Textos de Filhos para os Pais
"A Terra Onde Eu Nascí"
Qual é o futuro de um país sem futuro?
Que têm um povo abandonado à sua sorte, e que só é lembrado em tempos de eleições. Onde a justiça funciona apenas para os que não tem influência. Enquanto políticos desviam grandes somas de dinheiro e nada lhes acontece, mas o ladrão de patos fica anos na cadeia.
País onde quem tem opinião contrária é assassinado! E para ocupar um grande cargo não basta ser competente, deve pertencer ao regime no poder.
Não é Moçambique que é um mau país, mas sim, o regime que o governa. Como é que se quer justiça num país onde se tem uma polícia que pertence ao regime.
País onde se fala em combater a corrupção, como é que vão combater a corrupção se o próprio combatente é um corrupto.
Não há dinheiro para investir na saúde e na educação, mas há dinheiro para organizar congressos do partido.
Moçambique têm tudo para ser um país melhor, mas infelizmente não há inclusão. Há mais políticos preocupados em enriquecer suas famílias do que o país.
Isto só acontece em Moçambique, há ladrões que roubam bens lesam famílias e vão presos. E há políticos que desviam dinheiro lesam uma nação e ficam impunes.
O momento do nosso país é crítico?
São fulanos, contra sicranos.
Quem são afinal?
São estampas diárias do jornal.
São arrependidos delatores,
São corruptíveis nossos mentores.
Terno de alta costura, pra alguém sem compostura.
É um homem público, servindo seu interesse particular.
É uma discrepância de cargo e atuação.
Tem dinheiro pra calar, pra matar, mas falta pra manter a vida.
Uma nação ferida,
Por omissão sem saída.
Pessoas adormecidas!
As mesmas caras, nova eleição.
Só faltam concorrer da prisão.
Morreu mais um sem merecer,
Faltava o médico pra atender.
Até o prefeito compra jato,
E o João nem comida têm no prato.
'BRASIL BRASILEIRO'
O meu brasil brasileiro,
é um país de estrangeiro,
que esquece dos próprios brasileiros.
Com seus funk's dançando até o chão,
mas é de perder a dança pra corrupção.
Brasil de vicissitudes,
outros de poucas virtudes.
Que venera carnaval,
mas que não dá importância para o carnaval que é a família.
Cultura de tirar vantagens,
rudes ao extremo,
votando em corruptos todos os anos,
apoiando a malandragem em Brasília,
sem atitude nas eleições.
Perdendo a identidade...
O meu Brasil Brasileiro,
é um país cavalheiro até por demasia.
Que tem suas utopias todas as manhãs..
Que acorda cedo p'ra sustentar a família,
que se debruça no álcool todos os dias!
Mas tem amor no coração,
acolhendo àqueles que não tem opção.
Brigando por seus direitos,
esquecendo de olhar-se no espelho.
É também um país de medíocres,
e um povo de opinião,
compartilhando o pão com quem não tem.
Que precisa aprender um pouco mais.
Para tornar-se vigoroso,
mais povo brasileiro...
"Não perdi a esperança do meu país"
O presente em que vivemos sempre será eterno,sempre será atual ao longo das vindouras décadas que ainda há de existir
A política sempre foi notícia diária,na onde existe tantas leis,a lei do amor ao próximo existe no seus ouvidos?Está viva a lei do amor nos seus corações?Carregam em seus pensamentos o amor?
