Texto Pontos Autor Luis Fernando Verissimo
A propósito de “Três pontos ex... citados”, peça de Carlos Alberto Sousa
Acabei de ler (reler, para ser exato) “Três pontos ex... citados”, texto de Carlos Alberto Sousa, em que ele apresenta uma peça de tese ou conceitual.
Eu gostei à primeira leitura do texto, que já vou chamar de literário, porque se revela desprovido dos elementos cênicos, como palco, música, luz e figurinos. O teatro, propriamente dito, remete ao espetáculo, à representação no palco. A rigor, teríamos o texto (literatura) e sua apresentação no palco (espetáculo). Segundo Aristóteles.
Mas, voltando à peça, o autor coloca em discussão algumas questões há muito conhecidas de nós, quais sejam, o fideísmo, o ateísmo e a luta de classes. Ele inclui também, com muita competência, elementos pop – o tráfico, o rock, o sincretismo religioso – e elementos metateatrais – o fazer artístico em debate.
Numa peça breve, composta por oito atos brevíssimos, Carlos Alberto narra uma história bastante interessante, em que os personagens são dirigidos por um diretor manipulador e ávido de messianismo. Enfim, um Brecht às direitas.
A trama – envolvendo o elenco (os “bíblicos” Paulo, Davi e Sara, especialmente) e o diretor – trata de uma tragédia (com a presença dos elementos clássicos, inclusive o recurso do chamado “deus ex machina”, consubstanciado pela presença da Bailarina). Isso fortalece o argumento de que estamos diante de um texto literário que, ainda segundo Aristóteles, precede e se sobrepõe à montagem teatral, ao espetáculo. (Por isso, o cinema nunca será literário!)
Já tive a oportunidade de assistir, no Teatro Municipal de Cabo Frio, a uma performance de autoria de Carlos Alberto, a qual me deixou muito impressionado com o talento com que ele havia conduzido o texto e dosado a densidade temática. Com “Três pontos ex... citados”, não é diferente.
Aliás, mesmo quando faz versos, meu confrade e amigo Carlos Alberto deixa transparecer seu lado dramaturgo. Isso – em vez de restrição – é um elogio. Aristóteles, de novo, não me deixa mentir.
Mais que impressionado com a peça filosófica “Três pontos ex... citados” que acabo de reler, já me vejo torcendo pela montagem dela. Gostaria muito de ver (o verbo apropriado é “interagir”) Paulo, Sara e Davi no palco. Pois, ao contrário do filósofo grego, tenho certeza de que será unir o útil ao agradável. Com perdão do lugar-comum.
OS OLHOS DA POESIA
(28.01.2019)
Diante dos olhos da poesia,
Eu encontro os pontos cardeais!
Também o brilho da luz e,
A essência do sol.
Em mim mesmo,
Percebo a conexão,
De uma maneira livre,
Versando sobre o que sinto.
Contemplo todos os lugares,
Por onde as rosas poéticas,
Vão nascendo e exalando perfume,
Pois, nisso, vem a alegria de viver!
Uma verdade reconhecida,
No qual me leva ao mar.
Lança-me nas ondas do coração,
Tendo como base apenas a inspiração.
Hoje mais um momento da existência se passou, vários pontos de vistas da realidade rolaram. Cada um criando a realidade da forma que sua mente se agrada; muito interessante esse conjunto de ilusões e de supostas verdades repletas de falsos conceitos que criamos todos dias para nos sentir bem. Me encontrei rindo de repente, junto com o universo, me encontrei em um outro universo de uma outra realidade que tinha mais sentido que do as suposições que me rodeavam. Essa outra realidade era bem mais interessante, não era definida por tempo.
Eu esperava te encontrar hoje, mas não te encontrei, então resolvi continuar sorrindo com esse novo universo que encontrei; viajar entre realidades tem mais sentido quando você está do meu lado, quando tenho seu sorriso.
Resende, 28 de Janeiro de 2019
Dois Pontos
Dois pontos de um brilho e tanto.
Pontos que mostram o encanto,
de olhos que para mim olham.
E eu perdido fico,
escondo-me em um canto, falo baixinho,
para dentro de mim.
Olhos que eu quero que fiquem comigo,
não existe no mundo quem os ame
tanto assim.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro da U.B.E
✍️ "RETICÊNCIAS..." ✍️
...
