Textos sobre a Pobreza
Eu acho que nós até comunicamos muito bem, no nosso silêncio, no que não é dito, e que o que ocorre é uma evasão contínua, enquanto tentamos desesperadamente manter-nos a nós próprios para nós próprios. A comunicação é muito alarmante. Entrar na vida de outra pessoa é algo assustador. Divulgar aos outros a pobreza que está dentro de nós é uma possibilidade muito assustadora.
Não há mérito em quem recebe (Efésios 2.8), pois todos nós somos mendigos diante de Deus e é justamente por isso que recebemos o favor imerecido. Quem achar que o mérito é de quem recebe, terá que discordar de que "não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor... (Eclesiastes 9.11)", mas que tudo isso é exatamente por graça e justamente pelo mérito da pobreza.
Eu imagino um mundo onde todos os pobres voluntariamente parassem de ter filhos, pensando no bem dos mesmos, e só restassem os ricos: seria questão de tempo para que os "mauricinhos" e as "patricinhas" tivessem que fazer o serviço tido por desprezível, indigno e humilhante que os filhos dos pobres faziam. Num mundo sem pobres, quem teria que limpar o chão, varrer as ruas, coletar o lixo? Todos os filhos dos que hoje estão confortáveis em suas poltronas, debaixo da sombra e ar-condicionado.
"O estado actual é um monstro deformado e decadente, sempre doente. Os seus órgãos revolveram-se e permitiram a sobrevivência no seu seio de formas cadavéricas e retardatárias que vampirizam as novas e travam a evolução do conjunto. Por outra parte permitiu-se que subestruturas demasiado jovens, quase em etapa infantil, tomassem o controlo do Estado sem maturidade nem seriedade, carentes de experiências e desenvolvimento interior, conduzem os povos de desastre em desastre, jogam e ameaçam com armas assustadoras, desafiam o Universo, mas retrocedem atónitas perante um círio aceso na escuridão de um grande recinto, temem a morte e a pobreza."
Existe um ditado, salvo me engano, salvo me engano , alemão que diz que "o diabo mora nos detalhes". Penso que o diabo faça morada nas cabeças vazias da pessoas que enchem os bolsos e se omitem diante da malversação do dinheiro público, mas isso é apenas um detalhe. Costumo dizer aos meus seguidores que Panelas é hoje uma cidade dividida por um abismo; de um lado estão pessoas exclusivamente ricas e do outro pessoas desesperadamente pobres. Outra miudeza que com certeza seria rebatida pelos portadores dos cabrestos mais modernos e caros.
As vezes o ônibus passa antes de você chegar no ponto só para você ter que correr e se sentir ainda mais pobre. Aí você entra e encontra um lugar pra sentar e se sente feliz; fica com aquela cara de pão doce até ver um idoso, levantar para dar o lugar, e ir em pé até Vargem Grande pra lembrar novamente quem você é.
Saí da lama do jundia, venci a fome, a dor a violência, o analfabetismo, a solidão, briguei com marginais, políticos (pleonasmo), discuti com colegas, professores, conheci artistas, atores, jornalistas, apresentadores etc. Cheguei perto do que significa na modernidade "vencer na vida" e cheguei a conclusão de que: A VIDA BURGUESA É O TÉDIO, A SOLIDÃO, O ANALFABETISMO, A DOR, A VIOLÊNCIA, MAQUIADA POR MAGINAIS, POLÍTICOS (PLEONASMO) ETC. E FOME TAMBÉM, PORQUE SE PAGA CARO POR POUCA COMIDA SEM GOSTO, MAS PRA QUEM AGUENTA PESSOAS SEM SAL A VIDA INTEIRA....
O rico insensato faz da riqueza o seu deus e, ainda, por tabela, a si próprio como seu deus. Já o pobre cobiçoso, faz da pobreza sua causa de revolta contra o seu semelhante e contra o verdadeiro Deus, seu Criador. Porém, tanto um quanto o outro, são igualmente adoradores da riqueza (idolatria). Um, por possuir a riqueza e, o outro, por querer possuí-la.
