Poemas Góticos de Amor
Cada pedaço de tempo
que eu procurei enfeitar
e toda vez que eu tento
fazer nosso silencio durar
estou tentando te fazer entender
que vou adorar me perder
toda vez que te encontrar.
No silêncio um anjo apareceu
Tranquei-me no silêncio com medo de me magoar,
Fingindo ser quem não sou
Para um dia, de lagarta e casulo,
Numa linda borboleta se transformar,
Voarei sem medo para a felicidade encontrar
De uma grande decepção
A uma nova amizade, encontrarei alguém que irá me amar
Com todos os meus defeitos, sem me questionar,
A felicidade irei encontrar,
Já que na minha maior tristeza
Um anjo apareceu pra mim amar
Uma pessoa que do nada surgiu para me mostrar
Que tenho em quem confiar...
Sobre trevos e sorte
Dia desses de muito silêncio e calmaria, estava eu num belo jardim procurando trevos de quatro folhas. O lugar era pequeno e nas horas livres não havia muito o que fazer. Logo me dei uma tarefa: procurar trevos.
Lá pelo segundo dia estava bem focada em olhar e contar cada uma das pétalas dos bonitos tão pequenos tanto formigas (tá, acho que um pouco maiores), quando um pensamento veio direto e certeiro como um raio:
- Por que está procurando a sorte? Já não é sorte o bastante estar aqui agora? Por que não parar para apenas admirar?
Logo me dei conta que muitas vezes estamos procurando trevos. Olhamos pra cá, olhamos pra lá. Nos damos metas para encontrar esse grande trevo de quatro folhas. E esquecemos é de contemplar pro jardim a nossa volta. A sorte é sempre compreendida como algo por vir e nunca como o presente.
Depois daquele dia, não procurei mais trevos.
Antes do Silêncio
Diga para alguém
o que você mais gostaria de ouvir...
Nada de palavra velha,
a carregue de cor,
pois as cores são sensações da luz...
Diga para alguém
o que você gostaria de sentir...
& dizer, olhando nos olhos,
já é o começo do sentimento...
Faça com que a palavra seja leve,
que caiba entre um sorriso,
Que ela carregue o hálito de felicidade
de poder a dizer assim...
Que ela tenha um perfume fresco
para que quando chegar aos ouvidos seja um susto breve...
Fala assim como quem canta
& assim queiram dançar,
E que tudo depois
da boca falar, dos ouvidos escutarem,
dos olhos brilharem & do peito disparar,
O que disser se torne fácil...
Então: -Me Beija!... -Fica!... -Vem...
Diga para alguém
o que você quer ouvir...
& tudo mais pode ser silêncio!
Quarto de espelhos
As vezes o silêncio toma conta
Até posso ouvir meu respirar
Ouço um som, o som do vento
Parece ser um outro lugar
Fecho os meus olhos
Na escuridão enxergo a luz
Os pensamentos surgem
Já não estou mais sozinho
Sou rodeado por lembranças
Momentos, e mais momentos
É estranho esse lugar
É calmo, vazio, mas é cheio
Sou leve como uma poeira
Tudo parece flutuar, lentamente
Calmaria constante
Mas meu coração bate forte
Sou visitante nesse lugar
Tenho motivos pra gostar, ficar
Mas não posso permanecer
Não precisa compreender
É um lugar, um reflexo
Mesmos móveis, cheiros
Onde me deito, e levanto
Meu quarto de espelhos
Eis que reflete, agora o presente
Mas diferente és o momento
Agora, e nesse instante
Sou habitante em um espelho
A leveza poderia ser eterna
Momentos de felicidade poderiam ser mais duradouros
O silêncio poderia ser escutado todas as noites
A vida poderia ser um incessante brilho
A infância poderia se enraizar intimamente
O amor poderia trazer um novo sabor e que fosse sem dor
Os paralelos poderiam se quebrar e se encontrar
O mundo poderia mudar de cor
Seria mais sereno poder escolher o sabor
E a caminhada partiria de um SE
Sem as encruzilhadas do impossível
* Por uma vida que peça bis
Silêncio
Se meus lábios selaram por um instante qualquer, foi na inútil tentativa de não ceder ao desejo de implorar-te um beijo.
