Textos Reflexivos sobre Crianças
Queria voltar a brincar
Como nos meus tempos
De criança, enfiar os pés
Na terra e correr atrás de
Diversão.
Queria voltar a pular
Sentir as dores
Dos machucados no
Joelho. Correr pros braços
Da mamãe e pedir-lhe
Colo e um beijo curativo.
Queria poder voltar
A fugir pelo quintal
Correndo dos castigos
Que me fizeram crescer.
Queria poder voltar
A mergulhar como
Na primeira vez em
Que aprendi a nadar.
Queria poder voltar
A brigar e cinco minutos
Depois esquecer e voltar
A construir castelos na areia.
Queria poder voltar a chorar
Apenas de “birra”, depois
Levar umas palmadas
E me conformar.
Ah, como eu queria poder dizer:
Como era bom ser criança!
Mas lembro-me, tive que crescer.
Eu, eu, eu...
Há crianças em todo o mundo que tremem ao ouvir um simples bater de porta empurrada pelo vento. São crianças que jamais saberão se algum olhar é de amor ou se desejam apenas saber sua reação diante de um fuzil apontado para suas cabeças, seja a arma, de aço, intolerância ou de ódio.
Somos todos de certa forma, impotentes e acabamos fazendo parte desta platéia egoísta e extenuante. Pregamos verdades, soluções em nome de um líder religioso, político, de uma maioridade e assim, vamos caminhando com cordas no pescoço e correntes nos tornozelos, sem que percebamos para onde estamos sendo levados.
Muitos, disputam tudo e gritam sua verdade até a exaustão e assim, vão impondo suas condições aos que precisam que alguém lhes diga o que fazer e por medo ou comodismo, se deixam arrastar pelos becos escuros e fétidos.
A coragem e o discernimento para dizer não, estão ainda em trabalho de parto e quando se trata de ir à luta, não funcionam em muitas pessoas que são alienadas e atadas a um condicionamento autoritário, mas sempre proveitoso e isto, as tornam coniventes com a situação.
Muitos de nós, vivem para engordar o "Ego" e outros tantos, brigam por seus direitos, mas pisam no direito dos outros sem nenhum constrangimento.
Há ainda, os que julgam e condenam com facilidade, mas julgar a sí próprio, será sempre impossível. Cada um vê em sí, um ser incapaz de equívocos.
"Se o homem não consegue enxergar a sí prórpio, jamais, em tempo algum, verá o próximo".
by/erotildes vitoria/quarta-feira, 5 de março de 2014/13:15:39
manuscrito de 2008/ed. 2014
Aquela criança
Tão linda e inocente
Sem nem um pensamento sujo
Nenhum mal há em sua mente
Tão delicada e sensível
Chora por qualquer bobagem
É boa de mais , só faz o bem
isso é o que todos pensam
Mas aquela criança é o
verdadeiro demônio
Não daqueles que todos vêem em filmes
É bem pior
Ela detona sua alma sem nem te deixar perceber
Enquanto enche sua mente de bobagem te fazendo acreditar que foi você
Mas a verdade é
Que aquela doce criança
Não é por dentro como todos imaginam
Diga quem não
se encanta, com
a meiguice de uma
Criança...
Ou quem não
se encanta, com a
certa e errada musica
que ela canta e dança.
Com passos envolventes
de uma festança, fazendo
das pequenas coisas
grandes lembranças.
Com o cachorro que não
és cachorro, e sim "au-au",
com o gato que não
és gato, e sim "miau".
Criança que nos alegras,
que enriquece as esperanças,
com sorrisos sinceros
e olhares sem vingança.
Criança sempre criança
criaturas que não se cansa
fazendo de tintas e barros
verdadeira lambanças.
Passa tanta coisa pela minha cabeça quando vejo uma mãe gritando palavras ofensivas com uma criança pequena: Dó, pena, revolta, injustiça. É como se eu pudesse ver o futuro triste de alguém marcado por palavras que doem mais que um tapa na cara.
Ás vezes dá vontade de fazer algo, mas, quem sou eu ? Como lidar? Como agir?
É triste ver algo tão explícito, sendo considerado uma forma de educar.Acho que isso explica tudo, quando vejo crianças crescendo, se tornando pessoas tão frias e cruéis.Que vontade de fazer algo que amenize um quadro tão revoltante como esse.
Como se faz a esperança?
Como uma brincadeira de criança?
Esperança não se constroi com brincadeira não...
é preciso garra, empenho e perseverança.
Qual sua esperança?
Como a está construindo?
Um pé aqui... outro ali
só assim você a alcança.
Nada de os braços cruzar...
pra alcançar é preciso muito lutar.
