Poesia sobre Cidade
A cidade cresce para cima:
faz fronteira com o nada,
porque nada existe além
do último andar.
A cidade cresce para cima,
em edifícios cada vez mais altos:
aumenta seus subúrbios verticais.
Esse brilho do mar espelhado,
O céu todo alaranjado,
A cidade acendendo,
A lua observando,
E a alma saltitando.
É outono,
Eu sinto o cheiro fresco das ondas em movimento e lembro que
Para o mar, quem balança é a praia.
Pri Augustta
Cúpula e Cópula
Da base
À cúpula
Da pequena
Cidade
Ao plano
Mundial
Volúpia
Pelo poder
Arrogância
Ganância
Intolerância
Insanidade
Generalizada...
A humanidade
Claudica
Tempos
Bicudos
Ascurra Poética
Nascida de uma História
de glória para reverenciar
outra glória esta cidade
gentil sempre faz História.
Ascurra adorável vizinha,
de lindas vinhas e do arroz
saboroso que eu encho
com todo o gosto o prato.
Eu, poetisa desta Rodeio,
sem cruzar as fronteiras,
saúdo a Ascurra poética
e suas linhas pioneiras.
Ascurra poética e terna,
a tua gente simpática
sempre me ganha fácil,
e quem te visita se encanta.
Ascurra, minha adorada,
não precisa ser feriado
para dizer o quanto
por mim és inteira amada.
Eu, poetisa desta Rodeio,
te levo no peito por ser
quem és e o teu povo ordeiro,
és a catedral de escudos cristalinos.
Blumenau Festiva
Uma cidade poema
chamada Blumenau
que te recebe de braços
abertos de verdade,
e só de olhar para você
pensa em Stammtisch,
porque te ter por perto
é razão para ser feliz.
Blumenau querida,
é na Vila Germânica
que a tua presença
se observa romântica.
Uma cidade poética
que as origens não nega,
e todas as gentes
com boas festas reúne:
amo tanto você que
não nego o meu ciúme.
Blumenau festiva,
na Festitália
e alma posta na mesa:
a minha alma delira.
Um poema cidade
chamado Blumenau
que para amar não
tem e nunca teve idade,
e na Oktoberfest
te leva pela mão
para rodopiar no salão.
Quem é a princesa?
Oh, cidade alegre!
Banhada de encantos
Seu povo é uma folia
Olha só que maravilha!
Descer de boia naquele rio de águas cristalinas
Que logo chegue o festejo
Em homenagem a nosso padroeiro
O santo casamenteiro
Que ajuda todos a encontrar o seu tão sonhado companheiro
Na nossa terra tem escritores
Eles que descrevem as dores e amores
Dos primeiros moradores
Aqueles sim são vencedores
Dignos de troféu de ouro
Ah, quanta alegria!
Nossa primeira ponte finalmente foi construída
Até hoje segue erguida
Cada dia ficando mais linda
Oh, Balsinha! Oh, Balsinha!
Quanta animação
Já é São João?
As comidas típicas vem de nossa região
Arroz, milho e feijão
Nossa plantação é a mais rica da região
Tem todo tipo de grão
E abastece todo o sul do Maranhão
Por isso te afirmo com toda certeza
Balsas tem a beleza
De uma verdadeira princesa!
Oh, cidade alegre!
Banhada de encantos
Seu povo é uma folia
Olha só que maravilha!
Descer de boia naquele rio de águas cristalinas
Rodeio sob o Céu
A cidade de Rodeio
sob o céu armado
desta tempestade,
Um sonho apaixonado
contigo no domingo,
Te quero sempre como
meu eterno namorado.
Rodeio Amorosa
Onde o Pico do Montanhão
abraça esta cidade,
Ergo para o céu a gratidão
por poder morar onde
a Natureza escreve
um poema diariamente
e meu coração se derrama
de devoção amorosamente.
Campo Belo do Sul
Minha amada cidade,
a tua origem tropeira
que fundou a Freguesia,
és fonte da minha alegria.
Minha preciosa cidade,
que nunca da origem
se esqueceu e sempre
há de abrir novas rotas
corajosas rumo ao futuro.
Minha linda Freguesia
de origem que virou poesia
de gratidão e veneração
sob os aparados da Serra.
Fazenda tu nasceste
sob a virtude mariana
de Nossa Senhora
do Patrocínio dos Baguais:
você sabe que te amo demais.
Campo Belo do Sul, gentil,
minha terra de encantos,
tu és filha bonita que por ti
meu coração reverencia
nas águas do Despraiado Scotti
e agradece a colheita do Kiwi.
Campo Belo do Sul, meu amor,
pela tua História, por tua gente
e pelos teus deliciosos sabores,
não nego que morro de amores,
de ti jamais sairei porque dentro
ergueste uma cidade total em mim.
Timbó Profunda
Eu, poetisa, da cidade vizinha,
te celebro por tudo aquilo que
fostes, és e sempre será na vida.
Ando contando no calendário
os dias da Festa do Imigrante
que para setembro foi transferida.
Eu, poetisa daqui de Rodeio,
te celebro até mesmo
enquanto a festa não vem.
Porque te amo do alto e com
o mesmo balanço do Morro Azul,
És filha bonita de Santa Catarina
e jóia preciosa da Região Sul.
Sentada no ônibus, eu fico imaginando se em algum momento eu desejei morar aqui nessa cidade.