Se meus lábios selaram por um instante qualquer, foi para não deixar escapar os últimos resquícios de ar que mantem meu cérebro oxigenado, evitando que a loucura dominasse meu ser.
Se meus lábios selaram por um instante qualquer, foi para não deixar que palavras saíssem em sua direção, rebatessem em seu peito e retornassem como flechas rumo a minh'alma.
Se meus lábios selaram por um instante qualquer, foi para não deixar escapar um simples eu te amo, e junto a ele perder você.
Se meus lábios selaram por um instante qualquer, foi para afogar no silêncio, qualquer sentimento que um dia me fez desejar você.
No pé da página...
(Nilo Ribeiro)
Estas palavras não busquei,
mas elas me soaram emblemáticas,
em um pé de página as encontrei,
elas se tornaram mágicas
espelho - qual o significado...???
não apenas reflete a imagem,
ele pode significar o outro lado,
depende da sua abordagem
amor - não é só um sentimento,
ele está dentro da gente,
confunde nosso pensamento,
funde o corpo e a mente
poesia - não é somente um texto,
ela tem muito mais valor,
é usada como pretexto,
com ela se fala de amor
silêncio - não é só calar,
é também muito refletir,
é a palavra não falar,
mas fazer a vontade existir
nada - será o contrário de tudo...???
o nada pode não ser apenas uma lacuna,
o nada pode servir de escudo
para quem o importuna
Deus - uma entidade,
um ser magnífico,
Ele é a oportunidade,
Ele alivia seu sacrifício
são palavras simples,
com outros significados,
elas não são as mesmices,
para um poeta apaixonado
o espelho é o meu amor,
e dele faço poesia,
o silêncio é a minha dor,
se eu não me declaro todo dia
nada deixarei para depois,
peço a Deus que abençoe nós dois...
Silêncio perturbador...
(Nilo Ribeiro)
O silêncio é imenso,
gritante de tão calado,
eu não me convenço,
que de você estou separado
nada me vale,
nada eu suporto,
nada que equipare,
ao meu desmedido remorso
fui o dono da ação,
minha responsabilidade inteira,
hoje vivo com a solidão,
ela é minha companheira
vivo a minha mudez,
calo o meu amor,
até poesia se desfez,
diante do silêncio perturbador
o silêncio aninha em meu verso,
minha poesia emudece,
somente uma coisa eu peço,
“Deus, escute a minha prece”...!!!
se o silêncio insiste,
é porque vida já não existe...
No escuro, choro em silêncio.
Em silêncio também está o meu coração.
Meus sentidos estão inebriados pela dor e pela dúvida. O que será de nós?
Meus olhos turvos pelas lágrimas que correm e molham meu rosto.
No rádio toca uma canção que me faz lembrar você..
Você está aqui mas não está comigo.
Não sinto você. Não sinto seu amor. Não sinto seu calor.
É só um vazio e frio. Solidão.
O que aconteceu com a gente?
Onde foi que nos perdemos?
Um ano se passou e o que era amor agora é só vazio...
Ouvir o silêncio é exatamente orientar-se com o próprio coração!
De repente, chega um carinho da alma que abrevia os questionamentos e desanuvia as interrogações...
O nosso corpo responde às nossas ações, que seja então resposta de paz e consolidação!
Tem hora pra ficar quieto e deixar os sentidos relaxando no encosto dos nossos sonhos, as dores tomarem seus rumos, os olhos ganharem luz de outras arquiteturas e acima de tudo, o coração desacelerar e bobear sutilmente um manancial de espontaneidade e levezas para dentro de nossas expectativas, assim deixando aos poucos o silêncio então, distanciar e novamente celebrar voos em ares de brisa fresca!
Os anos não sentem piedade, a vida não espera.
Buscamos evoluir interiomente, no crescimento espiritual, do bem consigo mesmo e ao próximo,
sem inimigos, perdoemos quem queira o nosso fracasso.
plasmarmos pena, deseje amor.
Me sinto cada vez mais preparado para as peças que a vida nos prega. O meu eu interior eu trabalho em silêncio na sonoridade da minha mente.