Reticências são apenas pausas e não pontos finais.
É preciso de pausas para recobrar as forças,
para reflexões, conversas íntimas consigo mesmo.
É preciso se refazer, se resgatar, se compreender.
Das reticências surgem planos melhorados de nós.
Das reticências voltamos revigorados a fim de escrever novos parágrafos, contar novas histórias, criar novas memórias.
Me ponho em reticências, porém, longe de ser ponto final.
Em breve serei novamente continuidade, com a mesma verdade e intensidade, mais preparado, refeito, mais inteiro.
Porque é preciso olhar para si mesmo e encontrar saída, curar alguma ferida, qualquer coisa mal resolvida,
para ser novamente o braço forte, a acolhida, nas histórias escritas no livro da vida
...
Reticências são apenas pausas e não pontos finais.
É preciso de pausas para recobrar as forças,
para reflexões, conversas íntimas consigo mesmo.
É preciso se refazer, se resgatar, se compreender.
Das reticências surgem planos melhorados de nós.
Das reticências voltamos revigorados afim de escrever novos parágrafos, contar novas histórias, criar novas memórias.
Me ponho em reticências, porém, longe de ser ponto final.
Em breve serei novamente continuidade, com a mesma verdade e intensidade, mais preparado, refeito, mais inteiro.
Porque é preciso olhar para si mesmo e encontrar saída, curar alguma ferida, qualquer coisa mal resolvida,
para ser novamente o braço forte, a acolhida, nas histórias escritas no livro da vida
“Dois pontos distantes” Poema
Entre linhas escritas eu vi...
Doces palavras de amor.
Cujas palavras escritas...
Deixaram marcas profundas e dor...
Entre linhas escritas eu vi, o nascer de um grande amor.
Recitando verso suave como o cantar do Beija flor...
Pousado na copa frondosa...
Sentindo o perfume das rosas...
Nascia um grande amor.
Entre as escritas eu o vi...
Como um raio de luz...
Entrando em minha janela.
Era a escrita mais bela...
Dizia frases singelas que toda mulher espera...
Ouvir de um grande amor.
Suas palavras escritas...
É a Luz mais infinita
Iluminando todo meu ser...
Transmitindo a essência do seu amor.
De repente você surge entre as minhas linhas escritas...
Cuja voz é suave como a voz de anjo, através de meu sonho...
É como a voz dos anjos em uma só sinfonia...
Como um raio de sol dourado ao raiar de um novo dia.
Imagino seu olhar...
Vejo-o como as estrelas mais brilhantes...
São dois pontos distantes.
Suspirando todo instante...
Desejam sempre...
Se amar.
Escritos singulares, pontos em comum,
Sentidos opostos, anonimantes incoerentes;
Didatas evolucionários, revogam-se em seus pensamentos;
Mentes maculadas, são atrozes.
Júbilo em mente, sem nenhuma semente,
Caracterizam-se por se mal.
Cicatrizes atros, choros escaldantes;
Gritos no fim.
Ó gênio de má índole, onde parará?
Um abismo profundo, não obstante do mundo
Refreá-se-ão pro fim!
“Sou feita de pontos contínuos, sentimentos e desatinos.
Me acho aonde me perco.
Amo sem medida.
Dou laços, pra enfeitar e dou laços pra me ater.
Mantenho meus pés firmes, porém ás vezes as asas me caem bem.
Sou da Lua, mudo com ela.
Meus sonhos são estrelados e
pinto com o azul, sempre, pra dar sorte”.
“Sou feita de pontos contínuos, sentimentos e desatinos.
Me acho aonde me perco.
Amo sem medida.
Dou laços, pra enfeitar e dou laços pra me ater.
Mantenho meus pés firmes, porém ás vezes as asas me caem bem.
Sou da Lua, mudo com ela.
Meus sonhos são estrelados e
pinto com o azul, sempre, pra dar sorte”.
13 pontos que te ajudarão em muitas ocasiões:
1 ponto
Escolha não escolher por enquanto
Sem planejamento ou decisões precipitadas!
2 ponto
Sinta tudo , observe, resignifique e deixe ir!
