Prosa Poetica
~ Dia 08 De Março - Dia Internacional Da Mulher
A Mulher Como Centro De Universalização Poética
A mulher como centro de universalização poética é aquela que tem nome e também sobrenome, é a que têm deveres e também têm direitos, é a que chora, é a que ri, é a que caí e levanta, é a que é mãe, e por muitas vezes é também pai, é a filha, é a irmã, é a tia, é a avó...
... A todas às mulheres, os mais estimáveis aplausos !!!
Meninas !... Moças !... Senhoras...!
Solteiras !... Concubinas !... Casadas...!
A mulher doméstica, a mulher professora, a mulher agricultora, a mulher artista, a mulher escritora, a mulher motorista, a mulher atleta, a mulher ambulante, a mulher empresária, a mulher comerciária, a mulher chefe, a mulher empreendedora... A profissional mulher, sem distinção de raça, credo e ideologia.
A mulher plenamente emancipada !
A mulher amorosa, a mulher sábia, a mulher proativa, a mulher eleitora, a mulher eleita, a mulher liderança, a mulher política, a mulher politizada, a mulher empoderada... A Mulher Universo !!!
A mulher em beleza, elegância e sensualidade, a mulher em versos e sinfonia... A mulher que encanta...
A mulher em casa, na rua ou no trabalho... Em essência mulher...!
A mulher amada... Amante... Apaixonada...
A mulher urbana, a mulher rural !
A mulher singular, a mulher plural !
A mulher alimento, mas também canibal !
A mulher intrinsecamente maniqueísta !
A mulher feminina, a mulher feminista !
A mulher em compleição...!
A mulher de uniforme, de vestido, de calça, de saia, de short e camiseta, calcinha e sutiã, a mulher de biquínis... A mulher em pele e pensamento... A mulher em alma e sentimento...!
A mulher em formas aos olhos de quem se tem a admirá-la...
Magra... Gorda...
Negra... Branca...
Baixa... Alta...
Categoricamente mulher
Poeticamente MULHER !!!
Luz, poética leveza.
Um feixe de luz
Atravessa uma fresta
Fino raio de sol
Descortina fumaça
A poeira de giz
Uma festa bonita, suspensa
Partículas sem vida à vista
Muita coisa eu vi no mundo
Quase nada tanto assim
Poético, profundo
Ou então
Que leve a mente flutuar
Numa bolha de sabão
Fragrâncias, perfumes
Costumes de infância
Perdidos no tempo
Dizem mais
Que lembranças em palavras
Trazem leves alegrias
Coisas quais não vividas
Diferentes da infâmia
Que figuram na lista
Dessas coisas vãs que vi no mundo
Que levaram os leves dias
Penso
Chega a ser engraçado
Essa coisa que ficou perdida
Em algum triste lugar
Simplesmente elas, por serem
Leves e bonitas, coloridas, flutuantes
Tenho mesmo a impressão
Tê-las visto distantes
Mesmo antes de eu ouvir dizer, um dia
De existência das estrelas
Pode ser também que eu não tivesse
A malícia de enxergar-lhes diferenças
Tão feliz facilidade, na beleza de viver
Mas a gente se deixou levar
O mundo carregou toda delícia
E qualquer leveza que na alma havia.
Edson Ricardo Paiva.
O MEDO DA VERDADE
[...] A palavra é uma organização poética de sons, fonética, nela está a verdade, nela temos a racionalidade do que de fato é a verdade. O mudo desconhece a verdade racional, pois desconhece a palavra. Um político tem medo da verdade de outro político. Um padre tem medo da verdade de outro padre. O medo da verdade nos impede de entender o que a verdade faz; impede a existência na unidade somente por verdade, o medo da verdade é Deus criador da mentira, que é seu oposto manipulável por aqueles que possuem "o medo da verdade". [...]
Manuscrito indivídual do filósofo desfragmentador; trecho de um dos interesses do próprio.
É preciso ter uma certa sensibilidade, uma visão poética para enxergá-la nesta noite agradável como se ela fosse uma bela poesia na sua versão física sob uma cor sóbria, romanticamente, expressiva, que denota uma arte que com muita maestria vivifica.
