Poemas de Abandono

Cerca de 865 poemas de Abandono

⁠Abandono

Solidão infinita,
o silêncio grita.
A maldade morde a lealdade.
O dono late covarde
não mede o maltrato
tampouco a fome.
O estômago rosna.

Inserida por raquelordones

⁠Ansiedade.

Ela vem toda noite e me tira o sono.
Me faz chorar, me sinto em um abandono.
Sentimentos vão e vem
O que não me faz sentir bem

Inserida por anonymous0

ABANDONO
⁠No abismo do teu silencio, eu tateei por mim…
Chuvas de lagrimas regaram o meu rosto acabrunhado…
o meu coração ferido gemeu, do teu olhar sempre
afastado mas como o cipreste rompe da terra, cresci
alta demais para curvar-me a teus pés!
Encara-me agora … sou eu!
Que cesse o teu buscar-me, a minha alma não esquece.

Inserida por ruth_dos_santos

⁠ABANDONO

Para que serve um coração bondoso
Só para que vejam um ser caridoso?
E Não vivência o real amor no peito.
Tal criatura passa de qualquer sujeito

Enganando com mentiras e falsidade
Não conhece o que é sentir saudade,
Tampouco jamais esse 'ser' amou.
Cinismo, hipocrisia é tudo que fez
E sempre negou .

Sem honra caráter e lealdade
Abandonou, quem lhe amou de verdade
Peço a Deus que pague tudo que fez a mim
se não fosse meu cérebro não teria onde cair

Foi embora com outra deixou-me no leito doente
Deixando-me à revelia como se eu não fosse gente
Aqui Nessa terra, o que plantamos Colhemos
Um dia estará retalhado em dores e não vai saber o motivo de seu sofrimento.


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Inserida por mariafrancisca50leit

⁠Eu te pedi carinho, você me deu abandono
Eu te pedi empatia, você me deu estranhamento
Eu te pedi reciprocidade, você me deu indiferença
Eu te pedi dedicação, você me deu displicência
Eu te pedi verdade, você me deu mentiras
Eu te pedi amizade, você me deu hostilidade
Eu te pedi lealdade, você me deu traição
Eu te pedi amor, você me deu desprezo
Você pediu minha mão.....
Eu te dei meu coração

Inserida por Andrea3012

⁠Já é noite de outono
nova estação a fazer
o coração num abandono
pedir que volte, você !

Inserida por neusamarilda

⁠Oque eu sinto é solidão;
Me encho em tristeza;
Me dopo em abandono;
Sinto o porre do silêncio;
Me questiono se isto é paz, ou desespero.

Inserida por Kaiky2902

⁠⁠Dali

voar, e no fim ser devorado por um passáro
depois do banho de formigas
o voo de abandono a gangue
a pena negra nunca esquecida
e o canto que restou por todos os danos
não é para efeito de tempo
os relógios derretendo
e as caravanas longilíneas nos desertos
não querem devorar um religioso
está apenas fragmentando os prisioneiros
os tornando livres em seus sopros
em teu nascimento a face oculta celebrou
e um pouco de cada pedaço teu guardou em gavetas
codificou em estigmas as respostas dos segredos
e no sofrimento fez a chave
no amor nada
no prazer o caminho
na dor o intento
na solidão a compreensão
no desejo a vontade
da indústria do circo
a plebe tem saudade
do veneno do vício
do vício de lealdade
da causa que dá sentido
por não ter escolha
ignorantes da unidade
onde tudo se fragmentou
quem dele se decidiu ser cada parte
de uma mão que toca o violino
seu corpo está longe
na beira de praia
esse corpo em descarte
de tua torre enviou um navio até a minha
para encontrar algo sem sentido que te retorna
te inflama e me traz de volta tuas cinzas
no regresso queima a minha
leva as cinzas e no mar naufraga
para sempre no fundo
onde tudo ressoa.

Inserida por glauber_manganeli

⁠O dia acordou com sono
Que está com o olho inchado de chorar pelo abandono
da noite!

Inserida por vmrima

Não é a idade que envelhece o homem
É a morte da alma, a incapacidade de amar
O abandono da fé e o esgotamento da esperança...

