Trechos de Livros Românticos
NO AMOR NÃO HÁ DIÁLOGO
Para encontrar a imanência da verdade
Não há livros e nem existe informação,
Mas o homem na solidão do seu diálogo,
Na hora do monólogo consigo mesmo
Encontra a resposta para o desconhecido
No vazio do seu mental!
(Aforismo do Agenor – 14/06/2014.)
Amor eu sei que assim como um livro tu quer me ler assim intensamente e com cuidado
mas eu já não tenho mais paciência
tua é a leitora que eu desejo
e eu sei que quando tu me ler assim com os teus olhos femininos de belo espanto e interesse
vai reviver em mim o motivo do por que te quero
e sei que quando isso acontecer tu vai me pedir calma
eu já não tenho mais calma
O livro mais triste que conheço sobre o amor se chama O legado de Eszter, do húngaro Sándor Márai. Quando o li, tive a sensação de que minha vida, como a da personagem, seria destruída pela esperança de um romance irrecuperável. Eszter espera pela visita do grande amor do passado, que a salvará de uma existência de solidão e vergonha. Eu esperava pelo retorno de uma mulher que nunca voltou.
Lembro o livro, o período e a dor como partes de um mesmo corpo. A prosa límpida e hipnótica de Márai ligava a vida da mulher no início do século XX à minha, que se desenrolava às vésperas do século XXI. As personagens e as palavras dele deram àquele momento as cores de uma profunda melancolia, mas a tingiram, ao mesmo tempo, de uma estranha lucidez. Lembro-me de pensar, de forma um pouco dramática, que afundava de olhos abertos.
O preço da "bondade"
Existe um pensamento no livro cristão interessante:
O amor seja não fingido. [Aborrecei] o mal e apegai-vos ao bem. Romanos 12:9 (grifo meu)
[Aborrecei o mal ]
Este verbo que aparece - ABORRECER -, remete-me a uma profundidade de pensamento que me faz ver o grau ou risco que sofre, alguém que ABORRECE o mal, evidentemente com seu arqui-inimigo - O BEM.
Ora, o que é "aborrecer"?
Desagradar, chatear, irritar, molestar e etc.
Já experimentou ABORRECER uma pessoa que faz o bem? Quando esta se sente chateada, molestada ou ABORRECIDA, saindo de seu limite de razão, qual não é sua atitude , senão a de sair de seu estado de "graça" a entrar num estado de ira ou até ÓDIO, a ponto de se tornar irreconhecível? Falamos de uma pessoa - BOA.
Portanto será de sua natureza o bem estar, causado pela bondade que recebe ou que pratica - já que é "BOA" . Mas, sendo provocada sem justa causa, se descontrolará e tornar-se-á - como dito - IRRECONHECÍVEL.
Imaginemos agora ABORRECERMOS O MAL - COM O BEM? Se se molestar o bem, o tornamos - à luz da justiça (em seu direito) - irado e transtornado, quanto mais se se molestar o mal, com o bem - seu principal inimigo.
Imagine uma pessoa justa, tomando um tapa na face, sem motivo, como não ficaria, o que não poderia fazer como resposta em sua defesa ( tendo este DIREITO)?
Imagine o mal sendo golpeado na face com o punho do bem? Imagine o que o mal não fará, como retaliação por se sentir ofendido? Aborrecer o mal com o bem, nada mais é que afrontá-lo; dar nele, um belo tapa em sua "face". Já que TODA bondade praticada - a justiça, a ética -, é sua "mortal" afronta, porque contra a sua natureza é.
É assim o quadro que descrevo: a de um ser maldoso completamente irado porque está sendo afrontado e ABORRECIDO por um ser do bem. O bem, neste caso, já é a própria afronta. Agora pergunto: até aonde iria o mal, para se vingar de uma "afronta"? Como se percebe: este é o preço da bondade...
19 de julho de 2013
"Não, amado. Não é a história de amor daquela música, daquele filme, daquele livro que é eterna. Eterna é a nossa história. Eterno é o nosso amor."
Ela é sonhadora,
Gosta dos livros de ficção, acredita na paixão à primeira vista e no amor decorrente dessa paixão; acredita que as pessoas são boas, até que provem o contrário; acredita que se fizermos nossa parte conseguiremos um mundo melhor para viver, sonhar e se realizar!
"Chega nela e diz : por você, eu pulo nos livros do conhecimento, nas químicas do amor, e na consciência de vivermos juntos "
Quer um conselho? Bem, viva a sua vida como você quiser, faça dela seu livro coloque diversão, amor, tristeza e deixe saudades para que sua vida tenha feito as pessoas felizes.
Meu amor ao livro didático é firme na fé em que seus temas são mesmo os que a escola quer ensinar. E esse amor me dá poder.
A gente precisa de muita coisa pra viver nesse mundo, mas como dizia o livro sagrado, sem amor, seríamos um nada em busca de tudo pra ser guiado. Amando, somos guia e temos guia. Talvez, a gente só precise do amor no mundo. Repare que tem gente que tem tudo, mas não tem amor. Porque o amor não se compra em loja de luxo. Nem vive dentro de carro importado. Nem na etiqueta da roupa de grife. O amor anda descalço. Quem sabe até ande nu. Sem roupa. Despido de qualquer estigma. Ninguém pergunta se o amor tem dinheiro. Apesar do dinheiro usar a fantasia do amor. O amor é aquela feira livre e barata ao alcance de todos que, de tão simples e repleta de verdade, mete medo aos incrédulos que fingem não ouvir o megafone da promoção do dia. Essa gente é muito chic pra amar. O amor é essa arma potente, que transformou Gandhi no homem mais poderoso do mundo. E fez de Jesus Cristo, eterno. Não se negocia com o amor. Nem se joga com ele. O amor é tão forte ao ponto de sobreviver num mundo onde ele é constantemente ignorado. O amor não desistiu da gente, porque no fundo, a gente não desiste de amar. Todo mundo tem um grande amor na vida. E juntando todos os amores grandes, o amor se fortalece. Favorecendo o perdão, a empatia e os corações muitas vezes. O mundo só não se perdeu ainda, porque o amor tem lutado com força e vontade pra continuarmos no caminho. Que ele nunca desista. E que a gente aprenda um dia, que não adianta ter tanto e lutar todo dia por dinheiro e poder, quando na verdade, no final das contas, a gente só leva daqui o amor e o bem que a gente deixou.
NÃO TEM NADA PRA FAZER, UM LIVRO ACABEI DE LER, ERA DE AMOR, NA MINHA MENTE SÓ VEIO VOCÊ..
QUE MACUMBA É ESSA QUE EU NÃO CONSIGO TE ESQUECER? DIZ PRA MIM QUAL É QUE EU VOU FAZER PRA VOCÊ
No livro das leis retirei nossos costumes pelo amor das contínuidades universais, preocupada com os falsos estadrais dos dias comungados.
O Cardeal Guibert tinha também desde a juventude, em grau extraordinário, o amor aos livros. De família pobre, saboreava aqueles que lhe emprestavam, esperando algum dia realizar o seu sonho: comprá-los por conta própria.