Alguns desumanos ?!tirem da minha cabeça essa ideia que carrego:Enquanto houver vida o rascismo será eterno.Tira essas conclusões da minha mente
Se todos soubessem que o amor pode acabar com a vida do rascismo,violência e tantas outras perversidades que o próprio homem inventou e não sabe mais o que fazer com essa herança que está fazendo mal a si próprio,se todos soubessem que o amor pode ser o futuro de uma nação melhor seriam mais felizes consigo mesmo teriam a paz que desejam desfrutar
Desumanos não tira a esperança de um humano!Não tire algo bom que ainda existe no seu coração
Só de pensar que sempre pensei nisto tudo,e nunca vi todo meu país viver um terço que imaginei, dá medo mas não perdi a esperança do meu país
►Fique
Por favor, não vá
Meu coração não quer se separar
Diga para seus pais que você deseja ficar
Sei que estou sendo egoísta,
Mas não consigo aceitar
Não sei o que farei sem você aqui, acho que não consigo
Ficarei totalmente sozinho, encolhido
Meu amor só possuí uma princesa
Você é o fogo que queima em minha fogueira
Se partir, a escuridão tomará conta de minha fortaleza
Por mais fortes que sejam, meus sentimentos não te alcançarão,
Eles morrerão a partir do momento que eu mergulhar na solidão
Não quero ter que soltar sua mão
Por favor, me diga que é uma simples brincadeira,
Diga que só estará ausente uma semana inteira
Eu consigo aguentar esse tempo
Já te escutei, mas não estou crendo
Está mentindo, só pode, deve estar se divertindo
Amor, é verdade? Você deixará mesmo a nossa cidade?
Se assim for, te escreverei todo o meu amor
Seja para onde você for, ao teu encontro irá um beija-flor
Já sinto sua falta, só Deus sabe como estou
Você é a luz que do escuro me tirou,
Foi você quem me resgatou,
E agora vai voar para longe de mim, meu peito chora
Farei deste um texto de despedida
Sei que já sabe, mas levarei nossas memórias por toda a minha vida.
Guardarei em sete chaves os nossos abraços
Seus beijos, em meus lábios, para sempre serão lembrados
Quando chorar, te verei ao meu lado,
Me dizendo que ficará tudo bem, me deixará mais calmo
Acho que não estava preparado para lhe dar este texto atrapalhado
Desculpe, pensei que estaríamos juntos no asilo, de braços dados
Eu quero chorar muito, o castelo perdeu seu brilho encantado.
Já não irei lhe dar mais bom dia
Não dançaremos mais na festa junina
Nunca mais comprarei aquelas balas de menta coloridas,
Sabe? Aquelas suas favoritas
Perderá o sentindo comprar rosas na lojinha da esquina
Meu Deus, jamais irei sentir a mesma alegria
Passarei noites frias olhando para a rua sombria,
Esperando, tolamente, a vinda de minha menina
Você estará em meus sonhos, e lá nunca será esquecida
Eu não poderei te mostrar minha obra-prima
A pintura que comecei a criar naquela tardezinha
Deus, o avião estará levando embora minha andorinha
Perderei completamente minha harmonia.
“Me sinto incompleto sem você,
Não quero te perder
Meus pensamentos querem te ver
Não vá, amor, vamos viver
Mas se for impossível,
Para sempre estará comigo
Adeus, garota dos olhos da cor do rio
Levará consigo metade do meu espírito”.
E veio-lhe a ideia repentina de que era o orgulho que o impedira de amar esse país, o orgulho da nobreza, da grandeza de alma, da delicadeza; um orgulho insensato que fazia com que ele não amasse seus semelhantes, que os detestasse, porque via neles assassinos. [...]
E pensou ainda que aquilo de que não gostava nos outros era alguma coisa de gratuito, aquilo com o que vinham ao mundo e que carregavam consigo como uma grade pesada. E sentiu que não tinha nenhum direito privilegiado à grandeza de alma e que a suprema grandeza de alma era amar os homens mesmo que fossem assassinos.
EU TINHA DOZE ANOS QUANDO EU DESCOBRI O REAL PARADEIRO DOS MEUS PAIS BIOLÓGICOS! "Cascais-Portugal" era a única informação que constava na minha ficha de adoção,além dos nomes é claro. Pelo o que dizia naquele pedaço de papel amarelado, eles teriam se mudado pra fora logo após o meu abandono. Eu instintivamente corri para o meu computador na esperança de encontra-los em aguma rede-social, mas foi uma procura vã. Talvez na realidade os nomes que constavam alí, nem eram verdadeiros. Eu lembro que eu chorei muito naquele dia. Eu não conseguia entender o porquê deles terem me abandonado na porta daquele orfato.(dia 12/04/2003).