Se você não se esforçar,
não vai conseguir sair do lugar.
Dez de mil...
Era ali,
no cantinho do quintal
onde brincavam
muitas crianças felizes.
Chamava-se,
rua da casinha nova,
número, dez de mil.
Guardavam segredos,
falavam de seus medos
de suas travessuras,
mas nunca mencionaram
o motivo desta numeração.
O que todos sabiam,
era onde moravam crianças
que alimentavam pássaros
com asas quebradas,
até que pudessem outra vez,
voar livremente.
Era ali também,
a casa da vontade de brincar
de pular corda, de cantar
e de contar histórias
que acabaram para sempre,
guardadas na memória
de cada uma delas.
by/erotildes vittoria
segunda-feira, 17 de março de 2014/12:11:22
CRIANÇAS IMPRÓPRIAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Só entendo as mudanças progressivas;
cujas rotas não têm retrovisor;
sei que a flor nunca mais será botão
e que o tempo não faz percurso inverso...
A saudade só tem que ser saudade
ou estante honorária das lembranças;
nossa idade não dança o nosso tango
nem o aço do espelho exibe as almas...
Mas conheço quem vá na contramão
do seu tempo, seu vão, seu horizonte;
cai do vento e se arrasta contra si...
Não entendo pessoas decrescentes;
velhas mentes atadas aos umbigos
de crianças que há muito já não são.
Desde sempre fui muito atrapalhada. Sabe, era uma criança que toda hora caia no chão, raspava o joelho na parede áspera, batia a testa na porta, cortava a perna na quina da escada, enfim, vivia sempre machucada.
Tudo bem, criança é assim mesmo, precisa de toda essa adrenalina pra crescer. Só que além de ser travessa, eu era (ainda sou) teimosa. Ah, quantas vezes minha mãe falou: “menina não cutuca essa ferida, vai ficar marcado”, “para de arrancar as casquinhas”.
O problema era que eu não escutava a minha mãe e, confesso, adorava puxar a proteção que o meu organismo produzia para tapar a ferida. Eu ficava admirada e vivia me perguntando, como aquilo era possível.
O tempo foi passando (eu ainda continuei caindo), só que eu já não cutucava mais as casquinhas. Aquilo que a minha mãe dizia começou a fazer sentindo. Passei a ter vergonha das minhas pernas, pois estavam todas manchadas.
Uma vez fui para a escola de bermuda. As outras crianças começaram a zombar de mim. Lembro-me de escutar “Ah que pernas finas e perebentas”. Depois disso não usei mais vestidos, bermudas e condenei as saias. Só deixava as pernas respirarem dentro de casa.
Por conta deste aprisionamento poupei meus cambitos das tardes de sol. O resultado são duas pernas brancas.
Comecei a perceber que com o tempo, as cicatrizes que eu carregava nos braços foram desaparecendo por conta do sol, mesmo assim, não libertei os membros inferiores do corpo humano. Eu ainda tinha vergonha e continuava a preferir as calças.
Dias atrás eu refleti. Essas marcas são lembranças do que eu vivi, não são motivos para eu me envergonhar. Muitas delas vieram a partir das buscas de aventuras no quintal, outras foram produtos de coisas ruins, mas que eu superei e cicatrizaram. Enquanto eu não deixá-las “livres”, elas continuarão ali. Não que eu queira esquecer, mas tenho que começar a me alforriar deste trauma.
Sábado passado usei uma bermuda pela “primeira vez” depois de muito tempo, na frente de pessoas que não eram meus familiares. E sabe qual foi à sensação? De ter saído de uma masmorra, onde eu mesma me acorrentava.
Somos nos as crianças agora,
ambos com corações marcianos
e vénus venusianos,
tu com mascara de peixes,
e eu com minha mascara de teu aquário,
postos a dançar,
mas em guerra te sou o inferno,
frio, distante e com teus sentimentos brincalhão,
e nas ideias me mostro elegante de tal forma que te rendo,
te derrubo com minha ilusória razão majestosa,
porém, se tu és quem se mostra contundente e energética,
sabes bem como tirar-me de minha casa e nos joga ao caos,
então rapidamente me valho do jogo de cintura,
e tomo tua mão pra fugirmos pra saturno,
onde somos iguais.
o amor é como uma criança aprendendo a andar
Regado e fortalecido torna-se adolescente
De poros abertos clamando por vida vivida, explorando o desconhecido no seu intimo imaturo
A chama do amor acende ardente na pele
do pequeno desejo de amar
E a brincadeira acabou,pois tornou-se
gigante para sempre diante da lembrança do ser amor.
