Coleção pessoal de djoongo

1 - 20 do total de 66 pensamentos na coleção de djoongo

"Ninguém entra em um mesmo rio uma segunda vez, pois quando isso acontece já não se é o mesmo, assim como as águas que já serão outras."

O ser humano é cego para os próprios defeitos. Jamais um vilão do cinema mudo proclamou-se vilão. Nem o idiota se diz idiota.

A LUA FOI AO CINEMA

A lua foi ao cinema,
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.

Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!

Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava para ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.

A lua ficou tão triste
com aquela história de amor,
que até hoje a lua insiste:
- Amanheça, por favor!

Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.

Me façam um favor, por favor.
Parem de se odiar, parem de falar mal uns dos outros, parem de puxar tapete, de criticar, não usem a religião de vocês, a sexualidade de vocês, o grau de instrução ou posição social para se sobrepor acima de ninguém. Ninguém é melhor do que ninguém aqui. Por favor, não aguento mais. Para onde olho vejo ódio, para onde olho vejo inimizade. Um mundo inteiro de pessoas que adoram julgar umas as outras. Qualquer passo que se dê, qualquer conquista que se tem, qualquer mérito que se conquiste é motivo para um furacão na boca dos outros. Pra que julgar? Pra que falar? Trabalhe, estude, conquiste e olhe apenas para sua vida. Não sou dono da verdade, não sou "o sem pecados", sou apenas um cara que precisa de paz.

Leia o capítulo 4 de Efésios e se ilumine.

"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.

Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade.

Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo." Efésios 4: 29, 31 e 32.

Quando gostar de alguém se torna um acidente triste de percurso é assim.
Quando as voltas que se dá nos leva a lugar algum. Meio perdido, meio solto. Vazio. Quando a alegria de pensar em alguém cessa, quando surge o baque, a queda. Veio a rasteira. A rasteira que bobos damos em nós mesmos quando admitimos estar com o coração aberto para amar de novo. Ah, amar... Saberia eu o que significa isso ou não saberiam os outros? O foco nesse lamento é outro. O foco é naquele exato momento em que você repara no seu reflexo e percebe que ele é burro. Que você é burro. Tonto. O reflexo ridículo de você mesmo refletido no espelho é a verdade sobre você. A triste realidade. Carregando tantos anos nas costas, e tonto. Tão orgulhoso por ser ciente de si mesmo, e tonto. Tão maduro, tão sadio, tão pé-no-chão, e tonto. Burro, dessa vez, não por ter tentado quando prometeu não mais insistir, mas porque tentou usando as mesmas ilusões, repetindo tudo que fizera incontavéis vezes antes sem se dar conta, pelo menos não a tempo de evitar ser atropelado pelo próprio tormento sóbrio e confuso de estar só, de que não é mais do mesmo que se resolve o coração. Mais do mesmo agora: decepção. Acidente de novo. Chama o reboque, prepara o primeiros-socorros e vem, abraça essa quarentena para se curar novamente. E vai. Mal de quem acredita demais: cicatriz.

Hoje durante o serviço, vendo tanta dor por parente falecido, lembrando da minha dor, da minha mãe, me veio - dessa vez de surpresa, um poema do Francisco Otaviano que há muito não passava na minha cabeça:

"Quem passou pela vida em branca nuvem,
E em placido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem, não foi homem,
Só passou pela vida, não viveu."

Oração para quando querem puxar teu tapete.
Recomenda-se repetir 17 vezes ao dia ou mais se perceber que te desejam mal, se te desdenham, se esnobam, se perdem tempo falando da tua vida, das tuas contas, do teu traje e do teu olhar. Se te chamam de frio, de fraco, de covarde, de escroto. Se falam que você poderia ser "melhorzinho", se você não é suficientemente bom para os padrões... use sem moderação esses versos.
Vem, Mário Quintana, me livrar de todo o mal. Amém?

"Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio..."