Momento temporário, profusamente, aprazível, o romantismo simples na sua essencialidade, fragmentos lindos, um salto do lúdico para a realidade que pode ser eternizado na mente, se for gentilmente percebido, contemplado, veementemente sentido.
Uma dádiva ver a vida de um amor poético refletida lindamente num realismo repleto de encantos que se alimentam fartamente do romantismo e ainda que seja algo visto por alguns instantes, continua sendo significativo por gerar uma sensação cativante de regozijo.
Fazendo uma interpretação poética, talvez, errada, vejo que a tua venustidade sedutora se apresenta com a personalidade astuta de felina, observando o teu jeito independe, mas que não dispensa carinho, desde que na medida certa, os teus trejeitos são elegantes, tua natureza é atraente, imensamente, viva e ao que parece, à noite, ficas visivelmente mais ativa.
E como já é de se esperar de uma gata, é bem provável que tamanha seja a tua esperteza, que não te aproximas de qualquer um, chegas a ficar muito arisca se grande for a tua desconfiança, entretanto, és muito carinhosa com quem te cativa, que reconhece de verdade a tua importância, que não te subestima e assim, conquista continuamente a tua confiança.
O teu amor sem dúvida é autêntico, muito incentiva a felicidade, abrilhanta memoráveis momentos, uma linda preciosidade, o teu amar às vezes é discreto, sempre presente na simplicidade e na beleza de pequenos gestos, um esplendor de muita fogosidade, um deleite imediato por ter-te por perto, vislumbre de amabilidade, um doce e veemente desejo.
Atrevo-me a dar uma definição poética para música, a sonoridade de um sentir tão forte que foi transformado em arte que vai seguindo num ritmo emocionante de muita conectividade conquistando muitos amantes graças a sua rica verdade.
Dessarte, bendito quem tiver esta capacidade de compartilhar a sua essencialidade através de sons significativos, tocantes e harmônicos, pois certamente é um feito incrível que está sempre encantando.
É preciso ter o mínimo de sensibilidade para ser impactado por uma vívida melodia, resultado da euforia de um amor sincero, de um entusiasmo necessário ou da melancolia da dor, da agonia do desespero, assim, de fato, possui um grande valor por nutrir diversos sentimentos.
POÉTICA
Disperso meu olhar em ouro turvo
Desperto aturdido e atônito
Ainda existo, ainda existe o mundo
Das coisas vãs e supérfluas, antônimo
Quem se dedica a tal amor profundo
Nuvens magentas salpicam o horizonte;
O outono dourado dos faustos mitos
Desfolham sem alardes as florestas
A calmaria duma brisa no infinito
Sussurra a estação dourando em festa
A relva tem a idade dos delírios
Pluma leve pros tombos do passado
Momentos lacônicos de paixão suavizados
Pela insanidade de um lírico visionário
Não há nada
mais santificado
do que uma
vadiagem poética,
eu sou o quê
você procura
no meio
da bagunça
do seu coração.
Inspiro e respiro
aquilo que nutre,
e te traz fascinação.
Transpiro em verso
aquilo que sugere,
e te traz inspiração.
Não há nada mais
o quê ocultar,
escrevo poemas
para os lábios
teus abastecer,
e me incendiar
mais ardente
do que uma
vela no altar.
Seduzo em prosa,
aquilo que desejo,
e atrai por sedução.
Induzo em canto,
aquilo sem reverso,
e que já é paixão.
Não há nada
mais delicioso
do que uma fuga
do cotidiano,
eu sou o quê
te desafia,
e provoca
real encanto
trazendo revolução.
A poética
sobrevivente
É nascida
do amor
Romântico
persistente,
É assim
que registro
O amor
que guardo,
O amor
dos outros,
E aquilo
que sonho
Inequivocamente.
O romantismo
segue
É resistência
de amor,
É luzeiro
na escuridão
A orientar
o coração
Intrépido
surpreendente
A revelar
intensamente
A verdade
na imensidão.
A explicação
feita
É notícia
de amor,
É passageira
no destino
A desembarcar
na estação
A reverenciar
o encontro,
Previsto
encantadoramente
E escrever
concretamente
A história
Apaixonadamente.
Porque eu sei que um dia você virá ou eu irei para ficar.
Não é falsa adoração,
e sim pura poética,
Por dores engolidas,
e sete fortes badaladas
Por ter visto o amor
em franca liquidação.
