Coleção pessoal de colodete

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Já não sei se sinto falta de tudo ou se não sinto falta de nada
Não sei se vivo sem arrependimentos ou se me arrependo de tudo que faço.
Me pergunto todos os dias se ainda sou bom, ou se na ânsia de ascender socialmente me corrompi
Me pergunto sobre a diferença do certo e do justo, já que o dinheiro vem pra confundir o amor
E o próprio sistema não sabe, ou sabe e finge ignorância
Mantendo-se como um pernilongo surdo, sugando nosso sangue
Ouvindo apenas seu próprio zunido.

Meus sentimentos sempre retratados por uma trilha sonora variada e predominantemente feliz, não necessariamente sinceramente feliz, hoje se encurralam no escuro do meu peito.

E por um momento sem pensar em nada, apenas sentindo a dor e assustado com um líquido há muito tempo não visto escorrendo no meu rosto, o silêncio me soa razoável.

Minha escrita pobre não consegue descrever a sensação agora
Queria poder expressar esse sentimento de alguma forma
E mesmo cético me pego pedindo a Deus pra me ajudar
A aliviar essa angustia que cada dia cava um buraco no meu peito...

Pronta pra sair gritando e mostrando ao mundo seu temperamento sádico
Onde se ouve "Purple rain" ao nascer do sol
e se para um minuto de escrever pra contemplar o laranja que me dá bom dia sem dormir.

Minha mente já não funciona mais a essa hora
Depois de um turbilhão de informações
Depois de um complexo coquetel de emoções
Guardadas a sete chaves e chacoalhadas de forma a não se medir as consequências

Transbordo de ódio predominante, diferente das outras 23 horas do dia
Onde o amor se torna a forma mais fácil de fingir se amar
E como sempre me julgo mergulhando na madrugada como um sedento peixe voltando pra água quase sem ar.

E todo dia após aquele é diferente
Como a nicotina que atormenta o fumante
Me descontrola a mente
Malditos pensamentos adolescentes
Rebeldes pensam em você.

Me confundo ao pensar no sentimento de felicidade
Toda vez que sorrio e fecho os olhos vejo você
E toda vez que tento te esquecer
Me pego triste mais uma vez a escrever.

A cem corro todos os dias
A cem por hora me arrisco
Sem graça fico quando penso assim
Quando penso lúcido ou não
Quando penso em mim
Quando penso sóbrio ou não
Quando penso a cem
Passo a cem
Sem pressa pra seguir
Cem tons de ego
Sem sons nem versos
Sigo pensando se estou certo
Em correr sabendo o fim.

Quanto mais eu esvazio meu corpo
Mais encho meu bloco de notas
Mais me diferencio das pessoas
Que se dizem normais

Quanto menos sono
Mais palavras
Mais respiração
Mais ofegante
Mais inspiração
Mas boas?!
Talvez sim, talvez não...

Mas é algo mais forte que eu
Algo me domina essa hora da noite
Sentimentos, sei lá...
Maldição ou dádiva

Já estava deitado
Mas alguém sempre me levanta
E me traz aqui
Sempre acordo na madrugada
Olho a cabeceira da cama
E alguém está a mexer no meu celular
E quando vou ler
Ele só estava a psicografar o que eu estava a pensar

Maldito ser... que me atrapalha a dormir
E me confunde ao pensar
Não sei se me faz bem
Só sei que não posso fazer nada
É algo dentro de mim
Que me destrói e me cura
Que me agride e me ajuda
Que me critica, me defende, me releva, me inunda...

O nome não importa
Eu chamo de bala de coco
É algo inexplicável
Só quem sente pode saber
É como sentir um aperto e gostar
Como sentir vontade de chorar
E nem o porquê saber explicar

Me disseram amor
Eu disse que o amor não é
Que esse pode ser sentido por um qualquer
Para um qualquer...
Eu disse que é algo fácil e está em falta

Me disseram paixão
Eu disse que não
Disse que isso se confunde com atração
Se confunde com descobrir e explorar
Com gostar e querer mais
Doença do coração...

