⁠Madrugadas de Lisboa - Na fria... Ricardo Maria Louro

⁠Madrugadas de Lisboa - Na fria madrugada de Lisboa meu berço de saudade à beira mar bebi o cálice do fado, fui à toa andando p'las vielas sem parar. Há guitarr... Frase de Ricardo Maria Louro.

⁠Madrugadas de Lisboa -

Na fria madrugada de Lisboa
meu berço de saudade à beira mar
bebi o cálice do fado, fui à toa
andando p'las vielas sem parar.

Há guitarras a rasgar o coração
esperando de Lisboa num desejo
as colinas são lamento e solidão
nas noites que adormecem sobre o Tejo.

Eu vejo o teu olhar em cada fado
eu sinto-te Lisboa no meu peito
meu corpo como a rua tão pisado
silêncio que adormece no meu leito.

Lisboa porque corres onde vais
à hora de cantar a tradição
que alguém deixou um dia pelo cais
pairando no teu cais de solidão.