz e o amor é parte disso, digo também em escrever.
Coração de Marte
Um dia, fui o romântico,
grudado em sonhos e desejos,
no outro, me tornei silêncio,
um céu fechado, sem lampejos.
Espero, na versão mais densa,
ser mais livre que jamais fui,
um ciclo que me molda e conecta,
um amor que acende e flui.
Sortudo será quem alcançar
esse coração de Marte,
uma cor, um fogo a arder,
um sentimento que não se parte.
Perguntei ao tempo, ao vento,
se algum dia o amor viria a mim,
mas percebi, num momento,
que o amor sempre esteve, enfim.
Como uma canção que faz corar,
ali soube que era para a vida,
eternos somos, a provar,
que o amor nunca finda.
TEÚDAS E MANTEÚDAS?!
Do alto do romântico tanque das canelas, aonde eu ia todas as vezes que visitava o meu saudoso “Beneficio”, só para espiar as “caboclinhas” como eram chamadas pelos seus patrões e que ali lavavam suas roupas e da vizinhança. As nossas, porque se usufruíam das benesses da água, por obrigação tinham que lavar também as roupas da patroa, minha avó.
Todas elas de pele negra e poucos sonhos, mas donas de belos corpos, muito embora, visivelmente sofridos. Ainda assim, lindas por natureza. Por trás das moitas que surgiam não se sabe como, entre as gretas dos lajedos dos tanques de pedras, eu que naquele contexto iniciava-se à puberdade, me escondia por trás das mesmas, apenas para cubar a beleza sútil daquelas lavandeiras que vinham quase todos os dias ao tanque das canelas cumprindo o mesmo ritual. Muitas delas, dado à calmaria do lugar, ou quiçá, por espontaneidade, se sentiam à vontade durante a labuta aproveitando o sol que queimava vossa pele.
Ora! Eu apenas um guri se iniciando na puberdade, e filho inocente de uma formação patriarcal, não somente deixava aflorar a inocente curiosidade de me perguntar por que aquelas moças eram tão “diferentes” de mim como ensinava meus avós? Também deixava aflorar um sentimento de paixão infanto/juvenil, ainda que platônico. Assustado, ficava a me perguntar: Por que meu vô as chamava de teúdas e manteúdas, além de caboclinhas. E, ali ficava horas após horas a ouvir suas melodias que se harmonizavam com a batida das roupas sobre as rochas. Tudo aquilo para mim era motivo de alegria e diversão, muitas vezes tentando rabiscar suas caricaturas usando cacos de telhas sobre a rocha ou nas folhas verdes do agave (Sisal) nativo da região.
Já no final da manhã, apresentando os primeiros sintomas de fome, porem ali pregado, não podia sair sem antes assistir ao que se repetia quase que cotidianamente. As lindas lavandeiras num gesto natural exibindo seus belos corpos. Lavando-os como se estivera lavando aquelas malfadadas roupas. Aquele gesto me despertava muita curiosidade. Para meu desatino e frustração, logo se ouvia um grito... Ei moleque! Era meu vô a me procurar, instante em que as donzelas cor de canela mergulhavam nas águas do épico tanque das canelas, não sei se pelo fato de ali está alguém à espeita a lhes observar, ou pela súbita chegada de meu avô o que já era corriqueiramente e para mim estranhamente de praxe.
E o menino inocente e sonhador se embrenhava nos arbusto a procura da casa grande onde acometido de enorme ansiedade ansiava o raiar de um novo dia.
Agora já crescido não há mais dúvidas sobre a beleza anatômica e subjetiva daquelas inspiradoras e belas mulheres.
Todavia, aquele guri agora feito “homem” mutila-se ao indagar-se – O que de verdade existira entre meu vô e aquelas belas magricelas, se não a exploração de corpos e segregação de sonhos. Teúdas e Manteúdas jamais, execradas e torturadas. O bastante para a grande desilusão de meus sonhos pueris.
Exercício de auto conhecimento
1- faça sempre autocrítica
2 - não se romântize
3 - leia, estude, atualize-se
4 - não seja vítima dos seus erros
5 - peça perdão
6 - perdoe, perdoe-se
7 - aceite o que possa melhorar
8 - mude com as mudanças
8 - respeite-se
9- respeite o que acredita, mas não desmereça os fatos
10 - cumpra promessas, juramentos, a sua palavra define seu caráter
11- tenha o mesmo respeito ao seu cônjuge, filhos, familiares, na ausência ou na presença dos mesmos
12 - exponha ideias, saiba ouvir opiniões
13 - tenha certeza que está certo antes de criar intrigas e inimigos
14 - brigue pela vida e promova a paz
15 - nunca queira estar certo com seus erros
16 - aprenda com os erros para maiores acertos
17 - viva mais momentos com quem possa estar sempre contigo
18 - trabalhe o corpo e exercite a mente para acompanhar evoluções
19 - todo dia terá algo novo para aprender e espaço para doar experiências
20 - nunca saberá tudo e nem terá plena certeza de nada, hoje lagarta, amanhã borboleta, metamorfose na vida é constante, ame mais, perdoe mais, respeite mais e seja grato.
Romantismo nem sempre é exagero,
pequenos gestos ....
Fazem toda a diferença na hora da conquista.
