Crônica sobre o Álcool
Quanto tempo?
A única saída que você vê é se destruindo, se matando com o doce sabor amargo da nicotina, e com o néctar venenoso e saboroso do álcool.
"Tudo bem, faça o que quiser... Ele só está deprimido". Nós confundimos a palavra deprimido com depressivo. Eu penso e me pergunto... Quanto tempo até você deixar tudo isso te consumir e se matar?
Slá, só mais um café.
É assim que lembro do meu tio alcoólatra, bebia até cair, a família cansou de buscá-lo na sarjeta, era uma decisão infeliz, ele não se sentia doente e nós não conseguíamos mudar seu ponto de vista.
Ele não era aparentemente saudável, usava roupas inapropriadas, cabelos assanhados, com uma vontade súbita de morar na mesa de um bar. De forma esplêndida ele se destruía a cada dia. Fiel a cerveja, whisky e cachaça.
Era um otimista incorrigível, a vida estava sempre pedindo comemoração com um copo de bebida na mão, havia mil razões para convencê-lo do contrário, mas ele estava completamente feliz com sua escolha.
A família foi paciente, passou por momentos de vergonha, por dúvidas sobre uma internação compulsória, sob o olhar de julgamento de quem não entende da cruz de ajudar quem não quer ser ajudado.
Às vezes damos mais importância às drogas ilícitas do que ao alcoolismo, mas o sofrimento é o mesmo de toda dependência, principalmente para a família que não sabe como agir.
Por várias vezes ele foi encontrado molhado de xixi, com frio de uma madrugada ao relento quando resolvia mudar de bar e sair de casa sem avisar, com dívidas exorbitantes de vendas no fiado.
Foi tudo repentino, uma dose aqui, outra ali, uma vontade de beber de dia, de tarde, de noite, de madrugada, uma vontade de não sair do bar até ser expulso porque o estabelecimento precisa fechar.
Nem ele acreditaria que fosse possível se viciar, de jeito nenhum, essas coisas acontecem com os outros, ficamos imunes, não sofro de nada, posso parar quando quiser, bebo porque gosto e me faz bem são as respostas de sempre.
Essas pessoas não afundam sozinho, não sabem a gravidade de adoecer a família inteira com preocupações, com emoções desgastantes, com falta de dinheiro desviados para o bar, meu tio foi rico, poderoso, político, importante, porém perdeu tudo, se afundou.
Perdeu principalmente a dignidade, o respeito, o amor-próprio, perdeu seus neurônios, perdeu o que a vida tinha a lhe oferecer, perdeu a bondade, se espatifou no chão, se destruiu.
Líquido Seco
Líquido, desfaz-se e busca a solidez,
na solidão eterna de um momento líquido.
- Barman ou Bauman?
- Ambos, por favor!
Há pontas, há ondulações,
há mágicos atritos que arranham e acariciam.
Líquido seco que o caos acalma,
que a calma tinge de guerra,
com a cor do sangue, sem a dor da alma.
A língua morre aos poucos,
entrega-se à morte do mundo que não vive.
Língua morta de uma mente viva
que nunca morre, que nunca dorme,
que sangra na taça.
"O vício em amor funciona como qualquer outro vício - álcool, tóxicos, jogo ou comida - Há uma necessidade compulsiva da outra pessoa. Quando uma mulher está num relacionamento amoroso viciado, ela sente intensa angústia e sofrimento ao ser privada do parceiro; sente que não pode viver sem ele. O relacionamento proporciona uma "viagem" com que nada mais se compara - e a fim de obter essas "viagens", ela tolera o tratamento opressor. Esse tipo de vício faz com que a mulher se torne muito dependente do parceiro. Quanto mais ela o encara como fonte primária de bons sentimentos, mais precisará que ele seja o centro de sua via. Não se pode esquecer que o ciúme e a possessividade do misógeno já limitaram consideravelmente o seu mundo, o que aumenta ainda mais a importância do parceiro para ela. É um círculo vicioso. Quanto mais dependente ela se torna, mais importamte ele fica. E quanto mais importante ele se torna, mais ela está disposta a ceder, que pouco resta em sua vida fora do controle do parceiro. Isso a mantém fisgada com firmeza absoluta..."
