Textos sobre palavras
CORAGEM
A minha alma está partida, dividida
Despedaçada já sem forças, eu só peço
Que minha coragem vença o meu medo
Que o meu corpo não se quebre de pranto
Que a minha alma não se perca em agonia
Que a minha mente permaneça sempre erguida
Que os meus joelhos se dobrem à esperança
Que o meu coração não seja devorado pelos lobos
Que os meus inimigos me respeitem e não me temam.
COZINHO NO FOGO
Cozinho no fogo do teu olhar
Desejos de pensamentos carnais
Piso a neve fria branca descalça
Vomito palavras ardentes na alma
Que me queima o sangue do corpo
Letras tuas que saem da minha boca
Na parede do nevoeiro de pura neve
Entre a chuva silenciosa de um silêncio
As mãos invisíveis acariciam os quadris
Que se escondem quando a memória
Do corpo é a luz do próprio pensamento
Sente um beijo suave sobre o coração
Eterna noite nos teus quentes braços
Entre todas as carícias de beijos sem parar
Cobrindo todo o teu corpo frio, no meu
Flores da minha agonia, do meu desejo
Outono, primavera, verão, inverno em ti
Cozinho no fogo da tua carne de tantos desejos
Desejos do meu corpo ao encontro do teu.
A VOZ E AS PALAVRAS DE DEUS.
Márcio Souza. 24/01/16
Não importa credo ou religião.
Ao ouvirmos a voz de Deus, deixemos que suas palavras penetrem em nossos corações e alimentem as nossas almas.
Não permitiremos que Elas sejam levadas pelos ventos da nossa incredulidade e da falta de fé!
Márcio Souza
(Direitos autorais reservados)
LOUVADO NÓ
Louvado seja o meu tormento
Ao remo livre atado onde ardia
Deste meu cansado sofrimento
Que se instala na parede já seca
Do coração sem brigo, sem fluxo
Inverno deixado no tempo manso
De um ser vivo em triste espanto
Procissão de uma qualquer solidão
Paciência, sentimento de mal-estar
Na incerteza, do viver das esperas
O calendário na esperada primavera
Chuva onde húmida cai em cada dia
E chega, a tua voz parte o silêncio
Chove amor nos meus pensamentos
Neblina perturbada da tua ausência
Pobre asseio de uma alma abandonada
Desata o nó da voz muda, marcada
Gotas, choro das pálpebras fechadas
Louvado seja este doloroso tormento
Deste meu cansado triste sofrimento.
SONHO MAL LIDO
Apenas um sonho voa mais alto
Numa viagem talvez inesquecível
Que sempre desfruta o sentimento
Talvez no suave sussurro da alma
Gostaria de ser um bom poeta, mas
Não tenho argumentos para a escrita
Muito menos o sabor ou a sabedoria
A vida é uma maré de pontos, vírgulas
Letras minúsculas, maiúsculas de dor
Sei que a vida é bela, é repleta de voos
Mas a palavra morre na amarga solidão
Entre a degustação da ruína em decepção
A escrita reaparece invisível sobre a folha
De uma história mal amada, mal contada
Mal lida, mal escrita sem alma, sem corpo
Um presente na ausência de um belo sonho.
PERDA
- A solidão quanto é...
Sofrida, vivida, sentida
Por nós próprios permite
Que toda a roupa que seja
- Engomada por nós esteja
Vazia do nada ela apodera-se
- Do coração da nossa alma
A solidão acompanha-nos
- Na vida ela é muda, surda, cega
Em forma de roupa suja de cor
- Mas trás um vestido negro de cetim.
CORPO DE UM POEMA
Sente o gosto, o aroma da canela
É como percorrer um poema
Onde cada sílaba, é uma sílaba
No aroma de alecrim quando te toco
Quero-te no gosto da lavanda
E mordo-te como uma manga suculenta
Desejando-te, amando o teu poema
Quando me prendes a ti em desejos
Sente o gosto perfumado dos oregãos
São como as palavras que abrem amor
É como percorrer um lindo poema
O teu corpo, percorrendo o meu com as tuas mãos
Elas são as carícias que crescem no sabor
Quando tocam o meu rosto de romãs vermelhas
Preenchem o teu corpo, que pulsa em mim
Sente o aroma da fruta fresca do pomar
São os versos feitos que tocam a nossa carne
Envolve-me e toca-me nos meus seios
São como se tratasse de figos suculentos maduros
Que amam e ganham vida na alma, no corpo
A tua boca sabe a morangos com chocolate
De beijos suculentos de mim em ti, para ti
Sente o perfume do açafrão das índias
É como escrever todas as palavras de amor
Sente o meu corpo à procura do teu
Arranca do meu corpo, todo o meu desejo
Que sente na água de coco fresca
Para que sintas que o meu poema é teu
Sentes amor como te percorro o corpo num poema.