Então faz assim
Vou chamar de bala de coco
Eu sei que foi o que de mais gostoso sentiu
Quando tocou sua boca você sorriu
Ficou doente e sarou
Mas a bala de coco acabou...

A bala de coco que como uma doença
Te fez dizer coisas sem nexo
Te fez prometer o mundo e mais ainda
Mas acabou... E eu não tive mais
Eu tentei buscar algo parecido
Te dei outra dose e você me disse tudo outra vez
Me deu uma dose da minha bala de coco...

Mas por fim... Acabou e não tenho mais o que fazer
O saco de balas é jogado fora e o gosto demora a sair
Posso tentar tirar esse gosto já amargo
Mas não consigo entender, minha bala de coco não é a mesma pra você...

Eis que estou aqui
Pensando novamente sobre isso
Após mais uma noite sem sono
Em que rolei e enrolei tentando enrolar minha mente para não pensar de mais

Mente essa que não sabe o que pensa
Mente que não tem pressa
Em me enlouquecer
E vai fazendo isso dia após dia

Enfim, pensei na morte e seus prazeres
Pensei na vida e suas loucuras
Pensei o que sempre penso
E se o mundo acabar hoje?

Se o mundo acabar hoje
Teria feito o que queria?
Teria vivido ou apenas sobrevivido?
Esse é meu maior medo

E se o mundo acabar hoje?
Bob disse: "Não viva para que sua presença seja notada, mas para que sua falta seja sentida"
Eu discordo, a sua vida é sua e diz respeito à você
Não viva para que outras pessoas sintam
Viva para sentir

É isso...
"Tô na fronteira que divide a sanidade e o enlouquecimento"
Eu espero de coração que quem eu gosto não esteja passando pelo mesmo que eu
Espero que ninguém passe por tal desespero interno e conflito de pensamentos

Deixo o meu muito obrigado e meu desabafo para os leitores
Do seu louco preferido
Hoje antes de dormir tente não enlouquecer após isso, mas...Pense
E se o mundo acabar hoje?

Meu sorriso esconde um abismo que não indico a ninguém
Minhas palavras são doces mesmo em dias frios
Quem me perguntar como estou sempre saberá a resposta
Mas quem me conhece como sou, nem me dirige a palavra sobre essa história
As brincadeiras escondem dores
Os carinhos escondem ódio
E o silêncio esconde pensamentos...

Não sei em que momento eu me perdi
Mas quando caiu a ficha
Me encontrei desnorteado
E sem saber onde ir

Eu tenho que me achar
Mas não sei por onde começar
Não sei como procurar
Não sei quanto tempo vou durar

Noites em claro me confundem
Me deixam sonolento e calado
Dias longos de mais
Noites frias de mais

Sei que não sou o único
E fingir que estou bem é mais fácil
Fingir que tudo vai bem é o que todos fazem
Então sigo com os meus problemas e você com os seus

Quando eu estiver assim
Não me pergunte como estou
Para todos os efeitos
Vou responder que estou bem

Quando eu estiver assim
Só me dê seu corpo pra abraçar
Me de seu tempo pra gastar
Me de um beijo e me deixe pensar

Quando eu estiver assim
Saiba que dentro de mim
Há um dia frio e chuvoso
E eu estou ilhado em meio a chuva de pensamentos

Estou lá dentro no escuro
No frio e sem guarda chuva
Só me de seu corpo e me aqueça
Me dê um pouco da sua paz

Quando eu estiver assim
Me deixe escrever
Me deixe em paz
Mas, não me deixe

Eu me encontro assim
Em um silêncio ensurdecedor
Um desespero calmo
Sem palavras pra atrapalhar

Um sentimento inexplicável
Uma angústia informal
Criada e alimentada por mim
Sem querer cavei um poço e não consigo sair

E como em um quarto sem porta nem janela
Olho pra dentro de mim e não vejo nada
Só uma vasta escuridão
Mas não confunda a ausência de luz com a maldade

Um turbilhão de pensamentos me confunde
Uma imensidão de sentimentos me faz assim
Calado e pensativo
Tentando achar uma solução pra sair desse estado de caos interno

