Escrevo e parece que não Leio
Se escrevo é por sentir a vida pulsando nas linhas do vento, da brisa leve que a minha pele toca.
Se escrevo os dias, ainda que sem rimas, o faço para me libertar de quem um dia fui, e que não mais serei.
Se escrevo é por ser nova, novamente eu.
Nildinha Freitas
Por favor, escrevo isso por amor.
Por favor, leia essa carta...
Mesmo que sejam tão clichê
Isso não mudará minha opinião de você
"AINDA TE AMO."
Carta de despedida
Escrevo uma carta de despedida
Nesses meus minutos finais
Faço uma análise da minha vida
E de algumas coisas a mais
Em minha vida
Eu sorri e fui contente
Em tristeza já fiquei
Tive uma amizade reluzente
Senti dor e me magoei
Amei alguém profundamente
Senti medo e chorei
Aprendi a dar valor ao que é importante
Pois o tempo é precioso
A família ao amigos e ao que é relevante
Eles são meu bem mais valoroso
Agora que vou partir tive tempo de pensar
O que eu faria caso eu não tivesse que ir embora
Talvez o mundo eu viajasse
Ou simplesmente plantaria um pé de amora
Por me trazer uma boa lembrança
De quando o mundo era colorido
De quando eu era criança
Eu sei que 18 anos não é muito mas enfim
Posso considerar que fui feliz
Possuí conhecimento mas mesmo assim
Ainda sou apenas um mero aprendiz
Dessa terra nada vou levar
Mas eu tenho esperança
Que quando as minhas cinzas forem levadas pelo ar
Ficarão de mim as boas lembranças
Aos que ficam eu suplico
Cuidem de quem você ama
Pois talvez seja muito tarde
Para se dizer o que sente
Quanto a mim
Eu vou ficar bem
Não se preocupem comigo
Pois o tempo de todos acaba
E o sono profundo uma hora vem
Escute os conselhos de uma pessoa quase falecida
Ria, cante, dance e aproveite a sua vida
Para que assim haja muitos versos alegres
Na sua carta de despedida
Escrevo o tempo na sua forma mais suave que se pode, mesmo sem espaço para reflectir insuflo o meu pulmão de ar e aceito a vida que do alto recebo.
Por que eu escrevo?
Escrevo porque gostaria de gerar nas pessoas a mesma sensação que sinto quando pego um livro para ler,
A sensação de infinito, de ordem, de dedicação, um orgasmo intelectual, a paz das palavras, o infinito de possibilidade do conhecimento condensado em palavras
A sensação de prazer, de aprender com um desconhecido, que não tinha nenhuma ideia que eu existia quando escreveu, mas agora me ensina a existir, nesse breve momento de paz e ordem
Penso, logo existo
Oque é ser poeta?
Escrever poesia?
Pois eu escrevo
E não me sinto poeta
Poemas atrás se poemas
Diria que tenho inspiração
Mas poeta não sou
Não sou poeta não.
Não escrevo isso pensando em ser famoso ou ser lembrado escrevo na esperança de que minhas palavras sejam o suficiente para fazer uma pessoa feliz.
Música
Ela me consome aos poucos,
como se fosse seu escrevo e me deixando louco.
Suas palavras me assumem
e suas intenções me resumem.
Sua melodia me encanta,
de tamanha calmaria
que me trás enorme alegria
e faz me gostar de sua dança.
Seu ritmo faz eu me mexer,
tirando de mim todo o frio
que antes me fazia tremer
e me deixava sombrio.
Quando suas notas chegam ao fim, me dá vontade de chorar,
mesmo antes tendo a capacidade de me acalmar.
Mas é assim que tem que ser então me despeço
mas peço que lembre-se que de ti sempre estarei por perto.
alheada do tempo, escrevo sem parar à luz coada da manhã ou ao empalidecer da tarde. A poesia empurra-me para fora do corpo e amacia-me o sentimento de solidão, e a terra que piso, foge-me para o céu com nuvens de algodão onde o cansaço se esfuma...
