Textos sobre Livros
Sou "guardadora" do incompleto.
Coleciono histórias, contos, poemas e
livros que nunca terminei.
Estão todos pela metade,
guardados onde nem sei.
O incompleto é essa peça rara,
componente de mim.
É a beleza do imortal,
do que não se conclui porque não tem fim.
Mas daqui para frente é com o futuro, com
os pedaços que há de vir.
Quanto as minhas metades, deixei o vento levar.
Elas são sementes, que solo puro, há de cultivar.
Agora é com o futuro,
com o adubo que há de fortificar,
com a chuva que há de vir,
e com o sol que há de brilhar.
Eu sou metade de todos,
de quem foi e de quem quis ficar.
Sou semente com tempo certo para germinar.
Agora é com o futuro. Tenho que esperar.
E quem sabe o solo seja fértil,
o sol seja sensato,
o clima propício, chuva corriqueira.
Quem sabe de metade, eu não passe a ser inteira!
(Grãos ao vento/ Fernandha Franklin?
coleciono amores
que guardo em diversos lugares
na estante de livros
na caixa de discos
na gaveta das meias
debaixo da cama
varridos no tapete
enterrados no fundo do quintal
preservo apenas um
que levo na minha cabeça
no meu coração
comigo à noite
no travesseiro
vivendo infinitamente
nos sonhos
que ouso sonhar
Me livro de livros feitos com prisões
Procuro um porto mais seguro
Do que uma casa de corações
Nos embalos de uma quinta no escuro
Que brilha sem emoções
Me afogo nas poças de lagrimas
Centradas em baixo da porta da alma
Que o homem expõe
O meu mais querido refugio
Sempre foi no ser que se impõe
Contra a sua gaiola de multidões
Milhares de pensamentos forçados
Por homens sem emoções
Não sou as palavras dos livros. Sou a ideia.
Não sou a água. Sou o manancial.
Não sou o céu. Sou a extensão.
Não sou a tempestade. Sou a gota.
Não sou o olho do furacão. Sou a chama.
Não sou o vulcão. Sou a cinza.
Não sou o mar. Sou a profundidade.
Não sou o rio. Sou a margem.
Não sou a floresta. Sou o orvalho.
Não sou a doce polpa da fruta. Sou a semente.
Não preciso de terceiros ou quantos.
Preciso de você.
Não estou fora. Estou dentro.
Não me busque. Já estou.
Você me tem. Eu não tenho você.
Quem sou para você? Posso ser o tudo que você deseja...
SUGESTÃO DE LEITURA
Normalmente, fazemos leitura silenciosa de livros, revistas e afins, quando estamos em um espaço social, público ou privado. Mas já experimentou ler escutando a própria voz, gesticulando ou até se movimentando quando está sozinho em um ambiente? Para os textos mais complexos, depois de várias leituras silenciosas, é algo que recomendo. Pode não funcionar com todo mundo, mas alguns vão se identificar. Afinal, a leitura prazerosa é um luxo.
Quando falo de amor,
penso no amor,
Sempre busco em livros,
histórias,
filmes,
músicas.
Procuro um amor que me abrace, que fique!
Que traga paz em meio a tanto barulho.
Que me desperte afeto, e não o ódio.
Se o amor falasse por si só, eu seria parte dele.
Mostraria que de todos os sentimentos, sempre corro em direção ao amor.
Está errado o ditado, e quem disse que
"Um país, se faz, com homens e livros".
O mundo se faz com homens de mente e coração embasado na moral e ética.
Basta perceber as grandes instituições de ensino mundo a fora, a enorme gama de egoístas vaidosos e ambiciosos por elas doutorados.
Entre treinos duríssimos, sparring, brigas, aulas de psicologia, artigos científicos e livros. Entendi que a luta em si, é pura Arte da Guerra. Além do fator físico e técnico, existe também um jogo mental - fator psicológico que envolve estratégias de combate.
Aí é que entra a ciência do esporte!
EU
Aos meus olhos o mundo é diferente
e eu não suporto mais disfarçar.
Somos como livros postos sobre uma estante
esperando que alguém venha a se interessar.
