Coleção pessoal de luiselza

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Sabendo-se que o espaço e o tempo são entes conexos e inseparáveis, é erro (da necessidade ou ignorância) ou ilusão (da carência) supor que uma fita métrica eufemizará o que o relógio não houve resolver.

Há um espaço tempo no qual Sistema Nervoso Autônomo somente fala: Ausência de Dor! Conforto! Prazer! Mas a subjetividade humana é uma comédia ou tragédia apenas ilusoriamente cognoscíveis.

Não vi ainda nenhum efeito especial que, em várias direções e múltiplos sentidos, me surpreendesse mais do que o ser humano.

A hesitação não equacionada é a geratriz de todas as mortes desnecessárias.

Entre a fidúcia e a dúvida, fico com esta, pois, para a minha certeza, enquanto vida eu tiver, sempre posso voltar.

Sofrer é transformar a dor em punição, não em aprendizado.

Um dos mais importantes passos da consciência é saber a diferença entre carência e necessidade; mas é somente a maturidade (e não o espaço tempo) que fará uso da lacuna na direção do imperativo.

Não há reverso obrigatório para o inverso opcional.

O espaço tempo de uma vida pode parecer limitado e breve, mas é ele que recebe o que lhe antecede e embasa o que lhe sucede.

O corpo pode ser tão sincero quanto o pensamento, mas este sempre antecederá (ainda que apenas instintiva ou inconscientemente) àquele.

Os limites (caso existam) vêm depois da morte; antes dela é tudo horizonte.

O amor é o único oceano em que a compreensão antecede qualquer julgamento.

É fácil porque é gostoso; é gostoso porque é difícil. Logo, é fácil porque é difícil.

O ser humano nada mais é do que uma constante tentativa de diálogo com a intensidade máxima do próprio ser na vida; e, quando ele não dialoga primeiramente consigo mesmo, está apenas um difuso e frágil monólogo em direção à existência.

Penso em você; a chuva cai, mas nunca se recolhe.

Soçobra o mutável que não é do próprio estar.

Mundo que não dá, volta(s) sem ter ido.

À noite tomo banho no chuveirão do quintal; e tenho olhar as estrelas. Elas são, basicamente, massas gasosas de hidrogênio leve se fundindo em hélio e o fazem a velocidades que dependem da idade, campos gravitacionais etc. O Universo é um constante criador e destruidor de estrelas; e elas ainda são (em termos bem simples) os primeiros entes estruturados a nível além de subpartículas. Para que os primeiros seres vivos surgissem e, com eles, a estrutura encefálica humana, um longo espaço tempo foi percorrido. Mas o encéfalo humano se apóia em mais átomos do que somente hidrogênio e, quando o faz, tem um número infinito de possibilidades que ainda estão na influência de várias coisas. Mas o que importa é que, se os elementos químicos naturais são em número limitado, mais limitado ainda é o número utilizado para a criação de sistemas vivos. Isso reduz, drasticamente, os tipos de átomos a nível encefálico e minimiza a quantidade de combinações probabilísticas. E as reduz de tal modo que, guardadas algumas questões de transcorrer de espaço tempo, não é de todo ilógico que as mesmas misturas e combinações voltem a ocorrer e o façam ao acaso. O espaço tempo se mostra do tamanho necessário para suportar e “-“precisar”-“ tentativas e o faz imputando a ilusão de ocaso. Se os sistemas biológicos possuem proteção, por que não supor que os átomos só se reagrupam com estímulos ondulatórios por não possuírem indestrutibilidade? Por que supor que as mesmas composições encefálicas são inviáveis no espaço tempo imensurável e que estas não se amoldariam ao que estejam, sem ser? Estas são questões para mais banhos e estrelas...

A língua deve ser usada e potencializada para uma infinidade de funções que não falar da vida alheia.

Sem a minha consciência eu não seria detentora de um único erro; tendo consciência, sou a proprietária exclusiva da pluralidade dos meus atos de errar.