Não foi instintivo,
e permanece sensitivo,
Por entrega derramada
dos cinco sentidos;
Nos teus jogos lascivos,
por ter entregue o coração.
Não é preciso provar,
e sim deixar nas mãos de Deus,
Por crer na força do tempo,
e na certeza de que cumpri
A minha parte com amor,
e devotei de fato o coração.
Não há nada de oculto,
e não há tempo para o amor,
Por crer que o tempo
e o relógio não o definem,
O tempo de amor é de amar
em tempo e sempre é tempo!
Em silêncio revisitei os poemas
como forma de resposta poética
ao amor que encerrou as portas.
Ser amada é claro que importa.
Se crê naquilo que não vê,
não sou eu que vou mais
lembrar do que ficou atrás.
Deus sabe o quê faz.
Eu bem queria desacreditar,
já não te conheço mais;
muita falta você faz.
Inclusive, em datas solenes.
Um amor perene não se compra,
não se vende e não se prova;
amor que é amor é para sempre.
Amor que é amor encontra jeito.
Não sou mulher que se esqueça,
sou flecha que se honra no seio,
cumplicidade e amor bem feito.
O meu coração ainda chora.
Em oração escrevi as prosas
ao amor que importa muito
como se planta mil rosas.
O amor não escolhe outras vias.
Em recolhimento supero
a sua falta de diálogo,
eu assim decreto.
És o meu porquê, e eu a tua razão.
Uma tristeza de amor não cura
pelas mãos de outro amor
apenas se condena a secura.
O meu coração vibra, é feito de fibra.
Ontem, escrevi até um poema
no afã de te fazer país reconquistado,
foi letra semente para o amado.
Leia-me com poética,
e não literalmente...
Porque sem poética,
não haverá compreensão.
Versa-me nas letras,
e não espiritualmente...
Porque sem profética
não haverá reconciliação.
Desnude-se para me ler,
porque só assim captará
Que o amor dos outros
foi distração poética,
Para um amor desesperado
e quase sem salvação.
Porque o porquê destes versos,
na verdade sempre foram teus;
Na esperança de vivê-los
para brindar a vida com paixão.
AMOR: os versos que escrevi para nós, só você saberá identificar.
Floração poética,
Mais amor do que emoção,
Rosa imortal em esplendor,
Assim sutil me apresento,
Cubro-te com o meu amor,
- o maior sentimento
Pinto a nossa constelação,
- íntima e luminosa
Descoberta e estrelada,
- autêntica
Floração em movimento,
Uma contemplação mútua,
- ao extremo
Do pico do amor tremendo.
Floração extremada,
- externada
Consentida, indiscreta
E assanhada...
Floração perfumada,
- e apaixonada
Por causa dessa paixão
Secreta que tenho por você.
Na escalada poética
Até o alto da Torre Eiffel,
Trago uma bagagem [leve].
Trago o amor que passeia pelo tempo,
Porque os meus flancos,
Tu bem os [conhece],
Sou um poema que sorri,
e te [aquece]...
Estrelada ou não,
A noite é sempre [licenciosa],
É isso que a faz rainha,
E a torna [majestosa].
Melhor ainda se vier
Acompanhada do teu prazer,
Tornando-a ainda mais [saborosa],
Porque dela retiro a doce carícia amorosa.
Entre versos entreabertos
Escritos com [mel],
Agarro-me à ti para tocarmos o céu,
Coreografando com as estrelas
Para enfeitar a noite pequenina,
[para desmistificar] tudo o quê vier,
E incendiar o nosso [bordel]...
Chame de bordel, chame do que quiser...
Chame até de cabaret!...
Desde que me chame só para você,
E do jeito que eu vier... degusta-me!...
Porque em letras tudo pode, nada é pecado.
Somos livres, criativos e sabemos,
Que o corpo humano não nasceu
Para ser vendido, e nem comprado.
O corpo humano nasceu para ser dado,
E amado... ele é sagrado!...
Amada serei um dia talvez,
E do jeito que me [apetece],
- emanarei o aroma que te enlouquece
Conheço a cantiga que te [adormece],
- e o balanço que te [enternece]
Sou o amor que jamais se [esquece].