Hoje, eu tenho uma família, uma família que me ama e zela pela minha felicidade e eu agradeço todos dias ao "Destino", por estar onde estou. Eu gosto de pensar que se um dia eu fui abandonado, foi por uma boa razão e que meus pais biológicos provavelmente só queriam que eu tivesse um futuro melhor que talvez eles não poderiam me dar. "As vezes pensar positivo é menos doloroso."
Eu tenho uma única foto deles, pregada na parede do meu quarto no meio de milhares outras fotos. E eu olho todos os dias pra essa foto específica e meu único pensamento sempre é: Eu perdoo vocês.
UMA VIDA
Esta é a história de um garoto pobre como tantos que aqui vivem neste país que, com o seu suor e o seu sangue, ajudam a construir o nosso tão desolado e desacreditado Brasil.
Aquele garoto, filho de um lavrador de mãos e pés calejados pelo uso da enxada, da foice e pelas longas caminhadas, levantava-se todos os dias bem cedo para levar a marmita com a comida para ele, o seu pai, num dos pontos mais distantes de uma enorme fazenda, onde trabalhava enfrentando o sol causticante e a chuva às vezes inclemente.
Todos os dias a mesma rotina. O cão vira-latas, magro e desnutrido ficava à porta da casinha com os olhos fixos naquele menino pobre esperando poder, junto dele, caminhar até próximo do seu dono para aplacar a sua fome. A felicidade e a fidelidade estavam estampadas no seu semblante alegre enquanto percorriam a longa estrada de terra.
Aquele pai com toda simplicidade e experiência adquiridas durante longo tempo, usava a enxada para desbastar a terra, aplainá-la tirando dela as impurezas, as ervas daninhas que pudessem prejudicar a sua tão importante missão. Ele o fazia todos os dias, durante anos a fio como o maçom de fato, o faz também. Com o malho e o cinzel, com toda a paciência do mundo, vai desbastando as arestas da pedra bruta que prepara para a construção do seu tempo interior. Faça chuva, faça sol lá está ele sobre ela aplainando-a, alisando-a até que um dia ela se torne uma pedra polida.
Aquele garoto passara pelo mesmo caminho durante vários anos sem se dar conta do que compunha e embelezava aquela viagem que fazia com amor, pelo seu velho e já cansado pai...
Certo dia, vendo uma vaca, passou a observá-la e começou a pensar. Esta aí, além de fornecer o leite tão importante para as crianças deste mundo de Deus, nos dá o couro, e também, a carne que nos alimenta. Aqui na fazenda, ainda colabora com o esterco que deixa as plantações verdinhas e a horta sempre bonita e produtiva.
Olhando mais adiante viu um grande e fogoso cavalo e logo pensou também na sua utilidade. Além de um excelente meio de transporte para levar o seu dono a lugares inacessíveis aos carros, ele também ajuda a levar para a cidade parte de nossa produção, puxando carroças e mais carroças cheias de arroz, feijão, verduras e muitas coisas mais. Também ele colabora com a sua parte de adubo para robustecer e embelezar as plantas.
Mais à frente ainda, encontrou uma quantidade enorme de galinhas e lembrou-se dos ovos, das penas e da saborosa carne que durante muitos anos servia de alimento somente para pessoas doentes ou ricas, mas que agora, conforme dizem por aí, todo brasileiro, principalmente os pobres, estão comendo muito, até demais...
E assim, foi aquele menino estrada afora conduzindo no bornal a marmita que continha a comida do seu pai que já devia estar ansioso para comer, dado o tempo que saíra de casa para trabalhar...