Devemos ser como uma fonte que está constantemente se esvaziando de tudo o que possui, e sendo permanentemente suprida por uma fonte invisível. Dar continuamente para o bem de nossos semelhantes, sem temer a pobreza e confiantes na infalível generosidade da Fonte de toda riqueza e todo bem eis o segredo do bem viver.”
Reajustamos em 12,5% o programa Bolsa Família e liberamos R$ 700 milhões para educação básica e superior. E enquanto houver a extrema pobreza é preciso ter programas desta natureza, mas o objetivo é exatamente, num dado momento, fazer com que o Bolsa Família seja desnecessário, o que significa uma tentativa de progresso e desenvolvimento para o nosso País.
Ainda sonho com um mundo onde qualquer pessoa não precise mais temer expressar-se de forma diferente da maioria porque simplesmente não haverá mais minorias, mas tão somente igualdades. Onde as críticas não mais se voltem para o tema abordado na obra – que será apenas um dentre tantos possíveis – mas para o talento do autor ao criá-la. E onde este último não precise abrir mão desse talento por conta de pensamentos pequenos que não tiveram o mesmo privilégio com que o universo o presenteou para seguir em frente. A carruagem irá sempre preservar sua nobreza, independente dos cães que ladrem enquanto ela passa.
"O que me deixa por vezes intrigado e até triste, é ver o homem falar sobre habitar outros planetas, criar estações espaciais habitadas, sem ao menos ter feito ainda o mínimo para cuidar devidamente do nosso planeta, ou é arrogância e petulância demais, ou sabedoria de menos, eu ouso dizer que são ambos. Devo lembrar que os maiores problemas mundiais nem sequer estão perto de serem resolvidos, desigualdade e pobreza são alguns dos que persistem e o homem insiste em sonhar demais com algo que não é urgente ou minimamente importante e agir de menos nas reais e extremamente importantes necessidades globais."
Ainda na Praça do Russel encontro com 'Biafra' 7h25. Pode ser visto bem cedo com uma espécie de lata de tinta - um pouco mais profunda - onde guarda suas coisas conectada a um pneu de bicicleta, que serve como uma alça para carregar sua bolsa no ombro.No meio da tampa, vejo colado uma foto do cantor Biafra. Tudo toscamente feito. Ou nem feito. Biafra aprendeu a não descartar as coisas tão rápido. Por isso, seu latão, ou melhor, sua bolsa, é composta também por uma série de pregos martelados ao redor da tampa, dando a forma da desgraça. Nos espaços entre os pregos, observo formigas num entra e sai como se o latão fosse um apartamento de formigas. Ele diz: "Ah se elas comerem toda a minha maça. Tive que usar os pregos como solda, e meu baú deixou de ser impermeável", justifica. Pergunto se ele pode abrir seu armário para eu observar melhor. "Minha vida é um livro aberto, pegue você mesmo". Abro o latão e uma camisa do Botafogo, número 7. Em seguida, formigas. Logo depois, a maça, um pente, uma faca pequena e uma carteira do exército com sua foto, 19 anos, servindo no Forte de Copacabana. Apenas isso. Pergunto sobre a blusa do Botafogo enquanto guardo tudo novamente no latão e ele responde: "Não gosto de futebol. Achei essa camisa jogada no aterro e peguei". Pergunto sobre o pente: "Tem uma moça que gosta de mim, e como não sei quando ela aparecerá novamente é bom estar sempre com ele aí." Não pergunto sobre a maçã, pois, por precaução, já me antecipo: "você não tem cara de assaltante Biafra, ou, se tem, agora não tem mais porque sou eu, então a maçã é pra comer e a faca pra cortá-la. Ele nada responde. Pergunto sobre a foto do Exército no Forte de Copacabana e ele diz que é apenas uma foto. "Isso aí é melhor não lembrar". Pergunto se ele deseja que eu coloque novamente as formigas no latão e tento quebrar uma potencial lembrança ruim. Ele reponde então que poderia fazer um latão pra mim, pois teria me achado "um cara legal" e "diferente". Digo que meu negócio é mulher e ele cai na risada. Mas, depois da brincadeira, observo a mega elefantíase ou algo que não seja menos do que isso em uma das suas pernas. "Pô, Biafra, e eu que sou diferente? O que você arrumou aí na perna, cara, já foi num hospital?" Ele reponde: "Fui no Rocha Maia, UPA, num monte de lugar e todo mundo olha e diz que tenho que ir a outro lugar. Desisti faz tempo, Ninguém encosta." Digo apenas "entendi" e sigo meu caminho. Fato é que nunca mais conseguirei escutar as palavras lata, latão, tinta ou latas de tinta, e não lembrar do Biafra. Quis tocar no assunto "Deus", mas só deu tempo de escutá-lo dizer que é algo difícil de acreditar. E completou: "Não pra você rapaz, e sim pra mim". Possivelmente não terá nem um enterro em cova rasa pago pela municipalidade, pois a mesma não quis nem tratar a sua perna. Uma coisa, porém, é certa: irá para o mesmo lugar onde vão os reis de verdade.
