Lisboa
Saudades do natal em Portugal, das ruas de Lisboa e de Coimbra, do cheirinho da fumaça da lareira, e do frio que gela a face.
Um aroma gostoso
de Bolo de Maçã do amor
feito com todo capricho,
Para Santo Antônio de Lisboa
já está feito o pedido,
Agora só falta você
aparecer no meu caminho.
𓂃༅Lisboa༅𓂃
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Lhe chamar de minha
Sempre chamei
Até ao dia que parti
Sem pensar em voltar
De minha chamar
Hoje já não posso
No entanto dela sou
Eternamente sempre serei
É Lisboa a cidade
Onde nasci
Onde cresci
De onde parti
São seus encantos
Luz de minha alma
E no entanto
Cega meu coração
Pela saudade eterna
Que fora em mim plantada
Naquele dia em que parti
Dá-me tristeza misturada
Com uma estranha alegria
Ao recordar tão bela menina
Que deixei para trás
Quase certa de não mais
Lisboa voltar a ver …
༺༻
Tc.16042025/058
O Sistemático Senhor da Casa Lisboa
Desde sempre, ele era uma alma meticulosamente organizada, um arquiteto de sua própria rotina. Cada minuto de seu dia era encaixado com precisão em um relógio invisível. Todas as manhãs, sem exceção, ele enfrentava a água gelada do chuveiro como se fosse um renascimento diário, uma reafirmação de sua disciplina férrea. Depois disso, ele preparava seu café com pão, um desjejum simples, mas sagrado, antes de seguir para sua loja, um pequeno império construído com esforço e dedicação.
Sua loja, Casa Lisboa, era seu reino. Lá, cada objeto tinha seu lugar e propósito. Ao final de cada dia, ele voltava para casa, preparava um lanche e assistia TV antes de se entregar ao sono, pronto para repetir o ritual no dia seguinte. A vida era um ciclo previsível, um refúgio seguro na constância. Ele acreditava ter o controle absoluto sobre a própria vida, como um maestro conduzindo uma sinfonia perfeita.
Anos se passaram como folhas levadas pelo vento. Agora, ele está velho e doente. A loja, outrora vibrante com a energia dos clientes, agora se encontra vazia, um eco dos dias de glória. Ele não compra mais nada, não vende mais nada, mas insiste em ir até lá todos os dias, agarrando-se ao que resta de sua rotina.
A demência, insidiosa, começou a roubar-lhe a percepção do tempo. No meio da madrugada, acorda confuso, olha para o velho relógio que só marca AM e PM, e acredita que já é manhã. Levanta-se, toma um banho acreditando ser o início de um novo dia e prepara seu desjejum habitual, sem perceber que ainda é madrugada.
Seu filho, preocupado, tenta trazê-lo de volta à realidade, mas ele, teimoso como sempre, repete a frase que se tornou seu lema: "Mas não é possível!". Agora, uma bolsa de plástico substitui sua bexiga, que há anos deixou de funcionar, tornando sua fragilidade física ainda mais evidente.
Parece preso em um ciclo interminável. O controle que acreditava ter sobre a vida se revelou uma grande ilusão. A verdade é que a vida não pode ser controlada; é uma escola cheia de desafios e lições a serem aprendidas. O Senhor da Casa Lisboa focou apenas nos fenômenos que podem ser medidos e expressos através de fórmulas, sem perceber que a verdadeira essência da vida está nas pequenas imperfeições e surpresas que compõem o todo.
E assim, ele continua vivendo do mesmo jeito, sem notar que a magia da vida reside justamente nas pequenas imperfeições e nas surpresas que ela nos reserva.
Agora, como um maestro sem sua orquestra, ele encara o vazio de sua loja e de sua vida com a mesma teimosia de sempre. Talvez, no fundo de sua mente confusa, haja um lampejo de entendimento de que a verdadeira beleza da vida está além do controle, nas nuances e nos imprevistos que ele nunca soube abraçar. E, enquanto o Senhor da Casa Lisboa luta para manter o equilíbrio em um mundo que escapa de suas mãos, somos lembrados de que a vida é uma dança entre ordem e caos, e que às vezes é nas rachaduras da nossa rotina que a luz consegue entrar.
