Poesias sobre Mãos
Não se queixe das dores nas mãos, muitos nem as tem,
Não se queixe das dores nas pernas, muitos nem as tem,
Não se queixe do trabalho, muitos gostariam de estar no seu lugar.
Na sombra de nós dois vejo...
Mãos dadas, mas ocultas por corações partidos,
Encontro de vidas na experiência de sonhos realizados,
Abraços de corpo inteiro, mesmo que o medo ainda nos deixe pela metade
E sorrisos largos e verdadeiros pela grande possibilidade que há em “com viver” com alguém especial.
Nessa sombra vejo luz.
Tu es louco de deixar a felicidade cair das suas mãos, sou mas que louco.
Eu quebrei a felicidade no meio e peguei um pedaço quando você me deu ela inteira
Penso que a gesticulação vem da incapacidade total e complemento da fala..
As mãos são uma extensão necessária, quando a verbalização não é suficiente!
Mãos
Quem tiver perdido um filho
levante a mão
levante o coração
e lute
até a morte.....
quem souber o que é a dor da perda
levante a bandeira de Deus
pois só um ser infinito
no coraçao
para aliviar um pouco
a dor de não ter morrido antes ..........
para não ver
não ver nada............´
O que é o amor?
Dizem que o amor é aquele frio na barriga, o coração acelerado, as mãos suando e não consegue tirar aquela pessoa da cabeça.. isso não é amor, são apenas seus sintomas.. O amor é mais do que apenas isso, é um sentimento forte entre duas pessoas, que se inicia sem motivo ou razão, apenas acontece..
Nosso Segredo...
Ê alma...
Você me deixa ansioso e perco a calma...
Minhas mãos suam e meu coração acelera, mas...
O que fazer diante do desejo que punha essa vida de alma no despejo?
E sem morada procuro realizar essa ação...
Morando em segredo no seu coração.
Quando ele tocou em minhas mãos naquela noite cinzenta, não eram laços que se formavam, eram histórias que se rompiam. Focalizei meu olhar ao dele, à procura de um resto de amor, e conclui que não acharia o que eu não havia plantado.Doeu muito em mim, pois não era recíproco, eu ainda ostentava à ele um amor divino. Eu ainda desejava sentir o sagaz beijo que me fizera um dia apaixonar-me. Era tarde demais, o laço que enfeitava nosso amor já havia se tornado um nó. As flores que alegravam nossos dias haviam muchado. O sol que nos iluminava havia desaparecido, dando lugar a terríveis tempestades.
O despertador toca todas as manhãs, acordo do meu sonho e entro em um pesadelo, pois ainda que dormindo eu tinha ele em meus sonhos…
A força da alegria esta em nossas mãos
Na simplicidade de um sorriso, de um olhar
Ou apenas num simples gesto
Que traduz nossos mais sinceros sentimentos
Quantas vezes no apegamos ao passado
Não deixando que o presente nos toque
Mas tentando o impossível
E se machucando cada vez mais
Todavia, quando nos entregamos ao hoje
Vemos o que tínhamos era apenas uma ilusão
E que a felicidade sempre esteve a nossa frente
E que todo aquele sofrimento foi em vão
A alegria esta a todos os dia te chamando
Batendo na sua porta, pedindo para entrar
E no momento em que abrir seu coração
Para uma nova aventura, tudo mudará
Não se apegue ao seu passado doloroso
Não sofra mais por quem não merece
Entregue se a quem realmente te valoriza
E todos seus sonhos se tornarão realidade
Percebi que o intelecto e alma andam de mãos dadas, jun-
tas, então não dá para separar o que Deus uniu. Mas os se--
parei por egoismo, tentando me proteger do sofrimento, como
se fosse possível, apenas adiei.
Toma tua vida em mãos,
agarra-te a ela com todas as tuas forças,
guia-a pelo melhor caminho e enfim morres!
Um sonhador tem o mundo em suas mãos.
Pois ele pode não saber o que fazer,mas ele sabe no que acredita,e aonde quer chegar.
Passou um filme dentro daquele elevador
Um frio entre as flores e as minhas mãos
Um reflexo do que aconteceu no espelho
Uma falta de ar até a porta abrir
Levantei meu rosto, ouvi uma musica abafada
Levantei minha alma, ouvi sua voz dizendo meu nome
Entreguei as flores, me entregou seu abraço
Entreguei meus fracassos, me entregou seu coração
Sempre foi seu – disse baixinho, quase dormindo
E eu…
eu amanheci te olhando.
(Jô - Novembro 2009)
Vem, seduza-me...
Decifre meu corpo ao toque de suas mãos,
Leia em braille cada centímetro dessa linha infinita...
Faz de mim teu instrumento musical,
Extraia a cada toque no meu corpo a
Mais bela melodia, na mais ardente
Harmonia do mais belo som do mais
Puro êxtase.
Degusta-me... Faz-me delirar com teu deleite,
Sentindo o teu gosto, desejando o teu
Corpo e me embriagando com teu cheiro.
Amarei-te em todos os sentidos e sem temores.
Quis te explicar tantas vezes, mas você não quis ouvir
Te pedi de mãos unidas: me escuta por favor
Você não me deu ouvidos e confesso que sofri
Pois a tua resistência acabou com nosso amor
(...)
A mosca e a mortalha
Em puro mármore deitou-se suavemente
colocando suas mãos pálidas por entre a mortalha
se fez um radioso brilho exuberante em volta da rosa
luminosa e delicada, que escondida, brilhava mais
que a luz debaixo das rendas bordadas
o silêncio veio ao encontro da mosca
que o tempo todo a rodeava e naquela intensa e clara luz
flutuava, porem lentamente se apagava
ao apagar-se inteiramente, o radioso brilho ali presente
despediu-se, e a mosca com a visão ofuscada, adentrou
por debaixo das rendas bordadas, pousando na rosa desabrochada
desesperada, tentava encontrar aquela luz, que subitamente se dispersara
convencida de assim tê-la perdido, se pôs a chorar
deixando cair uma lágrima quadriculada
e na sinfonia póstuma que ali se anunciava, a pequena mosca então sorriu, ao ver as chamas das velas enfileiradas
e assim, deitada ao perfume da bela rosa
ambas adormeceram iluminadas.
Eu me sinto mais livre,
existem muitas mãos que compartilham
as rédias da vida de um homem,
meu destino é cada vez mais meu, peço
a Deus que não me falte sabedoria e justiça,
pra construir meu legado imortal.
HOMEM
Quem dera fosse amigo de si mesmo...
Quem dera...
O próprio apertar de mãos teria calor...
O Olhar teria um brilho que não fosse embaçado...
Em seus ouvidos não chegariam palavras ruins.
Seu respirar teria o perfume suave da vida.
E suas palavras seriam pétalas ao ar...
E se, por um momento, todos nós dessemos as mãos?
E se, de alguma forma, nos olhassemos como irmãos?
E se, neste exato momento, aprendessemos a amar e a sentir saudade?
Seriamos, então, seres humanos de verdade?
