Sino
Não sei porque ainda faço e insisto em não me ouvir,meu sino bate ... Ecoa e eu estou longe , longe .
Tantos conselhos perfeitos destribuo por aí, mas
que engraçado a mim não sei dirigir .... Apago meu abajur, a luz interna da minha consciência, é hora de dormir .
Mas espera !!!! ... Antes que a luz apague eu preciso dizer :
'' amanhã eu vou me conduzir ''
... Eu juro não é papo furado .
Ouvir-me , dançar em mim , ficar mais do meu lado ...
POEMA impreso en la contratapa del disco SINO de Mercedes Sosa
no hay sueño que alcance,
ni voz que se haga fuerte,
ni esperanza que aguante,
no hay un solo proyecto que sirva,
ni un sitio en la tierra
donde ser feliz,
ni sobrevive el sol,
ni brilla más una estrella,
ni me calma tu amor
ni la sonrisa de mis hijos,
si aquí cerquita mio,
hay niños con hambre
que acarician la muerte.
Solo hay una manera posible,
pararse de frente a la justicia,
abrir las manos, ponerse
el corazón encima
y salir a la vida
con toda la vida adentro
O SINO
Suave canto que clama
No leve metal a entoar
Um breve lamúrio que chama
Congregação pra rezar!
*soninha*
Um sino quando soa sozinho, mesmo desafinado, aparecerá perfeito a tantos. Somente um bom maestro entenderá entre tantos sinos, aquele que entoa melhor
A cada momento, a cada ação praticada, a cada palavra proferida...é como um sino tocando, entoando em algum lugar; cabe a cada um de nós, ressoar com sabedoria e discernimento uma melodia, que encante e atraia o nosso próximo, para interagir e comungar conosco a alegria da nossa esperança, o amor em Cristo propagado, irradiado; ribombando com maestria, no mesmo compasso da eternidade, a voz e a soberana vontade de Deus.
Se ouvir o sino do amanhã bater juntamente com o por do sol não se engane, são as badaladas desesperadas de meu coração no momento exato em que minha mente notou o quão longe estou de ti.
MEIO DIA NO CERRADO
Meio dia. Um canto do cerrado ermo
O silêncio quebrado pelo som do sino
A solidão na saudade sem meio termo
Céu nublado e vigorosa chuva a pino
O vazio cai na calma como um castigo
Não há burburinhos e nem um destino
O planalto devastado, ausente e antigo
Está deserto de fantasmas e de almas
A minha angústia não encontra abrigo
O vento nos buritis, parece bater palmas...
Luciano Spagnol
12'00". Novembro, 2016
Cerrado goiano
Que insônia! O sino da igreja já badala
O galo da vizinha o canto já embala
E o sol pela janela a noite ameaça!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Antes de o sino tocar
pos sete vezes
Muita água há de passar
despercebida
Os ventos solares
sempre sopram
na mesma direção
Mas o mundo gira
e sempre muda de lugar
A cada badalada
haverá de ter soprado
décadas
Uma de cada vez
dia-a-dia
Mês a mês
de maneira que você
Só haverá de perceber
o penúltimo soar
Neste intervalo
O tilintar da prata
e o brilho do ouro
Surdo e cego te deixarão
a ponto de desconhecer
A cada irmão
que na rua esbarrar
Mas ainda não terá chegado o fim
Perceberás que o mundo
terá feito de ti um fandango
No segundo que preceder
ao último gongo.
Um sino badalando na cabeça
uma goteira embaixo do queixo
Mais uma, garçom
Que o soluço ainda não passou!
Frase do dia 13/12/2016
Se ainda confunde o som de uma campainha com o toque de um sino, é porque ainda persiste a dar passos maiores que suas pernas podem alcançar.
Virtude dos fortes
Ouço os cantos dos pássaros
O sino da igreja começa a tocar
Vejo um novo amanhecer
E nada mudou em meu viver
Ouço o eco de uma voz
Dentro de mim pedindo vingança
Depois de uma caminhada que muito me dói
Onde carreguei humilhação e vergonha
Não matei dezenas de leões
E abri mão de coisas importantes na vida
Para hoje ser um algoz
Não foi isso que escolhi para mim
Não posso permitir que venha me destruir!
Já me mato diversas vezes enquanto ajo como hipócrita
Perdoando quem não se arrepende
E por mais que eu me importe não se importa.
Mas, num leve despertar! Ouço outra voz.
Ela bate no meu peito
E diz para eu não levantar
A espada de nenhum jeito
Pois só quem conhece a beleza do amor
E a profundidade do perdão é o Perfeito
Perdão é virtude dos fortes
E assim eu vou perdoando
Caminhando rumo ao amor
Um amor de cumplicidade
Muitas vezes prometida
E quase sempre não cumprida.
No apogeu do amor
Os anjos tangem o sino da alegria
É hora de juntar os sonhos
Para realiza-los um dia.
O SINO (soneto)
Do alto do cerrado meu eco sonoro
Percutindo alarma de chamamento
Riscando no ar gemido em lamento
De sombrio ato, sofrença com choro
Da torre franciscana sou sentimento
Festo, de paz e bem ao som canoro
Saúdo a vida, com meu fado oximoro
O orante da ave Maria, às seis, atento
Canto, pranto, em ruído éreo, laboro
Trino o dia se pondo e no nascimento
Musicando os céus, e assim, o coloro
Com que júbilo planjo dobres portento
Me juntando aos anjos em um só coro
Sou crebros nobres, fé, no sacramento
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Abril de 2017
Cerrado goiano
"Quando um mineiro
Sai de Minas Gerais
Em cada igreja soa um sino
Em cada estação um trem apita
E naquele homem se anuncia
Que ali vai mais um menino
Deixando a mãe para trás."
os velhos discos de vinil
sem vitrola para tocá-los
a igreja fechada
e seu sino rachado
o tempo passado
os lagos que não existem mais
os sapos também se foram
assim como tantos amigos
e as tardes que foram felizes
companheiros da vida
parceiros de jornada
passageiros do tempo
passeio que leva ao nada
os sinos já não badalam
quase nada prende atenção
além do meu violão
amigo que me restou
por mais azul que o céu esteja
as tardes são sempre cinzas
sem árvores nos quintais
dos lugares aonde eu vou
hoje tudo que me resta
é ver a vida que não presta
tomando lugar de tudo
uma batalha sem escudo
cama sem criado-mudo
o tempo inflamou
hoje só restaram cinzas
daquilo que já não interessa
o tempo passa
não o apresse
a vida se vai
e o mundo te esquece
Verdes Olhos Vedes - A Garcia Lorca
Verdes caminhos
Vedes?
O ressoar do sino nas paredes
Blem blem por ninguém
O ressoar da saudade
Sem tua sede
- Redes -
Bem, porém
Ela não tem.
Rende-te
Minhas linhas já não sentem
Fúria e fogo rasgam rente
Mas não as correntes
Apenas eu,
Carente.
Entre!
Me tire desse aguardente
Sem entes,
Nem frentes
Doente
Enfrente!
Vedes verdes olhos
Verdes olhos, vedes?
Não vedes o verde
Nem verde tu vedes
Só preto e branco
Por dentro
Tormento
Aguento
E não vedes, olhos verdes
Não me vedes
Nem me viste
Mas em teus olhos verdes
Minha sombra existe
"Preta e branco"
Cor de pranto
E tão triste...
Verdes olhos, por que persistes?
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