Sinos

Cerca de 140 frases e pensamentos: Sinos

>>>Sim, amor

O amor é estranho, porque você vai perceber ele na primeira vez que você sentir e vai se perguntar: "o que foi isso?!". É loucura. É isso. Você sabe que ouviu, e não tem como tampar os ouvidos e fingir que não ouviu os badalos dos sinos, eles soaram, finalmente soaram! Foi uma combinação perfeita nas quais os martelos vibraram na mesma sintonia que apenas os dois sentiram, é impossível negar o fato, mas afinal, por que negar esse fenômeno da natureza que é tão belo, cujo sons acalentam com tanto conforto e enche de paz o coração?

Inserida por alisson-oliveira

Sempre no fim dos sinos estará sua libertação, mas no início deles novamente, sua prisão.

Inserida por JamesAllys-W

Recordou-se que ali já esteve, mesmo não sabendo o que era estar ali, e à princípio sendo guiado pelos seus dissimulados sensores epiteliais notou sua própria existência tênue, calorosa e agradável.
Com receio de que aquele ínfimo momento se extinguisse quebrando aquele devaneio, permaneceu de olhos fechados, apenas existindo no meio de tudo aquilo.
Ouvira sinos de outono na copa das árvores, ecos de aves canoras ao longe, movimentos de raízes tocando a terra ao balanço de brisas prolongadas como suspiros de moça.
Tudo era melodia naquele delicado momento em que aprender à se amar.

Inserida por RenanNascimento

⁠SINOS

Rompendo o silêncio do campanário
Sinos da Capela tangem fortemente
Musicando com fervor o fiel rosário
Qual faz palpitar a devoção da gente
Suplicas! as badaladas do rogo diário
Aliança. O sino bate fervorosamente
Seu planger o tom de estuo cenário
Onde a fé vibra numa toada presente

Dentro d’alma bimbalha a esperança
Num hino do coração em confiança
Para o espírito cheio de fraternidade
Ribomba o sino da Capela, é batida
De crença, onde a paixão é acolhida
Nos aflorando o amor e benignidade...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 janeiro, 2022, 17’04” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O silêncio de Deus soa mais alto do que sinos badalados ao meio dia!

Inserida por guiegui

⁠O altar do pequenino

Seguindo pelo campo florido, algo me desperta a atenção...
Sons rompendo o silêncio que reina em meu coração.
Tilintar de sinos seria? Tão longe está suave manifestação
Que já desperta em mim curiosidade além de emoção!
Atentamente caminho, seguindo a minha intuição...
Desvio de magníficas flores que pelo caminho estão!
As gramíneas também estão lá, simplesmente verdejantes!
Tudo parece distante, mas consigo visualizar o altar...
Sim, o altar do Pequenino, o altar daquele Menino!
Menino que trouxe esperança aos pobres e humilhados!
Que amou a tudo e a todos, tomando para Si os pecados
De um povo sem vida e sem luz!
Oh! Mensageiro da Paz! Aquele é o altar que de longe vejo
E esta é a paz que há muito almejo!
Lá está a igrejinha onde ainda criança
Juntei as mãozinhas, e com confiança
Fiz minhas primeiras orações... Amém!

Agora tudo volta à lembrança...
Os cabelos enfeitados com lindas tranças:
A menina corre e avança!
Aquela menina era eu! Corria para ouvir de perto
O toque dos sinos que anunciavam a hora de orar...
Mas o tempo passou e a menina do altar se afastou.
Queria viver novas emoções... Tudo em vão!
Volto, porém, tal qual um filho pródigo
Que retorna ao Pai: encontro o mesmo altar e o mesmo amor!
E neste amor, para sempre, quero permanecer!
A igrejinha, o altar, as mãozinhas....
Lembranças perpetuadas em meu coração,
Que me trouxeram de volta: quanta emoção!
Ajoelho-me e faço uma oração... Amém.