Como é incrível, não consigo explicar
Como você consegue, no meio do silêncio ao meu coração falar
Eu não preciso de palavras
Nem de grandes demonstrações
Apenas no Teu olhar eu consigo ouvir que Você me ama
Acalma a tempestade no meu interior
Minh'alma agitada que quer sempre atenção
E as ondas de dúvidas que vêm como um turbilhão
Na quebra das ondas de encontro
Aos rochedos do meu coração
Na rebentação querem me assustar
No silêncio venha comigo falar
No silêncio venha me amar
É no silêncio que eu posso declarar
Que o meu coração é teu e pra sempre vou te amar!
Plenitude
Estou plena
De um jeito suave
Que sussurra certezas no silêncio,
que agora sim é um silêncio audível
A intuição, essa velha conhecida,
Me apontou o caminho sem mapas,
Só com a leveza dos instantes
E o peso exato das decisões.
Escolhi minha jornada
Como quem escolhe o vento para guiar o barco
Não sei onde vai dar,
Mas sei que estou no rumo certo.
Há uma paz que nasce da coragem,
Daquela que não aparece nos grandes gestos
Mas no simples aceitar.
Aceitar que o caminho às vezes é escuro
E, mesmo assim, seguir em frente.
Estar bem é isso,
É perceber que há força em cada escolha,
Que há sentido em cada dúvida.
E que a coragem, no fundo,
É apenas um modo de estar em paz.
Paralisia do Silêncio
O silêncio, tão denso quanto a noite, não veio pela calma, mas pelo medo. Ele se instalou nas palavras que nunca foram ditas, nas mãos que não se tocam mais, nas promessas que ficaram no ar, suspensas entre o desejo de acertar e o temor de errar. Cada olhar fugidio, cada suspiro contido, revela uma alma paralisada, sem direção, presa em um labirinto de incertezas.
O silêncio é um campo minado, onde cada passo hesitante pode desencadear uma explosão de dores veladas. Ele é o eco da insegurança, uma muralha invisível que se ergueu entre dois corações que, outrora, pulsavam em uníssono. E agora, o amor que antes era um farol se perde na escuridão, sem saber para onde ir, sem ter para onde correr.
Neste silêncio, há uma busca desesperada por segurança, por não errar mais, por não perder o que resta. Mas, ao mesmo tempo, há o receio de que, ao tentar se mover, tudo desmorone. O silêncio, então, se torna um refúgio doloroso, um esconderijo onde o coração se protege do que não pode controlar.
E assim, paralisados, permanecemos em um espaço onde o medo de perder fala mais alto do que a vontade de encontrar o caminho.
Hoje Eu Gritei
(Verso 1)
Hoje eu gritei comigo,
a raiva em cada palavra,
ódio como um castigo,
amor que só desaba.
(Verso 2)
Hoje eu gritei com ele,
em desespero e frustração,
por um pouco de atenção,
mas só ouvi silêncio e desilusão.
(Refrão)
Hoje eu gritei com a gente,
promessas que se quebraram,
sonhos que se perderam,
de um "nós" que nunca chegaram.
(Ponte)
Hoje não achei meus sapatos,
não reguei minhas flores,
no espelho não há mais fatos,
a dor me engole em dores.
(Refrão)
Porque me deixaram gritar?
Minhas vozes na tempestade,
cada grito a me cortar,
consumido pela saudade.
(Verso 3)
Hoje eu gritei comigo,
no fim, o grito calou,
morreu uma parte de mim,
que nunca mais encontrou.
(Refrão Final)
Hoje eu gritei com a gente,
promessas que se quebraram,
sonhos que se perderam,
de um "nós" que nunca chegaram.
Por que eu griteei?
Por que eu gritei!
Por que eu griteeeei?
Por que eu gritei!
Por que griiteei?
Por que eu gritei!!!!
Hoje eu gritei,
no fim, o grito me silenciou,
morreu uma parte de mim,
que nunca mais entendeu,
a dor que restou.
Não tenho medo da solidão.
Ser só em meio à multidão, sempre me trouxe um certo alivio. Nunca gostei de fazer parte das massas. Minha singularidade me permite ser o que eu quero.
Deus me livre desses olhares que julgam, condenam e crucificam.
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