A vida é feita de pequenos prazeres e grandes angústias, por isso o uso do álcool e drogas ilícitas, essas substâncias tornam a vida mais intensa. Antes de serem proibidas eram conhecidas como remédios que tratavam nosso psicológico. Por uma questão ligada ao capital, o sistema as proíbe e faz parecer que a preocupação é com o social e a saúde.
feliz triste quem sou eu hoje o resultado do álcool do resumo do ano ou apenas a tristeza escondida recusa com medo de se expor resultado da tragedia da vida da pandemia quinada de cento e oitenta grau em minha vida amo sem sem saber procuro oque não sei me seguro no passado pensando no futuro amo quem não me ama sofro por nada hoje vivo o nada.
Vi um cartaz onde uma pessoa dizia ser capaz de curar o alcoolismo com o própio álcool: "Pare de beber bebendo". Como? Não sei. O que achei curioso foi que o autor ilustrou com uma foto do poeta francês Charles Baudelaire, autor de "As flores do mal", famoso por sua vida boêmia. Seja quem for, pode até ser um charlatão, mas têm cultura...
As vezes no silêncio do meu quarto eu te vejo em devaneios,Não derivados do álcool não se bebe álcoois e coleciono cachecóis,Deixe me ir preciso me desprender de mim.Ver o amanhecer com vc ou apreciando a minha própria companhia,O silêncio dói transforma e interfere no desenvolvimento,Um cata vento sopra Meus cabelos sobre um jardim imaginário,Onde eu e vc somos felizes,Porém mais um devaneio me faz cair no sono ou esperar pelo melhor.
Enquanto o mundo se entrega à exaustão, ao consumo desenfreado, ao vício da pornografia, do álcool, dos jogos e das paixões descontroladas, Deus nos oferece um caminho diferente: parar, respirar, adorá-Lo e lembrar que nossa verdadeira identidade está n’Ele, e não nas ilusões que tentam nos afastar de Sua presença.
Cansei... Álcool definitivamente é uma desgraça, uma tragédia, ele destruiu minha familia, destruiu muitas famílias que eu conheço, e agora chega... De hoje em diante minha meta é não beber álcool nunca mais, no máximo do máximo uma taça de vinho e olhe lá, raramente. Não consigo mais lidar com toda essa hipocrisia e seguir com a consciência tranquila sem fazer nada. De sintéticos também eu to fora! Já conheci meu lado obscuro, negativo e inferior o suficiente, agora é um momento de profunda reflexão, profunda limpeza e profundo desenvolvimento, e essas toxinas tão indo na direção contrária: sujeira, ignorância, ilusão, dor, doença, disso tudo eu já estou farto! De desgraças o mundo já está cheio, faço questão que minha vida não se torne mais uma, como muitas que eu vejo ao meu redor. Cada um faz o que quer da vida, mas se tentar me atrasar... É poucas idéias...
Assim como as drogas e o álcool viciam, fazem mal, porém, também, "podem" ter, em doses controladas, uma utilização benéfica, o uso excessivo do "eu te amo" "pode" tornar-se um vício e não um sentimento benéfico, e a sua utilização descontrolada "pode" causar desconfiança.
Tudo que vem de influência de fora (como por exemplo o álcool, ou a euforia causada por um acontecimento externo) e altera o funcionamento do seu organismo, não necessariamente quer dizer que muda quem você é. Acredito que, na verdade, seja só a resposta do seu organismo para o que você já é, de acordo com um evento externo que acontece ou que lhe acomete. Falando do álcool, por mais que ele tenha potencial de te deixar "fora de si", é você que ingere e escolhe a quantidade que quer/aceita ingerir. Então, o seu controle (ou descontrole) do que você pode vir a ser, tem tudo a ver com o que você de fato é.
Talvez eu esteja chapado ou queira ficar,Descontar a frustração no álcool e sucumbir com tal,Iluminado seja o meu amanhecer,A tempos não o vejo.A tempos eu não me vejo preocupando-me com dores cotidianas ,totalmente distintas das vividas por mim,Dores que adquiri durante a vida.Uma dor no peito e um medo na alma,Tenho que amar mais ,porém o amor não me ama mais.
