Poeta
O porquê me fiz poeta
Não sei bem ao certo
Fui cutucado por alguém
Esta pessoa me disse:
Escreve teus próprios pensamentos
E, assim o fiz, comecei a escrever
Até agora ainda não parei
Comecei a escrever
Pois tinha medo da solidão
E a poesia, esses escritos
Foram por muito tempo companhia
Naqueles dias de dor e solidão
Depois fui escrevendo, reescrevendo
Meu dia-a-dia, as noites
As belezas da vida, vieram as alegrias
Uma a uma as emoções
Escrevi também sobre o amor
Sobre a paixão que invadiu o coração
No mais que perfeito, no gozo
Na loucura de nossas mansidões
Algumas vezes ardeu em mim,
Em nós dois, o fogo, o ardente desejo
Do êxtase a sublimação
Esse foi o princípio de tu, o começo
A explosão de sentimentos e sensações
Fiz-me poeta assim, amor escrever
Me deixando sempre em paz
Pleno e em satisfação!
(DiCello, 05/06/2019)
Outro poeta
O poeta sempre é outro
não esse que se propõe.
Não essa fissura aberta
no intermeio do verso,
não esse suposto vago.
O poeta é outro, sempre outro.
À parte da teogonia de Hesíodo,
só essa camada de fibras e folhas,
só um ser assim sem as premissas,
o poeta não é esse suposto e visto.
O poeta é outro, sempre novo.
É sempre esboço, tem de ser,
sempre garatuja que se mostra,
busca que se deixa exposta,
desencontro, aniquilamento.
O poeta não é todo sentimento,
às vezes ele é régua e compasso,
às vezes é aço, ferro e cimento,
pátio vazio, concreto em branco.
O poeta é outro, sempre torto.
Viés de caminho, voz de dentro,
oblíquo, adunco, gauche, penso.
A dissidência, a vida mundo, vida
poesia nos pedaços desse tempo.
O poeta que socializa o verso, escreve pra todo mundo, alcança o professor e o operário. Faz versos como quem diz a todos, sem distinção, sem encastelamento, sem torre. Dissemina o verso, contamina a moça do caixa, o feirante, a balconista. Poesia não é só isso ou só aquilo, poesia é aquilo e isso junto.
Há poetas de comunicação e poetas de experimentalismos. Sou afinado e aprecio os do primeiro tipo. Não que os outros me desagradem, ou que eu tenha restrições em lê-los. Leio de tudo. Amo ler poesia.
Mas quando penso no poder que a poesia exerce em quem tenha habilidade de compreendê-la e se utilizar dela, penso igualmente em quem dela não se beneficie por ser demasiado hermética e reservada a uns poucos privilegiados.
Salvo a afirmação que brilhantemente Guimarães Rosa aponta "Antes o obscuro que o óbvio", há que se encontrar um equilíbrio. Um meio termo entre o que se dá sem nenhum desafio ao leitor e aquilo que se fecha tanto que o afasta.
Poesia tem que circular em muitos meios. Livre. Poesia, entre outras coisas, tem que comunicar.
Se eu fosse poeta, seria maldita. Há situações em que é preciso deixar a doçura de lado e acrescentar o fel do jiló às coisas... Substituir os ingredientes, talvez, nos possibilite vê-las com mais racionalidade.
MUDEZ
O poeta calado é um escravo de si mesmo.
É como o escritor que escreve, mas não lê!
É como o homem que enxerga longe, mas não vê.
O poeta calado é um escravo de si mesmo.
É como o sino que bate, mas não soa!
É como pássaro com asas, mas não voa.
O poeta calado é um escravo de si mesmo.
É como injustiçado com grito preso na garganta,
Mas não clama!
É como apaixonado com coração,
Mas não ama.
O poeta calado é autocrítico,
Refém de seu próprio medo
Um acomodado de alma e corpo inteiro.
Enfim. O poeta calado é de si mesmo
Um eterno prisioneiro.
Ser sensível as palavras de um poeta, a sonoridade de uma canção, o ritmo de uma emoção ou de um coração que bate aceleradamente em busca de seu verdadeiro ideal...
Ser sensível a uma vida que busca a cada instante a felicidade e com as pequenas coisas da vida pequenos gestos a encontra e quando se pode ser percebido que a vida é mais bonita quando se coloca algumas cores e a torna-se colorida.
Colorida feito um arco-iris que no céu encanta com suas cores e seus sabores...
Mas será que alguém ouviu dizer que as cores tem sabores?
Hum...
não sei...
Mas é assim...
O colorido da vida deixa mais Amores no dia a dia, e assim transformamos as cores em lindos sabores.
Sabor de quem vive e aprendeu a viver com mais amores e com mais simplicidade como a simplicidade das flores...
Nude
Triste do poeta que pensa estar em um altar imaculado.
Nasceu em um buraco que não tem mais tamanho.
Usa teu poema como asa e não como pá.
Faça melhor, aprenda a tecer.
Às vezes não é Poeta.
É só um homem
de quarto bagunçado,
de cama mal feita e
de sentimentos revirados.
Ela se afastou da TL
talvez seus afazeres não seja pouco
Mais ser for por causa do poeta louco
Encerro a minha conta, é só ela me dizer...
Só não vou lhe prometer silenciar meu sentir.
Talvez o amor pra ela é pouco,
vindo de tão longe de um poeta louco.
fez ela pensar um pouco... Talvez.
Mente
mediúnica,
poeta louco,
poeta do alem.
Foi assim,
que descobri,
a poetisa do amor...
Minha (Lu)z de Belém.
Roubando Almas
Tudo aquilo que escreve um poeta
vem da sua alma.
Vem da sua inspiração.
Aquele que copia não tem valor algum.
É como uma obra de arte, o original tem
seu valor.
Réplicas não deveriam nem existir.
__Sophia Vargas ♥
19/12/2009
Resposta ao amor:
Sou poeta louco.
Tenho lá meus defeitos,
mas em ti amor, sou direito.
Se em palavras te escrevo e falo,
nos meus atos te grito e não me calo.
Incoerente eu sei que sou,
pois por ti já sofri de dor
Mas existir sem ti, não posso.
Venha amor e faça de mim sua morada.
51 dias.
Ela e eu,
poeta e poetisa.
E agora o que me resta,
é passear nas paginas dela...
E descobrir em qual delas eu fico.
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