Tag instinto
É como se a velocidade do vento nos trouxesse a energia para situações que exijam a rapidez que buscamos em nosso instinto.
"Deixo tudo entregue nas mãos de Deus! ELE sim sabe o que faz! Nós não sabemos de nada! Apenas seguimos nossa intuição, instintos, sendo eles certos ou errados. Até sabemos que está errado, mais mesmo assim seguimos! Livre-arbítrio!"
Para nos tornarmos anjos, temos que superar os tabus, precisamos acolher nossos animais internos e arquetípicos de poder. Somos uma tríade de instinto reptílico, emoção animal e razão humana que precisam agir como se fossem três vozes que cantam em harmonia.
Loucura e Liberdade
O instinto humano e a loucura em mim,
Compasso errante e visão desvairada,
Sou livre como um pássaro no fim,
Abandonando a ciência aprisionada.
A alma errante se torna águia então,
E junto aos animais desconhecidos,
Seguimos os caminhos sem direção,
Descobrindo o intrínseco escondido.
Mas os homens, em sua velhice ardente,
Já não reconhecem mais a loucura,
E a moral cristã se faz ausente.
Restam lembranças e visões sem ternura,
Das estradas insólitas da mente,
E do progresso a degradar a criatura.
Nunca tive um plano, sempre fiz as coisas por instinto.
Elas
Quando quer copular, seus sentidos se conectam;
Seu corpo pulsa, e ele divaga floresta adentro
a liberar sua lascívia por onde passa.
Logo algumas fêmeas o farejam e o encontram;
Iniciam, então, um enrosco frenético e libidinoso.
Ele penetra suas entradas úmidas: uma a uma.
Suas vozes ecoam,
A natureza sussurra, transpira: goza.
Satisfeitas, elas o abandonam e retornam para seus habitats,
Enquanto regressam, devoram plantas afrodisíacas encontradas caminho afora.
Mais tarde repousam exaustas.
Até o dia seguinte,
Porque é certo: logo, outros virão.
O problema nunca foi a fome, mas a falta de sonhos, pois a fome é um instinto natural, enquanto são os sonhos que nos movem.
Agosto no Cio
Nuvens vermelhas flutuam baixo. As circunstâncias atmosféricas do mês de agosto facilitam sua formação em níveis vulneráveis à sensualidade humana, absorvendo as gotículas de sangue lançadas ao ar enquanto vociferamos nossos temores, nossas aflições, paixões, fúrias e desejos, sangrando como fêmeas férteis cujos óvulos não foram fecundados.
Noites longas, frias e densas. Eis nossos corpos envoltos pela nebulosa encarniçada: entramos no cio e a grande fera sopra seu vapor sanguinário no deserto.,
Hei, Senhor Lupino! Abandone seu covil e venha me pegar!
[...]
Sinto seu hálito, seus beijos, sua língua úmida descendo por meu pescoço, minhas costas, meus seios, minha barriga, meu templo.
Gemidos, sussurros: a heresia de uma fase lunar personificada pela condensação de nossos instintos carnívoros.
Seus lábios macios sugam o fluido ferruginoso que verte de minhas nascentes em resposta à efervescência de suas carícias sinuosas.
Sua fera pulsa entre minhas coxas.
E eu sei: o Deus-homem nunca morreu.
" Nunca crie intrigas com quem lhe prepara o jantar ou discórdias com quem provê o alimento à sua mesa. Ambos inconformados o trarão à razão pelo instinto famélico, sabedores que um homem com fome é capaz de assinar um contrato em branco."
O instinto materno é uma construção social ou uma característica inata das mulheres?
Eis a questão!
O "mito do instinto materno" pressupõe que todas as mulheres possuem uma inclinação inata para cuidar das crianças, porém nem todas demonstram ter esse instinto, e algumas sequer desejam ser mães.
Quando me converti a Cristo, percebi que passei a sofrer mais. Mas não porque deixei de ter paz e alegrias, e sim porque deixei de fazer todas as minhas vontades de forma instintiva.
Acontece que os meus maiores conflitos não são com o mundo, pois estes eu não posso controlar. São comigo mesma. Porque o fator primordial de um caráter cristão é o domínio próprio.
“Neste exato momento, o que mais quero é: Sublimar meus desejos; enaltecer minhas convicções; elevar meu espirito; exaltar minha gana; ascender meus instintos e, vez que reste tempo, apreciar meus já tão galvanizados sentidos.”
Café na cama
para a pessoa mais importante
do mundo: eu!
Vou te contar uma história,
Trabalho em hospitais há 20 anos e,
portanto,
cuidar dos outros é fichinha pra mim,
é o que meu coração faz instintivamente.
Por outro lado,
lá no fundo,
por muito tempo,
eu estava acoada e esquecida,
eu,
a segunda filha,
a ex-obesa,
que fez faculdade privada,
a mãe divorciada,
a tímida,
a brava.
E cada vez que eu vou lá
( no fundo do poço - e vou até hoje)
Abraçar essas feridas,
honrá-las e agradecer por tudo que sou hoje
eu volto mais forte,
percebo que a auto-cura é possível
(e necessária!)
O auto cuidado é a base real
Base que nos permite ser agentes de transformação no mundo,
senão como nos colocaríamos no lugar do próximo?
Sair do papel de vítima
e perdoar a si não é fácil,
olhar pra ferida,
limpar,
aguardar,
debridar,
sangrar,
e cicatrizar
(de dentro pra fora)
é preciso!
E é lindo.
Não reprima os seus instinto
Não se feche no seu mundo
Deixe que o mundo te veja
Deixe que a vida te deseje
De todas as criaturas já feitas, o homem é a mais detestável. De toda a criação, ele é o único, o único que possui malícia. São os mais básicos de todos os instintos, paixões, vícios - os mais detestáveis. Ele é a única criatura que causa dor por esporte, com consciência de que isso é dor.
Você precisa entender como tudo começou, e, para isso, precisa desligar seu barulho interior e deixar seu instinto fluir.