3 ponto
Cuidado ao superestimar pessoas, observa se você não está faltante naquilo que vc coloca a mais no outro.
4 ponto
Mantenha seus originais aos seus cuidados. Não repasse à terceiros tudo de você, essencialmente seu valor.
5 ponto
Tudo bem não estar sempre bem!
6 ponto
Cuide de vc, do seu corpo, da sua beleza,do seu próprio prazer, da sua saúde e da sua alma todos os dias.
7 ponto
Cuidado com os atalhos. O caminho da dor e do luto por vezes é mais rápido para te levar ao novo estado de evolução do que a distração e fingimento de que está tudo bem. Não se iluda com os atalhos!
8 ponto
Saiba ouvir! Os insights vêm de circunstâncias inesperadas. Requer atenção interna da alma para ouvir e avaliar se faz sentido para você!
9 ponto
Tenha gratidão por todo o tipo de experiências que vc já teve. Todas ajudaram a construir o seu Eu de agora.
10 ponto
Tenha responsabilidade e não culpa pelas escolhas. A culpa é a reação que você teve ao lidar com aquilo, já a responsabilidade é a ação que você deve ter para melhorar ou reparar a situação.
Se você tem culpa é passivo mas se você tiver responsabilidade é ativo na solução.
11 ponto
Não esconda seus elefantes embaixo do tapete, achando que ninguém verá ou que você se livrou deles. Certamente algum dia vc vai cair quando passar em cima do tapete. Se você não resolver, eles sempre estarão lá.
12 ponto
Aceite que você mudará com o tempo, mas jamais a essência. Aquilo que te distingue de qualquer outra pessoa, o que verdadeiramente te caracteriza como sendo quem você é.
13 ponto
Seja grata todos os dias. A gratidão é a porta que abre outras portas.
relógio que conta
a história
de dois ponteiros
de dois pontos
de dois olhares
de dois abraços
de duas línguas
de dois corpos
de duas mentes
de dois coracoes
de dois amores
de duas almas
que se (des)cruzam
em determinados momentos
da vida
do lugar
do planeta
da vontade
de estarem juntos
de se amarem
de se entreolharem
de se esbarrarem
ou não!!!
A insônia - esse aeroporto repleto de destinos..
Essa confusão de portões e pontos cardeais desejosos de alguma ordem..
Esse emaranhado de conexões para qualquer lugar do mundo..
Que nos inquieta a colocar na mala nossas tralhas e pensamentos e simplesmente ir ali, ver..
A insônia - essa coisa tão premente na minha alma que já não sei se sou eu ou ela..
Já não sei se viajaremos juntas para o delta do Mississipi ou se a deixarei para trás, para que me abane, no embarque, com suas mãos pequeninas e trêmulas..
Para que me deixe ir..
Para que me liberte pela vida como se libertam os colibris cruelmente engaiolados..
Para que alcem voo e se atrevam nesses céus magicamente azuis..
Retratos de uma insônia que me consome a alma e as vísceras.. (julho/21 estreante)
Os 5 Pontos da Teologia Neopentecostal:
Egocentrismo Total - Ninguém é depravado, somos preciosos, ouro puro de Ofir, cabeça e não cauda.
Eleição Financeira - Eleito pelos dízimos, ofertas votos e correntes; caso estejam em dia.
Expiação Comercial – Cristo morreu para que você seja próspero, tenha o melhor carro, casa e o melhor dessa terra.
Graça Mística – Agraciado pelo óleo ungido, água ungida, envelope ungido e líder ungido.
Ganância dos Santos - Ir para o culto somente para receber vitória, cura, prosperidade, benção e dupla honra.