Mergulho no auge da noite,
Voo em altitude,
Vou plainando feito uma pluma
No teu corpo,
Amar você é salto,
E também é altura,
Porque requer manha,
E nenhum esforço.
Sei de tudo, e mais um pouco,
Lembro de cada minuto precioso,
Ainda tenho na minha boca:
O teu divino e saboroso gosto.
Reservo os meus beijos primaveris
A tua alma poética é como um farol
Sinto daqui os teus toques mais sutis
És cintilante mesmo em dia sem Sol
Ninguém sabe da alegria que guardo
Tenho para você o beijo mais ousado
Um verso erótico para ser sussurrado
Tenho você no meu coração resguardado
Embalo as cadências sem ciências
Estão escritas as cantatas ao luar
Estou tomada por doces indecências
A primavera do amor chegou para ficar
As mais belas flores nos brindando
Os insinuantes odores estão perfumando
As nossas almas estão desabrochando
Os nossos corações estão se amando...
É na iminência poética
e na urgência de amar,
os braços estão prontos
para se abraçar,
e nos sintetizar;
corações a brindar
- e celebrar!
O perfume do amor a invadir,
o coração a te atrair,
o amor está no ar,
estamos prontos
para nos entregar,
e plenamente nos amar!
É na iminência musical
e na urgência sentimental,
somos conjugação celestial
da mística do primeiro amor
[sideral] - a nossa história é
doce e mais do que especial!
O amor é assim: ele nos faz
sempre mais renovados,
e nessa certeza que você
não é um anjo,
mas o céu te trouxe
inteiro para mim:
quero o teu coração carmim.
No compasso do coração
A orbe poética gira
É o amor que chega anunciando
Sou poeta e poetisa
Liberta
É vitória do Bem contra o Mal
O amor ousa no astral
Ele experimenta, se intensa
Se supera e espera
Sensacional
No compasso do coração
Nada é fugaz
É lindo o amor que você traz
Somos paz
Celestiais
O amor pulsa e se intensifica
Ele se entrega
No compasso do coração
Somos sinfonia
Festa
Na cantilena do coração
Nada é em vão
Quando duas almas viram uma
Amar sempre vale a pena
Nada se apequena
Vira poema
Inspiração
Navegar pelo curso
das cheias das marés
na rota poética
que alcance oceanos
por onde Nações
em tempos de guerra
e de paz navegaram,
resolvi me entregar
buscando trazer
o seu olhar
e as tuas emoções
que hei de conquistar.
Em plenilúnio de amor
sem medir quaisquer
consequências,
cânticos de sereia
para quem sabe
virar mulher do pescador
na próxima Lua Cheia.
Prevejo com grande
entusiasmo o quê
por nós há de ser
porque creio
na força do destino
que está escrito
nas estrelas
e nelas sempre confio.
Tens a licença poética,
e até mesmo profética
de criar novas palavras:
por por realismo
e de sobrevivência
existencial neolog(ética).
Se não houver mensagem,
ao menos um sentido
doa a quem doer,
não é neologismo, meu amor.
Nem se licença houver
ou 'permitida' for,
doa a quem doer,
é erro ortográfico, meu amor.
Tens a liberdade da crítica,
e até mesmo ética
para iluminar
sem causar dor,
mesmo que seja
expressão de certo rigor.
Sob a luz do amoroso luar
nos campos da hileia,
entenda e não se feche
como se vivesse numa ilha.
Ao som da sinfonia lunar,
serei a alegria pelo ar
sendo somente tua
nas tuas mãos e de alma nua.
Poética de última
consequência,
carrego o mundo
na ponta da minha
pluma flertando
com o perigo,
e na corda bamba
me equilibrando.
Paira tremenda
a Lua Minguante,
desta tragédia
o ar cortante
pesa nos pulmões,
o peso da notícia
furta a atmosfera
e ambos me
põem em vigília.
Há uma guerra
que se avizinha,
e outra de alta
intensidade prevista,
não vou fingir
que não é comigo:
este poema é
o prévio castigo.
Os tiranos se
esqueceram
que nós ainda
não superamos
a pandemia,
só de pensar
tem dado agonia.
Para cada ato
de guerra assinado
ou não, deveria
haver uma lei
que levasse o seu
tirano de estimação
a cumprir uma
preventiva prisão.
