Coleção pessoal de eriecsoulz

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Certamente, ninguém saberá quantas vezes eu viajei ao som de "Seresteiro das noites". Embora não seja música da minha época, ela, e muitas outras, tocam profundamente meu coração.

⁠É importante não tirar conclusões precipitadas, mas, em uma era digital, o que esperar de uma pessoa que sequer escreve seu próprio nome com letra maiúscula?

O único intervalo de paz que me acontece é quando entro no meu carro para dirigir. É o único momento em que consigo trocar mensagens com o contatinho, sem que minha esposa ou marido desconfiem. E quando vejo o semáforo prestes a ficar amarelo e depois vermelho, já reduzo a velocidade para ter um tempinho extra com ele/ela...
Ah, sim, adoro quando me transformo em um ponto fixo de atraso para todos ao meu redor, afinal, quem não ama esperar impacientemente enquanto eu finjo ser uma âncora na corrente do trânsito? Ah, o prazer de ver os outros motoristas bufando de frustração enquanto eu me afundo nas profundezas de um debate de WhatsApp sobre qual é o melhor sabor de pizza.
Outro dia até aconteceu uma cena hilária: fechei um motoqueiro fazendo uma curva sem dar seta e ultrapassando uma faixa ao virar. Vi o coitado caindo pelo retrovisor, mas eu precisava concluir o áudio que estava mandando e acabei esquecendo de parar. Deus, tomara que ele não tenha anotado minha placa.
E não podemos esquecer aquele momento mágico em que alguém buzina impacientemente, fazendo-me perceber que tenho uma fila de carros atrás de mim que poderiam estar em qualquer outro lugar, mas decidiram se juntar à minha caravana do entretenimento móvel.
Ah, que sensação maravilhosa! Realmente, quem precisa de terapia quando se pode ter trânsito e celular?

⁠Chega de historinha, piquinininha, detalhadinha, mimimi...
"Ai como eu sofro..."
Olha o mundo passando...
ACORDA!

⁠Dia 26 de Janeiro
Dia do meu aniversário
Dia de reflexão
Mais um dia de reflexão, nada incomum
Mas...
Maturidade e tempo
O tempo passa, a vida segue
E eu sigo com ela
Amadurecendo, crescendo
Aprendendo e me tornando melhor
Às vezes olho para trás
E vejo o jovem que fui
Inseguro, impetuoso
Mas também cheio de sonhos
Mas não quero voltar atrás
Não trocaria minha maturidade
Por nada neste mundo
A maturidade me trouxe
Autoconhecimento, confiança
E a capacidade de apreciar
As pequenas coisas da vida
Para mim, o aniversário
Não é mais um dia no calendário
É cada vez que eu aprendo algo novo
Aperfeiçoo uma habilidade
Ou ajudo alguém
É cada vez que eu comemoro uma pequena conquista
Porque eu sei que essas pequenas conquistas
São o que constroem uma vida plena e significativa


Nasci em 1993, um ano marcante para a humanidade. Foi o ano em que o World Wide Web foi lançado, o que revolucionou a forma como nos comunicamos e compartilhamos informações. Também foi o ano em que o primeiro jogo de videogame foi lançado, o que deu início à indústria dos games.
De lá para cá, muitas outras coisas aconteceram. Na década de 2000, vimos o surgimento das redes sociais, que mudaram a forma como nos relacionamos com os outros. Na década de 2010, vimos o avanço da tecnologia, com o surgimento de smartphones, tablets e inteligência artificial.
E agora, em 2023, estamos vivendo mais uma década de mudanças. O mundo está cada vez mais digital, e a tecnologia está transformando nossas vidas em todos os aspectos.
Eu, como um ser humano nascido na era da tecnologia, estou acompanhando essas mudanças de perto. Tenho visto a internet se tornar uma ferramenta cada vez mais importante para a comunicação, a educação e o entretenimento. Também tenho visto a tecnologia avançar a passos largos, com o surgimento de novas tecnologias que estão transformando o nosso mundo.
Eu acreditava que o futuro era brilhante para a humanidade. Com o avanço da tecnologia, teríamos acesso a novas oportunidades e possibilidades que nem podemos imaginar. Mas, as mudanças climáticas me fizeram rever minhas ideias. Hoje, não tenho mais tanta certeza de que o futuro será brilhante.
O aquecimento global está causando desastres naturais cada vez mais frequentes e intensos. As cidades estão ficando submersas, as florestas estão sendo destruídas e as espécies estão desaparecendo.
Se não tomarmos medidas urgentes, o futuro da humanidade pode estar em risco.