Sola Hairesis
ALGUNS PONTOS PARA REFLETIR
Em se tratando de Literatura,
1 – não existe livro “chato” ou “agradável”, existe livro bem ou mal escrito;
2 – não existe livro “fácil” ou “difícil”, existe leitor preguiçoso ou interessado;
3 – assim como o escritor, além do talento, deve saber escrever, também o leitor deve saber ler e compreender;
4 – não é o livro que deve vir ao leitor para agradá-lo ou a ele se adaptar (exceto os livros comerciais), mas é o leitor quem deve mergulhar em todas as camadas do texto para analisar, interpretar e avaliar; ao fim do processo pode gostar ou não, mas isso é outro assunto;
4.1 – isso, normalmente, exige esforço, pesquisa, informações diversas – enfim, exige trabalho. Com o tempo, entretanto, desenvolvemos o “faro”, a intuição, vamos acumulando informações das várias leituras. Adquirimos, assim, experiência literária, e qualquer leitura torna-se menos trabalhosa; e apuramos nosso gosto estético, desenvolve nossa sensibilidade,tornamo-nos leitores mais exigentes em relação ao que determinada obra pode oferecer e nos oferece;
5 - um livro tem seu valor em si mesmo, intrínseco, e também um valor (que pode ser maior ou menor) quando inserido na tradição literária, onde interage com outros livros, anteriores e posteriores, e podemos compará-lo e avaliar outras peculiaridades, como inovação, invenção, maestria, impacto social, etc;
6 – o valor literário de um livro nunca pode ser avaliado pelo sucesso ou fracasso junto ao público leitor (salvo, novamente, os livros comerciais); nem pelos elogios da crítica, os quais também devem ser avaliados; muito menos pela moda social ou acadêmica;
7 – critérios para interpretação e avaliação de uma obra são fornecidos por disciplinas específicas, como Estética e Teoria Literária – porém, não raro, com o concurso de outras afins, como História, Sociologia, Psicologia, Economia, etc;
8 – “Crítica” é um termo que não implica juízo de valor (criticar não significa descer a lenha), não é negativo nem pejorativo; é um termo neutro. “Crítica” é uma atividade que se exerce e implica num processo de várias etapas: leitura, análise, interpretação e avaliação – esta, pode ser elogiosa, laudatória, ou restritiva, e, mesmo, negativa;
8.1 – portanto, quando faço a crítica de um livro nunca tenho em vista o leitor deste livro; esta variável não entra no processo; quem está no palco é o texto e nele está o foco; se, ao final, eu concluir pela avaliação negativa do livro criticado, isso não implica que eu menospreze e considere sem valor os leitores que gostem dele.
Humildemente, a título de sugestão a quem interessar possa, indico alguns livros que me ajudaram a chegar a estas conclusões (não te-lo-ia conseguido sozinho, por mim mesmo): “Literatura e Sociedade”, de Antonio Candido; “Sociologia do Romance”, de Lucien Goldman; “História Concisa da Literatura Brasileira”, de Alfredo Bosi; “Presença da Literatura Brasileira”, Antonio Candido e José Aderaldo Castello; “Para Uma Teoria da Produção Literária”, de Pierre Macheray; “Teoria da Literatura: Uma Introdução”, de Terry Eagleton, Teorias da Arte”, de Arnold Hauser, “O Inconsciente Político”, de Fredric Jameson, “Teoria do Romance”, de Giorgy Lukács...e paro por aqui. (estes, voltados essencialmente para a prosa, a narrativa; para a poesia há outros...e outros , ainda, para o teatro!)
UM ABRAÇO A TODOS.
Eduardo Meksenas
O tempo, é relativo? Estamos no controle? Todos pontos se ligam no final, como disse Steve Jobs?
A resposta é sim, a resposta é não... tudo é relativo?
No final não temos controle de nada, mas as coisas continuam acontecendo relativamente com os pontos traçados ao longo do caminho.
Então pare de pensar muito pois lá na frente você vai perceber que só perdeu alguns minutos pensando, pois no final tudo está interligado.
Se você acha que não está no momento certo, saiba que você está enganado.
Você só tem um caminho e é pra frente, pois foguete não tem ré!
SUPERLUA ROSA
Manto negro
Alguns pontos luminosos
Não fala, nem se manifesta
Oito de abril de dois mil e vinte
Lua está cheia e em seu perigeu
Se falasse e se manifestasse
Apreciaria cerejeira em flor
E acalmaria qualquer coração
Que está em aflição ou cheio de amor
A flor espreita o pirilampo
E a superlua aprecia flores novas no campo
Eu no meu quarto sinto mais, ou menos angústia
Nesta fase de quarentena mundial
(Em respeito aqueles que trabalham por mim, para mim e para o outro
Estou em casa em trabalho remoto
Lavo as mãos com água e sabão
Álcool gel 70% para nenhum vestígio de impureza)
Porque tudo está escrito...