TRANSPARENTE
Andamos talvez a morder as palavras
No dia a dia, desfeito tédio das noites
Em tempestades particulares já nossas
Grito nos escombros em verdes sulcos
Ramos inclinados escondidos esticados
De joelhos sozinha, parece já assustador
Banho solitário no toque suave do vento
A harmonia dorme o pensamento abatido
Deleito-me nas palavras, escritas na pele
Procurando um abrigo para a minha solidão
Desnudo-me no meu intenso sentimento
Zelando o mar repleto de muitas emoções
De um ser que vive na felicidade do amor
Andamos a morder as palavras no dia a dia
Sentimento tão transparente aos teus olhos
Tu consegues desnudar-me o corpo, a alma.╰☆╮
FRÁGIL CORPO
Apesar da nossa morte em ruínas
No peito acabou a ilusão na exaltação
Onde o meu frágil corpo ficou vazio
Preciso voltar escrever um poema
Antes que a noite escura chegue
E me faça um relatório de todas
As recordações que guardo na mente
Antes que o sono da morte cale para
Sempre a minha boca e meu meigo olhar
Preciso escrever o poema da minha vida
Antes que seja tarde e que a escuridão chegue
E que a morte venha e o meu corpo fique frio.
ÁGUIA NO PARQUE
A águia prossegue o seu voo
Exibe os seus braços esfacelados
Voa entre a nossa Bandeira no parque
Gira em círculos, no seu espaço
Com agitação da dor entre as asas
Voa entre as arvores do parque
Eduardo Sétimo na cidade de Lisboa
Lentamente volta para o ninho
Danificado pelo bicho homem
O aroma intenso no parque no verão
Que esta a morrer, as horas a encolher
Sente-se já frio nos pés, como as folhas
Secas no chão os sentimentos congelam
De tanta nostalgia, nas memórias de infância
A águia voa, como é bom, olhar para ela
Navega através das nuvens, das arvores
No encanto dos meus cabelos brancos
Num declínio infeliz dos meus olhos
Já se sente o aroma das castanhas
Das florestas, dos nossos castanheiros
De repente senti-me num pomar
Cheias de belas maçãs de varias as cores
O tempo é interrompido pela nossa calçada
A Portuguesa adornada com musgo
Os dias passam, as estações do ano também
Permanecendo as memórias no vento
Do voo da águia ferida pelo bicho homem
No parque Eduardo Sétimo em Lisboa.
TEIA DO DESTINO
Já enfrentei o meu sol talvez divino
Olhar sagrado onde o corpo arde
Despida com o tempo que cansa
O sino que vem desta pobre alma
Onde o vento leva no ar as cortinas
Rasga as paredes como teia do destino
Por temor impede que brote o sangue
Envolto nas chamas de um belo sonho
Perdi o rastro de alguém que cortasse
Desatasse o orgulho de um ser covarde
Com muita sutileza desarma o coração
Dessa nudez que o cego não vê e teme
Sobre uma estante de medos de sangue
Que se revela ao toque do sino da igreja
Pecado de um passado aparece mais forte
Invencível teia em qualquer época do ano.
VERBOS
Os sentidos verbos escondiam-se entre a erva
Espessa, alta, fresca e verde, do nosso jardim
As pétalas das rosas brancas escondiam-se entre
As letras das palavras da velha escondida casa
Os pontos escondiam-se entre as vírgulas dadas
Pelas gotas da chuva que já caiam intensamente
Os porquês, escondiam-se entre perguntas feitas
Pelas crianças de tão inocentes que ainda eram.
ATITUDES E PALAVRAS
O Poema e poesia
muitas vezes heresia
ou um simples desejo
sem efeito ao que a conduz
Feito de finalidade
Fidelidade ou inverso
Recursos da alma
Amor ou o fim.
Não se pode viver, sempre, o que diz
Mas a vida é continuidade da voz inconsciente, nunca inocente no que se reproduz.