Aliás, não consigo entender a lógica de colar em curso superior. A prova é a oportunidade ímpar de saber se você está se preparando para ser um bom profissional ou não. Dizem que prova não mede conhecimento, e pode ser verdade em algum lugar, mas o que eu tenho certeza é que cola muito menos. Cola nos prova outra coisa. Sinceramente, fracassar nas notas é melhor do que conquistar algo que não faz parte do teu conhecimento, do teu crescimento acadêmico, do teu desempenho. Um fracasso com diploma superior.

Tem certas coisas que a gente não engole. Exemplo disso é a carência. Não desce, se reproduz e explode na nossa cara.

Gotas de suor brotam na testa,
e não havia percebido que já não ventava.
A brisa,
o vento frio,
morreu.
As folhas, percebi incrédulo, não moviam...
Nenhuma!
Tudo lá em cima parecia intacto,
mas nada aqui embaixo.
Vai ver o mundo parou!

Você cresce olhando diferente para "aquele" amiguinho e não consegue entender porque seus amigos alimentam essas paixonites pelas menininhas. Você cresce mais um pouco e percebe que não apenas olha, mas sente algo diferente. É mágico. E, obviamente, devido as circunstâncias, apavorante. E você camufla, esconde como se fosse o seu vaso mais caro já quebrado ou o kinder-ovo que você surrupiou do boteco da esquina. É triste, pois quando você cresce mais um pouco, entende o que aquilo significa. Não é o que você vê, não é o que você sente que é diferente: Você é diferente. E todos falam de quem é diferente, e todos criticam, e dizem como é feio, e sua mãe com a bíblia embaixo do braço diz que é feio, e o velho ranzinza da esquina diz que é feio, seus amigos (ainda alimentando suas paixonites pelas amigas) diz que é feio, seus professores, seus avós, seus priminhos e até mesmo seu anjo da guarda diz que é feio. E você, bobo, faz o que? Assume que é feio. E esconde, e esconde, e esconde, achando estar seguro, safo, protegido de você mesmo. Se frustra, evidentemente, por saber que é incapaz de segurar aquilo por muito tempo, de não provar, de não viver. E vive. Ou não vive, não é? E abre a boca para dizer que é hetero, que é bi, que é qualquer outra coisa... mas... não... é.

Gosto mais de salgados, mas quero muito que minha vida seja sempre doce.

Nunca pensei que eu fosse fazer tão pouco sentido.

Natal, Cidade do Sol, no que te transformaste?

Seus filhos são bobos, alienados, não sabem o que fazem. Não sabem o poder que tem, não querem ver outra realidade, não querem viver outra cidade. Querem sofrimento, querem descaso, fracasso. Não querem mais uma Cidade do Sol, querem um cativeiro, um bueiro. Não querem ser filhos, não querem pensar.

Perdoem-me conterrâneos, mas vocês são espectros de gente, não são gente. Não é povo. Não há povo na cidade do sol. Não há luz. Só lamento...

Não quero pedir nada não. Quero me queixar de nada não.
Muito menos, pretendo eu, soltar indiretas, ser desagradável, desnecessário. Não quero muita coisa aqui não. Só quero agradecer...
Agradeço pela fome que sinto agora, por mais um expediente cumprido, por ter de estudar bastante hoje a noite, pelos amigos que tenho, pela saúde de minha mãe e de todos que amo - direta ou indiretamente.
Prestar
atenção no que nos incomoda é fácil demais. A felicidade está aí... preste atenção. E sinto tanta coisa.
Saudade que eu nem sei. Carinho que já não sentia. Nostalgia da boa, sensação de tempo passando, e vida.
É a vida me chamando, pedindo para olhar pra ela.
E reconheço.
E agradeço.
Obrigado, vida. És doce comigo.

Tento valorizar o português.
É o único idioma que sei falar mesmo...

Alguém que diz que se sente fascinado pelo holocausto ou pela II Guerra Mundial realmente sabe o que "fascinado" significa?

É como se você jogasse damas e eu xadrez.

O que faz uma pessoa pensar que não tem mais saída?