___-Eliani Borges.
LINHAS E TONS
Num dia ensolarado, concentrada, caderno, caneta e meu pássaro, uma criança se aproxima: "Para quem escreve? Quantas rimas!" São os olhos vivos e interrogados de quem pouco aprendeu da vida, que palavras são força e coração.
"Palavras complexas e bonitas, parece que até as sábias rimas ganham coerência e coesão. Foi destarte que aprendi, no primário lá na roça, que ir à escola gastava horas", assim dizia certo ancião.
Para um filósofo que conheci, são tons coloridos em versos e linhas, palavras que expressão amor e sentimentalidade, que alguém sensível redigiu. Parece-me que alguns jovens as desdenham, marcando neles uma vida efêmera e que a esperança se apagou...
Já o artista ao lê-las interpreta em canção, teatros, romances ou ficção, o roteiro simples de palavras humildes, para aqueles que por meio da performance, conseguem ver a intensidade dessas LINHAS E TONS.
As frugais palavras mencionadas são versos em estrofes ou escorridos, que alguém sensivelmente compôs. São versos que a criança apreciou, muitos jovens não entenderam, o ancião compreendeu e o filósofo analisou. Nesses tons e linhas, os chamamos de POESIA um gênero literário em harmonia sem nenhuma métrica rígida, que na liberdade do artista, despertam sentimentos, lembranças, saudade e amor...Eis a POESIA!
Está a chegar as férias da Páscoa...
as crianças estão empolgadas....
O tempo está frio.... o sol esta escondido....
envergonhado......e triste......mas....
os dias são maiores já cheira a primavera.....
como o tempo passa depressa.....
as crianças crescem a cada dia, mais e....mais..!
Eu vivo com a graça de uma criança por que eu amo e sou amada.
Eu vivo por que quando eu olho para os olhos dele sou eu quem eu vejo.
Eu vivo por que a cada batida do meu coração eu sei que o dele bate por mim também.
Eu vivo por que é pra mim que ele dedica todos os seus dias,seu respirar,seu amar e seu viver.
Eu vivo por que quando eu acordo é nele que eu penso,por que ele é meu primeiro pensamento.
Eu vivo por que eu sei que sou o principal motivos de seus sonhos,planos e aspirações.
Eu vivo por que a cada batida de seu coração ele espera por mim.
Eu vivo por que sou dele e ele é meu como tinha que ser,como tem que ser,e como sempre será...
Como Deus planejou desde o princípio quando nos criou.
Eu vivo por que sou o motivo de cada sorriso e sonho bom que ele tem.
Eu vivo por que é por ele que eu clamo todas os dias diante da soberania de Deus.
Eu vivo cada momento sabendo que sem ele eu não saberia o que é amar,perdoar,errar e acertar,confiar,acreditar e esperar.
Eu vivo por que é nele que eu me inspiro.
Eu vivo por que ele é o amor da minha vida!
E nada nem ninguém nunca poderá mudar o que eu sinto.
Por que a cada dia eu vivo na intensidade de saber e poder dizer:
Aconteça o que for eu vou amá-lo com mais poder do que palavras podem dizer!
http://www.textoregistrado.com.br/exibe.php?cod=137662153913477800
Onde estão nossas crianças?
Foi-se o tempo em que ser criança era corre atrás de bola soltar pipas e
sem pressa dar mergulho nas represas.
Foi-se o tempo em que andar descalço era legal,
brincar de pega-pega era saudável,
era bom ter amigo imaginável.
Onde estão nossas crianças?
Hoje armadas, não vão mais à escola,
já não brincam mais de finca
nem tão pouco jogam bola.
Onde estão nossas crianças?
Uns no trafico, outros em semáforos lutam pelo pão sem ao pouco conhecerem a realeza de ser criança.
Levados pelos os que só o mal conhecem pois fácil são de manejar, com pais alheios vivem pelas ruas a vagar.
Salvem nossas crianças,
que não conhecem presentes caros e nos braços do acaso sentem medo de brincar.
Voltemos aos velhos tempos em que tudo era infância quando tínhamos a esperança de que tudo ir mudar
Voltemos aos tempos lindos em que só corríamos para brincar, de bolinhas , pique-esconde, pega-pega e mergulhar
Salvem nossas crianças
para que no futuro tenham orgulho de se lembrar, que fostes criança e como tal soube brincar.
Salvem nossas crianças
para que num futuro próximo tenhamos Médicos, Psicólogos outros Doutores a se formar.
Por isso digamos e façamos sempre algo para nossas crianças salvar.