SEMENTE DE LUZ
A morte veio, chegou no dia em que deu à luz
As lágrimas do seu rosto eram o seu único alento
Ela estava mergulhada na terra seca como uma
Difícil semente de um amor tão belo e sensível
Afinal somos feitos para lembrar e sermos lembrados
Para chorarmos, fazer chorar quem mais amamos
Tal como sermos enterrados ou enterrar os mortos
Escondemos a nossa alma queimada de tanta dor
Num jardim de anseio que foi futuro ou passado
Onde temos medo da face da morte que nos rodeia
Dá-me o céu verde das tuas rosas com borboletas
Nesse último dia em que leva o fôlego do seu amor
Um ser pequenino e doce, para o colocar no paraíso
Onde brotou a vida, brota agora a morte neste dia tão Especial, repleto de tanta dor, apenas resta no seu peito
A morte semente de luz eterna na sua alma pequenina.
Hoje me pergunto onde está o Amor e a Solidariedade
Acredito que essas palavras já estão ficando esquecidas
Num tempo que deviria ser lembradas a toda hora,pois
todos nós estamos vivendo em um mundo carente
de tudo, nossos irmãos que deveriam ser lembrados
não somente em momentos de tragédias,infelizmente
são meramente lembrados nessas horas de tristeza
e dor.
Todos estamos precisando de doses extras de AMOR.
3/9/15
"Ei, olha.
Aline me cutucou no braço.
Aquele que é o Alisson
Santos.
Ah é ele?
Tão diferente pessoalmente!
Mas seus textos são
maravilhosos. Será que ele poderia
escrever um agora pra mim?
Se ele for bom mesmo como
dizem, talvez sim- disse
Thaís.
-Tomei coragem e fôlego,
tinha medo que faltasse ar
na hora.
Oi disse eu timida.
Nunca fiquei tão insegura
quanto estava naquele
momento. Tinha medo de
ser ignorada. Tem sempre
aqueles garotos frios por aí.
Oi, tudo bem?
Disse ele.
Uma voz tão delicada e
simples.
Ah, e um sorriso que
enfeitou o começo de uma
conversa.
Sim, obrigada disse eu!
Senti-se ele disse.
É a primeira vez que um
garoto disse isso pra mim.
Outros não falam isso,
conheço alguns que nem ao
menos sabem dar um "Oi"
direito, quanto mais chamar
para sentar e conversar.
Nunca tinha visto Alisson
Santos. Minhas amigas sempre
falava dele, dizia que
postava bonitas fotos, seu
instagram tinha poucos
seguidores, mas suas fotos
tinham bastante curtidas e
comentários. Mas o quedestaca aqui em Alisson,que eu o admiro são seus
textos.
É tão chamativo e simples o
que ele diz. É algo que te faz pensar muito!
Claro!
Disse eu sentando ao seu
lado.
Ele estava com dois amigos
do lado, eram rostos
familiar. Já os tinha vistos no face, ou talvez em seu
snap. Eram Tiago e James.
Tiago tinha um cabelo social, bem curto. Era baixo,
não muito baixinho. James tinha um cabelo até engraçado, meio que duas franjas uma para cada lado,
preto e loiro eram a cor dos
seus cabelos.
Alisson olhou para mim e
disse:
O que a trouxe aqui?
Me conhece?
Qual pergunta responder
primeiro?
pensei...
Você é famoso na cidade,disse eu.
Foi a única coisa que saiu..
E continuei dizendo.
A cidade é pequena você
sabe disso. Mas te conheço
mesmo é pelo facebook.
Ah, legal-disse ele sorrindo
de lado.
Por um tempo o silêncio
tomou conta.
Depois ele disse: não vai
responder a outra pergunta
que te fiz?
Qual?
disse eu franzindo o
rosto.
Ele sorriu de leve, e disse;
O que a trouxe aqui?
-Ah!!
Bom, é que eu vejo direto
suas postagens no face.
Sim, disse ele.
Continuei falando...
E vejo que cada postagem
com aspas, você sempre no
final, coloca "Aliçu S." Quem
é esse autor? Pelo visto
gosta muito dele não é? E
realmente Alisson, esse
Aliçu tem textos
interessantes para pensar.
Ele abaixou a cabeça
sorrindo...
E disse; Aliçu?
Sou fã dele!
Se parece um pouco comigo.
E é verdade, sempre posto
frases e textos dele.
Quem é ele?
disse eu
-É um personagem que
criei, disse ele.
Me espantei, claro. Não
sabia que o Alisson era o
"Aliçu", se bem que, só
agora pude ver a
semelhança entre esses
nomes.