Investimos em nossas capas e ideias superficiais
na tentativa de agradar sempre e em tudo,
mas os livros não podem ser todos iguais
e as aparências não importam mais que o conteúdo.
Tenha orgulho de ser um livro autêntico,
as diferenças são seus mais belos detalhes.
Crie sua própria história sendo um livro único
e jamais deixe que te comparem aos milhares.
Alguns de nós foram escritos em línguas difíceis de traduzir
e talvez não sejam tão simples de entender
o que importa é que sempre estamos dispostos a evoluir
mesmo que em histórias que poucos estão dispostos a ler.
Eu me sinto bem simplesmente sendo quem sou,
vivendo aquela história que ninguém entendeu.
Sou apenas mais um livro que não se encaixou,
aos olhos do mundo o diferente sou EU.
- emersomgold
Versos Impressos
Se eu morrer novo sem poder publicar livros algum ou ver os meus versos em folhas impressas, ou quanto me retirar as rodas, não tinha que ter esperanças, tinha apenas que ter rodas, tinha que ter apenas uma velhice mas não ter rugas ou cabelos brancos, quando eu já não servia, me retiraram as rodas e me deixaram no fundo de uma passeata que se arrasta.
As nossas tragédias são sempre de uma profunda banalidade para os outros, pois o homem é feito de banalidade, e nomeia o hábito à sua ama. Na maior parte das vezes, uma ideia nova não passa de uma banalidade, velha como o mundo, de cuja realidade nos apercebemos subitamente.
O saber e a que ter acho curioso usar-se a noção de 'banal' para analisar alguém que deixou clara, em suas provocações, a hipocrisia desse termo, posto que é no viver "banal" que estão os profundos espelhos da nossa formação coletiva e particular, e já não cabe mais fazer diferenciação entre tal e o "não-banal", pois são uma coisa só, exceto para os que se arrogam mais limpos e mais treinados cognitivamente, estes, os mais perdidos nas suas supostas certezas e, ironicamente, os mais fiéis ao conceito de banalidade.
A banalidade é antiquada mas fugir da banalidade é moda que passou a ser banal, a poesia pode ser muito perigosa. Ela subverte a banalidade da vida.
O livro que nunca li
Entre livros uma página
Palavras distorcidas que me chamavam
Partes rasuradas, como se não quisessem que eu lesse
Pulava partes por desinteresse
Interessada, lia rápido mesmo sem entender
Eu nunca li esse livro
Ele nunca me cativou
Lia por distração
As vezes por diversão
Nunca por querer
Uma vez fui obrigada
Por outra chegou de mansinho e perguntou se eu queria
Eu nunca li esse livro
Não por completo
Nunca diretamente
Mesmo tendo como pauta algo super importante
Algo que eu obviamente leria
O livro era legal
Só não fazia o meu tipo
talvez, eu não esteja falando de um livro.
Talvez eu já tenha o lido
Mas eu nunca li esse livro
- @Duda_kally
Não são os livros que nos ensinam a ser Psicólogos, é a vida.
Os livros, são guias, mapas, mas cada estrada sempre tem os seus próprios desafios escondidos, e cada um de nós vai precisar, durante a condução daqueles que estão sobre os nossos cuidados, também olhar para dentro, para os nossos afetos e enigmas particulares.
Eu sempre quis sentir o amor e todas aquelas coisas que falam nos livros. O frio na barriga, o coração bater mais forte, a vontade de chorar e rir ao mesmo tempo. Amar é a palavra que me move, mas encontrar o amor nunca foi algo fácil, nem nas histórias. De qualquer forma, amar a sua imagem e o personagem que eu criei a partir dela é triste e dói. Não grite aos 4 cantos que ama alguém antes de pelo menos a conhecer, mas se você já viu a alma dela, não tenha medo de amar. E se não de certo e vc ficar com o coração partido, lembre-se que as vezes é preciso quebrar pra reconstruir corretamente a pequena bomba que te mantém vivo.
O verdadeiro para sempre é entre você e sua alma.
O que os livros de história nos contaram, gerações a fio, sobre os índios?
Para um texto bem resumido, trago uma reflexão em dois aspectos.
