Sinos
Costumo ouvir o som dos meus passos como sinos de esperança, uma busca pelo inalcansável.
Sinto cheiro de doces perfeitos, cada passo me lembra um cheiro bom de chocolate.
E com olhos afáveis, o mundo se transforma.
Ah! Eu fui coroinha e durante um bom tempo, responsável por fazer os sinos que ficavam no pináculo do templo soarem três vezes antes da Missa. Só não podia ter medo de morcegos...
O gume de uma faca e o barulho do divulgar da raiva incerteza é como sinos de um amor não correspondido como ódio que te jugas passos ao longe ecoando atrás de um amor ao fogo
È Natal!
É Natal! Cantam os sinos!
Festejando Deus-menino
Brilham o céu e o mar...
Versos de amor pelo ar
Cenário ímpar, divino,
Corações a palpitar.
Saudade do Ser ausente!
Recordações tão presentes
De afetos perpetuados
Dentro da alma guardados,
Na magia desse instante
Unem presente e passado...
Um convite à oração!
Entrelaçar d emoção
Com fervor agradecer
Pela graça de viver
Com a coragem dos fortes,
Que tudo sabem vencer.
Que as bênçãos de Jesus
Feito raios de luz
Invadam nossa vidas...
Cicatrizando as feridas
Num renascer de esperança,
Tragam alegrias infindas...
Viva seus momentos ao extremo, pois quando os sinos tocarem e seus olhos se fecharem, não haverá mais volta!
A escada estremece, os náuticos sinos no quebra-mar arrefecem,
o nevado sol ingere cintilados humanos olhos, e a PAIXÃO aparece.
É Natal!
Os sinos repicam alegremente,
Crianças brincam contentes,
E esperam, ansiosas, pelo melhor momento:
A hora de abrir seus presentes.
É Natal!
As estrelas de seu melhor brilho se vestem,
Os homens aos céus por tudo agradecem humildemente.
Uma criança solitária faz sua prece:
Ao lado da cama quer encontrar um presente.
É Natal!
Pinheirinhos enfeitados,
Festas pra todo lado...
Presentes, presentes e mais presentes...
É tanta celebração que tantos do mais importante se esquecem
Jesus...
A razão de o Natal ser comemorado:
pra própria festa Ele não é convidado.
E na sua festa... Jesus entrará!?
CREPÚSCULO
( de Madalena Ferrante Pizzatto )
Na rotina do tilintar dos sinos,
no céu, o sol fecha sua cortina,
mancha de rubro a linha horizonte,
com calma vai embora pela campina.
No fim do dia, cumpre seu destino,
entrega - se a mais um novo crepúsculo.
Similar a musica de um triste hino
mansamente sem nenhum alvoroço
vão com ele em revoada, os meus sonhos…
Esperançosa, olho para a colina:
espero por mais uma nova aurora,
amanhã posso de novo sonhar.
Tinham pássaros, canções, sinos de paz no sorriso da minha mãe, nasceu feliz e semeou a felicidade, uma eterna doadora de amor!
Menina da pele de nuvem, sinos tocam ao seu andar... uma luz vem a irradiar, com tamanha beleza que seu sorriso veio provocar.
Ao entardecer soam os sinos angelicais por todo o firmamento avisando que o sol morreu. O dia veste-se de negro as recordações batem a porta para entrar a saudade, e na noite despertar suas lagrimas. Lágrimas que escorrem pelo rosto sem ter explicação mais a Luz interminável do poeta aquela que fecundou a realidade mais uma vez, transformara a poderosa escuridão na luz das estrelas.Boa noite.
deleite sono profundo...
decepções sendo deserto do agreste.
nem sinos da igreja rompe a solidão...
a perfeição atravessa teus olhos,
na tenra sensatez...
o algoz de tais... memoráveis, ser desejo fúnebre,
no julgo eterno, balbucia centelhas,
angustia sofrida entre esses o luar,
desvendo o soneto de seus lábios inferiores,
degusto o horizonte, volúpias vozes,
ou barulhos que vem de cavas secretas...
sinuosas tensões, no paradoxo,
flui segredos sobre a pele,
virtude complexa, profanas emoções.
sensações fulgor que se dilui
nas emacias curvas e suplicas para o qual,
desejo para único momento...
há um campanário em ruína sem sinos nos meus ouvidos o silêncio é de pedra, jazem ecos de recordações...
Aqui termina o caminho
Os sinos cantando, as sombras todas se diluindo
dentro da tarde. Dentro da tarde, o teu grave pensamento de exílio.
Por que ainda esperas? Aqui termina o caminho,
aqui morre a voz, e não há mais eco nem nada.
Por que não esquecer, agora, as imagens que tanto nos perturbaram e que inutilmente nos conduziram
para nos deixar, de súbito, na primeira esquina?
Essa voz que vem, não sei de onde,
esses olhos que olham, não sei o quê,
esses braços que se estendem, não sei para onde...
Debalde esperarás que o oco de teus passos acorde os espaços que já não têm voz.
As almas já desertaram daqui.
E nenhum
PENSAMENTO
Quando penso em você
Perco me em devaneios
Ouço sinos à tilintar
Borboletas à plainar
E a saudade apertar!
É toda emoção do meu viver
A cor viva dos céus azuis
O motivo do riso cristalino
Do coração em desatino
...Esse seu jeito de menino!
E quando a lua brilha, alta
Ou quando o sol desponta no horizonte
É aonde você está que levo minha mente
E toda minha alma rejubila, sente
Esse amor que à toda tristeza desmente.
Te amo em cada pensamento
E também quando toco sua face
Quando louca te ofereço meu beijo
Ardendo em chamas de desejo
É fagulha, é magia, é o canto do realejo!
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados )
DESENCONTROS
Cheguei agora
fora de hora
te encontrei menina
minha sina...
sinos tocando
coração martelando
neste compasso
perdido me acho
divina paixão
essa (demência)
que com frequência
invade meu ser
em mais um querer
e agora Fulana
por horas insanas
te encontro a vagar
em meus pensamentos
injusto destino
que nos fez distantes
me trouxe tão antes!
ou te trouxe depois?
Gratidão.
Mesmo que não esteja exposto aqui, se me perguntarem por quem os sinos dobram, afirmo ... não é só consideração, é paixão, é vida cativada por respeito, admiração e acima de tudo o amor. By Joy.