Poema Concreto Amigo
árvore no cinza do concreto
me trás paz
observo as folhas, raízes, pessoas
as leves, as secas, as novas
e as experientes
há lixo, há arte
há riso, há verde
essa cor é a melhor parte
venta as folhas
a pressa os levam
Eu fico.
pressa sempre foi minha amiga
aquela que combina
e nunca aparece
até insisto as vezes
mas certamente ela tem planos melhores
e mais divertidos,
pra minha tranquilidade
Que seja eternizado na boca da alma
o sabor do fruto de um amor concreto,
e exterminado todo aquele
que limitou-se a meras palavras.
Aquilo que era concreto, virou pó.
aquilo que era tudo,hoje não é mais nada.
Eu imaginava um altdoor, mas não passa de uma simples e pequena placa...
nem tudo é como imaginamos!
Num mundo violento
e pobre de afeto,
rico é quem
desarma o outro
com amor concreto...
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
SEM PÉ NEM CABEÇA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Minha vida parece um poema concreto;
tem os baques incertos; os caminhos tortos;
vai do teto ao porão sem cadência medida,
volta, vai e revolta, se congela e quebra...
Meu enredo é partido em pedaços miúdos
e refeito em mosaico a cada vez que ocorre,
morre tanto que vive de morrer de susto
pra tornar a fazer o percurso ao seu alvo...
Sou sem pé nem cabeça da cabeça aos pés,
um revés que se acerta nos erros em série,
Hiroshima implodida e refeita sem fim...
Porém olhe pra mim; você verá que sou
algo mais do que show pra mostrar personagem
ou miragem de alguém que não há como ser...
Quero ter um caso concreto
com você,
mas não quero que seja divergente,
quero uma só corrente
que entrelace as boas intenções
da gente.
Quero mesmo ter um caso
concreto
com você.
Mas não é "concreto" de cimento,
é "concreto" por ser real,
tendo como norma de fundamento
a de eficácia plena ao casal.
Quero viver um caso concreto
com você.
E a gente chamará este caso
de nosso caso,
caso você queira, é claro.
Só não sei se "a gente"
é pronome do caso reto
ou do caso oblíquo.
Ou de nenhum dos casos?
É, talvez eu esteja criando
caso à toa...
Mas não!
Você é o maior CASO
que eu quero
e espero
na vida.
De todos os CASOS
que eu já vivi
você não é
despedida.
Com base na minha carência,
te quero com tanta urgência
que o meu caso parece
caso de polícia.
Se eu não me policiar,
te prendo em mim
comigo dentro
sem chave
e sem chance
de livramento.
Então, você já sabe que eu quero
realmente,
ter um caso concreto
com você.
E neste caso,
por acaso,
quem sabe
eu caso.
A solidão se concretiza no silêncio.
É a certeza de que só existe ar e concreto,
Entre sua alma e tudo a sua volta.
É o vácuo que pressiona nosso corpo
Contra matérias frias e duras.
CONCRETO/ABSTRATO
Eis aqui minha solidão
que desorganizadamente teima em existir.
Eis aqui minha guerra
que caleidoscopicamente procura ideal.
Eis aqui minha lucidez
que meramente quer ser visível.
Eis aqui meu amor
que inutilmente permanece acordado.
Eis aqui o imprestável
que interessa a muitos.
Eis aqui a limitação
do que é possível.
Eis-me aqui desarticulado - ironicamente vivo:
o poeta que não sabe amar inventando uma realidade.
Suponho me entender
desentendendo-me
s u b i t a m e n t e ! . . .
Não me dou com essas pessoas q só relatam fatos
Estou cheia desse mundo pequeno e concreto
Prefiro os loucos viajantes...
Enxergo ao longe
O infinito azul celestial
Definições perdidas
Nada de concreto
Ouvi dizer
Que depois do fim sempre há um recomeço
Será verdade?
O que importa?
Não existe fim, começo ou recomeço!
Sempre me apeguei a conceitos predeterminados!
Como fui tolo!
Sou meu próprio conceito, sem conceito.
Tempo perdido?
Que tempo?
Como perder o tempo?
Também nao existe tempo!
Conceitos, tempo, explicações existenciais..
Pretextos para preencher o vazio de um detalhe denominado: VIDA!
Do concreto abstrato
Uma saudade tão abstrata
Que de tão absurda
Tornou-se concreta
E cimentou em meu peito
A dor da separação
Agora sopra a brisa vespertina
Balançando as roupas no varal
Que esperam para serem tiradas
Enquanto sopra os pensamentos
Na direção do desconhecido
Logo o manto da noite cobrirá
O dia que se finda
As lembranças se misturam
Fazendo a argamassa da saudade
Pesar concreta e sem descanso
A brisa é tão branda
Não consegue levar embora
A dor dessa saudade
Que teima em ser absurda
E ficar...
(Nane-01/12/2014)
o destinado a durar muito agora acaba em minutos,
quando destino é concreto faz-se dele traço reto,
desvendado grita mudo esculto surdo força o estudo,
quando posso fasso tudo mas não me deixe ficar lucido,
transtornado mais o tático tens pensado que tá facil,
nesse baralho estátistico quem tira as carta não é mago
(...)
A
“A” é a primeira letra de quase todo alfabeto,
“A” águia e Aleph isso é algo concreto.
Águia para o povo egípcio,
Aleph o touro para o povo fenício.
Alfa para o grego e “A” para o romano,
Tem poder místico se eu não me engano.
O “A” pode ser “Ô da macia lã,
Ou da preguiça que dá de manhã.