Nostalgia de ser criança
Queria eu ter a pureza de uma criança,
Voltar no tempo e não assemelhar tanto a semelhança,
Pular amarelinha e chegar ao céu,
Me esconder segura de que alguém irá me encontrar.
Queria eu ter a pureza no olhar,
Amar a todos sem esperar retribuição,
Conquistar as pessoas com um sorriso sincero
E agir mais pela emoção.
Queria eu ver a vida de uma forma diferente
Tingida de giz, florida, cheia de cores,
Escassa de dores e com muitos amores!
Viver contente e não deixar a malícia corromper minha mente.
Queria eu fazer tudo diferente,
Mudar meu roteiro e torna-lo mais jovial
É tantas coisa para malograr a gente
Que o mal desse mundo apático são os monstros da nossa própria criação.
Queria eu mergulhar na minha própria fantasia
Aceitar mais a realidade,
Me tornar um ser de verdade, encontrar a verdadeira felicidade
Com uma coragem absurda,
Sem ter medo de mostrar a criança que há em mim.
A vida é mesmo um ciclo, processo, história,
Idas e vindas, parágrafos,
Momentos, proposito, passado, presente, futuro,
Pontos, vírgulas e interrogações
Uma história de aventuras e fantasias que só faz sentido à quem já foi criança um dia.
Sou uma mulher, com alma de criança inquieta,
Sou o acaso das coisas, sou o "não ter sentido",
Sou ignorancia pura e inteligência viva, uma mistura incoerente de tudo e nada,
Sou a liberdade trancafiada em um corpo semi vivo que teima em desabrochar,
Porém meu eu é desbotado demais pra que eu possa despertar.
CRIANÇAS ORFÃS - DE TUDO E DE TODOS
Órfãs de pais que partiram
Órfãs de pais presentes
Que são tão ausentes
Tanto como os que se foram.
Crianças e sem rumo! Sem presenças.
Por que para elas nada fazemos.
Nada, que a sua alma convença.
Das maravilhas que vivemos.
Se vão sem nenhum ideal.
Com nada que lhe pareçam leal.
Tem medo de tudo que se aproxima.
E ainda mais daquele que lhe chama.
São almas perdidas, sem amor
Sem qualquer alimentação
E sempre cheia de pavor
E sofre ainda tremenda pressão.
Nas leis até bem redigidas
Que pregam proteção
Mas do judiciário, jamais execução.
E assim ficam perdidas.
Sempre sem ação edificante
A buscam nas mãos dos traficantes.
Que até cruéis o são!
Mas asseguram a elas pelo menos alimentação.
Nas leis até bem redigidas
Que pregam proteção
Mas do judiciário, jamais execução.
E assim ficam perdidas.
Crianças sem destino.
Crianças órfãs também da Lei!
Crianças sem governo!
Crianças sem Pais sem mães!
Crianças sem você
Quando eu era criança e corria pra cama dos meus pais por causa de um pesadelo, ou quando ficava doente e com medo, tudo mudava, ficava mais leve quando meu pai me abraçava e dizia: "Filha, o papai está aqui!"
Era nele que eu encontrava segurança pra dizer aos meus problemas: "Escutaram? O meu pai está aqui e vai acabar com todos vcs!!"
Cresci. Agora diante das minhas angústias adultas ele diz: "Vc precisa me dizer o que está acontecendo pra eu poder te ajudar!" Claro que as palavras dele mudaram, são menos infantis mas eu ainda ouço a velha frase: "Filha, o papai está aqui!" E novamente eu olho para os meus problemas e digo: "Vcs entenderam, né? Já conhecem o meu pai!"
Pais... são anjos! Acho que Deus os criou para que a gente pudesse experimentar um pouco do que é o Seu próprio amor. Enfrentando os problemas da vida e experimentando o Seu cuidado, a Sua providência e a Sua direção, apesar das minhas imperfeições, Ele me mostra a cada dia o quanto me ama. Ouço nítida e clara, mesmo através das pequenas coisas, a doce voz do Senhor me dizendo aquela frase tão familiar: "Filha, Eu estou aqui!" E então eu olho meus problemas e não preciso dizer nada. Todos imediatamente passam a ser apenas experiências.
Obrigada, pai, por me mostrar Deus através da sua vida!
Obrigada, Senhor por poder Te chamar de PAI!
Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. (1 Pedro 5:7)
Em minhas lágrimas de criança é demonstrado todo sentimento verdadeiro... Seja ele pejorativo a quem me fez chorar;
Não espero que minhas lágrimas sequem para que outros olhos possam derramar sentimentos de culpas;
Por tanto minhas lágrimas que insistem encontrar o chão se conciliará com a emoção e se transformará em lágrimas de alegria...
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