O sofrimento é um tema que preocupa a muitos e que provoca muito debate. Interessante é que o sofrimento atinge a todos. Sofre o rico e sofre o pobre, cada um a seu modo. Descobrir a solução para o sofrimento parece ser algo impossível, mas para a pobreza e a riqueza, não. Pobreza e riqueza são faces da mesma moeda. Uma não sobrevive sem a outra. E tudo depende do homem : viver como rico ou como pobre. E mesmo que não esteja à altura de todos a decisão por um ou outro modo de vida, o ciclo proposto por Lao-Tse se encarregará de mudar a pobreza em riqueza e vice-versa.
Todo o lugar sem uma grande e forte cultura tradicional, uma educativa historia e com uma grande população de miseráveis nos mais baixos índices de riqueza são locais próprios e prósperos marginais que mais usam a telefonia móvel, que mais vendem celulares e por conseguinte mais usam a internet, ações que aniquilará qualquer principio independente de personalidade, princípios éticos de legalidade e moralidades existenciais.
A Condição Numero 1 Para a Prosperidade,Estabelecida Por Deus Se Chama Trabalho,Deus Jamais Daria Prosperidade a Quem Não Adquirir Ao Longo De Sua Vida,Conhecimento e Sabedoria Para Lidar Com a Prosperidade Sem Se Tornar Um Idólatra,Seria Como Tirar o Pobre Da Pobreza,Mas Não Tirar a Pobreza Do Pobre.
Você tem mais de mil razões para agradecer todos os dias, tem certeza que prefere canalizar suas energias em três situações que não deram certo? Eis a diferença entre sucesso e fracasso, carisma e solidão. A abundância assim como a miséria, está intrínseca a sua cognição e visão de mundo, pois gratidão, gera gratidão.
Os contrastes sociais são responsáveis por tantas desigualdades raciais, étnicas e interculturais. Mesmo em tempos pós-emancipação quem tem muita melanina, na maioria das vezes, é olhado de canto, é temido. Julgado e culpado. Prostrado à marginalização e banalidade. Jogado à sorte do destino. É triste ver que muitos são obrigados a sobreviver com pouca coisa, enquanto poucos riem e fazem de tudo um circo, vivendo bem e muito bem, "com muitas coisas".
O verdadeiro mendigo é aquele que perdeu a capacidade de amar, de sentir paz, de sentir Deus no coração. Mendicância verdadeira é a falta de autoconhecimento, é não sentir-se parte do todo, é não andar de acordo com as leis da vida, é não ter a sabedoria como companheira, é esquecer que a leveza é a sensação inadiável, é saber que nada aqui nos pertence. A verdadeira riqueza se encontra aqui dentro de nós.
Compre os imóveis que eu vendo, acredite que está investindo, mesmo pagando o dobro do valor real. Beba meu vinho, tire fotos nos cantos da casa financiada para impressionar quem nem nota sua existência. Endivide-se comigo, depois peça empréstimo no meu banco para pagar as parcelas que não cabem no seu salário. Vista as roupas que eu vendo, aquelas que eu mesmo não uso — são feitas para você se sentir alguém que não é. Finja sucesso, enquanto eu lucro com sua ilusão. Trabalhe para pagar aparências, enquanto eu descanso com os lucros da sua vaidade. Afinal, o seu sonho é a minha renda passiva. Continue tentando subir num palco onde você só serve de plateia. Você não é meu cliente. Você é meu produto.
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