Onde está minha juventude, minha vitalidade, a energia que parecia inesgotável? O tempo voa, não é? Parece que foi ontem que sonhava em conquistar o mundo, que a juventude pulsava forte em minhas veias. Onde foi parar essa disposição para enfrentar desafios, para correr atrás dos meus objetivos sem medo do cansaço?
O relógio não para e, às vezes, parece que mal consigo acompanhar seu ritmo. Os dias voam, os anos passam como se fossem meros segundos. E eu? Será que ainda tenho aquela chama acesa dentro de mim, pronta para enfrentar o mundo com a mesma sede de antes?
É desolador olhar para essa corrida contra o tempo e sentir que estou perdendo o fôlego. Não posso evitar o envelhecimento, mas parece que o vigor que antes me impulsionava simplesmente desapareceu.

⁠A tecnologia está nos separando uns dos outros. Estamos cada vez mais conectados às máquinas e cada vez menos conectados uns aos outros.
Estamos perdendo o contato com a realidade. Estamos vivendo em uma bolha virtual.A pureza e a inocência humanas estão sendo corrompidas. A tecnologia está nos transformando em pessoas superficiais, vazias. Estamos todos conectados ao mundo todo, estamos conectados o tempo todo e ainda assim, todos estão tão sós.

⁠A luz artificial das telas brilha cegamente em meus olhos.
Estou sentado em uma cadeira, imóvel, olhando para o nada.
Meu corpo está entorpecido, minha mente está vazia.
Parece que estou vivendo em um sonho.
Tudo ao meu redor é artificial, falso.
As pessoas são máscaras, as emoções são simuladas.
A pureza e a inocência humanas estão perdidas.
A tecnologia nos transformou em máquinas, automatizadas e sem alma.
Estamos presos em uma sociedade verticalizada, onde as pessoas são divididas em classes e hierarquias.
Somos controlados por algoritmos e algoritmos.
Não há mais espaço para a criatividade, a individualidade.
Somos todos iguais, todos iguais.
Estou cansado.
Estou cansado de um mundo artificial.
Eu quero voltar...
Voltar para a natureza
Para o mundo real.
Quero sentir o sol na minha pele e o vento nos meus cabelos.
Quero sentir a vida dentro de mim.

Sabe, é fácil apontar o dedo e culpar o mundo pelas nossas derrotas. É mais cômodo jogar a responsabilidade para longe, colocar a culpa nos outros, na situação, no universo conspirando contra a gente. Mas, vamos ser honestos, isso não leva a lugar nenhum.
A verdade nua e crua é que o fracasso é, em grande parte, mérito nosso. Pode doer aceitar, mas enquanto estivermos apontando para fora, nunca vamos olhar para dentro. A culpa não é dos outros, é nossa. Nossas escolhas, nossas atitudes, ou a falta delas, moldam o curso da nossa vida.
O jogo da vida não é justo, não vou negar. Às vezes, o baralho está marcado contra nós. Mas culpar os outros não muda as cartas que fomos distribuídos; só nos impede de aprender a jogar com elas. Não adianta apontar para o chefe, para o amigo, para a família. Olhe para o espelho. A pessoa responsável pelos seus fracassos e sucessos está bem na sua frente.
É hora de parar com essa dança de dedos apontados e assumir as rédeas da sua vida. Se algo deu errado, analise, aprenda e siga em frente. Deixe de lado essa mania de culpar todo mundo, porque no final das contas, só você está dirigindo o carro da sua existência.
Então, pare de olhar para o lado, encare o espelho e admita: o fracasso é seu, e a única maneira de superá-lo é parar de jogar a culpa nos outros e começar a fazer algo a respeito. Afinal, a estrada para o sucesso passa pelo reconhecimento das nossas próprias falhas.