Lá chegando, abraçou o velho amigo e passou-lhe aquela marmita que ainda estava quentinha e, enquanto o seu pai saboreava tão necessário manjar, ele afastou-se um pouco e começou a observar aquele que era o responsável pela sua existência terrena... Olhava firme e carinhosamente para ele e pensava, pensava, pensava... Mas, o que poderia estar pensando naquele momento tão sublime? O que poderia ele estar pensando?
Somente parou de pensar quando recolheu a marmita e, despedindo-se beijando o rosto do pai, voltou pelo mesmo caminho que tantas vezes trilhara e que, outras tantas continuaria trilhando.
Será que aquele caminho poderia ser chamado de caminho da esperança? Caminho da desilusão? O nome talvez não importasse muito para aquele garoto... E para o seu velho, cansado e corajoso pai?... O que poderia significar também, para aquele cãozinho magro e descolorido?
Um país justo é aquele em que todos são tratados de forma igualitária.
País onde a justiça funciona igual para todos e não somente para os mais fracos.
Onde haja imparcialidade na justiça, educação, saúde e habitação.
País onde não hajam privilegiados ou Moçambicanos de primeira e de segunda.
Onde nunca se possa contrair dívidas em nome da nação para fins pessoais.
Contraiam dívidas para investir na educação, saúde e nos transportes, e não em negócios pessoais.
Como é que o povo irá pagar uma dívida que está em dúvida!
Um país entregue a corrupção
Quem vende o país governa
Vai preso aquele que rouba um pedaço de pão
O povo omisso fica calado
E ainda os reelege na eleição
Clamam por justiça
No dia do voto se vendem por qualquer tostão
Tem muita gente culta que repete essa frase
Só que se vende mais caro, por algum benefício ou cargo de sua intenção
Esse é meu Brasil, caminhando rumo ao abismo
Com ele vai a sua nação.
Eu apenas me pergunto
Nossas crianças que futuro terão ?
Com esse exemplo de educação
Não respeitam uma fila
A furam e ainda acham que tem razão
Nem sequer dão uma descarga
É o branco contra o negro
O heterossexual contra o homossexual
o homem contra a mulher
O católico contra o evangélico
O rico contra o pobre
E vice-versa e o país sendo roubado por uma mídia corrupta em conluio com banqueiros
Sob regime de crime organizado por politiqueiros.
Nossa Amazônia
Já está nas mãos dos estrangeiros
A cultura de um País é seu bem mais valioso.
Os últimos episódios envolvendo acidentes com viaturas da Polícia Militar do Distrito Federal e o trágico óbito no local de um valente guerreiro e herói que, em ato de amor à profissão, prestava seus serviços à comunidade e que mesmo assim foi humilhado, esculachado e denegrido pela população e imprensa local, me trazem uma pequena e triste reflexão: Estamos vendo nascer uma parcela de um povo anárquico, onde as leis não são para eles, uma parcela sem cultura, sem patriotismo, sem amor ao próximo e sem respeito à qualquer coisa. Um povo que está criando a cultura do oposto, de defender o errado, de achar bonito o bandido, que adora ser tachado de vítima, um povo cheios de melindres e direitos umbigais, um povo que cultua o vitimismo e o antagonismo à moralidade, civilidade e bondade.
Ver cidadãos comemorando a morte de uma pessoa que deu a vida para que outros vivessem é muito triste. Ver e ouvir e ver a repercussão nos noticiários que a reunião, em razão da dor, de amigos e colegas de profissão em torno de um dos seus que tombou é algo desnecessário, fútil e corporativista é realmente algo que dói, machuca de verdade. A forças de segurança são tão odiadas assim? Servidores públicos que, sob juramento, se orgulham de proteger e salvar vidas, são tão fúteis assim? Parece que todos querem nos ver mal, mortos, humilhados. Parece que estamos fazendo algo errado. Parece mesmo que estamos num circo onde toda a platéia espera nossa queda do picadeiro, nissa vergonha, nossa morte, para poderem gargalhar, aplaudir e fazerem valer o ingresso.