Carlos do Carmo
Adeus cantor de trovas de Lisboa, da liberdade de Abril!
Cantavas lindo! Sim foste o do jardim de Lisboa lírio!
Como Camões cantou Portugal, no azul e imenso mar,
Tu por menos, não ficaste no teu valoroso cantar!
Teus "putos" continuam a saltar e a brincar em Lisboa!
A "gaivota" no céu no bairro, da cidade ainda voa!
Só tu não estás mais entre nós! Com tua canção!
Para sempre estás em nosso recordar e nosso coração!
Vais à terra de além, deixando tua saudade, por cá!
Já se ouve no país, o teu cantar e Portugal a chorar!
Por ti choram os que no canto, tu mesmo os lançaste!
Teus filhos, teus netos recordam o amor com que os amaste!
Tua esposa sempre amiga, chora porque já a vieste deixar!
Adeus Carlos do Carmo, que já foste para outro lado! O de Lá!
Já vi uma cobra destruir uma pessoa com o seu veneno.
Também já vi um homem destruir uma família inteira com uma pequena palavra.
Há um tempo atraz me perguntaram, você é louco? Eu respondi : para você, minha felicidade é loucura mas para mim sua sanidade é um tédio.
A mulher sábia jamais acrescenta tensões aos nervos do marido, pelo contrário, ela procura drená-los de sua alma e corpo, lhe dando carinho, afagos e sempre se mostrando confiante em seu potencial. Experimente desestressar seu homem investindo em sua autoestima com palavras de ânimo, fé e encorajamento.
Também é importante para ele que você seja serena e pacífica, dando-lhe o suporte necessário quando sua cabeça estiver transbordando de tantos e tantos problemas a resolver.
Invista no seu homem as melhores sementes que DEUS lhe der, e você irá colher o esposo dos seus sonhos. É uma questão de tempo, muito amor, paciência e boas ações. Vá em frente, pode acreditar, funciona.
Se cuida!
Eu cansei de agradar. Cansei de fingir que não sofro. Cansei de limpar as lágrimas. Melhor deixar que corram, talvez assim resolvam não voltar.
Há mais pessoas na fila do bolsa família, do que numa fila de emprego. As pessoas querem depender dos outros e não de si própria, e ainda buscam "independência".
Eu sabia que isso ia acontecer uma hora… Mas eu preferi me fazer de boba e fingir que não sabia de nada. Era melhor assim… Eu achava.
Ele desperta todo final de semana
Pra sair da Calmaria
E curtir a euforia de poder viver
E quando o dia amanhecer
Vai poder respirar
O melhor dos ares
E quando encontrar você
Vão poder viajar
No final da tarde
Refrão
Se o amor me chamar
Eu vou
Se ele me chamar
Eu vou
If the love call all me
I go
If him call all me
I go
O amor é palavra escrita
No coração de duas vidas,
O amor é palavra escrita
Na vida de dois corações.
A luz de Luiz ninguém pode apagar
Pois viveu de saudade pra poder cantar,
Do nordeste ao Brasil a nossa tradição
E se tornou o rei do baião,
E sua vida e suas canções
E não deixo esquecer,
Eu vou sempre cantar e dizer
Que sou filho do rei do baião.
Pois quando o Futuro
Se torna presente
O passado está sempre ausente,
Tentativa em vão
E querer esquecer
Quem habita no seu coração,
Se do outro lado
Você também estiver.
Um pequeno passáro ao cantar revela a pureza da vida, e mostra como os animais inracionais são racionais vivendo sua vida na paz.
A DOR QUE VICEJA
Eu não queria ter esse medo
Mas eu sei que tenho
Eu não queria guardar teu segredo
Mas eu tenho que guardar
Eu não queria morrer
Mas eu sei que vou.
Eu não queria sofrer
Mas sei que sofro.
Eu não queria sentir essa dor
Mas eu sempre sinto.
Eu não queria chorar
Mas as lagrimas vem.
Eu não queria derramar um pranto
Pois um dia senti em seu olhar
Que não poderia te amar
Mas, Eu te amo.
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