Amor de Sangue
O sangue que corre nas minhas artérias e veias, só fluem melhor, quando meu coração dispara com a sua presença. Meu corpo sofre de hipotermia longe do seu calor.
Qdo eu amo sinto no meu sangue a pessoa pulsando. Materializada dentro de mim com consistência e cor.
A falta da pessoa causa tremor, insônia, ausência de fome. Um cientista uma vez fez uma analogia com droga quando deixada de usar de repente.
Com isso concluo: "Amor causa dependência".
Não sou de amar com ponderação
Ou amo ou deixo de amar
...Então, se não possui sangue nas veias,
se não tem os cabelos de raios de sol
e a loucura do luar,
vai meu bem,
pode ir.
Se for para me amar pelas metades,
não me amarás nem terás o meu amor.
A porta está aberta.
Parta por favor.
SINTO-ME
Sinto-me incurável
Carne seca sem sangue
No vomito do esquecimento
Dói-me o corpo desta miserável conciencia
A Mente deixa-me tão vulnerável
Mas a dor que sinto na alma é profunda
O corpo esta doente, fragil, instável
Por mais que a dor me devore, o abominável
Sentido deixa-me como se a carne nada padeceçe
Fujo do de mim não sei porque
Mas sinto o lúgubre a fragilar-me a carne
Fúnebre pavorosa mente no escuro
Mente escravisada por alguem mais sombrio
Que eu sem dúvida, silencioso aterrador
Por mal dos meus pecados só a fé que tenho
Me mante vivo nesta maldita vida em que
O corpo sobrevive a tantos demonios.
🌺 🌺2018
Bendito Punhal
Teu sangue
Já me lavou
Tua santidade
Me contaminou
Estou no processo doloso
De assassinato do ego
Mantenho os olhos
Fixos naquela Cruz
Que a tua graça, tomando a minha mão,
Em meio às lágrimas e contorções da minha natureza
Gentilmente,
Insiste em fincar mais profundamente
A cada dia
No enganoso habitante do meu peito.
Qual força é a maior?
Será que é o sentimento da raiva que fervendo o sangue que corre nas veias, nos cega de tal forma que mesmo enxergando não temos noção do que estamos fazendo?
Será que é o do amor que nos faz voar alto pelos ares sem ao menos que a gente venha tirar os nossos pés do chão, fazendo -nos ter forças do qual desconhecemos?
Ambos sentimentos possui a sua força em particular, mas eu acredito de que se o amor e a raiva se unirem em um único propósito, essa força se tornará indestrutível.
Encontrar o passado,dentro,no pensamento do hoje faz sorrir.Meditar,deixar pulsar o sangue nas veias.
Talvez seja mesmo o bem maior.
Foi tanta dor,tanto amor,ilusão do mal.Só existia o mais puro e sincero amor.
De que adiantou tanta ilusão,frustração?
Pra uma coisa só...
Pra revelar que quem ama,ama sem entender.E que onde parece não existir amor pode sim existir.
Viver a vida um para o outro nos devastando e nos amando.
Ainda assim valeu a pena.
Se hoje as luzes apagarem diante dos olhos meus.
Uma certeza;sempre amada.
E era só isso que eu precisava meu grande amor.
Agora sim posso sucumbir até o céu
Serpenteia nas veias o sangue,
encadeando nervosas ligações,
inflamando os sentidos letais,
nos quais somos imparciais,
não tão normais, as vezes viscerais
em não ver além de emoção.
Saboroso é o gosto do desejo
embora amargo o beijo
de quem não te quer mais.
Saberias tu, com o corpo nu
definir a frieza de um coração?
ou apenas aqueceria, sem alguma simetria
a vontade solta fez nascer a escravidão.
A carne que é devorada
sem tempero, sem sabor
sendo apenas carne, empolgação.
Dor, calor, torpor, vigor e nada mais.
Apenas pra saciar a fome, come,
um prato frio, sem brio, corte sem fio.
Decadente é a opção de supermercado
já vem enlatado, receita e prescrição,
na promoção dos rejeitados,
contando os trocados que sobraram do pão.
Coágulos de tristeza aglomeram sem certeza
as saídas e entradas do coração,
fazendo força desnecessária,
veias, artérias, vielas e quebradas,
como quem não quer nada
desafiando a sua própria razão.
Ação, química ou desespero
as vezes se faz por vontade
outras mas por obrigação.
Cada vez mais escasso com viés de embaraços
devotar segredos, dores e razões
com quem por muito se fez descaso.
Se quer quem faz sorrir e no porvir
descarta como carta morta no baralho.
Veias bombeiam não apenas sangue,
impurezas, cerveja e outras coisas mais,
nas quais até o cérebro chega,
entorpecendo a destreza, entrando na sarjeta
vivendo apenas como animais irracionais.
Dói
Cada fibra
Cada veia
E muitas vezes, posso sentí-las
Quebrar
Escorrer sangue
Machuca
Cada pensamento
Lembranças
E várias vezes, a mágoa parece
Matar
Sufocar cada respiração, já ofegante
Perdoe-me, pois menti
Já não sou tua
e jamais então serei
nunca busquei por ti
em cada instante de minha curta vida
nunca lembrei de amar assim
entretanto,
ja não sou a mesma pessoa
e vejo você, em mim,
como um vírus
tomando conta de cada organismo
desfalecendo cada nervo de meu corpo
um sentimento de leveza que pesa
um amor que odeia
uma mágoa, que pune
um “ser feliz’ que condena.