A mesma parcela que reclama que demoramos pra chegar em uma ocorrência é a mesma que reclama que compramos viaturas mais rápidas. A mesma parcela que odeia blitzes é aquela que grita ao mundo que não vê polícia na rua. Os mesmos que dizem que não vêem polícia por aí, acham um abuso não pagarmos passagem no transporte coletivo. Os mesmos que acham que não podemos parar para um lanche, dizem que nunca viram um PM no comércio local Fotografam se estamos no telefone, filmam se estamos comendo, riem de nossas barrigas (já somos velhos gente), humilham nossos filhos nas escolas, caçoam da profissão que escolhemos e procuram todos as formas de nos denegrir. Somos chamados de burros à bandidos, mas quando a necessidade vem, na hora do apuro é o 190 e 193 que têm decorado em mente pra ligar em caso de socorro. Pra essa parcela trabalhamos com mais afinco ainda, para. mostrar que somos acima de tudo pessoas de bem, que querem o bem e que só praticam o bem.
Mas não desanimamos, fortes ficamos com as críticas, nos encorajamos com as vaias e oramos por ter alguém no meio desse coletivo que nos odeia, que nos estenda a mão e que nos presenteie com um sorriso e um obrigado ao final de cada missão concluída. Isso de uma pessoa vale muito mais que à critica de milhares.
Uma nação comprometida financeiramente tem conserto. Uma nação comprometida com a saúde, dá pra consertar. Problemas na educação, podemos com muita trabalho e dedicação remediar. Mas, um povo sem cultura e sem patriotismo está fadado a derrota, está na iminência do domínio da maldade e da imoralidade.
Se não fossem a religião e as leis com todos os seus agentes, qualquer povo já estaria extinto, pois por aqui parece que torcem pela morte daqueles que dão suas vidas para defendê-los.
Que Deus olhe e interceda por nos, que estamos aqui na terra para olhar, interceder, proteger e morrer por vocês.
Um salve aos Guerreiros e Guerreiras!
A Corda e a Árvore
Dia comum no passado nasce mais um ser humano planejado nos braços dos pais enrolado no macacão vermelho, criado com muito amor da primeira palavra ao passo de seus pais ele quer ser um espelho
Primeiros passos aprendidos junto com alguns tombos logo ele é amparado, quando aprendeu a falar seus pais para o futuro tinha que o deixar preparado
Em seu primeiro dia na escola ele chorava com medo de nunca mais ver seus pais, mas logo estaria feliz e não precisaria se preocupar mais
Os anos se passavam e ele era o melhor da sua turma nas provas nunca ficou no vermelho, ele reforçava falando que de seus pais é um espelho
Nas festas escolar de dia dos pais ele era bom cantando uma canção que dizia com gestos coreografados que tinha um real amor incondicional, ele era aplaudido com lagrimas no final
As coisas foram mudando quando na adolescência ele entrou as palavras de amor foram secando como uma poça de água no calor, quando sua mãe o abraçava em público ele dizia não faça isso por favor
Seu mundo era seu quarto trancado tentando compreender quem era mesmo sem se entender, ficar em paz ele queria poder
As emoções foram chegando mais perto e ele mudou quando conheceu uma garota que faria presença em sua vida, ele encontrou o primeiro amor temporário de sua vida aproveitando sem saber a hora da partida
Beijos que pegam fogo eles teriam sua primeira experiência na escuridão da noite e no silêncio de não acordar ninguém, aquela noite brigava com o relógio para parar os minutos também
As emoções foram longe e um tempo depois a partida chegou e sem dizer tchau ela partiu sem destino seu destino talvez seria outra pessoa, segurando com as mãos um coração despedaçado sua mãe seria a única que não o deixaria a toa
Mas o tempo passa e lava as coisas sujas renovando a esperança, mas havia chegado o dia do passaro ter seu vôo solo ele estava de mudança