Inserida por VBMello

Quando abandono é sinônimo de ingratidão.

Até pais, avós, etc., mesmo sendo mais novos que alguém bastante idoso, podem vir a ser abandonados, esquecidos, por aqueles que um dia, por uma vida inteira, cuidaram deles. Isso se chama ingratidão e falta de compaixão.

Ou seja, não precisa ser muito velho para vir a ser abandonado; há muitos interesses mesquinhos que levam pessoas a abandonar outras, e isso nada tem a ver com idade, necessariamente, mas com dignidade, caráter e senso de humanidade.

Inserida por MonicaCampelloAutora

Eu tenho uma FÉ que cresce na medida que me abandono nos braços do PAI!
Em cada passo que dou...
Mais TUA eu SOU, meu Senhor!

Inserida por EdileneMatoso

⁠VIOLÃO DA SAUDADE

De tempos em tempos,
flutuando entre o abandono e a adoração,
entre o barulho e o silêncio,
entre a vida e a morte;
você sai do canto da sala...
no canto da vida,
deixa seu sono profundo,
me empresta seu corpo num abraço,
se deixa ser tocado, cantado e desafinado para me encher de vida!
Sem se preocupar com o estrago ou com os vizinhos, me diverte, leva alegria até minh’alma
Quem sabe chega ao céu o som da saudade!
Arrebentem-se as cordas, mas não meu coração!

Inserida por laura_torrezan

Às vezes viver e conviver com a sensação de abandono, ou mesmo de ausência, nos faz compreender possibilidades que desmotivam e entristecem nos mostrando certas obscuridades que podem ser bem prejudiciais. Não há abandono cuja causa não sejam a incompreensão, falta de amor; de carinho, respeito; consideração e outros tantos sentidos que convergem para desperdiçar tempo e vigor, e quase sempre é por causa dos egoísmos. É preciso ter a exata noção de o quanto as pessoas são importantes para nós, o quanto são necessárias para nos mover à simplicidades que as farão felizes, o quanto precisam da nobreza de nossas atitudes e um pouco de dedicação. Sobretudo é importante que essa ligação esteja atada por fortes laços de afetuosidades que fortaleçam o que é pouco e aproximem as extremidades. Imagine que o amor ao próximo esteja em um leito, muito debilitado e ligado a aparelhos para se manter vivo, se recuperar e dar o melhor de si aos outros, pois ele é muito importante. Então quando você deixa de se importar com o outro, está desligando os aparelhos.

John Pablo de La Mancha


E como diz Mário Quintana: "O QUE MATA UM JARDIM NÃO É O ABANDONO. O QUE MATA UM JARDIM É O OLHAR DE QUEM PASSA POR ELE INDIFERENTE."

Inserida por JohnPablo23

Abandono

Me abandone por um só minuto
Virei de lado por um instante
Respirei fundo por 3 segundos
E já me vi abandonada por mim
Como se eu, á meses, tivesse pegado aquele trem
Precisava mais de mim oque eu imaginei
Me enganei ao pensar que estava bem
É o que digo e repito a toda hora, falhei
Falhei mais comigo do que ninguém
Eles jamais me decepcionaram assim
Tudo o que não fiz
Eu jurei ser por mim
Agora, bem no meio do dia, me pergunto: Estou feliz?

Inserida por MariaFernandaRufini

Num barraco de madeira sentem a dor do abandono.

A dor da surra.

A dor do álcool, que transforma em monstro seu progenitor.

Carregam em suas cicatrizes as ofensas e furto de sua dignidade, o medo.

As lágrimas escorrem sem testemunhas, almas inocente se perdem diante do mal.

Todas as ilusões e os pesadelos são reais.

Uma angustia, a dor da fome alimenta sua queda.

Tendo certeza da desgraça caminham com mais firmeza em direção a morte.

Caídos nas ruas os anjos se calam.

Seu choro não é escutado pelos ouvidos omissos.

Essas vítimas do capital sofrem sem poder de luta.

Sem força para uma resistência.

Calados tentam alimentar seus vícios gentilmente incentivados pelos adultos.