⁠EU TENHO ALGO PARA TE FALAR:
Eu não posso ser o recipiente das tuas decepções, não sou o culpado pelas sombras que pairam sobre tua alma. Em vez de projetar seus demônios em mim, olha para dentro de você, encare os espelhos da tua própria insatisfação.
Teus arrependimentos e ressentimentos são seus, exclusivamente seus. Se você quer crescer, evoluir, melhorar, transformar-te, então desvia seu olhar das minhas falhas e concentre-se em tua própria jornada. Deixa-me seguir meu caminho em paz, sem ser sobrecarregado por tuas projeções de descontentamento.
Se você já e feliz, ótimo. Celebre tua jornada, mas não me impeça de buscar a minha própria evolução. Não me segure com as correntes da tua amargura. Cada um deve trilhar seu próprio caminho, e eu escolho caminhar em direção à luz, não à sombra.
Hoje eu desejo que cada um encontre seu próprio meio de crescimento, de transformação, e que possamos nos permitir evoluir todos.

⁠O mundo de hoje parece ter me roubado a fé. A sinceridade se tornou uma relíquia rara em meio a sorrisos amarelos e abraços que mais parecem um aperto de mão. O mundo virou um palco, e todos nós somos atores, desempenhando papéis, independentemente de nossos verdadeiros sentimentos.
Eu entendo o jogo da vida, sei que precisamos nos adaptar, ser resilientes, mas será que viver deveria ser assim? Cada vez que cresço (envelheço), percebo com mais clareza que o mundo cria cobras... Meus sentimentos mais profundos eram, ou pareciam ser, opostos a tudo isso. Lembro-me de um tempo em que a honestidade era uma virtude, e a lealdade era algo em que podíamos confiar.
A descrença que cresce dentro de mim é como uma sombra que se estende sobre tudo o que vejo. Onde estão os dias em que podíamos contar com o amor genuíno, com amizades verdadeiras e com a simplicidade de sermos nós mesmos? Hoje, parece que a autenticidade é a moeda de troca que ninguém quer gastar. Eu sinto falta de um mundo onde as palavras tinham peso e os gestos tinham significado.
O mundo parece estar acabando mesmo...

⁠Seus corações, outrora em sintonia, começaram a dançar em direções diferentes, marcando um dos atos mais dramáticos de suas vidas. Após anos de confrontos e lutas e confrontos e agressões e confrontos, um deles decidiu sair de cena, enquanto o outro encontrou coragem para um novo passo.
Lembro-me bem daquele dia, quando fomos reunidos para uma dança de lágrimas, explicando que seus passos não mais estariam alinhados. Foi um choque, uma surpresa, pois nunca haviam ensaiado essa coreografia. Tentaram guiá-los, mas eram jovens dançarinos também, ainda incapazes de compreender plenamente a melodia.
A dança se estendeu, com passos incertos e ritmo doloroso. Uma dança de desentendimentos e acusações, que pareciam não ter fim. No final, um deles seguiu adiante, enquanto o outro permaneceu no centro do palco, mantendo o compasso de uma vida solo.
A separação foi um ato que deixou marcas profundas na trama de suas vidas. Apesar da dor e do desalento, havia um alívio em saber que não mais dançariam sob a sombra de conflitos intermináveis.
No final, a dança da representou um movimento de crescimento e superação. Mostrando valiosas lições sobre amor, respeito, coragem e perseverança, que ecoam na vida de todos nós.
Lembro-me vividamente do período que se seguiu. A busca por novos passos os levou a descobrir talentos que jamais imaginaram possuir. Enquanto isso, o contato com o outro tornou-se uma dança irregular, cheia de reviravoltas.
Em um momento de descompasso, um deles buscou um novo parceiro, mas logo se viu em meio a um turbilhão de tormentos. As brigas e acusações ecoavam na pista de dança, e usaram seus laços como armas, uma dança doentia.
Em um ápice de tensão, uma intervenção externa marcou um ponto culminante. A partir desse momento, a decisão estava tomada: seguir adiante em danças solitárias, sem olhar para trás, buscando uma nova harmonia na melodia da vida.