Eterno
Para o meu eterno amor,
escrevo e eternizo isso
aqui, para sempre.
Destinados
Antes de te conhecer,
sabia que o amaria,
Antes mesmo de você me aparecer,
eu já te esperava,
eu já o aguardava
ansiosamente.
E quando aconteceu,
não foi como imaginei,
mas você me prendeu
como se já fosse meu,
eu não conseguia sair dali,
eu não conseguia te deixar,
hoje então percebi
fomos destinados.
Destinados a nos encontrar,
a nos odiar,
e a nos amar
intensamente
eternamente.
Eu te amo, Anthony.
Obrigada por me salvar todos os dias,
meu refúgio.
POR QUE?
Escrevo o que penso.
Mas não sei se penso o que escrever.
Escrever não é questão de necessidade
A questão é se há necessidade de escrever o que penso.
No entanto, penso escrever tudo que há em mim.
- Não sei porque!
- Tem que haver por que?
Te escrevo por ser inspirado
Quando o pensar me leva até as lembranças de sinto a boca chegar a umedecer, e como se estivesse em um "Déjà vu", tudo que em minha temporalidade se torna desesperado e ardente, o gosto de tudo espalhado, em uma expressão de céu em plenitude, combinado a loucura de amor e a lucidez dos prazeres, acordando que a certeza da vida é feita de inspiração em poesia.
"+18 sui..."
faz um longo tempo que nada escrevo.
a mente esta bloqueada faz um tempo
e não sei como voltar a ser quem eu era.
o Deus pelo qual eu idolatrava há um tempo atrás
acabou se ausentando por um tempo.
não lembro da ultima vez que o senti sua presença.
talvez ele se cansou de mim, talvez tenha cansado de tentar me tirar
do fundo do poço que me encontro
na qual eu nem se quer sei como entrei,
mas sei que estou aqui há um bom tempo, bom tempo.
tentaram em ajudar ao jogar um corda, porem
eu tentei me enforcar, atrás do ponto final dessa historia.
por descuido meu, infelizmente eu fracassei, nem pra isso eu sirvo.
tenho na minha pele a marca, e tal "marca".
e toda vez que eu olho no espelho, e a toco...
lembro de como é a sensação de nunca mais abrir os olhos
e está vivo.
alguns milésimos de segundo
enquanto eu morria,
eu consegui sair do fundo do poço.
meus pulmões gritavam fortemente, pulsavam feito um coração apaixonado.
enquanto a lágrima descia e escorria diante o meu rosto.
é como se eu estivesse chorando de felicidade
sabe a liberdade, pois bem, é como se ela batesse na minha porta
e eu estava pronto, totalmente preparado para abri-la.
mas...
fui fraco até nisso, até nisso.
desfiz o nó
deitei sobre o chão gelado do quarto
e pronto olhei para o teto.
era só mais um dia normal.
boa noite, meu bom amigo.
quem sabe daqui uns tempos eu esteja pronto
para nosso encontro
e eu não seja novamente fraco
como sou agora.
Poema - A Jardineira de Curitiba
Não escrevo a mim
Eu escrevo a alguém
No fim da folha, deixo um relevo
Assinatura à caneta para quem
Me fez sorrir, me fez chorar
Esteve a partir e perdeu-se em mim
Au' Revoir, disse à vida de mártir
Da poesia, à minhas linhas de marfim:
Cantei canções amargas e sem cor
Colhi as sargas, sem flores sofri
Pueril rancor, de mim não largas
À morte, recados que um dia escrevi
Ó amor, enxergue, ela só responde na hora
Não deixe que em ti leve este mal à dentro
Pois aqui fora, ele à ela reacende e reergue
O que esteve apagado por muito tempo
Estas rosas secas, estes frutos podres
Não regaram as freiras, desde às dezoito:
Tornou-se um jardim de dores enfáticas
Onde o delírio do homem permanece acoito.
Sem ti, cara dama, senti as dores
Sem incentivos de quem ama, fomos
Atrás de flores, retornando à goma
Regai nosso jardim, pois melhores juntos somos
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