Abraços de despedida em seus pais ele estava partindo para seu próprio ninho com sua nova amada, tudo perfeito no começo mas com o tempo as emoções ficam atadas
O emprego o deixava stressado tanto que com sua esposa ele dormia virado, mas o pouco amor encheu a barriga dela e um descendente chegaria mais tarde para as emoções acalmarem, talvez tudo se renova quando seu filho o amarem
Mas o tempo passa rápido eos primeiros fios brancos apareciam para mostrar que um sabio ele estava se tornando, sua familia viu crescendo e decisões seus filhos tomando
Alguns problemas aparecendo sem pedir pra entrar alguns financeiros e outros de saúde, ele orava de joelho pedindo que Deus o ajude
Com o tempo sua esposa se foi mas dessa vez o destino a levou para o descanso eterno, a família foi se despedaçando quando seus filhos não mostravam amor paterno
A última fase sempre é a mais difícil porque suas forças já está se acabando, em um lindo campo ele ia caminhando
O crepúsculo ajudava a desenhar o cenário e ele caminhou até aquela árvore de sua infância, se aproximando cada vez mais enquanto lembrava quando ali ia com seu pai, as melhores lembranças que da memória nunca sai
Mas o presente não estava sendo tão bom assim, por vez ele até pensava no fim
Então na árvore ele amarrou uma ponta da corda. . E na outra ele amarrou um pneu e balançou como se seu pai ainda o empurrasse, talvez por um dia ele se sentiu feliz como se todos o apoiassem
A Corda Ea Árvore
DE NINGUÉM
País de quem... Meu? Seu?
Das pragas dos pagas que paga
até as palavras ficarem gagas!
Dos planos que lavra os anos
... Panos quentes desenganos...
País sem fundo
enfunando nos sonhos
chafurdando o mundo.
País em caos do abandono,
aonde tudo se paga e nada!
Nada é meu, nada é seu.
Esse país é de quem?!
De donos que não são donos...
Meu bem, meu bem!
Esse país... Não é de ninguém.
Antonio Montes
Isso é real... são vidas
E a gente deixando tudo pra depois... num país rico, apesar dos corruptos onde pode se parar sentar e dizer: " hoje é meu dia de gente"
Deixamos a consulta pra depois, esporte necessário para depois, um beijo para depois, um abraço para depois...
Falamos que somos únicos mas repetimos uma ausência do passado de gestos que nunca nos foram dados...
Nós privando E privando de momentos mágicos é raros...
Paramos diante de caixões e lembramos de colos acolhedores, das vezes que podíamos dizer três palavras curadoras "Eu Te Amo"
As férias que nunca programas, o almoço que raramente nos sentamos, aquela mensagem fora de hora que rouba sorrisos... então... a correria em busca de bens materiais nos roubam é roubam de quem nos ama a felicidade eternizada de quem vai de quem fica...
Se eu tivesse mais dinheiro... ah se eu tivesse se eu pudesse se ganhasse na mega Sena... Eu estaria com a mesma essência... acreditando que a felicidade que eu posso construir... é paga...
O PAÍS QUE EU QUERO.
O Brasil que eu espero
é um Brasil de esperança
sem o choro da criança
e do amigo sincero
o país que tanto quero
tem que ter honestidade
tem que ter felicidade
quero um Brasil desse jeito
não precisa ser perfeito
mas que seja de verdade.
Quero um país sem maldade
que não tenha preconceito
que o valor do meu direito
não me sirva só a metade
quero ter a liberdade
ser feliz no meu espaço
dividir cada pedaço
sem ter distinção de cor
quero um Brasil do amor
do respeito e do abraço.
ILUSÃO E CAPIM
Celso Corrêa de Freitas
Ele era sim uma grande esperança
De um País bem assim
Onde todos iguais
Viveriam felizes em fim!
Agora está muito claro para nós
O papel dele na matilha
Que se tornou maior com aqueles
Que se juntaram a quadrilha
Virou então um fato
Que o tempo consagrou
Todos roubaram como roubaram Um bando de picaretas
Vestindo a máscara da mutreta
Que do País se apropriou.
Roubaram, como roubaram
E esta roubalheira
O fim de cada um determinou.