Dentro do olhar capitalista, que os índios são preguiçosos, não gostam de trabalhar. Dormem o dia inteiro e tem uma vida sem responsabilidades.
Dentro do olhar religioso, um povo pagão, que não conhecia a Deus e não rezava a doutrina católica. E precisava ser catequizado.
Isso ainda perdura pelo Brasil afora.
Reforçado ainda mais por falas excludentes e escrotas a que ouvimos nos últimos tempos.
Mas, quem são os índios?
Debruçar-se sobre eles é debruçar-se sobre o aprendizado da contemplação e do respeito à natureza em todas as suas formas e manifestações.
Onde os índios colocaram os pés, vemos o uso da terra com responsabilidade porque sabem que todo contexto natureza tem interligações de seres em equilíbrio.
A contaminação se dá quando os povos que por aqui atracaram, carregados de seus apetrechos consumistas, diminuíram os povos que aqui já estavam numa referência de posses, considerando os índios como primitivos, de valores insignificantes.
O que vemos, hoje, é a continua tentativa de diminuição da cultura, dos conhecimentos práticos e da religiosidade concreta desses povos pelos direitos à terra e à vida que lhes foi roubada.
Os índios sabem que a vida tem uma curta duração e que não adianta acumular bens e riquezas, porque tudo fica aqui quando partem.
E que é mais rico quem faz a passagem integrado numa mística de reencontro com a divindade que tudo criou e confiou, à criatura, a responsabilidade de cuidar e proteger.
Os índios preservam a natureza.
O homem branco,
e branco no sentido de pensamento e não cor de pele, ganancioso que é,
destrói tudo por onde passa.
É isso!
Corpos Promovidos
De que vale a promoção? Do corpo a validação? Livros de rostos, mas não livres de restos. Corpos desnudados. Egos inundados. Números sem donos e bocas mundanas. Poderia listar os múltiplos benefícios, mas vale um copo vazio tal ofício? Da novidade ao momento propício? Momentos estes que, tão precipitados nasce um resquício? De atenção ao clichê fictício? Tudo por um prazer orifício? Trocaram a conquista pela praticidade, e muito se engana quem não confunde o casual com banalidade. Ela deu no primeiro encontro. Ele a comeu, se vestiu e pronto. Daria um belo conto, mas não houve emoção, por isso nem te conto. Ela foi esquecida com outra após o segundo encontro. Ele havia sido mais um entre tantos, por isso largou o amor no canto. Conheceu numa festa que dividiu a boca com mais dez e você sequer lembra o que fez. Bebeu, encheu a cara e deu. Teceu um comentário numa roda de amigos o que fez e como a fodeu. Tudo em prol da tal liberdade. O problema é que ninguém nota que esta se disfarça de libertinagem. A mesma que quando afetada culpam a sociedade. Conheceu, passou pro próximo e esqueceu. Usou, se apegou e cedeu. Juliana não fazia o tipo de André, mas André só queria se esvaziar, e Poliana pra esquecer o ex, deitou-se com o primeiro para se saciar. A vantagem é que ninguém tem o que o cobrar, mas daqui há dez anos o que vai sobrar? Prazer rima com lazer. O problema é que lazer custa caro, e no final, até você precisará de amparo. A arte de “Beber, que amar está difícil” gerou uma criança carente de vícios - Que apoia-se as coisas pequenas para suprir o vazio, mesmo sendo elas amenas feito um pavio. Mas cá entre nós... Nesta geração de corpos promovidos, é um legado que até eu viveria embriagado.
Os livros
Ele colocou meu nome na pedra branca.
Só o autor da vida sabe qual é.
No livro da vida ele provou e aprovou minha fé.
No livro de páginas santa.
Tentaram sujar o nome meu.
Contra um adorado escolhido que se levanta.
Na página da salvação Jesus a mim escreveu.
O acusador escreveu meu livro.
Na capa o pecado ele intitulou.
Letras de feridas, palavras de esgoto ele colocou.
Cheio de pressão, opressão, mentiras e acusação.
Vírgulas e pontos de perseguição.
Um livro de capa falsa, de ódio e furor.
Um prefácio de maldição.
Com morte ele finalizou.
