Norte
A amizade
A amizade,
É forte,
Como um corte,
Do sul ao norte,
Ela cresce todo dia,
Para a nossa alegria.
Muitas vezes são falsas,
Mas outras são verdadeiras,
Um verdadeiro amigo,
Sempre estará ao seu lado,
Enfrentando todas as barreiras,
Mais os falsos,
Sempre tem algum interesse.
Então,
Escolha bem os amigos
E escolha um
Que seja verdadeiro.
Quando sua vida caminha pra normalidade, para um norte !, vem uma coisa chamada emoção e dar uma surrrra na razão, ai vc descobre que a emoção ganhou Essa..
Eu não me parecia com ele em nada. Era o meu oposto, eu ia na direção sul e ele ia na direção norte, era um alívio quando excepcionalmente caminhávamos na mesma direção.
Eu acho que tomei a decisão certa, a decisão de seguir o íntimo do meu ser, a decisão de deixar pra lá, de esperar do universo alguém compatível, que me agrade.
Eu estava preocupada, ansiosa, nervosa, já estava à espera de um amor, me sentia pronta, feliz, realizada profissionalmente, mas faltava a completude de uma relação de verdade. Algo que nunca vivi.
Não importa se as esquinas se voltam para o leste, o sul, o norte ou para o oeste; elas são majestosas. E ideologicamente definidas: sempre à direita ou à esquerda da rua; nunca no centro. Anunciam-se aos quatro ventos em variadas formas, cores e alturas.
Sentado no Ancoradouro
Hoje, a tristeza bateu no meu peito,
Saí sem rumo, sem norte, sem jeito.
Fui rever o mar, meu velho confessor,
E ali, no ancoradouro, abracei minha dor.
O silêncio das ondas trouxe uma visão,
De um tempo guardado na recordação.
Vi você ali, tão só quanto eu,
Chorando baixinho... o pranto correu.
Com olhos no chão e alma ferida,
Chorava calada, vazia de vida.
Cheguei com ternura, sem fazer barulho,
E ofereci calma pra acalmar teu tumulto.
Te dei meu abrigo, calor e atenção,
Você se entregou, coração com coração.
No ancoradouro nasceu, tão sereno, o amor,
Entre lágrimas doces e um toque sem cor.
Mas o tempo, esse velho ladrão traiçoeiro,
Levou tua afeição por caminhos ligeiros.
Você foi embora sem carta, sem som,
Deixando em ruínas meu sonho, meu dom.
Hoje retorno ao mesmo lugar,
Com olhos molhados, tentando aceitar.
Percebo, sozinho, no eco do cais,
Que ninguém me amou como eu te amei, jamais.
O vento sussurra verdades no ar:
“Melhor só na tristeza do que mal a amar.”
E o mar, meu espelho, em sua imensidão,
Diz que o amor, às vezes, é só ilusão.
Sentado no ancoradouro, enfim compreendi,
Que ninguém sentiu por mim o que senti por ti.
Mas ganhei liberdade, e a alma ficou:
Antes só nesse cais… do que mal acompanhado, amor.
Perdido Dentro De Mim
Perdido dentro de mim, sem vela, sem norte,
caminho em espelhos que sangram a sorte.
Meu peito é um bosque de névoa e vazio,
onde a alma se esconde, chorando em frio.
As vozes que escuto são minhas, e não são,
sussurros antigos de outra versão.
Amores que tive — ou apenas sonhei —
flutuam no escuro, mas nunca os toquei.
Meu coração grita num canto fechado,
ecoando memórias de um tempo apagado.
O amor que me resta é sombra e punhal,
um beijo que corta, silêncio fatal.
E quando me busco, não sei o que vejo:
um vulto cansado, sem luz, sem desejo.
Se volto ao meu corpo, não sei se é meu fim.
Pois sigo perdido, perdido dentro de mim.
