Coleção pessoal de vmrima

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⁠A vida vai para o túmulo,
e não quer dividir com a gente
o segredo de viver eternamente

⁠Eu sinto e não bebo.
Acreditar é o meu jeito
de viver sóbria!

⁠Enquanto houver vida,
haverá aquarela
Com sepulturas
e flores na janela

(Vera Mascarenhas)

⁠Eu sou a volúpia e a atmosfera, que espera você pra abraçar, numa deliciosa sina de amor pétreo!
(Vera Mascarenhas)

⁠Foi-se o Jô, e o Brasil emagreceu literalmente!
(Vera Mascarenhas)

Sonetos

I

A meu pai doente

Para onde fores, Pai, para onde fores,
Irei também, trilhando as mesmas ruas...
Tu, para amenizar as dores tuas,
Eu, para amenizar as minhas dores!

Que coisa triste! O campo tão sem flores,
E eu tão sem crença e as árvores tão nuas
E tu, gemendo, e o horror de nossas duas
Mágoas crescendo e se fazendo horrores!

Magoaram-te, meu Pai?! Que mão sombria,
Indiferente aos mil tormentos teus
De assim magoar-te sem pesar havia?!

— Seria a mão de Deus?! Mas Deus enfim
É bom, é justo, e sendo justo, Deus,
Deus não havia de magoar-te assim!

A obra do poeta é a arte do incomum!
Toda poesia é única!
(Vera Mascarenhas)



Hoje a harmonia está mais bela!
Hoje a noite está na janela,
chamando a lua pra dormir em paz!
(Vera Mascarenhas)

⁠Brilha o escuro na noite,
através dos
olhos da madrugada,
que espia com sono,
acordando atrasada
pra ver o sol nascer!
(Vera Mascarenhas)

⁠Eu quero você comigo,
e como abrigo,
protejo você do tempo!

(Vera Mascarenhas,)

⁠Vem, minha pequena
Fazer poema
na página da vida
Comigo junto,
de perna bamba

(Vera Mascarenhas)

⁠Um arco-iris da cor dos seus cabelos,
e o girassol, girando para vê-los!

(Vera Mascarenhas)

⁠O tempo é um presente com laço de fita, que ganhamos para abrir todos os dias.

(Vera Mascarenhas)

⁠Sua boca cor de rosa
pra mim é prova de amor!
As rosas não falam desde quando?
Preciso saber
o que sua boca vai querer de mim...
(Vera Mascarenhas)

⁠Minha terra canta
como cantam as palmeiras
As rosas ainda falam
mas se calam as cachoeiras
Não temos Torre de Piza
as pizza continua

(Vera Mascarenhas)

⁠Um ser humano pode ser óbvio, mas a arte nem sempre é uma faceta humana. A arte é arte justamente porque improvisa sem regras.

(Vera Mascarenhas)

⁠Nem o favo de mel adoça o sangue
que escorre da minha boca ferida
E a mágoa fica contida
na boca que me beija

(Vera Mascarenhas)

⁠De inimigo, basta o rei!
Nós que somos povo,
precisamos dar as mãos!

(Vera Mascarenhas)

⁠Eu amo dois corações
Debaixo do meu cobertor
Fazendo juras de sou seu

⁠Vem!
Eu canto pra te buscar
Vem comigo,
que a vida é um par!
(Vera Mascarenhas)