O autor da vida que tudo observava.
Obra secreta Jesus escrevia.
As chagas malignas desfazia.
O amor, a grande sinopse manifestada.
Ele narrou, perdão ele colocou.
Ele ouviu quando eu clamava, suplicava e pedia.
Um livro de verdade.
De expressões sinceras ao céu.
Ele escreveu, usou da piedade.
Usou da misericórdia, do amor.
Meu nome colocou, no livro da eternidade.
Já foi lançado, o inimigo não pode alcançar.
Meu nome oculto na pedra branca.
O coração de Jesus é terra Santa.
Aonde estou a habitar.
Giovane Silva Santos.
22/10/2022 14:37hs.
Rabisco qualquer coisa no papel
Remendos de ideias que li em livros esquecidos e velhos,
Empoeirados pelo tempo
Reescrevo idéias que vejo nos meus dias
Idéias que coadunam com os dias de outrem
Se misturam nas diversas matizes
E assim escrevo com sentimentos alheios
O alheio que por uns instantes é meu
O alheio que vejo pela janela da vida
Sonho e sinto o toque em mente
O alheio que não será meu, mas sim nosso
A vida é tão passageira, tão fugaz. Muito se aprende com os livros , mas tem coisas que só a vida ensina.
Viver é um risco ! E a duras penas aprendemos isso .
Mas,uma hora tudo passa . Tudo tem seu tempo e seu lugar . Pode não ser agora ,mas uma hora tudo vai melhorar.
Aprendemos tanto , mas às vezes parece que não aprendemos quase nada .
Nunca fui boa em palavras
Mas você me dar vontade de escrever livros
O que tem de tão precioso?
Qual seu truque?
Me faz desejar-te, confiar-te, amar-te
Em troca eu recebo o que?
Troca de olhares?
Porque seus olhos parece implorar por mim
Enquanto seus lábios me rejeita
Pobre coração...
O qual você parte todas as vezes que se nega
Livros
"Emprestar um livro é, antes de tudo, um ato de desprendimento. Quem empresta uma obra literária, um volume de filosofia ou técnico, uma peça ou um ensaio de divulgação científica está ajudando a difundir o conhecimento ou ao menos divertindo alguém. Existe algo de nobre até mesmo em emprestar o mais lamentável dos best-sellers de fórmula. Contudo, nem sempre a recíproca é verdadeira. Muitas vezes quem pega emprestado não respeita o voto de confiança que recebeu. É extremamente comum que livros emprestados não retornem ou, o que pode ser até pior, retornem deformados. De emprestado para imprestável. Há quem não se importe, mas, para os amantes da cultura, a situação é de calamidade pública. É preciso que se difunda uma ética do livro, uma ética que estabeleça a etiqueta da relação entre aquele que empresta e aquele que pega emprestado. Lembrando que a comunidade dos letrados é uma verdadeira roda-vida, um “circulo do livro” em sentido lato: quem empresta hoje, pega emprestado amanhã.
Tentando contribuir, apresento abaixo uma sugestão, um esboço, do que pode ser essa ética: (validos também para CD’s, DVD’s, HQ’s, revistas e congêneres)
1 — Se pegou emprestado, devolva.
2 — Trate o livro alheio como gostaria que o seu fosse tratado. Não rasure, suje ou rasgue.
3 — Só pegue emprestado se for mesmo ler. Não jogue em um canto ou coloque em uma fila.
4 — Se perdeu, compre outro e devolva.
5 — Se pegou por impulso e sabe que não vai ler, devolva.
6 — Se vai pegar sucessivamente emprestado, está na hora de comprar seu próprio exemplar.
7 — Se for uma ferramenta de trabalho, seja rápido.
8 — Não pegue sucessivamente emprestados livros da mesma pessoa, sem devolver os anteriores.
9 — Não constranja seu próximo pedindo emprestado livros raros ou com valor sentimental.
10 — Não empreste livros que pegou emprestado.
11 — Demorar para devolver é o mesmo que não devolver.
12 — Esquecer de devolver é o mesmo que surrupiar.
13 — Não misture com seus livros."
Beijo
Re Rê Pinheiro
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