Inserida por Marilandes

#Me #diga #uma #palavra...

Para que eu possa fazer os sinos dobrarem...

A dança das horas pararem...

O tempo não escoar...

Me diga uma palavra...

Para que o céu seja sempre azul...

Para que eu possa criar asas...

Brincar com o vento...

E nas auroras douradas moldar as nuvens...



Me diga uma palavra...

Para que as flores sejam sempre viçosas...

Os caminhos sejam sempre floridos...

Pássaros e cotovias cantem em uníssono...



Me diga uma palavra...

Para acalmar os rios...

Refrescar a terra...

Trazer a bonança...

Acabar com as guerras...



Me diga uma palavra...

Que contenha o universo...

Que o mistério da vida seja revelado...

Para que o verdadeiro amor seja um fato...

Para que eu possa dançar em meus sonhos...



Sandro Paschoal Nogueira

— em Valença (Rio de Janeiro).

⁠Veem o campanário? Dizem que, em algumas noites, ouvimos o sino tocar.

Inserida por pensador

O meu coraçao bate como sinos , quando perto de voce ,saiba que ficarao para sempre guardados comigo , todos os segundos que o fogo manteve-se aceso em meu coração,
até que o sangue que dele saiu acabou por apagá-lo

Em breve os sinos da igreja irão tocar para mim e meu amor, homem dos meus sonhos. Sim, sim... iremos casar se Deus quiser. e logo depois da festa, seguremos para a lua de mel, de preferência em uma ilha exótica, distante de tudo, somente eu e ele. Eu sempre acreditei no único e verdadeiro amor!! E assim, eu torço para que esse meu desejo se torne realidade. Tenho certeza que a cada novo dia, iríamos nos apaixonar mais e mais... nós com a nossa natureza gentil e sincera. Mesmo velhinhos de cabelos grisalhos, nós dois ainda juntos, vamos passear de mãos dadas pelas as ruas, bairros... se possível em todos os lugares do mundo. Pois bem, a nossa união, o nosso amor será pra sempre. Porque o que Deus une, o homem não separa... e é, eterno.

Está começando a parecer que é Natal;
Logo os sinos vão badalar,
E o que fará com que eles toquem
é a canção que você canta
Bem dentro do seu coração.

Meredith Willson

Nota: Trecho da música "It’s Beginning To Look A Lot Like Christmas".

Tristes Sinos

Tristes sinos a tanger!
Pelas frias campinas...
Pelas velhas ruínas...
Pelos caminhos de Minas.

Tristes sinos que dobram.,
Por estas romarias,
Pelas pradarias,
Na hora da Ave-Maria.

Dobre de sinos tristonhos.
Nas ermas distâncias...
Por rústicas estâncias,
Por meus sonhos de criança.

Frio repicar de sinos ,
Que espalham segredos...
Que trazem degredos,
Ânsias e medos.

Velhos sinos que segredam ,
Velhas profecias!
Profundas nostalgias...
Tristíssimas monodias!

O verdadeiro amor acontece em silêncio,sem estardalhaço.Quem ouve sinos precisa consultar o otorrino.

Os sinos tocam.
O vento sopra.
O céu é azul.
E minha amiga é legal.

- TRISTES BADALADAS -
(Aos sinos da Velha igreja de
Santo Antão em Évora)


Batem Tristes, magoadas
Madrugadas, badaladas
Na igreja de Santo Antão
E a minh'Alma nesta Praça
Não se cansa e abraça
Cada instante de solidão!

Há um pedinte que passa
De olhar triste, sem graça
E soa o sino no torreão
Ai que triste Madrugada
Junto às velhas badaladas
Da igreja de Santo Antão!

Tudo passa, tudo sofre
E até daquele pobre
Que se arrasta pelo chão
Sinto passos e tormentos
Que me vem dos lamentos
Dos sinos de Santo Antão!