O álcool me arruinou financeira e moralmente, partiu meu coração e o coração de muitas outras pessoas. Mesmo que tenha feito isso comigo e quase me matado e eu não tenha tocado em uma gota em dezessete anos, às vezes me pergunto se eu poderia me safar bebendo um pouco agora. Eu concordo totalmente com a noção de que o alcoolismo é uma doença mental porque pensar assim é claramente insano.
Fui a uma festa ontem e acho que fiquei bêbada, muito difícil, pois eu odeio álcool, as únicas coisas que lembro são: ter ido para casa da minha melhor amiga e ter acordado no sofá da minha casa com você. Acredite você consegue literalmente fazer com que eu esqueça tudo que eu odeio. Se eu pudesse mudar alguma coisa, provavelmente, eu mudaria esse meu amor por você.
Quero você, quero o frio, quero o cigarro, quero a companhia. Quero o chá, o uísque, o álcool, o abraço. Quero a presença, a confiança. Quero o olhar, quero não ter nada disso, só para querer mais e mais. Quero a lágrima, a risada e a discussão. Quero a música. Quero as ferias que deixaram saudade, e quero que as próximas não cheguem. Quero meu fígado de volta, junto ao meu pulmão. Quero muita coisa. Muita coisa. De novo, e de novo. Essa sede nunca acaba. Incessante. Talvez eu esteja apenas dormindo e esse seja um sonho gritando a minha fraqueza.
É comum não querermos aceitar certos aspectos de nós mesmos. Isso leva ao abuso de álcool, cigarros, drogas, comida etc. É uma forma de nos castigarmos por não sermos perfeitos. Mas... perfeitos para quem? De quem são as exigências e expectativas que continuamos tentando atender? Proponha-se a deixar ir embora de sua vida as exigências e os padrões de outras pessoas. Sendo apenas você mesmo, descobrirá que é maravilhoso, exatamente como é neste instante.
É, agora em minha completa lucidez sinto que eu realmente errei. O efeito do álcool passou, mas as consequências dos meus atos ficaram. E talvez, elas me acompanhem até o fim da minha história. Vacilei, mas lamentar-me não fará que as coisas mudem. E não é que eu tenha que esquecer, pois tudo isso sempre esteve a minha disposição. A diferença era como eu te via e como eu te respeitava. Eu nunca te amei de verdade. Sei disso, tenho certeza e é exatamente o que meu coração diz. Nossa história durou, o mesmo tempo em que tivemos iludidos. Agora estamos sóbrios, sem cachaça, sem amor, sem loucuras, sem nos falar. e esse é sim, o nosso FIM! :* Se cuida.
Eu sou puro alcool , pura poesia e tenho uma loucura que me domina de vez em quando . Tenho crises de choro e rio de um modo escandaloso além de ter uma paranoia imensa que só não é maior do que a da minha melhor amiga . Vivo no mundo da lua e tenho outros mil e um defeitos que te ofereço , junto com minhas qualidades . Eu aceito os seus defeitos , suas infantilidades , suas piadas sem graça , seu sorriso bobo e sua incapacidade de entender indiretas e sarcasmos , os aceito como aceito suas qualidades ,os aceito todos os dias, até nas segundas feiras e estou pedindo que me aceite também . Nosso romance não será perfeito , você sabe, nunca foi, com a gente brigando mais que tudo , eu te chamando de idiota e tentando te bater com a primeiro objeto que achar na frente , você me chamando de certinha e de nojentinha, me segurando e me beijando até eu perder o chão. Eu aceito tudo isso, então aceite também .
Acordei assustada com o despertador, o pós álcool, sempre me acorda elétrica. Lembrei-me que estava a pé. Resolvi ao invés de ligar, pra um de meus queridos companheiros de busca, ir dessa forma. Fazendo esse percurso, deliciei-me com (acreditem) até mesmo esse tempo frio, os cachorrinhos correndo pelas ruas, as pessoas no ponto de ônibus, as ruas ainda úmidas. Eu tinha esquecido desses detalhes, já que todos os dias, nesse percurso o trânsito, sempre tá um caos e a única coisa que eu observo, são os malditos motoristas que ainda não sabem dá a seta.
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