Lisboa
Amo-te ! Lisboa.
...das colinas de Lisboa
vejo a lua beijando o mar
O Tejo conta as lendas num silêncio
...um barco corre solto, a navegar
No cais um poeta, canta e chora um fado triste
com ciúmes da lua, se torna tão bravio o mar
... enquanto a brisa namora aquela princesa de rara beleza, no seu castelo de areia, a encantar...
Das colinas de Lisboa
Onde o sol se põe, me faz sonhar
uma gaivota paira num silêncio
num imenso firmamento a voar
Nos trilhos a vida passa sem sentir essa magia
enquanto toda uma cidade se prepara para sonhar...
ouvindo o sino das tuas rústicas catedrais
a entoar um canto, de amor e paz.
Amo-te! Lisboa.
Ai quem me dera, na primavera, poder te abraçar!
No Algarve dos sonhos, regar natureza
Nos campos do Alentejo, aventurar.
De aço, são meus amores
Açores, epopeias ! Vou contar para o mundo tua beleza
sem par.
Ao serrar das estrelas
a noite me trás os montes
no frio se aquece a Madeira, uma ilha no mar
Vejo alegre e cantante
O fadista de outrora, tão presente agora,
a te enamorar
Até o Porto eu navego
nas tuas caravelas, que fizeram a história
e novos mundos brotar
Tua juventude renasce, minha querida Lisboa
a cruzar novos mares, a novos rumos tomar
... sem caravelas ! pois hoje, já é nova era
e o futuro de espera numa nave estelar
E o meu coração, continua sendo um Tejo
a desaguar nas estrelas, por entre serras e montes
beijando os teus céus e o teu mar.
Amo-te ! Lisboa.
Não sei o que é mais lindo em Lisboa.
A arquitetura histórica que nos faz voltar ao passado;
As belezas naturais exuberantes que nos enche os olhos e nos dá a certeza que existe um ser superior;
Ou mesmo o romantismo que o clima deixa no ar, nos levando ao mundo de fantasias e sonhos.
Lisboa, linda Lisboa, só tu nos dá o prazer de encontrar tanta beleza em um só lugar!
Lisboa, linda Lisboa!
Dez da noite em Lisboa, véspera de terça – feira, noite de calor e uma Lua quase cheia. Um céu escuro, estrelas tímidas. No horizonte, apenas um comboio de luzes infinitas, marcava a outra margem.
Num terraço, alguém estava sentado, numa cadeira de recosto, mesmo ao lado da minha.
Existe gente que crê em levitação, em discos voadores, em vampiros, em Deus, em si mesmo...
Eu tinha um anjo da guarda, um talismã da sorte, que acreditava em mim e eu nele. Que sorria para mim e eu para ele. Que sorria como sempre sorriu. Que o tempo não talha...
Interrompo o que estou a escrever, e as recordações dos acontecimentos, pois a partir do momento em que a tive na minha vida, nada ficou como dantes.
Este anjo tinha um ar sonhador, doce e irresistível. Era ele que atravessava a minha memória, o meu pensamento e trespassava o meu coração e de todos aqueles com quem convivia. E eram tantos... e tantos...
Quando estava com aquele anjo, a sua imagem iluminava o mundo que o rodeava e dava-me a certeza de felicidade. A paixão com que falava em tudo o que acreditava, o ar abstracto e sincero...
Aquele anjo é daqueles que fazia milagres ao domicílio. Quando errava, mostrava-me que o erro humaniza.
É deste anjo que falo, mais de um anjo real e menos de um anjo inatingível, que não vemos.
Este anjo mostrava-me que a valsa pode ser tocada de uma maneira equivoca, porque é errando, errando muito e por largos dias que atingiremos a perfeição. E que o facto de não pormos fermento no pão faz dele uma iguaria, igualmente, deliciosa.
Este anjo era Eduarda. Queria poder dizer-lhe, daqui a muitos anos, que seríamos ainda mais unidos, numa relação envolvente e profunda, cheia de alegrias e de memórias, reforçadas por termos vivido tudo e tanto... nunca disse o principal sobre ela. Há palavras que nunca se chegam a dizer... e é uma pena...
Ainda agora, a terra grita em mim, tão perto como antes, tão distante como Lisboa, tão igual quanto à toa, são essas tuas loas.
Lisboa
Conhecida como a cidade branca,
Graças à sua luminosidade única.
A beleza vai além dos monumentos,
Abraçando todos os nossos sentidos!
Lisboa é extremamente animada
Tem eventos culturais e festivais.
A cidade é pra lá de apaixonada,
Origem do meu povo, bom demais!
Bem ás portas de Lisboa
a terra dos combatentes
os heróis sobreviventes
lá está ela, imponente
a Torre de São Vicente.
Erguida nas margens do Tejo
n´antiga praia de Belém
o glorioso monumento
erguido com sentimento
do mais lindo que se tem.
Bela torre inaugurada
no reinado de Dom Manuel
é um castelo medieval
defendendo esta barra
do maior rio nacional.