Copyright By Izaias Silva
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Às vezes, o desejo insistente de olhar e ir para frente, para um Norte invisível, parece ser uma metáfora do medo que temos em perder aquilo que chamamos de orientação; o que, no entanto, não nos poupa dos infortúnios e agruras da caminhada.
Perca o norte, perca a razão, perca o sentido, perca o que quiser, mas, não esqueça que você não é e está muito longe de poder ser o centro do universo.
Norma é o norte que aponta o começo,
É base firme, é chão que sustenta o acesso.
Sem ela, o passo se perde no espaço,
Com ela, o gesto se alinha com o traço.
É a regra interna, o código da alma,
Que traduz o propósito e acalma.
Não é prisão, é trilho de escolha,
É guia do sábio, é voz que acolha.
Norma é clareza no meio do ruído,
É direção sem que haja alarido.
Quem casa com ela, planta estrutura,
Colhe excelência com alma e ternura.
Nesta manhã ensolarada
Estou sem norte
Atirado à sorte
Estou aqui
Não sei se devia estar
Mas estou...
Cambaleando nesta estrada
Mas vou seguindo a jornada
Com paladar áspero
Apavorado...
Com o corpo suado
E cansado
Me atiro aos prantos
DIVERSIDADE LATINO-AMERICANA
De norte a sul, leste ou oeste. A arte de se expressar move fronteiras.
VIVA A CULTURA LATINO-AMERICANA
A centralização europeia não apaga nem muda toda nossa magnitude, nossa diversidade.
Somos marcados por intensas cicatrizes, mas sempre fizemos delas o início de lindas jornadas e inspiradoras histórias de resistência e luta. Através das mágoas, esculpimos representativas e belas culturas! Honrar hoje e sempre nossas histórias, pois por mais longe que fomos, o bom filho a casa torna!
Canção do Bardo - O Paladino e o Reino do Norte I-XIV
Sou um cavaleiro negro andante
Por trevas, vales e tormenta forte.
Um Paladino, buscando adiante,
O Reino florido, o vale do norte.
Jazo exausto e oscilante,
Deito-me aos braços desta sorte.
Rompo o encanto — paladino errante,
Sob névoa, tenho visto a morte.
Eis-me aqui, presente,
Sob dia e noite, viajante.
Sigo firme e persistente,
Até alçar meu fado distante.
Desvendei os mistérios da poesia
e cantei meus versos de norte a sul.
Avistei um horizonte tão azul
e a silhueta de uma morena arredia.
O seu olhar possuía tanta magia
e o poder insano de me dominar,
para depois disso tudo se afastar,
e me causar tamanha dor de cabeça...
Morena linda,insiste que eu te esqueça,
mas como eu posso deixar de te gostar?
Perder referências, perder o norte, perder o apoio, perder o suporte
é quase uma morte, mesmo para os fortes.
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Chegada a noite
Mais uma vez
Vejo não ter norte
E outra vez
Realizo ter em mim
Tudo sem ter nada
Talvez até ao fim
Na minha vida amada
Com paz na alma
Com amor no coração
Se vive a amar
Se sente a paixão
Heis o que me faz viver
A harmonia no coração
Agradeço a Deus por a ter
A cada dia em oração
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Tc.24042025/065
Na depressão, muitos desejam a morte, no pânico, muitos temem a morte, vazios sem norte, sem nada que os conforte.
Caminho
De manhã silencio
Ao meio dia grito
De tarde me perco
De noite me evito
No norte a lembrança
Contra ela luto
Do leste a esperança
O sul é meu luto.
Que outros calculem
Rumo e razão:
Eu vivo em vertigem
Morrendo em vão
Nasço no agora
Respiro o incerto
— Meu tempo é demora.
Meu passo, deserto.
Escolha a honestidade como guia,
o caráter como norte, viva de forma que teu nome seja um escudo. Se alguém difamar, que seja em vão seu aporte, pois a verdade é o legado que nos conduz pelo mundo. Não há necessidade de inventar ou disfarçar. Quem vive com ética tem seu próprio altar.
Livro: O Respiro da Inspiração