Dói sim, já disse
E cada ciúmes que me provocas
Cospe na minha face
A dura verdade de não seres , também, minha
Porque somos do mundo
Somos dos desejos que escolhemos para nós
Desse modo me perdi
quando pensei te encontrar
Ja não somos
Quem nos será?
Não existe algum laço familiar, vínculos de sangue ou qualquer outro pretexto que nos obrigue a estarmos juntos. Essa estrema aproximação e a reciprocidade de sentimento que há entre nós dois é reposta da sincronia perfeita vinda das nossas almas, a verdadeira razão da nossa união.
Distancia
Há dois beijos distantes querendo se encontrar
Pelo sangue fresco que corre na veia da paixão
Para poder seguir sem limite seus passos
Na única esperança de encontrar nosso destino
Movem-se há tantas milhas numa terra distante
Mais próximo da velocidade do pôr-do-sol
Cavalgando no selvagem vento como um pássaro
Na direção do arco-íris que olhos não vêem
Procurando por um momento que dure uma eternidade
Para a sós dois lábios de infinita saudades se tocar
Incendiar nosso fogosos corpos neste inverno
Ao som silencioso na pagina do nosso livro da vidas
Sangrando a nossa alma com o ardor do amor
Quando a noite se fizer admiradora da solidão
E não há um vinculo entre nos dois amantes
Mas trazendo somente lagrimas nos olhos
Vulto
Espinho na carne
Sangue na flor
Alívio na alma
Calma na dor
Enfrento o confronto
De versos em versos
Estão soltos no vento
No solo dispersos
Procuro e não acho
Na busca do encontro
De novo o confronto
Conflito e dor
No mel o sabor
Do amargo labor
Da peleja distante
Que busca aos olhos
Amiúde e constante
A figura do amor
MEU SANGUE COLORIDO
Nossa bandeira é carregada de cores, pois nosso respeito é estendido.
Somos muitas formas de amor, pregamos equidade e não partido.
Nosso corpo é expressão, é mais um grito do que um gemido.
A gente ama declarado, a gente ama escondido.
Não é pecado, não é errado e que fique entendido.
Enquanto roubamos corações você apoia outro tipo de bandido.
Eternamente...
Ela soube a razão do atraso
Não fui porque havia na praça
Mais que sangue derramado
Um corpo sem vida, sem amparo
Sob meu pés, o solo rachado
À minha volta, curiosos atentos
Nada mais há de se fazer
Chama apagada, sem vela, sem nada
E a me esperar, estava minha amada
Que ao meu lado, me faz inteiro
Me torna único, seu menino
Que brinca de amar, amando
Olho em teus olhos e vejo a primavera
Num canto o outono, noutro, o verão
E a primavera a passear alada, sem direção
No céu de seu olhar, no amor de meu amar
Meu refúgio se esconde em seu abraço
Pra onde corro, faminto de carinho
Sussurrando em mim, um grito de quem ama
Bem baixinho, bem profundo, explícito
Estremeço, vou da terra ao inimaginável
Sentido da certeza de que mesmo frágil
Com a alma arrebatada, num sem limites
Alço voo, pousando certeiro, em beijo faceiro
Desses que tocam os lábios e se atam
Saboroso e sem pressa... flecha de querubim
Sutilmente certeira, nascente a me saciar
Estava selado: eras para mim início e fim
"Amar alguém além da família, sem laços de sangue, é algo distante para diversas pessoas, que possuem um conceito fraco de amor e o confundem com paixão sendo assim sem noção".
A biologia diz que você é 7% sangue. A química diz que você é 70% água. A física diz que você é 99,99999% espaço vazio. Mas a cruz diz que você é 100% amado!
Poderia gravar em muros. Tom vermelho sangue. Usando somente as unhas das mãos, escreveria o quanto a solidão me faz companhia. Riscando e riscando até o sangue ser tinta. A dor como matéria prima. Esse seria meu tributo original. Tudo estaria em lingua antiga. Iniciaria em latin e terminaria em yorubá. Pontos e vírgulas estariam dispensados. Quando a carne nas extrimidades dos dedos
já não existissem. Quando o próprio osso fizesse ranger, alternaria com a outra mão. Verdadeiro manifesto de amantes. Daquele dia em diante, aqueles que por alipassarem não conseguirão evitar tamanha contemplação, ajoelharao. A parede fria seria beijada como se beijassem as feridas de jesus ainda cruas. Bem ali, seria constituído ponto de oferenda para os diferentes deuses. Sacro muro. Pagãos seriam bem vindos. Ratos encontrariam verdadeiros banquetes. Baratas dançariam em sincronia com outros insetos. Mariposas teriam refúgio à sombra do muro. Nada poderia ser profanado. O pé que ali pisar, untado em azeite deverá estar. A boca que ali abrir, em vinagre terá sido inundada.
Tudo terminaria assim:
para ela,
solidão
minha algoz e fiel companheira
Família é quem te respeita, respeita sua vida, suas escolhas e te ama incondicionalmente. Seu sangue até pernilongo tem!