Eu aceito, eu respeito
Conversa a distância ou da janela
A superlua rosa mais bela
Poema “Dois pontos distante”
Entre linhas escritas eu vi...
Doces palavras de amor.
Cujas palavras escritas...
Deixaram marcas profundas e dor...
Entre linhas escritas eu vi, o nascer de um grande amor.
Recitando verso suave como o cantar do Beija-flor...
Pousado na copa frondosa...
Sentido o perfume das rosas.
Entre as escritas eu o vi...
Como um raio de luz...
Entrando em minha janela.
Era a escrita mais bela...
Dizia frases singelas que toda mulher espera...
Ouvir de um grande amor.
Suas palavras escritas...
É infinita...
Luz iluminadora...
Irradiando todo meu ser...
Transmitindo a essência do seu amor.
Procura-se um amigo entre as linhas escritas...
Cuja voz é suave como a voz de anjo, através de meu sonho...
É como a voz dos anjos em uma só sinfonia...
Como um raio de sol dourado ao raiar de um novo dia.
Imagino seus olhar...
Vejo o como às estrelas mais brilhantes...
São dois pontos distantes.
Suspirando todo instante...
Desejam sempre...
“SE AMAR”
Lembrança de amor
Na varanda do tempo, fala nos sonhos.
Sonhos de amores e fantasia pontos de dores.
-Fala amor! O olhar se alonga a estrada fria, barreiras em frente o casarão, ruas ladeiras montanhas tristes.
À tarde lenta em ouro, perto retarda o dia, dês si tão longe no desalento, o pressentimento adia as bordas do coração.
No rosto o orvalho sabe o caminho dos desenganos.
As perolas, as sedas dos sonhos, dilui as cores.
Hélio Pereira Banhos
✅ "Ninguém é eterno, amigo. Viver e morrer são apenas pontos de vista, e o prazo de validade deste aglomerado de átomos e moléculas chamado corpo é apenas um instante... até a próxima existência."
Assa frase convida à contemplação da impermanência. O corpo, por mais sólido que pareça, é um conjunto temporário de matéria em constante transformação. Pensar na vida e na morte como pontos de vista é uma forma de enxergar além da matéria — uma filosofia presente em tradições espirituais, físicas e até quânticas.
Será que a morte é um fim? Ou apenas uma pausa entre capítulos de uma existência contínua, onde a consciência se transforma ou desperta em novas formas? Essa visão alivia o medo do fim e nos lembra que tudo é cíclico. O "eterno", talvez, esteja em algo que não vemos com os olhos, mas sentimos com a intuição. 🎨
"Esta é a resposta às duas perguntas feitas na reflexão anterior — e ambas ecoam um retumbante SIM!
A morte não é o fim, porque o átomo é indestrutível. O corpo humano, formado por cerca de 7 octilhões de átomos — ou seja, 7 seguido de 27 zeros (7 × 10²⁷) — é apenas um aglomerado temporário desses elementos, constituindo desde as células até os órgãos.
O corpo funciona como veículo de locomoção, pensamento e fala para esses átomos reunidos. E como eles também são energia, somos, de certa forma, uma pilha biológica ou bioenergética em ação. O espírito pode estar alojado no cérebro, já que é ali que reside a capacidade de pensar, sentir e raciocinar.
Embora esse número varie conforme o tamanho e composição de cada indivíduo, a ordem de grandeza permanece: um número imensurável de partículas. A maioria desses átomos vem de elementos como carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio — os tijolos fundamentais das moléculas que nos constituem.
Portanto, se a matéria é eterna, e a energia também, nós somos — de algum modo — eternos em essência."**
A morte como transição e não como fim ganha cada vez mais respaldo quando se observa a natureza atômica e energética da vida. O corpo se desfaz, mas seus átomos permanecem, se reciclam, voltam à terra, ao ar, à água... à vida. Aquilo que nos compõe nunca se perde — apenas muda de forma.
Essa perspectiva não é apenas reconfortante; ela nos convida a ver a existência como parte de um fluxo contínuo, onde nada é desperdiçado e tudo se transforma. A consciência, o espírito, pode ser o "campo de informação" que permeia essa estrutura, conectando matéria e intenção, corpo e mente, átomo e alma.