Fim da era da mortadela
Dentro do pão e cinquentim
Encabestrando parte do povo
Com ilusão e capim
Mas acabou a rapina
Agora nós vamos ver
Todos entrando em cana
Vamos lá Brasil
Vamos ver o fim
Desses sacanas.
Do que sou feito
Sou o resultado de uma variável discreta, e que por meus pais sem saber vieram a ser uma variável contínua. Nada tão perfeito e sublime para o mundo, mas para eles um ser esplêndido e soberano. Vai entender, não é mesmo. Assim sempre são os filhos para os pais. Sou ímpar, sem igual, sem-par, mas não necessariamente sui generis. Não sou superior ou extraordinário, mas posso contribuir para que sua vida assim seja. Sou raro, sou inédito agregado tudo que vivi ou vi. Sou de diferente de muitos, porém igual a todos. Sou muitos infinitos no que há de finito. Sou feito do vento que sopra, pra terra que me alimenta e do rio que corre. Cresço e floresço com cada livro que leio, me aprimoro em cada série assisto, me otimizo e me enriqueço a cada filme que me marca com seus traços de identificação. Sou nada mais que um conjunto de memórias, de lembranças, de afeição, de pesar, de entusiasmo, de incertezas, de coragem, de suspeitas, de bravura, de medo, de dor, de qualidades, de empatia, de defeitos a serem compartilhados.
Sou resultado de um caleidoscópio de sensações desde minha existência.
INDIGNAÇÃO
Meus versos
São vômitos de indignação
Contra um país
Onde “ninguém é racista”
Mas a todo instante
Ouve-se o arroto da escravidão
A favela é preta
O presídio é preto
As calçadas e cozinhas
Seguem o mesmo padrão
E nas escolas do eurocentrismo
Só há espaço para o Cristianismo
E aos negros sobra
A estatística da evasão.
Alguém?
Amor? Oque é amor?
Até onde vi nos meus pais,
Amor é não desistir
Amor? Oque é amor?
Até onde vi com meus amigos,
Amor é beleza
Amor? Alguém me explica oque é o amor?
Ate onde li nos livros,
Amor é paciência
Amor? Alguém pode me ajudar?
Ate onde vi no mundo,
Amor é raro
Amor, amor, amor... Oque sera?
Ate onde vi na igreja,
Amor é Jesus
Amor? Talvez eu saiba!
Que o amor é tudo, o amor é nada. O amor é força, mas também é fraqueza. O amor é força vital, mas tem bem é morte.
É o sorriso espontâneo, é o choro da despedida.
Ah, o amor...
Onde acho alguém para amar?
Junho e suas tradições
Junho é um mês bem típico em suas origens e tradições que une o país de sul a norte,
com cantigas próprias do folclore brasileiro;
o que dá um colorido e brilho especial ao evento.
Hoje dia de Santo Antonio
que tem a missão de arranjar casamentos sob pena de receber castigos,
até que o fato se consume (será que dá certo?...sei lá, só tentando prá ver, né!)
Depois vem São João
convidando todos prá pular a fogueira
e há até os desatinados que caminham sobre as brasas da fogueira
num gesto que prova o poder da fé
(Haja fé e pé para garantir esta caminhada por demais abrasada,
só de olhar já dá pânico...afff)
Depois fechando a temporada vem São Pedro
galanteando e soltando rojões com toda pompa e galhardia.
Pois é, Junho de Antonio, Pedro e João - da fogueira, quentão e pinhão.
Quermesses, barraca do beijo, bingo...ahhh
tem até aquela de "Correio Elegante"....tão(estão) lembrado disso?
...já vi muito mico do tal correio, bons tempos;
sem falar da tal prisão, que as meninas capturavam os meninos
e a pena era o pagamento de uma prenda qualquer...hehehe
E viva as festas Juninas
com destaque para as tradições nordestinas
e às que resistem a despeito do avanço e modernidade atual
que vão destruindo todas elas com incrível rapidez.