Abra seu coração para a simplicidade
e não tenha medo de ser feliz com os detalhes.
O menos pode ser mais.
O simples faz diferença
O natural e não abstrato, e
quando o amor é real e verdadeiro!
O pequeno torna-se grande!
Romantizar
Ah, essa mania de romantizar,
De transformar o banal em luar,
De ver poesia onde há silêncio,
De ouvir o coração, tão imenso.
É olhar devagar o que passa,
Um instante que ninguém abraça,
Uma flor solitária na calçada,
O brilho tímido da madrugada.
Romantizar é criar asas no chão,
Deixar que o vento guie a decisão,
É seguir o pulsar, não o relógio,
É tornar o ordinário mais lógico.
É ouvir o coração sem pressa,
Mesmo quando o mundo o apressa,
Sentir a beleza do que não diz,
E deixar o amor tornar-se raiz.
Ah, que bom seria romantizar mais,
Olhar o mundo com olhos de paz,
Deixar que o simples nos faça sorrir,
E o coração, no tempo certo, decidir.
SimoneCruvinel
O Tropeçar de Bico
Há quem diz que o amor não se vê com os olhos, mas com o coração.O amor romântico é como um traje,um coração feliz, um resultado inevitável de um coração ardente de amor, que como não é eterno, dura tanto quanto dura. Embora rasgado, não há de ser menos do que sempre foi, talvez, um pouco amassado, e, em breve, sob a veste do ideal que formamos, àquele que se faz de nós e rearticula o adormecido momento que se esfacela, surge o corpo real sem a figura complexa da pessoa que se diz humana, em que o vestimos.
O amor romântico,embora como quando pego e consulto Machado,cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar. A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande, portanto, é um caminho de desilusão, talvez um caminho onde os calçamentos são sintéticos e o andar andrajo se dilui.
Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, decide atribuir dentro jarro tapado ao qual escutamos o balançar de uma corrente de ar, tecer constantemente nas cortinas de véu perante àquele moinho, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove e enriqueça a pele por ele aquecida e por dentro o espectro, talvez o aspecto da criatura por eles vestida.
O prazer do amor é amar e, sentirmo-nos mais felizes pela paixão que sentimos do que pela que inspiramos e, só se ama o que não se possui completamente.
Movimentos Românticos Reacionários
Völkischer, é uma defesa radical de seus costumes e tradições étnicas em culto à metafísica contra o mundo moderno antifundacionalismo e materialista.
Somente um amor incompleto pode ser romântico. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. O romantismo sempre rejeita o mundo moderno como inautêntico, um retrocesso face à valores e ideais do passado.
Uma pessoa romanticamente apaixonada, por mais que seja advertida e/ou aconselhada para não se casar com uma determinada pessoa, por ser ela alguém que não vá lhe corresponder satisfatoriamente, seja sentimental, moral e espiritualmente, e mesma assim ela se casa, é porque está surda e cega pela paixão. Nem é capaz de ouvir quem a aconselha, nem é capaz de enxergar os defeitos de sua paixão. Resultado: se casa e se dar mal!
Assim como a paixão romântica, a paixão política também provoca surdez e cegueira. Assim como uma pessoa cega pela paixão romântica não ouve conselhos, por melhores que sejam, nem enxergam os defeitos da pessoa pela qual está apaixonada, por mais perceptíveis que sejam, assim acontece com os apaixonados politicamente. Que fazer? Deixar de dar conselhos? Creio que se assim agirmos, estamos pecando por omissão. Se dermos o conselho, mas não formos levados em conta, é opção do outro. Onde se adota a liberdade de escolha e consciência, ninguém impõe nada a ninguém! Porém, em se tratando de vida em sociedade, em especial no tocante a escolha de governantes, quando a escolha dos apaixonados politicamente prevalece, todos sofrem. Queira Deus que os que escolhem por consciência sempre prevaleçam!
O VIOLÃO EM SERESTA
Mansa noite, seresta ao luar, um cupido violão, românticos e apaixonados, desfilam em ruas e vielas, fazendo mais felizes as donzelas nas janelas.
Meia luz pela fresta dá o sinal, o sono se esvai, o coração palpita forte e a alma em candura se segura.
Aos poucos vai deixando entrar o afinado som da melodia, que acalma, que inebria e aflora o fogo da paixão.
O romantismo, que alucina e arrepia, faz tremular braços e pernas como no frio a zero graus.
As canções escolhidas a dedo, dão o recado como se balbuciasses palavras doces aos ouvidos...
A noção do tempo se perde na poeira da emoção, o sono que virou sonho acordado, corre ladeira abaixo.
Já é quase madrugada. Bate sonolento o relógio da matriz, cinco badaladas, vixe, já é quase hora de levantar.
O romântico violão se cala, passos lentos vão sumindo, a cama vazia à espera para o aconchego do amanhecer. Mas o sonho acordado faz girar a roda em pensamentos salpicados.
Já é hora de recomeçar o dia, uma nova jornada e um novo porvir.
Fica martelando um bate-bate da lembrança misturada com a saudade.
O Romântico violão aguarda ansioso seu retorno triunfante na janela que se abre à meia luz.
O romantismo ainda existe, mesmo que seja apenas em poesia.
Élcio José Martins
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