Sinos
Você percebe a decadência de uma cidade quando nem o relógio e os sinos da igreja funcionam mais...
É Natal! É Natal! Brilha a estrela a anunciar a boa nova; tocam os sinos a alegrar nossos corações; por todo o lado esboçam-se sorrisos e a bondade diz para aproveitar hoje porque amanhã não é natal.
É Natal
Os sinos estão tocando
Enquanto nos seus lares
Famílias vão rezando
É Natal
Alegram-se as crianças
O Pai Natal voltou
Com montes de lembranças.
É Natal
O mundo iluminou-se
Com a luz do perdão
Que Deus à terra trouxe.
É Natal
Jesus vem nos dizer
Que só para perdoar
Vale a pena nascer.
É Natal
Nasceu o Deus menino
O mundo que era grande
Tornou-se pequenino.
É Natal
Os Homens são irmãos
Esqueceram egoísmos
E deram suas mãos.
É Natal
Poucas horas somente
Que juntas são um dia
Um dia diferente.
É Natal
Oh Deus que me escutais
fazei que os outros dias
Sejam todos Natais.
Enquanto os sinos ecoam
As borboletas voam
Em busca do mesmo acaso
Do badalar dos sinos,
Só que silenciosamente,
Um arrulho para si mesmas.
Joana de Oviedo
Ao soar dos sinos
Traz de volta , traz pra mim
Revoga o beijo o cheiro , desejo
Arromba a porta que ficou trancada
Não por opção , mas por orgulho besta .
Segure os dedos minhas mãos
Não solte não vá embora , fique .
Resista , peça , me queira
Me dispa.
Beba de mim, sugue de mim
Sussurre enquanto beija minha boca
Converse no meu ouvido
Com sua voz rouca .
Sorria
Quando fechar lentamente os olhos
Enquanto se curva sobre mim
Abra as pernas e como na cadeira
Sente , apoie seus braços e viaje em me
Passeie com as mãos no meus pescoço
Busque meus olhos pra se
Impeça minha fuga .
Beije-me
Não me deixe ir.
Os sinos tocam as estações desabrocha o outono flor
Minha alma grita no estalar do amor
Sucumbido ao deleito cedo a oração que se converte em um reza repetitiva da sua volta...; dor
caminho na escoras da vida e no lamento cor dos meus ossos e folhas âmbar
As lagrimas no ecoar cair pesadas e no seu durar
As noites dopar meus olhos derrama na madrugada sem domar
queria dizer algo e sendo as palavras ditas o dever de depor e
datar a cura
Criar as esperanças certas pois citar a dor do coração neste chiado que cegado-me canto o cantar de banir a solidão que sempre estar á boiar
Bicar seus lábios e beber sua beleza
Banir sem bater na tristeza para lembrar da dor que é viver sem ti
esperar e atuar sem mentiras no palco da vida andar anuir meus sentimentos antes que arranque minha vida destas linhas que caminho e a vida novamente armar
E antes de tira das minhas veias o sangue e corre este amor, te você outra vez para sempre pois o pavor de não acertar o alvor
do oblíquo altar
emitir meus votos emanar o elixir do amor duradouro
elevar a felicidade e eleger minha rainha
ejetar tudo que te faz infeliz
educar meus modos editor e editar as palavras que
díspar e não duelar com suas emoções
Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )
os olhos brilhando
e as mãos unidas
correm por entre as flores
correm por entre a mata
os sinos soando
e os corações derretidos
a brisa e o frescor
eu de baixo da lua
eu sempre só na sua
sem medo
sem solidão
quero estar nua
quero ser o que ninguém vai saber
ser prioridade
jogar-me ao mar
no vazio da vida
ser além de cinza
estrela, matéria negra
mistérios a desvendar
serei sereia
Amei você mais que o mundo ao meu redor, às vezes a felicidade me ensurdecia com tantos sinos, jorrei lágrimas de alegria e dor, vivi ouvi sonhei e senti o que meu coração pediu com fervor. Carrego tantas dores que é difícil dizer se a pior são as lembranças de tempos felizes, ou de tempos que poderiam ter sido felizes. Agora mais um adeus e uma separação que não pôde esperar. Que atropelou meus sentidos por desespero de amar. Quem dera eu tivesse um doril da alma pra tomar, ou um marcapasso pra usar, até meu coração bater sozinho outra vez. Quem dera você me quisesse um dia tanto assim, um querer de só dizer sim, de amar cada gesto, cada segundo, cada vez que você olhasse pra mim. Quis uma vida simples, com três coisas essenciais, você, meu filho e minha fé, mas não vou entender o que aconteceu, pois depois que esse amor nasceu e cresceu, o amor que eu achava ser capaz de mover céus e terra, parece que perdeu. Perdeu uma batalha onde o único soldado era eu. Muitas vezes a maior lição do amor é aprender a suportar a dor. Amo como jamais amarei. Que Deus nos abençoe e nos guie, pois ainda sim fomos afortunados de termos nos amado.
Ouço sinos no cio a meia noite e deixo doces queimaduras na tua pele, abrimos uma porta e descobrimos um prédio em chamas cor de abóbora em altas labaredas..."Não há salvação querida então queimemos. Queimemos!" Amanhã partimos cedo para a cidade onde flores nascem sobre terra árida e devastada então deixemos que o fogo consuma tudo querida. Queimemos. Queimemos!
