Texto em verso
MORENA
"Olha morena lhe peço
em cada palavra deste verso
que escute e preste bastante atenção
que tu és bela, e mora em meu coração
Sigo em frente,com a verdade nua e crua
te convido para um café
sentados na praia diante a lua
escutando um samba ao som da maré
Morena, mulher linda e fenomenal
prometo ser verdadeiro enquanto for real
e com esse ultimo verso venho lhe dizer
que sem voce nao consigo viver "
Nua e crua
Sou verbo
Sou poesia
Em cada verso
Pura magia
Sou violino
Sou violão
Em cada ritmo
Do meu coração
Sou controversos
Sou enigma
Um doce mistério
Na escala da vida
Sou café
Sou vinho
Enquanto
um amarga
o outro adocica
Sou sonho
Sou realista
De pés ao chão
Só quando o vôo
termina
No meu universo
Sou fogo
Sou mar
Sou céu aberto
Sou coragem
por amor a vida
Eu recomeço
Poema autoral de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 17/10/2019 às 18:00 horas
Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues
SONETO TRISTE
Hoje acordei com meu verso triste
Escorrendo pelo papel só inclinação
Cabisbaixa a inspiração e, pelo chão
Querendo lira na sorte que não existe
Pois, cada cisma, na cisma consiste
E o prazenteiro é em vão, e assim são:
Desferrolha fagulhas infeliz do coração
Petrechando a consternação em riste
As minhas angústias querem expansão
Minha dor, está ali sozinha, é imensidão
Tão calada, não entenderão o que sente
Aí quem me dera, não a ter! Pois então?
A tenho!... E pouco cabe na solidão...
Quando caberia aqui: - verso contente!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro, 2017, 05'55"
Cerrado goiano
Realidade verso falsidade
O porque do fingimento? Tentar ser algo que não é.
Uma felicidade forçada, Sentimentos forçados.
O que leva uma pessoa a deixar de viver; entrar em uma ficção?
Já parou para pensar o que você faria e seria, Você sendo você mesmo ?
Não pensou né ? Porque será ...
Simplesmente porque sua vida é uma fachada. Você criou uma história de mentiras, criou ilusões dentro de si . Agrada as pessoas por causa de status e fama; para ser o " descolado" da turma .
Você perdeu o seus princípios.
Aquela criança encantadora que você era se perdeu em um mar de mentiras e enganos...
Agora eu te pergunto : Você é Feliz ?
Não, você não é feliz.
Para de mentir.
Aquela criança dentro de você , grita por socorro.
Perambulando no verso
O que não se inventa, não existe,
Assim a coragem faz a ousadia!
Inventos até de estranha moradia,
N'alguma arquitetura persistente!
Retortos esparsados deste edifício,
Plange o concreto fazer sacrifício!
Á saquear atenção de quem passa,
Ao comum, a estrutura ultrapassa!
Então no ápice do meu argumento
Com o espanto pelo lado de dentro
Na construção versar pensamento,
Que também tem um jeito bêbado!
A minha alma no próprio encontro,
Perambulo no verso sem segredo!
“QUERO DAR-TE
Quero dar-te um último verso
Onde as flores são poemas
Elas são rosas, orquídeas, camélias
Nos sonhos perfumados do meu ser
E em cada canto do teu corpo no meu
Colhe com a tua boca todas as flores
Que brotam dos meus lábios
Para que possamos florescer na alma
Num delicioso jardim perfumado de nós”
Lágrima e um verso
Quando no cerrado o silêncio vozeou
De uma solidão, gemendo, todo faceiro
Dentro do coração a dor assim zombou
E ofegou o bafejo do suspiro primeiro
E a sofrença sentiu os olhos rasos d’água
A boca sequiosa, cheia de fel e ardume
Ali brotou a flor da aflição e da mágoa
E no peito, a tristura em alto volume
E no árido chão, por onde ele passava
A desventura espalhava feito sementes
E na terra, o padecer então empoeirava
E germinava com as lágrimas ardentes
Foi então que ali me vi na via dolorosa
Tão chorosa a poesia triste de saudade
Com espinhos e perfume, como a rosa
Num cortejo, fúnebre, sem a felicidade
Enfadando na alma os gritos e soluços
Ia a noite assombrada e não dormida
E os sonhos esfalfantes e de bruços
Avivado, e a tecer a insônia ali na lida
E assim se fez o oráculo sem encanto
E num canto o destino algoz e largado
Entre lamentos e um poetar em pranto
Lágrima e um verso, penoso e chorado
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
18 de novembro de 2019 – Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Pequena lua
Tenho fases como a lua
Às vezes sou verso
Noutra sou rua
Por ora me liberto
Noutra me fecho feito tartaruga
Fases que vem e vão
Feito pássaro que voa alto
Mas tem dia que prefere ficar no chão
Às vezes quero colo
Noutras a solidão
Às vezes pareço louca
cantarolando lavando a louça
Noutra pareço normal quando silêncio observando o jornal
Mas é na música que me enxergo
Viajo pelo mundo na mente inquieta
Quem me vê por aí
Pode até tentar me decifrar
Mas vou dizer que isso não vai prestar
No meio de tantas fases
Difícil saber quem sou
Quem vou ser e quem você merece encontrar
Eu já te disse
Sou como a lua
As vezes me perco
Me procuro e me acho
Sou céu aberto
Mas também sou laço
Preso no vácuo,A gravidade que me alivie,não engravide se não lide,Leia um verso e pense na sua vida releia suas atitudes e escreva os seus medos.Observe o céu e os cometas passando, não cometa erros.Não comente nada e viva.