RUTINA
Me desperto a tu lado
E já não sinto nada
O beijo é mecânico
O abraço é só um hábito

Rutina, rutina
O nosso amor virou rotina
Rutina, rutina
Eu não sei mais o que fazer

Eu me lembro de quando
Tudo era tão diferente
A gente se apaixonava
A cada toque, a cada olhar

Rutina, rutina
O nosso amor virou rotina
Rutina, rutina
Eu não sei mais o que fazer

Eu tento mudar as coisas
Mas nada parece funcionar
Eu sinto que estou perdendo
O amor da minha vida

Rutina, rutina
O nosso amor virou rotina
Rutina, rutina
Eu não sei mais o que fazer

Eu não quero perder você
Mas não sei como mudar
Eu estou perdido
E não sei o que fazer

⁠Casa recém-erguida, um lar em construção
Espaçosa e acolhedora, um abrigo em formação
Mas o que começou com promessas, logo se desfez
Um furor descontrolado, uma tempestade de uma só vez
Nos cômodos amplos, as marcas das brigas
A quebra desenfreada, as memórias que nos afligem
Um grito tão forte que o tímpano se rompeu
A violência desmedida que o coração adoeceu
A casa é testemunha da separação iminente
As paredes não puderam conter o descontente
Segredos sombrios, traição revelada
A família em pedaços, jornada desgarrada
Aqui há luta, há perseverança
A dor foi enfrentada, com esperança na mudança
Lições de resiliência
Buscas
E transformação
Encontramos força na adversidade
No recomeço
Uma trajetória
Da dor a salvação.

⁠Eu nasci em Campinas, a cidade do progresso, mas morei quase a infância toda em Mirassol, a cidade do sol. Todo mundo concorda que Mirassol tem um Sol a mais, certo?

Eu, entre 4 e 5 anos, sequer sabia quão grandes eram as mudanças que estavam ocorrendo na vida da minha família e, consequentemente, na minha. Meus pais lidando com mudança de emprego, de casa, de cidade... Meu irmão e eu preocupados apenas com quantas pedras diferentes tinham no jardim, ou quantos galhos poderíamos escalar antes da mãe chamar para o jantar. Criança é assim mesmo, só quer brincar. Criança precisa brincar! Nessa idade, as mudanças são como ir para um parquinho novo, tudo é divertido. Tudo é uma aventura. Conhecer os novos coleguinhas do bairro é ainda mais emocionante.
⁠Que saudade. Tanta inocência. Tantas lembranças. O pinheiro. A piscina. As broncas da Vó. A casa da Rua Padre Ernesto.
O parquinho da infância, com suas aventuras, moldou a base da pessoa que me tornei. Os valores que aprendi naqueles dias simples, a alegria de viver. E, embora a vida tenha mudado muitas vezes desde então, essa criança interior ainda está lá, lembrando-me de que, não importa o quão complexa a vida possa parecer, é preciso encontrar momentos para brincar e ser grato por todas as lembranças que construímos.

⁠O ato do parto, a contemplar sua própria chegada,
Nascido, renascido, o ciclo da vida se inicia,
Adeus ao além e olá ao aqui, ao agora,
Uma nova jornada revelada.
Abro os olhos, um céu se revela,
Será real ou uma mera lembrança?
Em que ciclo etéreo o ser anseia?
Em que céu se esconde?
Um universo de perguntas sem respostas,
Vida após a morte, confusão profunda,
Feliz, mas também aflito, a saga é um enigma.
Nascer é retornar, é conhecer o desconhecido,
Dançar entre a luz e a escuridão.
Ciclos infinitos.
O destino traçado.
O coração despido.
O Menino Nascido.
Renascido.
26 de Janeiro de 1993.

⁠Nada é mais fascinante do que olhar para o céu, contemplar a vastidão do universo, e deixar minha mente mergulhar nas profundezas do cosmos. Quem sou eu? Um verdadeiro pensador, complexo, e muitas vezes contraditório, porque pequenos fatos, mudam completamente uma história, alguém que ao olhar para o céu se perde nas reflexões que essa visão inspira.
O azul claro do céu reflete a tranquilidade e a profundidade da minha alma, enquanto o universo estrelado acima revela a vastidão dos meus pensamentos e sonhos. Minha mente é um cosmos em si mesma, um lugar onde ideias e pensamentos se expandem para além dos limites convencionais. Assim como o universo é repleto de estrelas, galáxias e mistérios insondáveis, eu também abrigo inúmeras camadas de complexidade, profundidade e sabedoria.
Antes, eu buscava respostas, hoje, aprendi que o verdadeiro caminho para a sabedoria não está apenas em encontrar respostas, mas em formular as perguntas certas.
A pergunta, então, é: Quem sou eu?

⁠A resiliência nos lembra de que, mesmo nas noites mais escuras, o amanhecer está à nossa espera.