Vocé é o Aliçu, Alisson?
Não disse ele!
Eu apenas o criei esse
personagem para às minhas
postagens. Precisava de um
nome mais adequado,
inanimado na verdade, meu
nome Alisson Santos, achava
grande e também feio.
Tentei abreviar várias vezes,
como: A.S, Alisson S. Santos
A. Etc. Não gostei e também
não funcionou essa ideia.
Então não curti muito o seu
nome?
Para textos ou frases não,
disse ele.
De onde veio "Aliçu"?
Quis saber.
Afinal, eu era fã de "Aliçu"
curtia, compartilhava e
salvava seus textos no meu
celular. É pra mim muito
importante saber essa
resposta.
Bom.. começou ele.
Eu tenho um amigão que se
chama Geronimo, é o nome
bonito pra mim. Fomos
disputar um campeonato
fora da nossa cidade,
chegando lá, nos esperava
alguns meninos que
entrariam no nosso time
para completar. Eles vieram
apertando as mãos de cada
um, Geronimo estava ao
meu lado.
Quando chegou em nós, o
rapaz disse:
E aí pai, prazer, Felipe.
Como se chama brother?
Geronimo ele disse!
Como?
Ele perguntou como
quem não ouviu direito.
Geronimo! Respondeu
novamente.
Geruzu?
O cara lá atrás da fila gritou
dando risada se acabando
de rir. Confesso que na hora
também rir muito.
Afinal, de onde ele tirou
Geruzu?
Geronimo já não é um nome
estranho?
Pensei...
-Enfim...
Todos se comprimentaram e
saíram.
Ela disse: sim, qual a
relação de Geruzu com
Aliçu?
Ele então respondeu.
Como sabe,precisava de um
nome abreviado para os meus
textos."
Todo cuidado é pouco quando
se trata de extravasar nossas emoções...
Quando perdemos o controle, dizemos coisas
que não queríamos dizer...
Ficamos reféns dos resultados que advém disso.
Nada perderemos se, antes de magoar alguém,
pensarmos duas vezes, mantivermos nossa boca
bem fechada e assim, preservarmos
o nosso "céu particular".
Eu não sei o que faria se Deus não tivesse colocado em meu caminho pessoas tão importantes ao longo da minha vida. E de um tempo pra cá vc tem sido uma delas, das mais importantes. Suas palavras, mesmo que soltas, jogadas num momento de mensagem, de uma conversa assim, cotidiana, são palavras que conseguem introduzir na alma de quem observa o que existe por detrás delas. Obrigado! MUITO OBRIGADO por estar comigo!
Te amo!
LÁ LONGE
Lá longe, longe perdido nas águas profundas
Do rio que corre, que passa entre as fragas
De seixos escorregadios onde sofro sozinho
No respirar de um simples suspiro de dores
Sede partilhada da tua boca sobre ondas
No desaguar da foz, andam as andorinhas
Nevoeiro de murmuro de uma oração ausente
Feita de argila estéril, seca de morno sangue
Noites tristes de cinzas vermelhas no regresso
De um beijo sobre as asas que se jogam as folhas
Carrego na minha alma os teus passos silenciosos
Vestes negras de adagas afiadas na carne do corpo
Lá longe no rio de águas profundas entre os seixos
Onde tudo se transforma em limos de vida ou morte
Regaço dos abraços na partilha da tua boca da minha
Espelho absurdo de um santo remédio feito em oração
Liberdade onde inverno no santuário do teu doce corpo
Na tua procura dos meus seios do amor transformado
Onde as águas correm sem destino até ao nosso silêncio
Gemidos que navegam sem rumo, perfume das rosas no rio.
Tão simples e tão comum
Que tenho receio de entregar
Mas foi só isso que eu consegui
Melhor eu não pude comprar
Agora, pensando bem
O importante é presentear
Mesmo que seja com palavras
Meu presente é lhe agradar
Nenhum presente tem valor
Se não tiver amor para dar
Tudo o que faço é por C
Assim é o meu jeito de ama
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Frases românticas com palavras bonitas de amor
- Frases de motivação: palavras para encontrar o incentivo que você precisa
- Frases para discurso de formatura que inspiram as palavras certas
- Frases para falsos amigos: palavras para se expressar e mandar um recado
- Frases de amor curtas: poucas palavras que revelam grandes sentimentos
- Frases sobre leitura que mostram a magia das palavras
- Frases para o Dia dos Pais: expresse seu amor em poucas palavras