E oiço uma badalada
Oiço duas badaladas ...
Morri! Parou meu coração!
Batem tristes, magoadas
Madrugadas, badaladas
Na igreja de Santo Antão!

CERRADO EM PRECE (soneto)

Cerrado é a candura do tardar do dia
Quando a poesia dos sinos, em trova
Choram o clamor do donzel ave maria
Canonizando ao encanto a boa nova

O sertão de alma sempre em prova
De messe varia no chão em teimosia
Toda a glória, resignação que renova
Do sereno à sequidão que então ardia

Da tua fulgência aos olhares é certo
Tua imensidão nos faz tão pequeninos
Céu de estrelas, em divinos pirilampos

E em uma prece a Deus Pai, decerto
Enaltecemos. Estes júbilos tão divinos
Da pluralidade de seus remotos campos

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 14 de 2018
Cerrado goiano

NATAL, CHEGOU!

Ah! Natal, soam sinos na noite iluminada
Ecoam cânticos vivos de cândida poesia
E toda a vida palpita em festa, em alegria
Na modesta estrebaria, de divina morada

Sobre a palha, sem rendas, ou dourada
Seda, o Menino Deus, nasceu de Maria
E dos pobres, oferendas, numa romaria
Entre os animais, singeleza, mais nada!

Não nasceu entre pombas reluzentes
Presentes os humildes e a paz do luar
Cheio de graça, nume dos diferentes

Jesus nasceu! pra nós ensinar a amar
Sobem os hinos de louvores torrentes
Foi para os pobres seu primeiro olhar...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

⁠ Pouco antes dos Sinos das Igrejas dobrarem,
e dos fogos mais uma vez espocarem...

Nesta antevéspera da virada de ano 2023/2024, dediquemos alguns preciosos instantes para refletir profundamente sobre as danosas atitudes de tantos ocupantes de mandatos políticos nos três níveis de governança do vastíssimo território brasileiro, assim como na inquietante explosão da marginalidade desde os grandes centros e suas apavoradas periferias, até os mais distante rincões rurais… Acredito que deveríamos refletir também urgentemente, nos gravíssimos níveis de desalento da decrescente população em idade produtiva, mormente os mais jovens despejados semestralmente por faculdades quase fictícias em relação aos seus duvidosos conteúdos escolares e técnicos, isso que vendem a altíssimos custos para seus deslumbrados estudantes que foram iludidos a seguir pelo caminho mais fácil, diante dos tradicionais - e ainda dificílimos vestibulares -, estes que os poderiam ter levado a cursos também difíceis, embora absolutamente confiáveis no que tange a receber a preparação técnica eficaz para enfrentarem a boa competição do mercado de trabalho, e consequente garantia de benefícios profissionais reais para seus futuros clientes, e de forma mais ampla para a população em geral. Assim, e não tivessem sido iludidos pela massacrante oferta de tantos falsos caminhos aparentemente bem mais fáceis que suas possivelmente difíceis realidades pessoais, familiares e escolares, ou pelos tantos pífios “atalhos” em forma de cursos preparatórios e de níveis superiores assim enganosos - pois praticamente vazios de conteúdos formadores de verdadeiros profissionais para abastecer o legítimo e cada dia mais exigente e competitivo mercado de trabalho -, e então prejudicando quase irreversivelmente, verdadeiras multidões de jovens que bem logo poderiam começar a viver suas escolhidas profissões com real entusiasmo contagiante, produzindo e evoluindo admiravelmente, independentes desta ou daquela ideologia política do poder reinante.
Que tal seria neste marcante período refletirmos também profundamente sobre as negativas atitudes de tantas e tantas criaturas astutas, enquanto furtivas, sorrateiras e de olhares ligeiros e fugidios… Sabe aquelas pessoas que quase nunca encaram francamente os seus interlocutores, enquanto dificilmente demonstram bons níveis de comunicabilidade, quando muito falando através de murmúrios ou monossílabos?
Assim, deveríamos decidir serenamente, se as queremos ainda ao nosso lado durante todo o transcorrer do ano que logo iniciará.
Isso, naturalmente, se também não personificarmos tais danosos perfis temperamentais, psicológicos ou ainda sociológicos.
Espero sinceramente que isso tudo não nos impeça de continuarmos valorizando e também praticando respeitosamente a ternura, a gentileza, a cortesia, a condescendência e a generosidade, qualidades pessoais estas que correspondem fielmente aos primeiros sólidos e confiáveis degraus para a amizade verdadeira, o amor incondicional e a ainda quase utópica humanidade pacífica e solidária, então moralmente desatrelada do falso caráter da mídia controladora…
Desejo a todos os meus poucos mas preciosíssimos leitores e leitoras desta página, um deveras feliz enquanto amoroso e produtivo ano de 2.024! Quando, assim espero, todos possamos continuar nos apoiando mútua e legitimamente, enquanto ainda em plena e satisfatória atividade.