Uma das ironias do cerco de Constantinopla em 1453 é que os otomanos usaram sinos derretidos para fabricar os canhões com quais assediaram a cidade.
Como dois rios se unindo,
alcançando um mar de verdades.
Um forte sussurro angelical,
Os sinos da invisibilidade,
de extremos e polarização.
Quebram todas as células,
todo meu ser em reação.
A taça do amor perfeito.
A fuga e a não aceitação.
A atormentacão noturna.
Lábios, mente e o todo
pulsando na mesma frequência.
Duas almas concluindo o quebra cabeça.
Todos os sentidos em integração,
jogaram meus medos em evidência.
Me afogaram no desconhecido.
Alteraram minha derradeira crença.
Fui da morte ao renascimento,
consciência de pertencimento.
Uma imensidão para lidar.
Os sinos dos dias badalam
nos meus ouvidos incautos,
torturando de angústias todos os meus sentidos.
O tempo é Ortodoxo de si mesmo,
não abre mão de seu açoite.
E nas noites em que trôpego, venero garrafas de vinho, anestesio os efeitos do castigo impiedoso que este velho carrasco invisível me impõe.
SINOS DA VIDA
Parece Domingo, mas é só tristeza...
Um mergulho no café,
ordens do dia se esvaindo
Notícias na mesa, censura na minha fé
Deixo a moça do telejornal sorrindo
Os primeiros passos...
Nas ruas o vento inimigo,
soberano nos terraços
Por instantes um canário desliga os pensamentos
Me vi vivo sem abraços,
pensei que poderia voar
Um aceno, um bom dia...
Certamente não importa,
é vaga a inútil poesia,
pois o medo vigia atrás das portas
Enquanto isso, alguém lá de cima dos palácios pede minha cabeça em troca da solidão,
mas nem que apodreça me estende a mão
Na brevidade do tempo me lanço pelo pão
Por vezes caio
Por vezes o horizonte sorri, nunca a razão
Os pedaços escondidos atraem, os detalhes, os vãos
Encontro a esperança, as feridas, as dúvidas, a culpa
E na coragem para não fugir
da ânsia de ser livre, descubro os sinos divinos da vida
(Edmari Avelino/Escritor e Poeta)
" Quiseste ouvir sinos tocando
gemidos alardeantes
arrepios dourados
quiseste sons de trombetas
anéis de saturno
colares, diamantes
quiseste um mundo imaginário
tão teu
e eu te dei apenas
amor...
Os sinos natalinos anunciam a boa nova...
Que o nascimento do menino jesus
encha os nossos corações de amor,
renovando nossas esperanças devolvendo-nos
paz interior.
Preserva o pão que te oferecem, é alimento fecundo, e caso o amassem, que os sinos dobrem diante da caridade espalhada pelo mundo
A meu ver não é apenas um sino,
Espia! Existe outro ao lado,
É verdade, que são dois sinos,
Sinos são vozes feitas para escutar,
São vozes anunciadoras do tempo,
Sabem ao seu jeito dar o recado,
- e a escuta despertar
Assim anunciam os sinos,
Que daqui para frente vou contigo.
Seguirei para Isla Negra,
Para qualquer lugar,
Desde que eu volte
- sempre -
para a casa do poeta.
Haja visto, de que a moça
- admirável -
e que ele gosta,
- sou eu
Por uns passou desapercebido,
Que o nosso amor chegou
é despercebido,
Faz parte, foi por obra do destino,
- destarte
O amor hoje é fruto ainda proibido.
A meu ver o tempo sempre inflige,
A pena dessa espera,
A espera sempre vale a pena.
Os sinos sinalizam, abrem a alma
Para aprender a ter calma,
- e se concentrar
No tempo que tem o seu próprio tempo,
Espera com paciência,
Que a oportunidade irá chegar.
Não quero que os sinos
dobrem por mim, por ti
ou por quem quer que seja,
Antes que seja tarde,
te peço que escute
e guarde este poema:
Não use de critério
seletivo incluindo uns
e excluindo outros
presos de consciência,
Gente como você
me deixa farta
e sem paciência;
Cada um dos presos
de consciência tem
o seu contributo,
No momento o quê
realmente importa
é a salvação
até de quem
não se importa,
E como indicou o General
que foi preso injustamente
no dia treze de março
do ano de dois mil e dezoito:
A reconciliação é a única porta,
para quem sabe ler a Natureza
enviou o sinal de que isso
tem que ocorrer agora ou agora.
Dobram os sinos
pela tripulação
do FAV59180,
e as condolências
viram poemas
de réquiem:
porque sei
o quê é sentir
na pele
a saudade
de quem não
se esquece
nesse destino
onde as nossas
histórias coincidem.
Nunca perdemos
aqueles que
amamos,
Apenas eles
vão brilhar
em outra missão.
O mundo não é
dos mercenários,
do ataque a Israel,
das tiranias,
dos que não
dão paz
a Palestina,
não respeitam
a nossa dor,
dos que furtam
a esperança
de que amanhã
há de ser outro dia
e daqueles que
creem que a tropa
e o General não
merecem a justiça.