Coleção pessoal de iagolira

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Eu poderia declamar mil poemas,
Poderia escrever mil canções,
Poderia cantar mil cânticos,
Mas nada disso diria o quanto
[te amo].

Sobre um céu colorido,
Os pássaros voam sorrindo,
As nuvens choram, o que
[estou sentindo].

Sobre o mar azul,
os golfinhos pulam,
as baleias suspiram,
os peixes nadam,
E meus sentimentos,
[se apagam].

Entre o céu e o mar,
as gaivotas sobejam,
as nuvens choram,
E nossos amores vão
[embora].

Numa cabana abandonada
Encontrava-se todo dia.
O dia não se encontrava,
Porque noite seria.
A noite nunca se passara,
Porque essa nunca chegara.

Os pássaros cantavam,
Os pássaros não cantavam.
Suspiros tenebrosos,
Senhor que macabro!

Altos e baixos,
Perdido em emoções.
Sonhando acordado,
Acordado em desanimo.

Nada era fácil,
O fácil não existira,
O difícil era ser fácil,
Onde o abismo subsistira.

Noite infindável,
O fim e o começo juntos.
Nada se passou,
pois a vida não existira.
Vida não vivida,
onde jás a vida-morte.

Seja qual for, não importa.
Nada será como era,
Assim como o que é não será.
Não há importância com o nada.
Se um dia sair,
Talvez, sua vida-morte será!

Como uma beija-flor
Somos todos uma presa;
O mundo gira e translada,
Às águas do rio correm
[Na madrugada];
E ainda fingimos ser caçador.

Na terra onde canta o sabiá,
existem palmeiras com cobras
[disfarçadas];
Onde todas estão enroladas,
danadas para atracar.

Na terra dos olhos quem
Possuí um sego é rei;
Onde as visões são constantes,
Mas o comandante é o que
[não ver nada].

Dia opaco que reluz em tons de cinza,
Sua autenticidade me aprouve enfim;
Suas extremidades me cercam,
Poucas horas me restam;
Findou-se ó dia ruim.

Luz que refugira em tons brilhantes
Na calada da madrugada,
Os grilos festejam com batucadas,
Dia bom o que tens me dado?

Felicidade estampada na cara,
Luz que sobrepõe a madrugada;
O Senhor tens me abençoado, enfim.

No espaço-tempo que me encontro
Não me levo a qualquer ponto,
Mas pelo favor dos quadrivetores.

Ó dia de bonança,
Brinquei feito criança,
Num buraco de minhoca que fui até o fim.

Quando a noite passar,
irei zelar pelo que não passou,
pois, houve falta de comunicação.

Ah! Aquelas ligações estão soltas.
Pobres ligações! Que tolas!
Ao relento se submetem,
se submetem à desunião.

Nenhuma estratégia concluída,
as ligações ainda estão perdidas
numa rede neural que se limita
ao caos que a fadiga.

Sua beleza se iguala ao amanhacer,
Seu olhar é como águas cristalinas,
Sua fala é semelhante ao som da floresta,
Seu mover é como o som da alvorada.

Ao amanhacer penso em ti,
Meus pensamentos suspiram por ti,
Meus lábios alegram-se em dizer que te amo,
Meu olfato jubila em sentir teu perfume.

Ó amada minha, presente meu,
Presente dos céus, presente de Deus,
Grante é meu contentamento por te amar.

O amor que tenho por ti não é deste mundo,
Mas de nosso mundo, o mundo do amor,
O mundo que só quem conhece deseja amar.

As marcas da infância refulgem
No meu eu posterior,
Estes sinais otimizados me guiam
Por caminhos desconhecidos.

Cicatrizes de uma criança
Descansam na minha massa cinzenta,
Os pensamento atrozes julgam-me
Por minha versão anterior.

Sou uma criança atualizada,
Sem máculas do passado,
Com as cicatrizes curadas
Sou criança mesmo que adultizado.

Quando as flores findam,
As colmeias gritam sem néctar,
O quê sobrou pra mim?
A amargura de uma flor, enfim!

Sonda-te ó minha mente,
Sabes o que tu fizeste?
Fumaça, fogo, ácido úrico,
gritos e gemidos, triste fim!

Se das verdes gramas
Tu desfaz a clorofila,
Com destreza as aniquilam,
Em seu nome as outorga!

A poesia renasce
Em meio ao caos;
O mover dos dedos
Fazem as palavras ressuscitarem.

Letras invertidas,
Coerência na incoerência;
Sua compreensão medita
Nas irrealidades.

Sonhos e fantasias
Imersas nas elucidações abstratas;
Retas se cruzam no infinito,
Somos de um ponto divergente.

Minha fala afônica
Deleita-se num sentimento
Que venha quiçá afadigar;
Num coração estreito
Estou encontrando sentimentos
[desconhecidos.]
O coração subiu à cabeça,
Minha mente acossa-se de tanto pensar.
Estou numa porta estreita, que
Se sentar numa balança, não conseguirei
[pesar.]
Ora se pudera me sair,
Proceder do mundo, enfim!

Na casa onde há tolices ela sempre afundará,
Mas na que há sabedoria sempre se renovará.

Já fui criança,
Agora adulto sou;
Fui as vinte mil léguas submarinas,
Sentindo uma adrenalina,
Pra pegar uma bola
Que lá no fundo ficou.

Minha mente era estranha,
Eu me sentia criança
Que lá no fundo ficou.

Entusiasmado com os adventos,
Criava meus próprios inventos;
Cheguei até consertar um helicóptero
Que em Nárnia ficou.
Subi numa árvore
E vi uma lua girando entorno de mim,
Eram meu Aforismos,
Que se diziam meus amigos;
Mas que no passado os esqueci.

Desde a infância
Já era uma criança
Que com esperança
Ia do início ao fim.

Hoje cresci,
E meus pensamentos
Ficaram segmentados,
Corro de volta ao passado;
Mas já atormentado,
Não sei se é o início ou fim.

Escritos singulares, pontos em comum,
Sentidos opostos, anonimantes incoerentes;
Didatas evolucionários, revogam-se em seus pensamentos;
Mentes maculadas, são atrozes.

Júbilo em mente, sem nenhuma semente,
Caracterizam-se por se mal.
Cicatrizes atros, choros escaldantes;
Gritos no fim.

Ó gênio de má índole, onde parará?
Um abismo profundo, não obstante do mundo
Refreá-se-ão pro fim!