Armeniz Müller.
…Oarrazoadorpoético.

⁠#O #QUE #SINTO

Chegou sem mimos...
Sem falar de flores...
Nem de badalos de sinos...
Nem de amores...

De olhar flamante...
Invasor...
Resgatou algo em mim perdido...
Sem muito esforço...
Me conquistou...

Sabendo o que sinto...
De andar compassado...
Bem barbeado...
Vestido galante...
Sedutor...
Me tocou...

Mãos grandes e fortes...
Em um arrepio...
Vi minha sorte...

Ninguém ousaria...
Dizer ser tão desfrutável...
Aceitei seu olhar...

Eu seria...
Já queria...
Me entregar...

Não precisei beber...
Para coragem ter...
Não queria conversar...
Mas sim me envolver...
Àquele olhar...
Que tudo prometia...

Empunhando uma brandura dissimulada...
Ele já prenunciava..
Cordialmente aceitava...
Sua vitória...
Que eu concedia...

Não havia por que ter resistência...
Ninguém queria...
Sem tempo...

Não era hora...
De ilusões mentidas...
De jogos e conquistas...

Tão galante...
Bom amante...
E eu ali...
Tão perdido...

Homem volátil...
Por devoção...
De cheiro forte...
Sedução...

Sabe o que sinto...
Sabe o que quero...
Não se fez de rogado...
Levou-me a sério...

Óh... céus...
Que luxúria...
Com isso...
Não posso mais lutar...

Também não quero...
É mais que preciso...
Nem é bom tanto pensar..

Nem tudo tem por quê...
Mas o que estou eu a dizer?

Bradando contra esse vício...
Me rendo...
Só ele sabe...
O que agora sinto...

Rasgando minha esperança...
Me entrego na festança...
Dentre os braços que cerrados me tem...
Já não sou mais ninguém...

Já no leito...
Em tudo me toca...
Onde sua mão alcança...
Isso em nada ...
Me amansa...

Palavras desconchavadas...
Sandices ritmadas...
Seu corpo alinhando ao meu...
Levando-me ao apogeu...

Maciez torpe...
Onde tudo sinto...
Não controlo ...
Meus gemidos...

No leito que clama...
Quem me dá...
Também me tira...
Levando à loucura...
Tamanha tontura...

Rendido, quebrado...
Pelo seus gestos de amor...
Me dou por vencido...

Um olhar lânguido...
Muitos suspiros...

Rompendo férreas algemas...
Por completo...
Ele muito sabe...
O que sinto...

Derrotado e vitorioso...
Com o estranho...
E meu ninho...
Adormeço...
Esquecido...

Sandro Paschoal Nogueira

Ao entardecer soam os sinos angelicais por todo o firmamento, avisando que o sol morreu. O dia veste-se de negro, as estrelas silenciosas suspiram, enquanto enchem o céu luz.