A superfície terrestre não é plana, te visam como superficial porém cabe vc descobrir a profundidade do seu oceano ou buraco.nem as Marianas se comparam ao vazio que a sociedade vive.
JULGA (soneto)
Ah.... o poeta procura
A alma em cada verso
Rimar o olhar disperso
Num canto de ternura
Porém, tem senso averso
Também, na sua estrutura
E de tal jura, na sua leitura
Que faz do leitor submerso
E, de momento a momento
Que varia o sintoma diverso
Levando-o na ilusão ter fuga
E, é em vão só o sentimento:
Se é alegre ou se é perverso.
Pois, ao poeta não cabe julga!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/03/2020, 17’14” – Cerrado goiano
O POETA (soneto)
O poeta busca
Em cada verso
O senso diverso
E o estro rebusca
Porém, perverso
Na sua enfusca
D’Alma, sarrafusca
O destino imerso
De instante a instante
Muda do riso à mágoa
Se alegra e, entristece
Do segredo sussurrante:
Da terra, fogo, ar e água
Causa a toda a sua messe...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/03/2020, 19’40” – Cerrado goiano
Ei garota enquanto escrevo esse verso, lá fora garoa, várias gotas caindo, me lembro de você e eu só/rriso.
É que fiquei tão na tua que entrei no jogo sem medo de se molhar, mas se pa no seu olhar da pra sacar, um revólver cheio de munições contra o vírus de amar.
O a/MAR é salgado igual aos seus amores passados, mas eu cheguei todo doce e intenso, deve até ter estranhado.
Meu jeito é diferenciado, sei que não sou comum, solto tanta dose de interesse que te deixei desornete/ARDO.
Ardeu, mas agora aqui dentro tô confuso nem me entendo. Pedi aos céus alguém interessante, notei que era você no primeiro instante, você chegou tipo assaltante roubou meu coração sem termos momentos presenciais marcantes. Vai entender qual é a parada... Fazia tanto tempo que não sentia essa levada... Aquela que leva meus sentimentos e pensamentos, invadindo até meus sonhos vai vendo...
Mas tudo em excesso faz mal, eu cheguei "causando" mas não foi por mal, é que quando toca meu lado sentimental não sei agir normal. Depois de um relacionamento terminado, você foi a primeira que tocou esse meu lado apaixonado.
Minha ansiedade tem aumentado e a vontade de te ver faz progredir essa má sanidade, sei que esse jeito romântico parece até que tenho 12 anos de idade.
Penso várias coisas e logo falo, esse meu jeito tem atrapalhado, às vezes penso em desistir por esse meu jeito apressado.
E é nisso que eu tenho pensado sou desastrado e impulsionado nas ações que tenho tomado. Me desculpa, acho que já deve ter estragado tudo, mas o importante é expressar o que eu sinto aqui no fundo.
É profundo demais não consigo ser orgulhoso e deixar algo para trás, mas preciso entender sobre o que ocorreu com você. Me esqueci daquela doença diabete... Ou melhor (dia/bad) que é diagnosticada quando o paciente tem decepção de uma paixão. Se perde no medo e fecha seu coração.
Autor: @n_.guimaraes
Verso assediado.
Calei o inevitável...
Repeti meu grito...
Reprimindo um poema amputado...
Nos enganosos lagos de águas mansas...
Joguei anzol pra coletar o peixe sagrado...
Quis me alimentar...
Mais não tive êxito...
Lavei o peso do que não era pecado...
Deixei a balança digital da ilusão falar por mim...
Ambos os sentidos me encontrei...
Sofri...
Chorei e sorri...
Assediei o verso comprimido...
Deixei os odores empregnárem em minh'alma...
Espremi a poesia que somente exalava e não me explicava...
Dando o real tempo com meu silêncio...
Tentei...
Insultei o alfabeto adormecido...
Me submeti á contração....
Abreviei meu olhar e ressaltei...
Indignado...
Minha voz ecoou...
Dei prazo pra razão....
Escrita fina na moldura do meu pensamento...
Pincelei o quadro da minha inspiração...
Afoito e descarado...
Me revesti de verniz minha imaginação...