Eu só quero dizer isso
Que estar com você é um vício
Rir até chorar é arte
Que nós dois pintamos juntos
Eu só quero dizer
Que não quero muito mais
Quero só te abraçar
Sentir essa paz
Eu e você, olhares
Um fino pra nós dois
Pensamento longe
Pensando sobre estar perto
Vaidade pura, ambos impuros
Dois estranhos
Tão íntimos
Queria o mesmo que você
Mas não somos os mesmos
Não somos opostos
Como polos
Vamos nos repelir

Saudade não sei se é a palavra
Que define da melhor forma
O que transborda do meu peito
E pela alma me entorna

Sua presença sempre foi quente
Seu apoio sempre foi visto
Sua luta não passou em branco
Meu repeito sempre teve

Aguardo e te espero
Retornar vitoriosa
Com histórias pra contar
E muito amor de sobra

Meu amor eu sempre tento
Demonstrar da melhor forma
Mesmo frio por fora
Um turbilhão de sentimentos

Por traz desse sorriso
Como quem não vai embora
Há uma mente de avisos
E a minha alma chora

Os problemas são pequenos
Mas a quantidade é grande
Como quem está encurralado
Não sabe pra onde correr

E numa montanha russa
O palhaço faz o corre
Na viela da sarjeta
Busca o bonde da sorte

Nessa busca incansável
Não sei mais o que fazer
Desistir não é opção
Só trabalho sem lazer

Peço só mais uma coisa
Não se jogue na maldade
Ela tá na correria
Pra salvar sua faculdade

Será que um dia vamos nos reencontrar?
Sua brisa tem uma sintonia perfeita
Encaixa com minha vibe e me liberta
Nunca pensei em tal situação
As chuvas de novembro vieram
A enxurrada me carregou
Eu que nunca fui tão forte
Não vi passar o tempo
E de repente a estrada se divide
Vem comigo tu me pede
Meu coração não sabe o que faz
Minha mente diz pra deixar pra lá
Lagrimas rolam morro abaixo
Sinto que cada gesto me lembra você
Cada musica me lembra você
Não quero estragar nossa musica
Sei que ela provavelmente
Não vai ser tocada mais
Mas quero ficar na paz
E gravar sua cifra na minha alma
Pra se um dia te reencontrar
Poder tocar novamente aquela música
Que nos fez tão felizes

E de repente eu me vi assim
Em um lugar escuro
Só com minha luz pra iluminar
Não via muito a minha frente

Vi muitos caminhos
Mas não tinha nenhuma direção
Vi muitos problemas
Por todos os lados que eu apontava minha luz

Mas nesse momento
Em que me encontrava em desespero interno
Em silêncio me pus a pensar
Pensar em uma solução
Pra me achar em meio a desventura

Então apaguei minha luz
Respirei fundo e sorri
Ao levantar a cabeça
Achei minha direção
Pois só se pode ver estrelas
Em extrema escuridão

Quem diria
Brinquei muito e me perdi
Certo ponto não sabia mais
O que era brincadeira ou paixão

A imensidão do mar azul me afogou
Mas me afogando sorri e quis mais
Quis me afogar nos beijos e abraços
Cheios de amor que nunca se puderam dar

A solidão de estar com você me confunde
Não sei se o perigo me ilude
A adrenalina me deixa sem saber
Se navego novamente ou no porto paro de te ver

Não sei se vou navegar novamente
Mas sei que não vou seguir a mente
Vou apenas seguir em frente
Sem olhar pra trás, sem pensar de mais

Gosto muito do sol, mas a lua é minha amante
Sua beleza me encanta e suas formas me inspiram
Olho pra ela, penso em você, e viajo por um instante
Sem pensar em muita coisa mas com a cabeça cheia
Só a lua me entende, é a minha confidente
Perco a conta das conversas e do tempo já passado
Melhor amiga que desperta um eu mais paciente
Não tenho nada a reclamar, nem nada a te esconder
A única coisa que espero é ainda merecer a graça da sua presença sempre que precisar, e poder falar tudo que penso tendo a certeza que você vai me despertar aquele sentimento que me desmonta e obriga a me reinventar.