Buscam alimentar suas ilusões, perseguem o sorriso num saco com cola.

Buscam diminuir ali o frio das ruas, do vento que corta seus rostos pequenos nas madrugadas, da fome que os devora.

Tentam fugir do medo, medo do mundo que eles não pediram pra vir, e do qual sempre tentam deixar.

No momento em que os anjos caem, lagrimas escorrem dos céus.

O opressor se alimenta, das suas dores, de seus sonhos perdidos, de suas cicatrizes.

No momento em que os anjos caem, eles nos mostram o quanto ainda somos perversos.

Pois carregam em seu corpo as marcas da vingança, pois muitas vezes são oprimidos pelos oprimidos, como seus progenitores e, nas ruas o opressor mostra sua verdadeira face.

São inocentes, sem consciência de bem ou mal, mas já sabem que a face do bem nunca se mostrará a eles.

Somente a feição perversa e maligna do mundo seus olhinhos pequenos conseguem enxergar.

E assustados, apavorados diante do poderoso inimigo, diante de grandioso sofrimento, eles agem como anjos caídos, devolvem de forma muito fraca, uma resposta a tudo isso.

No momento em que os anjos caem, toda a humanidade desce com eles.

Inserida por romuloromanha

No sagrado altar da minha paz deixo todas as mazelas,
supero qualquer rancor e abandono
o que não me permite crescer.

Inserida por CikaParolin


Naturaleza

Chica, nesses teus 29 anos
Vencesse tanto desengano
Bebesse do abandono
Contraisse matrimônio

Fosse feita de terra
Germinasse meio a guerra
Subisse a mais alta serra
Possuída pela força materna

Controlasse sentimento
Vencesse o tempo
Dominasse o pensamento
Afogasse choro meio ao relento

Te acompanha o pequeno trovador
Bizourinho na boa palma na mão
Aponta e cheira cada flor

Flor desnuda desse sertão
Aprendendo andar meio ao calor
Ouvindo tu cantar, Drão

" Drão, o amor da gente é como grão uma semente de ilusão, tem que morrer "

Inserida por francisco_allmeida

O abandono é nossa
primeira morte,
a segunda é a indiferença;
Por fim, a derradeira
das mortes que é solidão;
Essa implacável, nos
levará definitivamente ao
calabouço da dor onde
poderemos optar pela morte
ou pela reluzente face de Deus,
onde compreenderemos o
verdadeiro
significado da eternidade.

João Bosco Tavares

Inserida por joao_bosco_tavares

Devo eu viver a vida toda sentindo o vazio do abandono e todas as consequências psicológicas que ele, ainda na maternidade (senão antes, sentindo o desprezo desde a barriga da minha “mãe”) me causou, com quem causou vivendo a vida plenamente feliz por me manter o mais longe possível, me desprezando não apenas uma, mas duas vezes?
Devo eu alimentar esse rancor quando sei que ela pode ter tido os próprios motivos válidos para tal decisão?
Devo eu confiar que eles foram válidos mesmo?
Devo eu realmente me importar se foram válidos ou não?
Devo eu me importar com qualquer coisa que tenha ligação a essa pessoa, suas escolhas, seus sentimentos e tudo mais?
A única coisa que eu sei é que dói. E essa dor não é daquelas que a gente toma um remédio ou mesmo uma injeção e ela passa... essa dor é constante, é uma dor cravada na alma e que parece que nunca vai sumir. Eu não sei nem como seria viver sem essa dor, ela faz parte de mim. Ela está sempre ali me fazendo sentir um vazio imenso, gigantesco, insuportável, sempre que vê oportunidade.
Então me pergunto, devo eu me importar quando há essa dor infinita me lembrando constantemente e não me deixando nem escolha sobre sofrer ou não tudo o que o abandono me causou, sendo ela mesma uma das consequências, inclusive?
Eu gostaria com todas as minhas forças que a resposta fosse um simples “não, não deve se importar, apenas siga sua vida tranquilamente.”, mas sei que, por mais que eu não queira me importar, irei viver a vida toda sentindo essa dor e, portanto, me importando.

Inserida por pdasillva