Quando lhe batem as luzes
se veem inscrições de cruzes
lembrando a potencia global
deste país que é Portugal.
Hoje Património mundial
Honrando as nossas armas
à entrada da cidade
defende a ordem de Cristo
desde tempos passados
onde já fomos lembrados
até à eternidade.
Neste dia de outono
Ainda com olhos de sono
Bem no centro de Lisboa
Visando aquela canoa
Sentado numa esplanada
Numa cadeira cansada
Por aves acompanhado
Fica o poeta inspirado
Nutrindo felicidade
Nos ares desta cidade
A brisa fresca da tarde
Suflada na sua face
Se um café não tomasse
Perante tanta beleza
Dormindo talvez ficasse
Se o dia não acabasse
E o anoitecer não chegasse
Um pensamento somente
Fico aqui, eternamente.
Saudades do natal em Portugal, das ruas de Lisboa e de Coimbra, do cheirinho da fumaça da lareira, e do frio que gela a face.
Lisboa
Reflexos da vida
O paralelo o simétrico
Sāo pontos destintos.
Em linhas de duas realidade destintas.
O inverso é dois factos diferentes.
Ambos tem as suas realidades!
Na procura do ponto de partida...
Numa curva em ascençăo,
encontra-se o equilibrio.
Onde para factores identicos,
Também há certezas e incertezas
Na realidade nada é absoluto.
Há uma neblina ofosca, entre o vector do ponto da origem
Ao ponto do final.
Só se tem a realidade do ponto de partida
Ontem foi, hoje é e amanhā será.
Onde está a razāo da existencia hoje?
O que nos enfluenciou?
Quais as forças que nos movem?
Entre a sustentaçāo e o atrito corre o fluir do viver.
No plainar e no magntismo de energias positivas e negativas
Entre dualidades ambigulas.
Todo pode ser o que criamos.
E nesse desejo vem a vontade de entreligar:
as duas energias para criar maior harmonia numa sintonia e neutra.
Neste cosmos existimos
Como elementos complexos
Representando o nosso eu
Dotado da sua individualidade, e colectiva a capacidade de agir.
" Viver constitui uma responsabilidade social e, primordialmente, jurídica."
Lisboa, 13 de Outubro de 2024
Eu era apenas apaixonado e...
Ela era doce, ela amava Lisboa, ela cheirava a Avon, ela assistia a Pretty Woman centenas de vezes.
Eu continuava apaixonado e...
Ela ria alto me olhando com ironia, e dizia "quero conhecer toda Europa, nem que seja de carona, nem que seja de carroça. Vem, venha comigo fazer histórias novas até os olhos fecharem".
Na verdade o que a cultura carioca, amazonense e brasileira não sabe é que veio de Lisboa a ideia de todo o calçamento feito com pedras portuguesas, as mesmas que vemos no Brasil, equivocadamente e não originalmente na praia de Copacabana na zona sul do Rio de Janeiro e em Manaus. Mas para quem achou ate hoje que o desenho das ondas, foram feitas pelo contraste das pedras brancas e pretas que seriam exclusividade do calçadão de Copacabana, e que representam as ondas do mar da famosa praia e bairro carioca, ou mesmo na praça em frente ao Teatro Amazonas em Manaus, representando ponto alto turístico manauara que é o encontro das águas de duas cores ocorrido naturalmente entre do Rio Negro com o Rio Solimões, estão todos equivocados. O desenho original se encontra na Praça do Rossio, ao final da Rua Augusta, em Lisboa, Portugal, que é historicamente comprovadamente muito mais antiga que as localidades brasileiras. O que sei é que a calçada de Copacabana, foi realizada um pouco depois de 1922, pois o Hotel Copacabana Palace não ficou pronto a tempo para o aniversario do primeiro centenário da independência do Brasil, 1822 - 1922, como queriam os Guinle e tempos depois um engenheiro discípulo de Francisco Franco Pereira Passos que foi um engenheiro também e político brasileiro, prefeito do então Distrito Federal que era o RJ entre 1902 e 1906, que concebeu a ideia não original de fazer o mesmo desenho lisbonense em Copacabana já que tinha importado as pedras portuguesas. Diante disto fica registrado então para toda cultura brasileira que não conhece o Brasil, a minha humilde homenagem a quem teve a original criatividade da majestosa obra emblemática e por conseguinte ao original criador português, de fato e de direito. Falta me elementos fiáveis para pesquisa mas pelo que acho que sei o desenho original português é alusivo ao fato histórico do Grande Terremoto de Lisboa.
do outro lado
quando nao a a menor chance de ela o reconhecer ,nao importando o estatus a forma ,mas segue ate a ultima sentelha e uma especie de momento brusco que poem fim a tudo fisico, jura que em algum lugar em quem sabe outra dimensao ou mesmo caso exista encarnacao, havera de buscar rever essa que foi a maior das desilusoes ,nao importando que forma de vida a toma ou os toma , mas que seguira tentando, pois e seu unico remedio capaz de abrandar tudo , eu amo voce .
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