Me protegi da humildade do tempo...
Me conservei...
Acordado e produtivo...
Matei na mosca...
O que planejei...
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
MEU VIOLÃO
Se meu violão falasse
Certamente diria
Em verso, em prosa em poesia
Coisas secretas de minha alma
Que nem cartola cantaria.
Sobre amores esperados
Nas esquinas da vida
Em noites vazias
De tantos desencontros
Em breves sussurros
Em tristes melodias.
Meu violão canta como eu
desafinado de melancolia
Sonhando o futuro glorioso
Esperançoso de paz e harmonia.
Meu violão, um amigo leal
O mais próximo do peito
Somos assim predestinados à solidão,
Vivemos esta grande ilusão
Que ninguém nos roubará este direito.
Meus versos pra ti.
Na realeza de um escrevinhar meu...
Pra ti...
Dedilhei um acorde...
No verso declamado...
Chorei e senti...
Dediquei as flores...
Dediquei todos os meus amores...
O ponteiro marcava horas..
Meus gritos eram de profundo silêncio...
Rabisquei os quadros...
As folhas se emergiram...
Deixei tudo em alto relevo...
Do azul ao marfim...
Cor de rosa e odores de jasmim...
Na parte em branco...
Fiz seu rosto reluzir....
Torturei meus sentimentos...
Tive afago...
Não fui em busca do gole e do trago...
Vasculhei nas lacunas...
Fui buscando as melhores palavras...
Para ti dedicar e compor essa poesia...
Invadi o meus tímpanos....
Ouvi sua voz me aclamar...
Catei o pôr do sol...
Fui no oeste do seu calor...
Contei ao mundo...
Oeanos e rios...
E da altura que eu estava...
Me joguei do penhasco litorâneo...
Me oferecendo pra ti...
Tu...
Oh mulher...
Mãe e companheira...
Adestrei meu verso mal criado...
Acalmei os ventos...
Silênciei a garoa...
Calei a voz do vulcão ativo...
Desativei minha escrita mal elaborada...
Oh vida..
Uma vida de gratidão...
Sem sogregador...
Com temor...
O semáforo abriu...
Passei por vales e campinas...
No alto da serra...
Senti a neblina...
O orvalho que caiu...
Regou nossa paz...
E de ti...
E de mim...
Expulsei...
Nossa terna e dolorosa solidão...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Eis que bateram
Na porta
Do meu coração
Para que eu acorde
E faça da madrugada
Um verso
Aliás, um poema inteiro
Para que eu escreva
Com a indignação
De ter sido acordada
Palavras com as quais
Eu sonhava
E que tornaram realidade
Foi aí que acordei
Para a vida dura
Grata por tudo
Pois, poderia ter perdido
A compostura
E ter continuado a dormir
Um sono turbulento
E tendo pesadelos
Mas não, até nisto
Deus é perfeito
Me deu mais uma oportunidade
De estar mais viva
Do que tudo
Então eu agradeço
Pela respirada funda
É sinal de que
Estou bem viva
De alma aberta
E coração fechado
Para o amor!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Amar o passado
Rejeitar o presente
Temer o futuro
Assim eu sou
Uma poeta aprendiz
Amante dos versos
Um mero ser humano
Tentando aprender
A arte de poetar
Tentando lutar
E a todos mostrar
O quão belo pode ser poetar
Poder demonstrar
O quanto um poema
Pode a alma tocar
Poder ensinar
E a todos mostrar
A beleza que é versejar
Eu que nem sabia recitar um verso,
Me vi aqui, procurando palavras para me declarar e tentar expor tudo aqui dentro,
no entanto não há códigos que possa descrever o que sinto quando te vejo;
você é docemente encantadora e fico até sem jeito de dizer quete quero pra sempre,
mas sabemos que o pra sempre não existe, então que seja eterno enquanto dure
e que dure por bastante tempo.
O LADRÃO DE VERSOS
Uma gargalhada do meu filho
rouba-me um verso. Era,
se não erro, um verso largo,
enxuto e musical. Era bom
e certeiro, acreditem, esse verso
arisco e difícil, que se soltara
dentro de mim. Mas meu filho
riu e o verso despenhou-se no cristal
ingénuo e fresco desse riso. Meu Deus,
troco todos os meus versos
mais perfeitos pelo riso antigo
e verdadeiro de meu filho.
GINÁSTICA APLICADA
Meu verso cínico é minha terapêutica
e minha ginástica. Nele me penduro
e ergo, em sua precisão de barra fixa.
Nele me exercito em pino flexível,
sílaba a sílaba, movimento controlado
de pulso, e me volteio aparatoso
na pirueta lograda, no lance bem ritmado.
Há um sorriso discreto em minha segurança.
Porém, se às vezes me estatelo, folha seca
(o verso é difícil e escorregadio), meu verso,
como de vós, ri-se de mim em ar de troça.