O “A” pode ser “Á” da pessoa má,
O da certeza que ali ele está.
E nosso “A” com a tal da crase,
É para mudar o seu som, ou quase.
“A” é o Lá isso é na melodia
“A” de ampere coisa de energia
“a” é are na medida de terreno
Tem “A” no mar e no céu sereno.
Há tanto “A” que me perco por completo
Amor. Adoro. minha mãe Antonietta,
Ana e Andrea amigas espalhadas pelo planeta
Angelise e Alessandra amiga e irmã
Adílio, Adriano e Adeildo dádivas de Tupã.
Aurélio, meu querido amigo irmão.
Que já me impediu de ir para o chão.
Mas o “A” também é de tristeza,
“A” de adeus e isso é uma dureza...
E o seu “A” é do que?
André Zanarella 17-01-2013
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4703810
EDIFICIO
Edifício diante de tanto concreto
Não sentir-se abstrato...
Edifício diante de tanta opulência,
Não sentir-se humilhado...
Edifício diante de tanto luxo,
Não sentir-se miserável...
Edifício diante de tantos espelhos
Não sentir-se desfigurado...
Edifício diante de tantos andares,
Não sentir-se sem passos...
Edifício dentro do elevador não sentir-se
Rebaixado...
Edifício diante de tantas câmeras
Não se sentir marginal...
Edifício no jardim não se sentir
Um gnomo...
Edifício na cobertura
Não se sentir um sem teto...
Edifício diante de olhares
Não se sentir um suspeito...
Porque no “é difícil” onde moro,
São fáceis os sorrisos, a hospitalidade,
a amizade...
Já acabou o dia que esta por vir,
Esboço informe do concreto irreal.
Tudo. Tudo cessa dentro de mim;
No silêncio noturno sepulcral.
No ensejo de ver-te sem ver-lhe
A face bela de sorriso afável.
Brinco que sonho de dizer-lhe
Sentindo o calor do teu abraço.
Fotografo a penumbra de minh’alma
Na noite fagueira de uma data sem ano.
Escondo-me sempre na tua calma...
Sussurrando digo que, Eu Te Amo.
Quando eu falo que amo não é nenhuma ilusão,
nem fantasia nem imaginação.
É real, concreto é puro decreto...
Quando eu digo que amo é porque
realmente estou sendo coerente e ciente
que minhas palavras ditas
são todas reciprocas.
garoa
São Paulo, florestas de concreto,
pessoas escravas do tempo e perto,
das loucuras, pressas e vetos,
a garoa, insistente, tempo incertos.
Passear por estes vales cinzentos,
de pessoas vivaz e de conhecimentos,
felicidade as vezes, momentos inquietos,
livre o ser com pensamentos abertos.
Sob a terra sobrevivem,
por túneis, dutos, trilhos por si deslizem,
milhões por dia como formigas vivem,
periferias a quem se habitem.
Impossível descrever no ver,
toda essa loucura de sonhos para ter,
um cantinho, barraquinho para viver,
por ti garoa, outras vezes quero te ter.
Gosto das luzes da cidade
Cada luz, é o mundo de alguém aceso
na terra de concreto [...]
Enquanto as luzes da cidade, abraçavam o mundo de alguém
Cada uma delas
Eu, em meu mundo te vendo dormir
Em meu mundo, nem sei ao menos se estava
Mas esteve em meus braços
Você, eu
Alma
Cair de uma Flor
O homem urbano, no concreto
pulou do prédio.
O homem se foi.
Quis adocicar a essência.
Ele se foi por isso.
Partiu para sempre.
Afundou no buraco que caiu.
Buraco ele deixou, há muitos
na rua, na vida nem se fala.
Levou almas, lágrimas,
elas preencheram a cova
que ele formou.
Seu peso na vida foi grande.
Penosa estrada curta.
Era jovem, 17 anos.
Homem de nascença,
menino de idade,
criança de ser.
Ah, como todos nós
somos crianças.
O edifício era comprido,
tocava o céu.
Por entre as escadas
ele chegou às nuvens.
Nuvens onde dança anjo,
escorrega na chuva,
que molha e revive.
Nasceu de novo, graças as gotas
que caem pouco a pouco ao chão.
Tocam pessoas restantes,
bebem dessa água e se nutrem.
Partiu o homem, todos irão.
Todos ficam aqui, ali, lá.
Bem ao longe, eu vejo o homem,
todos os outros homens que se guardam
e sofrem. Pelo mundo ser sofrido.
Não mais restam olhos.
Boca se foi, saliva secou.
Abraço foi só em uma caixa.
Descida na terra magra e seca.
Seca com verme, seca com dor
tanta dor.
Encharcada por saudade.
Deixada por medo
Foi para sempre.
Não mais volta.
Claro que volta!
Volta no sentir,
na falta que faz
Nas lembranças nas quais
nunca se vão.
Nem tudo que eu falar será indolor, mas será concreto, entendo a situação e não a desejaria nem a meu pior inimigo, mas não se culpe. Cada beijo, cada abraço, cada briguinha tola, aqueles pedidos de casamento, ligações só ocorreram por você ter sido exatamente assim, você mesma.
Demora, só Deus sabe o quanto tu irá sorrir para não chorar, o quanto tu irá fingir por sentir-se culpada de estar novamente chorando pitangas, mas a dor ameniza e uma hora você vai conseguir lembrar dele sorrindo, talvez com lágrimas nos olhos, mas sorrindo por ter tido a chance de estar com ele de uma forma ímpar que só tu teve.
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