Me olhando flutuando entre meus pensamentos, vendo que eu construí um castelo de areia, uma ilusão. O sofrimento do outro lado da porta sedento para entrar, eu escuto ele inquieto esperando eu desistir. Muitas vezes eu duvido de mim mesma, refletindo sobre o meu dia a dia. Me vejo como a sujeira de um ralo entupido, por mais que a gente abra a torneira a grade não deixa a gente seguir adiante. Me sinto confusa, como se tudo que olhasse fosse desfigurado e distorcido. Por dentro a coisa é ainda pior, como se em frangalhos a alma esperasse ser liberta do encarceramento.
Eu desejei tantas coisas, eu sonhei tão longe. Mas é como se a minha força fosse drenada, o meu ser estivesse se apagando. Dói tanto, mas é como se eu estivesse anestesiada. Flutuando. Desaparecendo. A sensação de que eu já sumi, mas ainda não.
Rio Real
A cidade era pequena
Nós menores ainda.
Em hora e meia
Ela estava andarilhada.
Meio-dia almoçávamos
Na casa de vó Clarinda.
Depois brincávamos
Ela novamente.
Era uma pequena cidade entre as colinas. Cortada por um rio estreito que em um certo ponto formava um lago.
Alí vivia um menino que gostava de ir nesse lago brincar. Jogava pedras para vê las ricocheteando na água ou simplesmente sentava no barranco e molhava os pés no lago.
Certo dia quando estava balançando os pés, escorregou e caiu afundando na água. Em desespero lembrou dos ensinamentos de seu pai que dizia que se isto acontecesse bastava manter o corpo na horizontal e bater as mãos.
Assim o fez e chegou a margem. Assustado e todo molhado resolveu se deitar ao sol até se secar.
Pegou no sono e quando acordou já era noite. Tentou achar o caminho de casa porém por causa da escuridão acabou voltando ao lago.
Em algum momento ouviu a voz de seu pai mas não conseguiu sair do lugar.
Amanhece e uma forte neblina pairava no lugar. Tentou novamente encontrar o caminho de casa e novamente não conseguiu. Novamente ouviu seu pai lhe chamar porém com a neblina densa não conseguiram se encontrar.
Em um certo momento viu a presença de sua vózinha, se assustou pois ela já era falecida.
Voltou ao lago e dormiu. Acordou com sua mãe ao lado chamando por ele. Ficou feliz e explicou o ocorrido, porque não voltou para casa e até mesmo que tinha ouvido o pai lhe chamar.
Com palavras suaves sua mãezinha lhe disse que na verdade ele nunca havia saído do fundo do lago e ali seu espírito permaneceu por anos
Sua avó que estava em outro plano espiritual veio realmente tentar resgata-lo porém sem sucesso.
Seu pai por muito tempo o procurou até ficar doente e morrer na floresta.
Agora o menino teria que se recuperar e voltar um dia até a floresta para então buscar seu pai que também se negava a sair dela sem seu filho.
Dona Emma
Na margem direita
do Rio Krauel
escreveu-se um poema
que ergueu cidade,
Jóia que esplende no Vale.
Dona Emma, eu te celebro
por tuas lavouras
e a tua herança na caridade.
Dona Emma, eu te agradeço
por tudo que me deste
nesta Pátria da Liberdade.
Não sei.
Mas poderia ser menos complicado.
Eu te quero.
Só que você está do outro lado da cidade.
E eu poderia atravessar agora mesmo, só para te encontrar.
Como é bonita a cidade que me abriga, muito verde entre os cruzamentos das cidades satélites, quadras projetadas por grandes artistas da arquitetura e paisagismo... Um ar que soa cultural. Ipês floridos na temporada, enfeitando esquinas, trajetos, florestas e lindos campos.
Uma capelinha na pracinha, uma rua gastronômica que preserva a arte, é um quadradinho cheios de mitos, daqui saíram algumas lendas do rock nacional. Aqui é um museu a céu aberto, e por falar em céu, o grande Mar, é o mais belo. Do norte ao sul das asas, tem um lago verde, o Paranoá, que reflete toda essa riqueza azul em suas ondas arrasar.
Como é bonita nossa cidade, tão pequenina mas encanta a quem visitar, então venha cá, um tour apreciar, em cada esquina desse lugar, você vai poetizar.
TARDEZINHA NA CIDADE
O dia já está indo
E quem está lá fora
Logo se apavora
Hora de ir embora
Depressa a rotina seguindo...
Trajetória programada
De forma cronometrada
Tem que se apressar!
Corre-corre que nunca chega
Com o tempo desajustado
Relógio acelerado
Seja onde quer que esteja
As rotas vão se atualizando
Sem precisar de comando
E passivamente...
E não foi de repente!
A vida vai passando!
LXXXV
As revoadas de poemas
que vem desta cidade
para derrubar muralhas
alimentam a liberdade
onde quer que estejam.
Do estradão rumo
aos Caminhos do Frei Bruno
para muitos a paz sempre
acaba fazendo todo sentido.
Neste mundo que
ainda não se libertou
dos velhos hábitos da guerra:
O quê sempre se renova é
o amor que tenho por esta terra.
Bela é Belém da Judéia,
Bela é Belém do Pará;
Mais bela é a cidade
Em que eu irei
com Cristo morar.
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